Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Hans Adolf Krebs biólogo, médico e químico. Nobel de Medicina e Fisiologia no ano de 1953 CICLO DE KREBS, CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO OU DOS ÁCIDOS TRICARBOXÍLICOS. O propósito do ciclo é suprir as exigências química da cadeia respiratória SOB CONDIÇÃO DE AEROBIOSE No citossol ou citoplasma a glicose é oxidada a PIRUVATO, que é transportado para a matriz da mitocôndria. Onde é transformado em Acetil-CoA, conectando a glicólise ao ciclo de Krebs. As reações do ciclo de Krebs acontecem na matriz da mitocôndria. Os prótons e elétrons ( H+ + e-) provenientes das reações de oxidação são recebidos por coenzimas NAD+ e FAD. A oxidação destas COENZIMAS reduzidas acontecem na cadeia de transporte de elétrons, localizada, nas cristas da membrana interna da mitocôndria. Na cadeia respiratória, a transferência de elétrons integrado ao gradiente de prótons promove a síntese ATP. CICLO DE KREBS O ciclo é composto de 8 passos e cada reação é catalisada por uma enzima específica. Tem início com acetil (2 carbonos) e no ciclo são liberadas duas moléculas de CO2. GUANOSINA TRIFOSFATO - GTP Estruturas das formas oxidadas da NICOTINAMIDA ADENINA DINUCLEOTÍDIO (NAD+) e FLAVINA ADENINA DINUCLEOTÍDIO (FAD). O ciclo oxida duas unidades de carbono com a produção de 2 moléculas de CO2 3 moléculas de NADH.H 1 molécula de GTP 1 molécula FADH2 INTERCONVERSÃO ENTRE NAD+ E NADH.H+ VERIFICA-SE A TRANSFERÊNCIA DE DOIS ELÉTRONS E UM PRÓTON DO SUBSTRATO PARA O NAD+ QUE SE REDUZ A NADH. O OUTRO PRÓTON É LIBERADO NO MEIO. INTERCONVERSÃO ENTRE FAD E FADH2 O FAD RECEBE DOIS ELÉTRONS E DOIS PRÓTONS REUZINDO-SE A FADH2 O CICLO DE KREBS E AS ENZIMAS CICLO DE KREBS 1. INICIA COM A CONDENSAÇÃO DO Acetil-CoA E OXALOACETATO FORMANDO CITRATO. A reação é catalisada por CITRATO SINTASE. A hidrólise do Acetil-CoA para acetato e CoA tem um ∆G0 -36 KJ/mol. PORTANTO A REAÇÃO É IRREVERSÍVEL. A ENERGIA LIBERADA É UTILIZADA NA SÍNTESE DO CITRATO 2. REAÇÃO DE ISOMERIZAÇÃO DE CITRATO PARA ISOCITRATO. A reação é catalisada por ACONITASE. A primeira reação é uma desidratação formando cis-aconitato. Em seguida uma reação de hidratação. A única diferença entre o citrato e o isocitrato é a posição do grupo OH da função álcool terciário no citrato e álcool secundário no isocitrato. 3. REAÇÃO DO ISOCITRATO PARA α-CETOGLUTARATO. O Isocitrato sofre descarboxilação oxidativa catalisada por isocitrato desidrogenase. Numa primeira fase, a oxidação produz NADH.H+ e, em seguida a descarboxilação que forma CO2 . Um dos dois carbonos do grupo acetil é removido como CO2 4. OXIDAÇÃO E DESCARBOXILAÇÃO DO α-CETOGLUTARATO PARA FORMAR O SUCCINIL-CoA - COMPOSTO DE ALTA ENERGIA. O α-Cetoglutarato sofre descarboxilação para Succinil-CoA. O primeiro passo da reação é a descarboxilação, seguida de oxidação produzindo NADH.H+ A reação é catalisada por α-cetoglutarato desidrogenase, um complexo enzimático composto de tiamina pirofosfato, ácido lipóico e Coenzima A 5. SUCCINIL-CoA É CONVERTIDO A SUCCINATO. A energia da ligação tioéster é aproveitada para síntese de GTP. A enzima succinil-CoA sintetase hidrolisa a ligação tioéster de alta energia da Succinil-CoA (∆G0 = -32.6 KJ.mol-1) para formar Succinato. A energia liberada é conservada como GTP produzida a partir de GDP + Pi (∆G0 = -30.5 KJ.mol-1). É uma fosforilação ao nível do substrato . ATENÇAÕ:Teor energético do GTP é equivalente ao do ATP porque GTP + ADP → ATP +GDP 6. SUCCINATO É OXIDADO A FUMARATO PELA succinato desidrogenase E FAD É REDUZIDO A FADH2 A única enzima do ciclo que é parte integrante da membrana interna da mitocôndria. 7. O FUMARATO É HIDRATADO A MALATO PELA enzima fumarase que catalisa a hidratação da dupla ligação trans do fumarato. 8. O MALATO É OXIDADO A OXALOACETATO. É catalisada por malato desidrogenase com formação de OXALOACETATO e NADH.H+ ATENÇÃO: Como o oxaloacetato é sempre regenerado ao final de cada volta, o ciclo pode oxidar acetil-CoA sem gasto de oxaloacetato. SOB CONDIÇÃO DE AEROBIOSE A VIA GLICOLÍTICA E O CICLO DE KREBS DEPENDEM DA CADEIA DE TRANSPORTE DE ELÉTRONS PARA A REOXIDAÇÃO DE COENZIMAS Calcule quantos mols das COENZIMAS REDUZIDAS são formadas durante a oxidação de um mol de glicose sob condição de aerobiose. TOTAL DE COENZIMAS REDUZIDAS Ciclo do ácido cítrico a cadeia respiratória Profa. Dra. BERNADETE MEDEIROS BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA 1. Anita Marzzoco e Bayardo B. Torres. Bioquímica Básica. Guanabara Koogan, 2007. 2. Mary K. Campbell e Shawn O. Farrell. Bioquímica. Thomson Learning Edições Ltda, 2008.
Compartilhar