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ORGANIZAÇÃO DA CELULA

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As células são “pequenas unidades delimitadas por membranas e preenchidas por uma solução aquosa concentrada de substancias químicas, dotadas da extraordinária capacidade de crias cópias de sis mesmas crescendo e se dividindo em duas” ( ALBERTS et AL. , 2010, p1) 
CÉLULAS EUCARIÓTICA ANIMAL – existem três componentes básicos: 
 Membrana Plasmática, citoplasma e núcleo.
A Membrana Plasmática: envolve a célula. Ela é uma delgada película com 75 nanômetros (75å) de espessura, através da qual a célula realiza trocas com o meio exterior. 
Principais funções – revestir, proteger e selecionar as substâncias que entram e saem da célula, isso se chama permeabilidade seletiva, a membrana seleciona as substancias que entram na célula e saem dela de acordo com as próprias necessidades. 
Características da Membrana Plasmática - a membrana plasmática em sua maior parte, é composta de lipídios e proteínas – lipoproteica. 
é através da membrana que a célula recebe a água, alimentos e oxigênio, ao mesmo tempo que elimina resíduos de reações químicas que ocorrem na célula. 
O Citoplasma – também chamado de hialoplasma - é um gel viscoso ou fluido composto por água (água é um solvente universal), chamado de citosol. È neste fluido que ocorre a maioria das reações químicas vitais na célula.
Nesse liquido chamado citosol, além da água existem sais minerais, proteínas e açucares. É também no citosol que muitas substâncias de reserva das células animais, como as gorduras e o glicogênio, ficam armazenadas, para que as células utilizem quando for necessário. 
Principais funções: tem a função de permitir que as reações químicas aconteçam, de forma otimizada. O conteúdo do citoplasma está sempre em movimentação.
Núcleo: Está situado geralmente no centro da célula (guarda os componentes genéticos da célula) apresenta cariotéca que é uma membrana celular, que envolve o carioplasma (líquido onde estão imersos o nucléolo e a cromátina). 
O nucléolo é um corpúsculo relacionado com a formação dos ribossomos. 
A cromatina é um conjunto de grânulos de forma e tamanho irregulares, visíveis quando a célula é tratada com corantes básicos. 
Estruturalmente a cromatina representa partes visíveis dos cromossomos, elementos onde aparecem os GENES formandos por DNA e RNA responsáveis pelas atividades celulares. Por meio dos genes, o núcleo coordena as funções da célula. 
Principais funções: Controle das atividades celulares 
Os componentes não solúveis do citoplasma constituem as seguintes organelas ou organoides das células eucarióticas
mitocôndria: são corpúsculos esféricos ou alongados limitados por duas membranas: uma externa ou lisa e outra interna com expansões chamadas de cristas. 
Nas mitocôndrias ocorre a respiração celular, ou seja, ela é responsável pela respiração aeróbica da célula através da glicose e do oxigênio, ela produz a energia necessária para o funcionamento das células, processo que fornece o ATP necessário às atividades celulares. 
ATP – Molécula armazenadora de energia
Principal função: Respiração celular 
Centríolos: é um pequeno cilindro situado próximo do núcleo. cada célula apresenta dois centríolos, perpendiculares entre si. 
Os centríolos exercem uma importante função durante o processo da divisão celular, ajuda na divisão da célula e dá origem aos flagelos e cílios, podem ser encontrados nas células animais e algumas vegetais.
Principal função: Divisão celular 
Retículo endoplasmático: é uma estrutura que auxilia a distribuição e o armazenamento de substâncias celulares. 
Existem dois tipos de reticulo endoplasmático: granular e liso ou granular e agranular. 
granular ou rugoso apresenta do lado externo de suas membranas, granulações ou ribossomos que não aparecem no reticulo liso ou agranular.
Tanto o granular quanto o agranular fazem o transporte entre as células, degradam as substâncias tóxicas, produzem proteínas e lipídios.
Principal função: Transporte intracelular 
 
Lisossomos: são pequenas bolsas formadas por uma membrana que envolve enzimas, são essas organelas que atuam na digestão intracelular de substâncias. 
Por meio delas é que os nutrientes contidos nas partículas de alimento que chegam às células são liberados para serem utilizados. Essas organelas quebram ainda moléculas indesejáveis, que podem depois ser excretadas, ou seja, postas para fora das células por exocitose
Exocitose- Transporte de material intracelular 
Principal função: Digestão celular 
Ribossomos: são pequenos grânulos que aparecem livremente no hialoplasma (citoplasma) ou aderidos às membranas do reticulo endoplasmático. 
Nos ribossomos, ocorre uma das mais importantes funções celulares: a síntese de proteínas. É o meio onde ocorrem várias reações que promovem o metabolismo celular.
Principal função: Síntese de Proteínas 
Peroxissomos: organelas na forma de pequenas vesículas revestidas de membrana. Nelas ocorrem reações que geram e degradam o peróxido de hidrogênio, uma espécie química altamente reativa que pode ser tóxica. Os peroxissomos também participam da síntese de lipídios, como o colesterol e os plasmologênos, e fazem a oxidação de ácidos graxos.
Complexo de Golgi: o complexo de Golgi é constituído por uma pilha de vesículas circulares e achatadas, servindo principalmente para o armazenamento das secreções, antes de serem eliminadas, ou seja, faz a síntese, o armazenamento e liberação de substâncias para o exterior ou interior da célula.
Principal função: Secreção celular 
Citoesqueleto: O citoesqueleto é uma estrutura celular, espécie de rede, composta por um conjunto de três tipos diferentes de filamentos proteicos.  São eles: microtúbulos, filamentos intermediários e microfilamentos.
O citoesqueleto é formado basicamente por duas proteínas: actina e tubulina. 
As células eucarióticas têm citoesqueleto e podem fazer endocitose,
(absorção) englobando partículas ou células e levando-as assim para dentro, e exocitose, processo oposto no qual vesículas do interior da célula se fundem com a membrana plasmática para liberar conteúdos para o meio externo. Essa atividade é comum: a maioria dos hormônios e neurotransmissores é secretada dessa maneira.
Principal função: Manutenção e organização celular, tanto em sua forma quanto em seu conteúdo. É responsável também pela movimentação das células;
Dá forma a célula: Possibilita o movimento circular do citoplasma no interior da célula, atuando no processo de transporte de substâncias; 
Permite a união das células: O citoesqueleto das células presentes nos músculos atua do processo de contração muscular; - Formação e movimentação de flagelos e cílios.  
Em amebas e algumas espécies de protozoários, o citoesqueleto é responsável pela movimentação ameboide. No processo de divisão celular, participam da movimentação dos cromossomos.
DIFERENÇA ENTRE CELULAS EUCARIOTICA E CELULAS PROCARIOTICAS
Observando as células através do microscópio, podemos notar que algumas têm uma espécie de miolo, chamado de núcleo, e outras não. Essa é uma diferença que separa os organismos em dois tipos: os procariotos ou células procarióticas e os eucariotos ou células eucarióticas. É uma das maiores dicotomias genotípicas e fenotípicas que existem entre os seres vivos (CAVALIER-SMITH, 2006).
Eucariótica – Constituídas por três partes: compreendem a quase totalidade dos organismos 
Possuem estrutura celular mais complexa do que as procariontes.
Apresentam membrana plasmática, responsável pela troca de substâncias com o meio externo e proteção.
Um dos passos mais importantes para o surgimento delas foi a aquisição das mitocôndrias. Essas organelas seriam descendentes de bactérias que viviam livres e foram englobadas (fagocitadas) por uma célula ancestral. 
Nas células que as englobaram, as bactérias conseguiram não sofrer a digestão intracelular que geralmente ocorre quando uma substância ou bactéria é fagocitada,e algumas dessas bactérias eram fotossintéticas, e encontraram nutrientes e abrigo. 
As células, por sua vez, ganharam um suprimento extra de energia. 
Com o tempo e a evolução, as bactérias perderam parte de seus genes e se especializaram na produção de energia para a célula. Outros de seus genes foram incorporados às receitas genéticas das células “hospedeiras”. 
Os cloroplastos, organelas membranosas que contêm a clorofila e são responsáveis pela fotossíntese, teriam surgido de maneira parecida a partir de outro grupo de bactérias. 
As membranas celulares de células eucarióticas têm um reforço extracelular, que é composto por glicoproteínas, glicolipídios, proteoglicanas e glicosaminoglicanas (glicocálix) ou celulose e pectina (parede celular). Sua membrana plasmática é feita de fosfolipídios, glicolipídios, colesterol, glicoproteínas e proteoglicanas.
Apresentam várias organelas no citoplasma, responsáveis por realizar diversas funções na célula. As organelas são: Mitocôndria, Complexo de Golgi, Centríolos, Ribossomos, Lisossomos e Retículo Endoplasmático Liso e Rugoso.
O material genético (material cromossômico) fica dentro do núcleo (envolvido por uma membrana), portanto, separado do citoplasma.
Exemplos de seres vivos eucariontes:
- Animais – Vegetais – Protozoários – Fungos - Algas (exceto as algas azuis)
As eucariontes não têm fímbrias como as bactérias. Quando têm flagelos e cílios, eles são compostos de tubulina polimerizada, enquanto nas células procarióticas são compostos de polímeros de flagelina. 
Os eucariontes têm núcleo e envoltório nuclear. 
Suas moléculas de DNA são lineares, associadas com histonas, e se condensam em cromossomos no momento da divisão da célula. Não há plasmídeos. Os processos de duplicação do DNA e transcrição do RNA, que acontecem dentro do núcleo, são separados da tradução, que acontece no citoplasma. 
 
Procariótica - Não há núcleo definido e nem organoides nas células procarióticas, como existem nas células eucarióticas. Pode ser representadas por bactérias e cianofíceas. 
No lugar do núcleo, há um nucleóide (local onde se concentra material genético). No procarionte o DNA é circular e não se associa a proteínas 
Desta forma, o DNA (ácido desoxirribonucleico) fica solto no citoplasma.
O citoplasma dos procariotos também não é dividido em compartimentos nos quais se executam funções especializadas. Não vamos encontrar nele tampouco um citoesqueleto. Essas células não são capazes de fazer endocitose nem exocitose.
Suas membranas plasmáticas têm grande quantidade de moléculas de lipopolissacarídeo (açúcar + gordura). 
São essas moléculas que protegem, por exemplo, as bactérias que vivem em nosso intestino contra o ataque das enzimas hidrolíticas e dos sais biliares.
As moléculas da cadeia respiratória, responsáveis pela respiração celular, estão localizadas em uma invaginação da membrana chamada de mesossomas. 
Apresentam apenas uma organela no citoplasma que é o ribossomo, responsável pela síntese de proteínas. 
A troca de substâncias com o ambiente externo e a proteção são realizadas pela parede celular. Tem funcionamento simples.
 
Exemplos de seres vivos procariontes:
 
Bactérias - Cianobactérias (algas azuis)
PROTEINAS
As proteínas são moléculas orgânicas formadas pela união de uma série determinada de aminoácidos, unidos entre si por ligações peptídicas.
Todas as proteínas são formadas por combinações diferentes de 20 aminoácidos, semelhantes em todo ser vivo. Além de diferenças na sequência dos aminoácidos nas proteínas, essas moléculas também se dobram e retorcem sobre si mesmas, assumindo diferentes configurações.
A sequência de aminoácidos em uma proteína é o resultado da preparação de um conjunto especial de receitas. São as instruções genéticas contidas na molécula de DNA, conhecidas como genes. 
O DNA é uma molécula longa, um polímero formado por desoxirribonucleotídeos. Essas unidades que compõem o DNA são como letras de um alfabeto, que é universal. 
Trata-se das mais importantes substâncias do organismo, já que desempenham inúmeras funções: dão estrutura aos tecidos, regulam a atividade de órgãos (hormônios), participam do processo de defesa do organismo (anticorpos), aceleram todas as reações químicas ocorridas nas células (enzimas), atuam no transporte de gases (hemoglobina) e são responsáveis pela contração muscular.
A síntese de proteínas é um processo rápido, que ocorre em todas as células do organismo, mais precisamente, nos ribossomos, organelas encontradas no citoplasma e no retículo endoplasmático rugoso. Esse processo pode ser dividido em três etapas:
Transcrição
A mensagem contida no cístron (porção do DNA que contém a informação genética necessária àsíntese proteica) é transcrita pelo RNA mensageiro (RNAm). Nesse processo, as bases pareiam-se: a adenina do DNA se liga à uracila do RNA, a timina do DNA com a adenina do RNA, a citosina do DNA com a guanina do RNA, e assim sucessivamente, havendo a intervenção da enzima RNA-polimerase. A sequencia de 3 bases nitrogenadas de RNAm, forma o códon, responsável pela codificação dos aminoácidos. Dessa forma, a molécula de RNAm replica a mensagem do DNA, migra do núcleo para os ribossomos, atravessando os poros da membrana plasmática e forma um molde para a síntese proteica.
Ativação de aminoácidos
Nessa etapa, atua o RNA transportador (RNAt), que leva os aminoácidos dispersos no citoplasma, provenientes da digestão, até os ribossomos. Numa das regiões do RNAt está o anticódon, uma sequência de 3 bases complementares ao códon de RNAm. A ativação dos aminoácidos é dada por enzimas específicas, que se unem ao RNA transportador, que forma o complexo aa-RNAt, dando origem ao anticódon, um trio de códons complementar aos códons do RNAm. Para que esse processo ocorra é preciso haver energia, que é fornecida pelo ATP.
Tradução
Na fase de tradução, a mensagem contida no RNAm é decodificada e o ribossomo a utiliza para sintetizar a proteína de acordo com a informação dada.
Os ribossomos são formados por duas subunidades. Na subunidade menor, ele faz ligação ao RNAm, na subunidade maior há dois sítios (1 e 2), em que cada um desses sítios podem se unir a duas moléculas de RNAt. Uma enzima presente na subunidade maior realiza a ligação peptídica entre os aminoácidos, o RNA transportador volta ao citoplasma para se unir a outro aminoácido. E assim, o ribossomo vai percorrendo o RNAm e provocando a ligação entre os aminoácidos.
O fim do processo se dá quando o ribossomo passa por um códon de terminação e nenhum RNAt entra no ribossomo, por não terem mais sequencias complementares aos códons de terminação. Então, o ribossomo se solta do RNAm, a proteína específica é formada e liberada do ribossomo.
Para formar uma proteína de 60 aminoácidos, por exemplo, é necessário 1 RNAm, 60 códons (cada um corresponde a um aminoácido), 180 bases nitrogenadas (cada sequência de 3 bases dá origem a um aminoácido), 1 ribossomo e 60 RNAt (cada RNAt transporta um aminoácido). Pode-se notar, então, que se trata de um processo altamente complexo, já que há a intervenção de vários agentes.
No vídeo abaixo é possível acompanhar melhor o processo da síntese protéica.

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