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Profa. Dra. Cláudia Maria Campinha dos Santos 
Saneamento Básico - CCE1044 
2017.2 
Aula 7 
Quantidade e qualidade dos esgotos 
A qualidade dos esgoto doméstico pode ser medida por diversos 
parâmetros que representam suas características físicas, químicas e 
biológicas. Os principais são: 
Sólidos 
Indicadores de matéria orgânica 
Nutrientes 
Indicadores de contaminação fecal 
Esgoto sanitário – de acordo com a ABNT – NBR 7229/93, esgoto sanitário 
vem a ser água residuária composta de esgoto doméstico, despejo 
industrial admissível ao tratamento conjunto com o esgoto doméstico e a 
água de infiltração. 
Quantidade e qualidade dos esgotos 
Sistema de Esgoto 
Água Residuária 
É a massa líquida que apresenta partículas, compostos químicos ou 
microrganismos que tornam imprópria sua utilização ou 
aproveitamento, requisitando, portanto, condicionamento ou 
tratamento antes do reuso ou destinação final. 
Exemplos: 
Esgotos domésticos; 
Efluentes de processos industriais; 
Líquidos percolados em células de aterro sanitário. 
Esgoto Sanitário 
Água residuária formada por contribuições de esgoto doméstico, de esgoto 
industrial e da água do terreno que entra nas tubulações coletoras 
Esgoto 
Industrial 
Esgoto 
Doméstico 
Esgoto 
Sanitário 
Águas de 
Infiltração 
Constituição do esgoto sanitário 
Preto (blackwater) Todos os efluentes domésticos 
misturados 
Cinza escuro Banho, cozinha e lavatório 
Cinza claro (greywater) Banho, lavatório e máquina de 
lavar roupas 
Amarelo Somente a urina (mictório) 
Marrom Somente as fezes (sem a urina) 
Código de cores dos efluentes Tipo Contaminante 
 
Henze e Ledin, 2001. 
•Tratamento: remover as impurezas físicas, químicas , 
biológicas e organismos patogênicos do efluentes. 
 
• Objetivos: adequação a uma qualidade desejada ou ao 
padrão de qualidade vigente. 
Tratamento de Esgoto 
O tratamento de esgotos pode ser dividido em 
níveis de acordo com o grau de remoção de 
poluentes ao qual se deseja atingir. 
Níveis de tratamento: 
 
 Preliminar 
 Primário 
 Secundário 
 Terciário. 
Tratamento de Esgoto 
Tratamento de Esgoto Planta de tratamento 
ETE-Franca – SP 
Gradeamento/ 
Caixas de Areia 
Decantadores Primários 
Tanques de Aeração 
Decantadores Secundários 
Tratamento de lodo 
Tratamento Preliminar 
 Sólidos em suspensão 
Sólidos grosseiros 
Areia 
•Mecanismos Físicos 
Peneiramento 
Sedimentação 
Níveis de Tratamento 
•Poluentes Removidos 
Grades grosseiras 
Grades Médias 
Desarenador 
Remoção de sólidos grosseiros 
Proteção dos dispositivos de transporte dos esgotos 
Proteção das unidades de tratamento subsequentes 
Proteção dos corpos receptores 
Remoção da areia 
Evitar abrasão nos equipamentos e tubulações 
Eliminar ou reduzir a possibilidade de obstrução em 
tubulações, tanques e orifícios 
Facilitar o transporte líquido, principalmente a 
transferência do lodo em suas diversas fases 
Níveis de Tratamento 
Tratamento Primário 
Poluentes Removidos 
 Sólidos em suspensão sedimentáveis 
 Sólidos Flutuantes 
Lodo primário bruto 
Níveis de Tratamento 
 Matéria orgânica em suspensão 
 Óleos e Graxas 
Decantador primário 
Tratamento Primário 
Níveis de Tratamento 
Vista aérea dos decantadores primários 
Sedimentação: parte sólida do esgoto - lodo primário; 
 Flotação : óleos e graxas contidos nos esgotos. 
Poluentes removidos 
Matéria orgânica dissolvida 
 
Matéria orgânica em suspensão 
 
Sólidos não sedimentáveis 
 
Nutrientes (parcialmente) 
 
Patogênicos (parcialmente) 
Tratamento Secundário 
Níveis de Tratamento 
Acelerar os mecanismos de degradação que ocorrem 
naturalmente nos corpos receptores 
Tratamento Secundário 
Níveis de Tratamento 
Decomposição dos poluentes 
Condições controlada 
Intervalos de tempo menores que na natureza 
Reações bioquímicas realizada por microrganismos 
Métodos mais comuns de tratamento secundário 
 Lagoas de estabilização 
 
 Lodos ativados 
 
 Filtros biológicos 
 
 Tratamento anaeróbio 
 
 Disposição sobre o solo 
Níveis de Tratamento 
Tratamento Secundário 
Lagoas de estabilização 
Processo de construção simples 
 
Eficiência satisfatória 
 
Necessita de grandes áreas 
 
Tempo de detenção típico 20dias 
DBO 
CO2 
O2 
Algas Bactérias 
F
o
to
s
s
ín
te
s
e
 
R
e
s
p
ir
a
ç
ã
o
 
Lagoas de estabilização 
Conhecido por sistema australiano 
 
Economia de 1/3 de área em relação a facultativa 
 
Possibilidade de liberação de maus odores( gás sulfídrico) 
40a50% 
DBO 
Lagoas de estabilização 
O2 obtido através de aeradores 
 
Dimensões menores que as facultativas convencionais 
 
Consumo de energia elétrica 
 
Tempo de detenção típico 5 a 10 dias 
Lagoas de estabilização 
Os sólidos são mantidos em suspensão e mistura completa 
 
Maior contato matéria orgânica – bactéria 
 
Tempo de detenção típico 2 a 4 dias 
Lodos ativados 
Os sólidos são recirculados do fundo da unidade de decantação, 
por meio de bombeamento para a unidade de aeração 
Lodo do Esgoto 
O processo de tratamento de esgoto remove a maior parte de seus 
poluentes, mas neste processo produz uma substância, chamada de 
lodo de esgoto. É um rejeito que apresenta risco à saúde porque reteve 
vários elementos que anteriormente poluíam a água como micro-
organismos patogênicos, metais pesados e são muito ricos em material 
orgânico. 
Por todas as substâncias encontradas no lodo do esgoto, 
sua disposição final, deve ser adequada. Uma das 
alternativas é a utilização na agricultura, pois como é rico 
em matéria orgânica, possui muitos nutrientes 
importantes. 
Na legislação brasileira, existem duas 
resoluções que tratam deste tema que são 
as resoluções CONAMA nº 302/2002 e nº 
375/2006, indicando que a utilização do 
lodo para fins agrícolas deverá cumprir 
especificações determinadas de redução 
patógenos, apresentar limites máximos de 
concentração de metais pesados, e 
características gerais do solo dos locais 
que poderão recebê-lo. 
 
Lodo do Esgoto – a legislação brasileira 
No Brasil a adoção desta prática de utilização do lodo de esgoto para 
fins agrícolas ainda é pouco utilizada, sendo sua disposição final 
geralmente o aterro sanitário. Este destino provoca um elevado custo 
que pode chegar a até 50% do custo operacional de uma ETE, além de 
que a disposição destes resíduos com elevada carga orgânica no aterro, 
podem agravar ainda mais os problemas relacionados à deposição de 
lixo urbano. 
Considerando o aumento da população e o fato de que cada vez 
mais cidades têm implantado ETEs, o volume produzido de lodo do 
esgoto tende a aumentar e devemos procurar alternativas 
sustentáveis para seu destino. 
Filtros biológicos 
A biomassa cresce aderida a um meio suporte 
Sistemas aeróbios 
 
Leito de material grosseiro ( pedras, ripas ou plástico) 
 
Aplicação de esgoto na forma de jatos ou gotas 
 
Crescimento bacteriano na superfície do material do leito 
Filtro biológico de baixa carga com distribuidor rotatório 
Tratamento Anaeróbio 
Filtro anaeróbio 
 A biomassa cresce aderida a um meio suporte 
 
 Fluxo de líquido ascendente 
 
 O filtro trabalha afogado 
 
 A unidade é fechada 
 
 Baixa produção de lodo 
Filtro Biológico Anaeróbio (FBA) 
TratamentoAnaeróbio 
 A biomassa cresce dispersa no meio 
 
 A biomassa se aglutina formando grânulos 
 
 Fluxo de líquido ascendente 
 
 Formação de gases (CH4 e CO2) 
 
 Baixa produção de lodo 
 
Reator anaeróbio de manta de lodo 
Afluente 
Coleta do 
afluente 
Compartimento de decantação 
Partícula de 
lodo 
Compartimento de digestão 
Separador 
Trifásico 
Bolha de 
gás Manta de 
lodo 
Leito de 
lodo 
ETE - UFES 
Disposição sobre o solo 
Forma de disposição final e tratamento 
Nível Primário 
Nível Secundário 
Nível Terciário 
Retenção na matriz do solo 
Retenção pelas plantas 
Aparecimento na água subterrânea 
 
Disposição no solo em tabuleiros inclinados 
Disposição sobre o solo 
 Infiltração Lenta ( irrigação) 
 
 Infiltração Rápida (altas taxas) 
 
 Infiltração superficial 
 
 Escoamento superficial 
Tipos mais comuns 
Escoamento superficial no Solo (EES) 
Vala de filtração 
Tratamento Terciário 
Poluentes Removidos 
 Nutrientes 
 
Patogênicos 
 
Compostos não biodegradáveis 
 
Metais pesados 
 
Sólidos inorgânicos dissolvidos 
 
Sólidos em suspensão remanescentes 
Níveis de Tratamento 
Ovo de helminto. 
Métodos mais comuns de tratamento terciário 
 Lagoas de maturação 
 
 Desinfecção 
 
 Processos de remoção de nutrientes 
 
 Filtração final 
Níveis de Tratamento 
Tratamento Terciário 
Lagoa de maturação 
Lagoa de Maturação 
A função desta lagoa é a remoção de patogênicos. Esta é uma 
alternativa mais barata à outros métodos como por exemplo a 
desinfecção por cloração. 
Cloração 
Raios utravioleta 
Ozonização (O3) 
Cloração 
ClO2 
Cl2 
NaOCl 
Ca(OCl)2 
Utilizados em estações de 
menor porte 
Utilizado em estações de grande porte 
 Desinfecção 
Tipos de Desinfecção: 
Principal forma de desinfecção 
Outras vantagens da cloração: 
Controle do odor; 
Facilita a remoção de escuma em 
decantadores; 
Aumenta a eficiência na decantação; 
O cloro,Cl2, penetra nas células dos microrganismos e 
reage com suas enzimas destruindo-as . 
 Desinfecção 
Cloração 
ETE Caçadores (CAMBÉ-PR) - Tanque 
de contacto do Processo de Dióxido de Cloro. 
 Desinfecção 
Tanque de hipoclorito de sódio 
Cloração 
A capacidade bactericida das cloraminas é bastante 
reduzida. 
 Desinfecção 
Aspectos contrários à Cloração 
Formação de cloraminas: 
 
 NH3 + HOCl NH2Cl + H2O (monocloramina) 
 NH2Cl + HOCl NHCl2 + H2O (dicloramina) 
 NHCl2 + HOCl NCl3 + H2O (tricloramina) 
HOCl = Ácido Hipocloroso 
matéria orgânica + Cloro = 
Compostos 
organoclorados 
Substâncias carcinogênicas 
 Desinfecção 
Aspectos contrários à Cloração 
Demanda de cloro: 
O cloro adicionado reage com Fe, Mn, NO2
-, H2S, CN
-, aumentando sua 
demanda e diminuindo a eficiência da desinfecção. 
Composto organoclorados: 
Estimativa da eficiência de remoção esperada nos diversos níveis de tratamento 
incorporados numa ETE. 
 
Tipo de 
tratamento 
Matéria 
orgânica 
(% DBO) 
Sólidos em 
suspensão 
(% SS) 
Nutrientes 
(% nutrientes) 
Bactérias 
(% remoção) 
Preliminar 5 – 10 5 –20 Não remove 10 – 20 
Primário 25 –50 40 –70 Não remove 25 –75 
Secudário 80 –95 65 –95 Pode remover 70 – 99 
Terciário 40 - 99 80 – 99 Até 99 Até 99,999 
Fonte: (CETESB, 1988 - http://www.fec.unicamp.br/~vanys/sisttrat.htm) 
Eficiência de remoção

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