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Discordância e verificação

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Discordância e verificação – Os dados gerados pelo psicólogo, em virtude do princípio constitucional federal da ampla defesa, podem ser questionados ao máximo em juízo. Por isso, o profissional deve estar pronto para apresentar o fundamento dos seus achados.
Independente da clareza, simplicidade e minusiosidade do resultado da entrevista forense metade das pessoas que é parte interessada não ira gostar ou desprezará tal resultado. Esta é a natureza do sistema antagônico, em que os dois lados de qualquer questão legal defendem ao máximo suas posições opostas. A esperança judicial é a de que as pessoas que irão tentar julgar os fatos estarão mais capazes de discernir a verdade.
O clinico forense deve fortalecer-se em relação a esta realidade dos seus antagonismos, tomando cuidado para não torna-la pessoal e sentir-se insultado pela discordância do “outro lado” .
Esta discordância e verificação constituem a quinta características nuclear da entrevista forense como os clínicos deve se preparar para esta característica nuclear? Os clínicos forenses devem defender suas informações e interpretações baseadas apenas no raciocínio cientifico correto, o que deve ter prioridade em relação a qualquer filosofia pessoal, posições politicas, ideias sociais reformistas e objetivos terapêuticos para o paciente.
É necessário ter muita integridade e determinação para manter uma posição neutra, cientifica, em termos comportamentais, em um sistema antagônico que está, continuamente, tentando distorcer os fatos e os achados de cada investigador cientifico e que pode inicialmente puni-los, não lhes encaminhando novos caso. 
Dever ser tomadas certas medidas para garantir que a entrevista forense seja confiável e válida.
 Os advogados não devem observar ou participar da maioria das entrevistas forenses.
É melhor utilizar formatos de entrevista estruturados ao realizar entrevistas forenses.
Um terceiro método para garantir a confiabilidade e validade da entrevista forense consiste em tratar sempre da questão psicolegal, nada mais e nada menos.
Portanto, podemos concluir que a entrevista forense deve ser conduzida de um modo e com certas técnicas de avaliação que seriam aceitos por maioria da comunidade forense. Tal planejamento garantiria a confiabilidade e validade da entrevista forense e protegeria o clinico forense, que continuamente defrontasse com verificação cuidadosa e discordância.

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