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Plano de aula XIV Penal III

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Direito Penal III
Plano de aula XIV
CASO CONCRETO 
CARLOS ALBERTO, pessoa de notável habilidade, em sua cidade, de falsificações, conversando
com seu amigo ATANAÍDE, à mesa de um bar, disse-lhe que estava fabricando um maquinário de
falsificação absolutamente perfeita de notas de Real, sem perceber que à mesa ao lado, TOBIAS,
policial civil, ouvia toda a conversa. Uma semana depois, por conta de uma operação policial,
CARLOS ALBERTO foi preso em flagrante delito com três maquinários, comprovados por perícia
que eram destinados à contrafação ou alteração de papel moeda, assim como de posse de uma nota
de R$100,00 (cem reais), perfeitamente adulterada assemelhando-se a uma nota de R$ 10,00 (dez
reais). Instaurado o respectivo inquérito policial, o delegado federal indiciou CARLOS ALBERTO
nos crimes de moeda falsa (CP, art. 289) e petrechos para falsificação de moeda (CP, art. 291), em
concurso material (CP, art. 69). Ainda em sede da Delegacia Policial, NORBERTO, advogado de
CARLOS ALBERTO, sustentava a ilegalidade da mantença da prisão de seu cliente em harmonia
aos Princípios da insignificância e da lesividade. Analise as teses do Delegado de Polícia e do
Advogado. 
Resposta: Prevalesce o entendimento em nossos tribunais, que não são aplicáveis os princípios da
insignificância e da lesividade ao crime de moeda falsa, mesmo que seja atribuido valor menor ao
papel-moeda falsificado, há possibilidade de absorção do delito de petrechos de falsificação pelo de
moeda falsa.
QUESTÃO OBJETIVA 
A utilização de papel-moeda grosseiramente falsificado: 
a) configura, em tese, crime de estelionato. 
b) implicará circunstância de diminuição de pena. 
c) transforma a ação penal em pública condicionada à requisição do Ministro da Justiça.
d) não elide a obrigatoriedade de perícia

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