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Top. Em FT e Hidráulica Prof. Me Moacir F. Tetila Orifícios, tubos curtos e vertedores Estudo se faz com base teórica simples + investigação experimental; Importância na Engenharia: Estruturas hidráulicas Projetos de irrigação; Bacias de detenção e controle de cheias; Mediação de vazão de efluentes e cursos d`água. ORIFÍCIOS E BOCAIS O que são? São aberturas de perímetro fechado e forma geométrica definida, feitas abaixo da superfície livre da água. Onde são usados? Em paredes de reservatórios, de pequenos tanques, canais ou canalizações. Para que servem? Para medir e controlar a vazão. Classificação em relação à carga Pequenos d h Grandes d h Classificação em relação à espessura Parede fina ou delgada A veia líquida toca apenas a face interna da parede do reservatório. Parede grossa ou espessa O jato toca quase toda a parede do reservatório SEÇÃO CONTRAÍDA As partículas fluidas afluem ao orifício, vindas de todas as direções, em trajetórias curvilíneas. Ao atravessarem a seção do orifício continuam a se mover em trajetórias curvilíneas. Causa: A inércia das partículas de água que continuam a convergir depois de tocar as bordas do orifício. Coeficiente de contração (Cc), que expressa a redução no diâmetro do jato: Cc = Ac / A Ac = área da seção contraída A = área do orifício. Coeficiente de vazão Determinação experimental dos coeficientes Método gravimétrico Recipiente calibrado, cronômetro, área do orifício e H. Utilizando um calibrador de compasso na seção contraída Determinar Cc. Tubo de Pitot Mede a velocidade real, para determinar Cv. Equação das distâncias X e Y Teoria dos grandes orifícios Se a dimensão vertical de um orifício é grande, a carga hidrostática que produz o fluxo é menor na parte superior que na parte borda inferior. A fórmula que utiliza H não é verdadeira, assim temos a seguinte relação: Orifícios afogados O orifício é dito afogado ou submerso quando a cota do nível d`água a jusante é superior a cota do topo do orifício. Assim temos a seguinte equação: Exemplo Dois orifícios idênticos, verticais, de pequenas dimensões, parede fina e mesmo coeficiente de velocidade, lançam jatos livres com o mesmo alcance, sob diferentes cargas, como no esquema, mostre que: h2 / h1 = H – h1 / H – h2 Escoamento sob carga variável Uma hipótese básica assumida até agora é que o regime é permanente. Isto implica que a carga hidráulica sobre o orifício é constante no tempo. Agora serão analisadas as leis que regem a descarga na situação que a carga varia, tornando a vazão de saída em função do tempo. Exemplo Dois reservatórios prismáticos, de áreas iguais, estão, no tempo t=0, com os níveis d`água distanciados em 6,0m. Determinar o tempo necessário para que a superfície livre do lado direito se eleve em 2,0m. O orifício tem área de 0,5m² e Cd = 0,5. Admita orifício de pequenas dimensões. vertedores São instrumentos hidráulicos utilizados para medir ou controlar a vazão em cursos d’água naturais e em canais construídos. Os vertedores podem ser definidos como paredes, diques ou aberturas sobre as quais um líquido escoa. Os vertedores devem ser construídos com forma geométrica definida e seu estudo é feito considerando-os como orifícios de grandes dimensões sem a parte superior. Vertedores - nomenclatura Vertedores - classificação Muitos fatores podem servir de base para a classificação dos vertedores. Exemplos: Quanto à forma: Simples (retangulares, trapezoidais, triangulares); Compostos (seções combinadas – duas ou mais formas geométricas). Quanto ao tipo da soleira ou crista: Soleira delgada (chapa metálica ou madeira chanfrada); Soleira espessa (alvenaria de pedras ou tijolos e concreto). Quanto à largura relativa da soleira: Vertedores sem contrações laterais; Vertedores com uma contração lateral; Vertedores com duas contrações laterais. Vertedores de soleiras delgadas e espessas Vertedor retangular de parede plana Esse tipo de vertedor tem sido, ao longo dos anos, o mãos estudado. Trata-se de uma placa delgada, com soleira horizontal, instalada perpendicularmente ao escoamento, ocupando toda largura do canal. Para orifícios de grandes dimensões, foi deduzida a seguinte equação: Fazendo-se h1=0 e h2=H, a equação fica: Vertedor retangular de parede plana Temos: Q = K.L.H3/2 Para o valor médio de Cd = 0,62, temos: K = 2/3 x 0,62 x 4,43 = 1,838 Fórmula de Francis para vertedores sem contrações laterais. Sendo Q dada em m³/s e L e H em metros. Parâmetros construtivos – Vertedor retangular A seção de instalação deve ser precedida por um trecho retilíneo, de modo a garantir uma distribuição de velocidade na chegada o mais uniforme possível. Garantir a Patm por baixo da lâmina, promovendo o arejamento da região pela instalação de um tubo perfurado que conecte aquele espaço ao exterior. A medida da carga deve ser feita a montante do vertedor a uma distancia de 6 vezes a carga máxima esperada Poço de medição externo ao canal. Largura da soleira deve ser, em geral, superior a três vezes a carga. Não são recomendadas cargas altas, superiores a 50cm. Influência das contrações laterais
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