DIREITO PENAL I

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29/09/2017 BDQ Prova
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Avaliação: CCJ0007_SM_201702347559 V.1 » DIREITO PENAL I 
Tipo de Avaliação: SM
Aluno: 201702347559 - RICARDO SANTOS DO CARMO
Professor: RICARDO CICERO DE CARVALHO RODRIGUES
 
Turma: 3002/B
 
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 1a Questão (Ref.: 201702983657)
(CESPE ¿ 2013 ¿ TJ-BA ¿ TITULAR NOTARIAL) O direito penal só deve se preocupar com a proteção dos bens jurídicos
mais essenciais à vida em sociedade, constituindo a sua intervenção a ultima ratio, ou seja, tal intervenção somente será
exigida quando não se fizer suficiente a proteção proporcionada pelos demais ramos do direito. Tal conceito tem relação
com o princípio da
a) anterioridade.
b) reserva legal.
e) intranscendência.
c) intervenção mínima.
d) proporcionalidade.
 
 2a Questão (Ref.: 201702984151)
Com base no artigo 121 do Código Penal assinale a resposta correta: Homicídio simples Art. 121. Matar alguém: Pena -
reclusão, de seis a vinte anos. [...] Homicídio qualificado § 2° Se o homicídio é cometido: I - mediante paga ou promessa
de recompensa, ou por outro motivo torpe; II - por motivo futil; III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia,
tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum; [...] Pena - reclusão, de doze a trinta
anos.
No delito de homicídio na forma qualificada, o legislador permitiu uma analogia quando trouxe a expressão ¿ou
outro meio insidioso ou cruel¿.
A expressão ¿ou outro meio insidioso ou cruel¿ no delito de homicídio na forma qualificada, permite que o
julgador faça uma interpretação restritiva, restringindo o alcance da norma penal
Trata-se de norma penal incriminadora, cujo preceito primário do homicídio simples é ¿matar alguém¿ e o
preceito secundário é a ¿pena- reclusão, de seis a vinte anos¿.
O crime de homicídio é crime de mera conduta.
O crime de homicídio é comum e formal.
 
 3a Questão (Ref.: 201702964061)
JOSÉ foi vítima de um crime de extorsão mediante seqüestro (artigo 159, do C. Penal), de autoria de CLÓVIS. O Código
Penal, em seu artigo 4.º, com vistas à aplicação da lei penal, considera praticado o crime no momento da ação ou
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omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. No curso do crime em questão, antes da liberação involuntária
do ofendido, foi promulgada e entrou em vigor lei nova, agravando as penas. Assinale a opção correta.
A lei nova, mais severa, não se aplica ao fato, porque o nosso ordenamento penal considera como tempo do
crime, com vistas à aplicação da lei penal, o momento da ação ou omissão e o momento do resultado, aplicando-
se a sanção da lei anterior, por ser mais branda.
A lei nova, mais severa, não se aplica ao fato, frente ao princípio geral da irretroatividade da lei.
A lei nova, mais severa, é aplicável ao fato, porque sua vigência é anterior à cessação da permanência.
nenhuma das alternativas.
A lei nova, mais severa, não se aplica ao fato, em obediência à teoria da atividade.
 
 4a Questão (Ref.: 201702403330)
(FCC - 2010 - SP - DEFENSOR PÚBLICO) Nos denominados "crimes de bagatela", ocorre:
causa supralegal de exclusão da culpabilidade
causa obrigatória de diminuição de pena
inexigibilidade de conduta diversa.
estado de necessidade
exclusão da tipicidade material
 
 5a Questão (Ref.: 201703282040)
Com relação às fontes e aos princípios de direito penal, bem como à aplicação e interpretação da lei penal no tempo e no
espaço, assinale a opção correta.
A lei penal brasileira aplica-se ao crime perpetrado no interior de navio de guerra de pavilhão pátrio, ainda que
em mar territorial estrangeiro, dado o princípio da territorialidade.
Dado o princípio da legalidade estrita, é proibido o uso de analogia em direito penal.
Dada a ampla margem de escolha atribuída ao legislador no que se refere à tipificação dos crimes e cominações
de pena, é-lhe permitido tipificar crimes de perigo abstrato e criminalizar atitudes internas das pessoas, como
orientações sexuais.
Segundo a doutrina majoritária, os costumes e os princípios gerais do direito são fontes formais imediatas do
direito penal.
No Código Penal brasileiro, adota-se, com relação ao tempo do crime, a teoria da ubiquidade.
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