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Filosofia medieval

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e o pensamento cristão 
Economia Feudal: agropastoril e autossuficiente, baseado na
exploração do trabalho dos servos; Sociedade Estamental
(nobreza, clero e servos) sem mobilidade social; Pensamento
Teocêntrico: domínio ideológico da Igreja.
A Idade Média compreende o período que vai da queda do
Império Romano (século V), até a tomada de Constantinopla
pelos turcos (séculos XV). Uma nova estruturação da vida
social europeia, foi gerada, tendo a ordem feudal, de
natureza aristocrática (os nobres e o clero) como principal
característica do período medieval.
A Igreja Católica conseguiu manter-se como instituição
social, mesmo depois do esfacelamento do Império Romano
decorrente das invasões, sobretudo, as germânicas.
Consolidou sua organização religiosa difundindo o
cristianismo, preservando muitos elementos da cultura
greco-romana, e passou a exercer importante papel político
na sociedade medieval.
 Com a grande influência da Igreja Católica, tanto política (foi
por vezes conciliadora das elites dominantes e rivais), como
econômica (se tornou muito rica, tornando-se dona de
aproximadamente um terço das áreas cultiváveis da Europa
ocidental), no plano cultural traçou um quadro intelectual
elegendo a Fé Cristã como necessária para a vida espiritual da
sociedade.
 A Fé consistia na crença irrestrita ou na adesão incondicional às
verdades reveladas por Deus aos homens. Verdades essas da
Bíblia, e interpretadas segundos a autoridade da Igreja.
 Era a fonte mais elevada das verdades reveladas.
 “Toda verdade seria revelada pelo Espírito Santo”.
 A partir de agora, todas as investigações filosóficas ou científicas não
poderiam contrariar as verdades estabelecidas pela fé católica.
 Os filósofos não precisavam mais de dedicar à busca da verdade, pois
ela já teria sido revelada por Deus aos homens, restando-lhes apenas
demonstrar racionalmente as verdades da fé.
 Alguns religiosos consideraram a Filosofia Grega pagã, pois
representava o pecado, a dúvida, o descaminho e a heresia.
 Porém, outros pensadores cristãos defendiam o conhecimento da
Filosofia Grega, percebendo a possibilidade de utilizá-la como
instrumento a serviço do cristianismo. Esse estudo permitiria à Igreja
enfrentar os descrentes e derrotar os hereges com as armas racionais da
argumentação lógica.
 Objetivo: convencimento da fé pela razão para aceitação dos mistérios
divinos.
Pode ser dividida em 4 momentos:
1. O dos padres apostólicos
2. O dos padres apologistas
3. O da patrística
4. O da escolástica
 Do início do Cristianismo (séculos 1 e 2), entre os quais se incluem
os apóstolos, que disseminavam a palavra de Cristo, sobretudo em
relação a temas morais. São Paulo se destaca neste período pelo
volume de escritos (epístolas=cartas);
Durante os séculos 3 e 4,
os padres faziam a
apologia do cristianismo
contra a filosofia pagã.
Destacam-se Orígenes,
Justino e Tertuliano.
 Conjunto e textos dos padres da Igreja;
 De meados do século 4 ao século 8, no qual se
busca uma conciliação entre a razão e a fé e se
destacam a figura de Santo Agostinho, que,
embora tenha vivido na Antiguidade, teve
grande influência na filosofia medieval,
utilizando o saber platônico.
 Santo Agostinho (354-430), Bispo da cidade
africana de Hipona, retoma a dicotomia proposta
por Platão: Mundo sensível x Mundo das Ideias.
Entretanto, as ideias agora seriam as ideias
divinas.
 Através da Teoria da Iluminação- recebemos
de Deus o conhecimento das verdades eternas:
assim como o sol, Deus ilumina a razão e torna
possível o pensar correto.
 Nascido em Tagaste, província romana situada na África, Agostinho (354-
430), até completar 32 anos não era cristão. Tinha uma vida voltada para
os prazeres do mundo, onde teve um filho Adeodato.
 Em uma crise existencial, buscava o sentido da vida, onde encontrou no
diálogo com Santo Ambrósio, bispo de Milão, convertendo-se ao
cristianismo pouco tempo depois.
 Em sua obra, Agostinho argumenta em favor da superioridades da alma
humana, pela supremacia do espírito sobre o corpo, a matéria.
 A alma foi criada por Deus para reinar sobre o corpo, para praticar o
bem. A verdadeira liberdade estaria na harmonia das ações humanas
com a vontade de Deus, que perdoa o homem pela Graça.
 “Ser livre é servir a Deus”.
 “O prazer de pecar é a escravidão”.
 Enquanto na Filosofia Grega o
indivíduo se identificava com o
cidadão ( o homem social e
político),
 Na filosofia cristã agostiniana
enfatiza no individuo sua
vinculação pessoal com Deus,
a responsabilidade de cada
indivíduo pelos seus atos e
exalta a salvação individual
 A liberdade humana é própria
da vontade e não da razão. O
homem peca porque usa o
livre-arbítrio para satisfazer
sua vontade má.
 Do século 9 a 16, no qual se buscou uma
sistematização da filosofia cristã, sobretudo a
partir da interpretação filosófica aristotélica.
Destaca-se Santo Tomás de Aquino, neste
período.
 Fez interpretações de Aristóteles diretamente do
grego, sintetizando suas teorias (reconhece a
participação dos sentidos e do intelecto para o
conhecimento). Embora continuasse a valorizar a
fé como instrumento de conhecimento, Tomás de
Aquino, não desconsiderou a importância do
conhecimento natural.
 A escolástica (conjunto de produções filosófico-teológicas), vem de
escola. Teve sua presença marcada pelos ensinos nas escolas ligadas à
instituições católicas, organizado por Carlos Magno, imperador do
ocidente em 800 pelo papa Leão III.
 A cultura greco-romana voltou a ser divulgada passando a ter uma
influência mais marcante nas reflexões da época.
 No período escolástico a busca de harmonização entre a fé cristã e a
razão manteve-se como problema básico de especulação filosófica.
 Pode ser dividida em 3 fases:
1ª- caracterizada pela confiança na perfeita harmonia entre a fé e a razão;
2ª- caracterizada pela elaboração de grandes sistemas filosóficos. A
relação entre a fé e a razão pode ser parcialmente obtida;
3ª- decadência da escolástica marcada por disputas que realçam as
diferenças entre a fé e a razão.
 Discutia-se na Escolástica a relação entre a palavras e as coisas;
 A questão dos universais, da relação entre as coisas e seus
conceitos.
 Tomás de Aquino enfatizou a realidade sensorial aristotélica,
introduzindo a distinção entre o ser e a essência, dividindo a
metafísica em duas partes: a do SER EM GERAL e a do SER
PLENO, que é Deus.
 Deus é ato puro. Ele é completo. Ele dá origem ao Ser nos seres
existentes.
 Propõe cinco provas da existência de Deus. O primeiro motor, a
causa eficiente, ser necessário e ser contingente, os graus de
perfeição e a finalidade do ser. (páginas 118-119, Cotrim).
 Tomás de Aquino é muito reverenciado por filósofos e
professores. Reconhecem em sua obra a representação do
apogeu do pensamento medieval católico.
 A Baixa Idade Média
Começaram a ocorrer mudanças
fundamentais no campo da cultura,
no século XI, com o renascimento
urbano. Ameaças de ruptura da
unidade da Igreja e heresias
anunciam o novo tempo de
contestação e debates em que a
razão busca a autonomia. Várias
universidades foram criadas nesse
período, como indicativo do gosto
pelo racional, que tem por foco a
intelectualidade.
 A Alta Idade Média
Primeira meta do período
medieval, teve grande
influência dos Padres da
Igreja. Vários pensadores
retomam a cultura antiga,
continuando o trabalho de
adequação da herança
clássica às verdades
teológicas.
 Apologistas e Patrístico.
 Entre os séculos IX- XIII a 
filosofia escolástica 
desenvolve-se.
 A Filosofia do Direito medieval girou fundamentalmente em torno do
cristianismo, sendo influenciado pela doutrina de Paulo de Tarso, que
admitira a existência do Direito Natural, inscrito no coraçãohumano.
 A noção de justiça estaria no homem que se orientava pela fé, no seu
Redentor, e não na lei positiva.
 A justiça divina seria feita, independentemente da vontade humana.
 No plano político, afirmava que a autoridade dos governantes
originava de Deus, e quem resistisse estaria pecando contra a
vontade divina.
 No plano social, o matrimonio seria o remédio para o pecado e a
virgindade o estado perfeito, que permitia a plena dedicação a Deus.
Os escravos deveriam respeitar seus amos.
 No principio defensor de um pensamento maniqueísta (luta entre o
bem e o mal);
 Considerava que a verdadeira justiça interior não adota o costume
como parâmetro, mas a lei divina, que seria fonte legítima do
costume.
 Antes do pecado original, a sociedade humana passou por uma fase
de esplendor com o pleno acatamento do Direito Natural, onde todos
os homens eram iguais, puros, imortais e viviam como irmãos.
 Com a nova condição humana, foram criados o Estado, o Direito, e
suas instituições. O papel do Estado era de prover a paz. Mas esse
Estado estaria subordinado à Igreja.
 Deus era o princípio de todas as coisas.
 O Direito Positivo se fundamentaria na lei eterna, que é a lei de Deus
 O Doutor Angélico, conciliou a filosofia aristotélica com os dogmas
religiosos.
 A lei natural, é a participação da criatura racional na lei eterna. É um
reflexo parcial da razão divina, que permite aos homens conhecer
princípios da lei eterna.
 Segundo sua concepção de Direito Natural, manda observar o bem
(inclinações naturais da criatura humana) e evitar praticar o mal.
 O Direito Natural se manifestaria por preceitos fundamentais, que
seriam imutáveis, e por secundários que, derivando dos
fundamentais, são passíveis de alteração.
 Lex divina- preceitos de Deus e orientador da conduta humana e a
Lex humana- ordenamento da razão visando o bem comum.
 A lei seria justa se não contrariasse a natureza.

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