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Plano de Aula: Redução ao Valor Recuperável de Ativos - CPC 01(R3)

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Plano de Aula: Redução ao Valor Recuperável de Ativos - CPC 01(R3). 
TÓPICOS ESPECIAIS EM CONTABILIDADE - GST0226 
Título 
Redução ao Valor Recuperável de Ativos - CPC 01(R3). 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
14 
Tema 
Redução ao Valor Recuperável de Ativos - CPC 01(R3). 
Objetivos 
- Conhecer o tratamento contábil aplicado na NBC TG 01(3); 
- Compreender as mudanças ocorridas na norma contábil; 
- Reconhecer a importância da norma na avaliação de ativos; 
- Conhecer os limites de aplicação da norma. 
Estrutura do Conteúdo 
14. Redução ao valor recuperável de ativos CPC 01. 
14.1-Histórico 
A NBC TG 01 foi publicada inicialmente em 20.12.2013 sofreu 03 revisões ao longo do tempo chegando 
em sua nova versão NBC TG 01 (R3), proveniente do CPC 01 R1 IAS 36, publicada em 06.11.2015 no 
DOU, cujos efeitos iniciam se a partir de 01.01.2016. 
 
Basicamente a NBC TG 01 (R3) traz como alteração a não contabilização de ajuste para perdas por 
desvalorização dos ativos biológicos relacionados à atividade agrícola dentro do alcance do 
Pronunciamento Técnico CPC 29 Ativo Biológico e Produto Agrícola que sejam mensurados ao 
valor justo líquido de despesas de vender. 
 
14.2-Objetivo da Norma Contábil 
 
O objetivo desta Norma é estabelecer procedimentos que a entidade deve aplicar para assegurar que 
seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação. 
 
Um ativo está registrado contabilmente por valor que excede seu valor de recuperação se o seu valor 
contábil exceder o montante a ser recuperado pelo uso ou pela venda do ativo. 
 
Se esse for o caso, o ativo é caracterizado como sujeito ao reconhecimento de perdas, e a norma requer 
que a entidade reconheça um ajuste para perdas por desvalorização 
 
A Norma também especifica quando a entidade deve reverter um ajuste para perdas por desvalorização e 
estabelece as divulgações requeridas. 
 
14.3-Aplicação da norma contábil 
 
 
A norma deve ser aplicada na contabilização de ajuste para perda por desvalorização de tod os os ativos, 
exceto: 
 
1. estoques (ver NBC TG 16 Estoques) 
2. ativos advindos de contratos de construção (ver NBC TG 17 Contratos de Construção); 
3. ativos fiscais diferidos (ver NBC TG 32 Tributos sobre o Lucro); 
4. ativos advindos de planos de benefícios a empregados (ver NBC TG 33 Benefícios a Empregados); 
5.ativos financeiros que estejam dentro do alcance das normas do CFC que disciplinam 
instrumentos financeiros; 
6. propriedade para investimento que seja mensurada ao valor justo (ver NBC TG 28 Propriedade 
para Investimento); 
7. ativos biológicos relacionados à atividade agrícola dentro do alcance da NBC TG 29 Ativo Biológico e 
Produto Agrícola que sejam mensurados ao valor justo líquido de despesas de vender; (Alterada pela 
NBC TG 01 (R3)) 
8. custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis advindos de direitos contratuais de companhia de 
seguros contidos em contrato de seguro dentro do alcance da NBC TG 11Contratos de Seguro; 
9. ativos não circulantes (ou grupos de ativos disponíveis para venda) classificados como mantidos 
para venda em consonância com a NBC TG 31 Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação 
Descontinuada. 
10. estoques, ativos advindos de contratos de construção, ativos fiscais diferidos, ativos advindos 
de planos de benefícios a empregados ou ativos classificados como mantidos para venda (ou incluídos 
em grupo de ativos que seja classificado como disponível para venda) em decorrência de as normas do 
CFC vigentes aplicáveis a esses ativos conterem disposições orientadoras para reconhecimento e 
mensuração desses ativos; 
11. ativos financeiros classificados como: 
a) controladas, conforme definido na NBC TG 36 Demonstrações Consolidadas; 
b) coligadas, conforme definido na NBC TG 18 Investimento em Coligada, em Controlada e 
em Empreendimento Controlado em Conjunto; e 
c) empreendimento controlado em conjunto, conforme definido na NBC TG 19 Negócios em Conjunto. 
 
14.4- Conceitos Gerais 
 
1. Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência 
de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração 
(ver NBC TG 46 Mensuração do Valor Justo). 
2. Perda por desvalorização é o montante pelo qual o valor contábil de um ativo ou de unidade geradora 
 de caixa excede seu valor recuperável. 
3. Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o seu valor 
justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso. 
4. Unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera entradas de caixa, 
entradas essas que são em grande parte independentes das entradas de caixa de outros ativos ou outros 
grupos de ativos. 
5. Ativos corporativos são ativos, exceto ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), 
que contribuem, mesmo que indiretamente, para os fluxos de caixa futuros tanto da unidade geradora de 
caixa sob revisão quanto de outras unidades geradoras de caixa. 
6. Despesas de venda ou de baixa são despesas incrementais diretamente atribuíveis à venda ou à baixa 
de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa, excluindo as despesas financeiras e de impostos 
 sobre o resultado gerado. 
 
 
14.5 Reconhecimento e Desvalorização do Ativo 
A regra geral diz que um ativo será considerado desvalorizado quando o seu valor contábil for maior que 
o seu valor recuperado. 
A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de que um ativo possa 
ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do 
ativo. 
Independentemente, a organização deve efetuar testes, ao menos uma vez no ano, em época definida, 
para saber se há redução ao valor recuperável em um ativo intangível, cuja vida útil não foi definida e 
em goodwill. 
 
Indicadores de desvalorização de um ativo: 
Externas: 
1.Alta desvalorização do ativo motivada pelo tempo ou uso; 
2.Ocorreram mudanças significativas ou ocorrerão na organização afetando o valor do ativo, questões de 
avanço tecnológico ou de mercado; 
3.Taxas de juros de mercado ou taxas de retorno de investimento que podem afetar a taxa de desconto; 
4. Patrimônio Líquido maior que o valor das ações negociadas em bolsas. 
Internas: 
1.Evidência de obsolescência ou de dano físico ao ativo; 
2.Mudanças significativas na entidade, de forma que o uso do ativo será modificado; 
3.Evidência apurada pela entidade de que o ativo terá um mal desempenho. 
 
 
14.6 Mensuração do Valor Recuperável 
Esta Norma define valor recuperável como o maior valor entre o valor justo líquido de despesas de venda 
de um ativo ou de unidade geradora de caixa e o seu valor em uso. 
As despesas com a baixa, exceto as que já foram reconhecidas como passivo, devem ser deduzidas ao 
se mensurar o valor justo líquido de despesas de alienação. 
 
Exemplos desses tipos de despesas são as despesas legais, tributos, despesas com a remoção do ativo 
e gastos diretos incrementais para deixar o ativo em condição de venda. 
 
Entretanto, as despesas com demissão de empregados e as associadas à redução ou reorganização de 
um negócio em seguida à baixa de um ativo não são despesas incrementais para baixa do ativo. 
 
Neste caso, será necessário realizar um fluxo de caixa futuro que a entidade espera obter com este ativo, 
em forma de estimativa, considerando expectativas acerca de possíveis variações no montante ou no 
período de fluxo de caixa. 
1. Taxa de juros de desconto que deve ser aplicada, livre de risco. 
2. A taxa de desconto é independente da estrutura de capital da entidade e da forma como a entidade 
tenha financiado a aquisição do ativo, porque os fluxosde caixa futuros esperados, advindos do ativo, não 
dependem da forma por meio da qual a entidade tenha financiado a aquisição do ativo. 
Normalmente a entidade utiliza uma única taxa de desconto para estimar o valor em uso de um ativo. 
Contudo, a entidade deve utilizar taxas de descontos separadas para diferentes períodos futuros em que 
o valor de uso é sensível à diferença de riscos para diferentes períodos ou para a estrutura a termo das 
taxas de juros. 
Como ponto de partida para levar a efeito essa estimativa, a entidade pode levar em consideração as 
seguintes taxas: 
 
a) o custo médio ponderado de capital da entidade, apurado por meio de técnicas como o modelo de 
avaliação de ativos financeiros (CAPM); 
b) a taxa incremental de empréstimo da entidade; e 
c) outras taxas de empréstimo de mercado. 
 
Mesmo assim, esta precisa ser ajustada, para que o mercado possa avaliar os riscos 
específicos associados ao fluxo de caixa. 
14.7-USO DA TAXA PROPORCIONAL DE RISCO 
Utilizada, para fins contábeis que leva em consideração um conjunto único de fluxo de caixa estimado. 
É aplicada uma única TAXA DE DESCONTO. 
Não recomendável para problemas complexos de mensuração. 
É necessário seguir os seguintes requisitos: 
 identificar o conjunto de fluxos de caixa que será descontado; 
 identificar outro ativo no mercado que pareça ter características similares de fluxo de caixa; 
 comparar os conjuntos de fluxos de caixa dos dois itens para se assegurar de que são similares 
(por exemplo, são ambos conjuntos de fluxos de caixa contratuais ou um é contratual e o outro 
fluxo de caixa estimado); 
 avaliar se existe um elemento em um item que não está presente no outro (por exemplo, um item 
tem menos liquidez do que o outro); e 
 avaliar se ambos os conjuntos de fluxos de caixa irão se comportar (ou seja, variar) de maneira 
similar, na mudança de condições econômicas. 
É necessário seguir os seguintes requisitos: 
1.identificar o conjunto de fluxos de caixa que será descontado; 
2.identificar outro ativo no mercado que pareça ter características similares de fluxo de caixa; 
3.comparar os conjuntos de fluxos de caixa dos dois itens para se assegurar de que são similares 
(por exemplo, são ambos conjuntos de fluxos de caixa contratuais ou um é contratual e o outro fluxo de 
caixa estimado); 
4.avaliar se existe um elemento em um item que não está presente no outro (por exemplo, um item tem 
menos liquidez do que o outro); e 
5.avaliar se ambos os conjuntos de fluxos de caixa irão se comportar (ou seja, variar) de maneira 
similar, na mudança de condições econômicas. 
Aplicação Prática Teórica 
Exercícios de Fixação 
 
1.(Exame CFC 2011 - Questão 05) Uma empresa industrial possui um Ativo Imobilizado cujo custo 
histórico é igual a R$50.000,00 e cuja depreciação acumulada equivale a R$12.000,00. A empresa 
apurou, para esse ativo, um valor justo líquido de despesas de venda de R$10.000,00 e um valor em uso 
de R$20.000,00. Com base nos dados informados, considerando a NBC TG 01 Redução ao Valor 
Recuperável de Ativos, o valor a ser registrado como perda por desvalorização do Ativo Imobilizado será 
de: 
 
a) R$18.000,00. 
b) R$28.000,00. 
c) R$30.000,00. 
d) R$40.000,00. 
 
2. Redução ao Valor Recuperável de Ativos se aplica a todos os ativos a seguir, EXCETO a: 
 
a) Ativo Intangível. 
b) Estoque. 
c) Imobilizado. 
d) Investimento em Controlada. 
 
3.Durante um trabalho de auditoria foram detectadas as seguintes informações sobre a concessão 
de uma linha de ônibus: 
 
>Valor de custo de R$70.000,00 em 31.12.2010. 
>Amortização acumulada de R$10.500,00 em 31.12.2010. 
>Aplicação da NBC TG 01 acusou um valor recuperável de R$52.500,00, com base no fluxo de caixa 
descontado (valor de uso) desse direito. 
 
A posição do auditor independente em relação a esse ativo intangível é de: 
 
a) Recomendar que a empresa reconheça uma perda de R$10.500,00 para redução ao valor recuperável 
do ativo. 
b) Recomendar que a empresa reconheça uma perda de R$17.500,00 para redução ao valor recuperável 
do ativo. 
c) Recomendar que a empresa reconheça uma perda de R$3.500,00 para redução ao valor recuperável 
do ativo. 
d) Recomendar que a empresa reconheça uma perda de R$7.000,00 para redução ao valor recupe rável 
do ativo. 
 
4. (Exame CFC Questão 08) Assinale a opção que apresenta apenas ativos que podem ser objeto de 
Ajuste ao Valor Recuperável, na forma estabelecida pela NBC TG 01 (R2) - Redução ao Valor 
Recuperável de Ativos. 
 
a) Estoque de Matéria-Prima, Bancos Conta Movimento, Marcas e Patentes. 
b) Imóveis de Uso, Duplicatas a Receber, Bancos Conta Movimento. 
c) Marcas e Patentes, Imóveis de Uso, Móveis e Utensílios. 
d) Móveis e Utensílios, Duplicatas a Receber, Estoques de Matéria-Prima.

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