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Eva Duarte de Perón (1919 1952)

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Eva Duarte de Perón (1919-1952) 
Ana Victória F. Mano
Carolina M. Barbosa
Manoela Haddad
Leticia Ribeiro
Trabalho de Geopolítica. Professor Macalé.
João Victor Romero
Luis Felipe Gonzaga
Murilo Rivabene
Pedro Pereira
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Sobre Evita
Eva Maria Ibarguren, 7/5/1919, Los Toldos
Política populista
Filha caçula de Juan Duarte, com a sua amante, Juana Ibarguren,.
Passou sua infância em sua cidade natal, ela e seus quatro irmãos que sofreram por serem filhos fora do casamento, aos 11 anos, mudou-se com a família para Junín, na província de Buenos Aires.
Apesar do preconceito, suas irmãs conseguiram fazer bons casamentos assim fazendo parte da elite da sociedade argentina. Quatro anos depois, foi sozinha para Buenos Aires para tentar a carreira de atriz.
Só e sem recursos e com pouca instrução, Evita passou por muitas dificuldades até chegar a ser uma atriz de rádio, onde participava de um programa de muita audiência e fazia algumas peças de teatro. Em 1944, durante uma campanha de socorro às vítimas do terremoto de San Juan, ela conheceu o Juan Domingo Perón, que, aos 48 anos, ela na época com 24 anos e cabelos ainda escuros.
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Sobre Evita
 Rapidamente o romance entre os dois se tornou público, Juan Perón na época à frente do Ministério do Trabalho, gostava de chocar seus correligionários e amigos ao apresentá-la de maneira formal como sua amante. 
 Após tingir os seus cabelos de loiro para um filme, que depois se tornou a sua marca registrada, Evita falsificou os seus documentos, transformando-se em Maria Eva Duarte, nascida em Junín, em 1923, para poder casar-se legalmente com o coronel Perón em uma cerimônia intima, para poucos amigos.
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Sobre Evita
 No papel de primeira-dama, Evita desenvolveu um trabalho intenso no lado político, criando o Partido Peronista Feminino e dando direito a voto às mulheres em 1947. 
 Ao mesmo tempo, no lado social, desenvolveu a Fundação Eva Perón, onde trabalhava mais de 18 horas por dia distribuindo alimentos, roupas, construindo hospitais, escolas, lares para mães solteiras e asilos para idosos. Apesar de ter ganhado a simpatia da classe mais baixa da população, Evita era severamente atacada pela oposição, que transferiu para ela a antipatia e a rejeição que sentiam por seu marido, Perón.
 Impulsionada pelas massas para candidatar-se à vice-presidente numa chapa que teria Perón como presidente, Evita -que se encontrava doente em consequência de um câncer diagnosticado em 1946, mas que não foi cuidado, Evita negou o pedido dizendo que seu "humilde coração de mulher Argentina" a impedia de assumir tal cargo.
Sua Morte (26 de julho de 1952)
 Após vários meses de sofrimento pelo câncer, Eva Perón faleceu no dia 26 de julho de 1952, com 33 anos. Sua morte causou uma comoção nacional sem precedentes na história da Argentina. O seu Velório durou 14 dias, sendo acompanhado por milhares de argentinos nas ruas e avenidas de Buenos Aires para se despedir da "mãe dos descamisados".
 Com a queda de Perón, o seu corpo embalsamado foi removido pelos militares de seu túmulo, pois tinham medo de que o local virasse uma fonte de adoração. Enterrado numa cova com um falso nome na Itália, o corpo só foi devolvido a Perón em 1971, durante o exílio do ex-presidente em Madri.
Período Histórico
 Durante a década de 1920, a União Cívica conseguiu chegar ao poder com a eleição de Hipólito Irigoyen. A força política desse novo grupo foi oprimida pelos grupos conservadores que, no ano de 1930, realizaram um golpe político com o apoio dos Estados Unidos. Dessa forma, a década de 1930 foi conhecida como a década da infâmia, onde fraudes eleitorais e a violência davam sustentação à chamada Concordância.
 Durante a Segunda Guerra Mundial, a influência alemã na Argentina foi forte, principalmente devido à presença de um grande número de imigrantes alemães, e a rivalidade tradicional da Argentina com a Grã-Bretanha promoveu a crença de que o governo argentino simpatizava com a causa alemã.
 
Período Histórico
 Por causa dos laços estreitos entre a Alemanha e a Argentina, este permaneceu neutro durante a maior parte da Segunda Guerra Mundial, apesar das disputas internas e da pressão dos Estados Unidos para se juntarem aos Aliados. No entanto, a Argentina finalmente cedeu à pressão dos Aliados, quebrou as relações com os poderes do Eixo em 26 de janeiro de 1944 e declarou guerra em 27 de março de 1945. 
 Após o final da Segunda Guerra Mundial em 1945, Perón, o homem forte do governo argentino, previu que os Aliados dominariam a política internacional por décadas e, embora a Argentina tivesse resistido com sucesso à pressão para forçá-la a se juntar à guerra, permanecer neutra até o fim da guerra forçaria o país a se isolar ou teriam que enfrentar ataques militares.
 As demandas para a Argentina foram: o chamado para as eleições, a declaração de guerra aos poderes do Eixo, a erradicação de qualquer presença nazista no país e uma cooperação completa com organizações internacionais. Perón concordou e as organizações alemãs foram restringidas, as manifestações pró-nazis foram banidas e os bens alemães foram apreendidos. A marinha mercante argentina foi instruída a ignorar o bloqueio alemão.
O Peronismo
 Pelo governo Argentino ter declarado guerra contra os países do Eixo, após o final da guerra, o governo Argentino foi cobrado para que cumprissem as demandas dos países Aliados, tendo total colaboração para que não sofresse danos na economia do país e perda de territórios por ataques militares. 
 O desenvolvimento econômico argentino trouxe um amplo processo de urbanização que concomitantemente ampliou os grupos trabalhadores do país. A ascendência desse novo cenário sócio-político estremeceu o controle político das oligarquias que se cristalizaram no poder. Em seu governo, o coronel Juan Domingo Perón, marido de Evita Perón, liderou a pasta do Ministério do Trabalho. Juan incentivou a ampliação dos direitos trabalhistas e a organização dos movimentos sindicais argentinos. O governo atuava diretamente na economia, monopolizando o comércio exterior e nacionalizando outros vários setores da economia. O poder de intervenção estatal aliado ao notável desenvolvimento econômico trouxe um cenário marcado por baixos preços e altos salários. De acordo com o próprio Perón, essa seria a autêntica “justiça social” necessária ao povo argentino. A fama desse seu discurso acabou dando nome ao seu estilo de governo, conhecido como “justicialista”. 
Os pontos principais da ideia do governo Peronista eram:
A verdadeira democracia é aquela onde o governo realiza o que o povo quer e defende o interesse do povo.
O peronismo é essencialmente popular. Todo círculo político é antipopular, logo, não é peronista.
O peronista trabalha para o movimento. Esse em seu nome serve a um círculo ou a um caudilho.
Para o peronismo só existe uma classe de homens: os que trabalham.
Para um peronista não há nada melhor que outro peronista.
Os braços do peronismo são a justiça social e a ajuda social.
Na Nova Argentina os únicos privilegiados são as crianças.
O peronismo tem sua própria doutrina política, econômica e social: o justicialismo.
O justicialismo é uma nova filosofia de vida, simples, prática, popular, profundamente cristã e profundamente humanista.
O peronismo pretende constituir um governo centralizado, um estado organizado e um povo livre.
A política não é para nós um fim, mas apenas um meio para o bem do país, que é a felicidade de seus filhos e grandeza nacional.
Como doutrina política, justicialismo feito equilíbrio certo entre o indivíduo e a comunidade.
Os dois braços do peronismo são a justiça social e bem-estar social. Com eles, dar um abraço ao povo de justiça e amor.
 Eva Perón teve uma imagem tanto como organizadora central e suprema, quanto como símbolo e modelo de comportamento da mulher no movimento político. Das enfermeiras à mulher trabalhadora doméstica
– cuja máquina de costura tornou-se símbolo do partido feminino -, as características do movimento feminino pretendiam-se inovadoras em seus próprios limites culturais, não representando uma subversão no conceito de família, mas participando igualmente do movimento e dos projetos de Estado nacionalista e protecionista de Perón.
 O papel intervencionista do Estado acabou gerando uma enorme dívida pública incapaz de desenvolver a indústria pesada e de bens não-duráveis. O processo inflacionário veio logo em seguida. A estagnação da economia obrigou seu governo a tomar medidas impopulares que regulavam o consumo e congelava os salários. E após denúncias de corrupção e o rompimento de relação com a Igreja, a instabilidade atingiu o governo de Perón em seu segundo mandato desgastando sua imagem e assim sendo oficialmente desiquilibrado a partir da morte de Eva que manteve a força do poder política enquanto fora decaindo.
 Eventualmente, o movimento peronista foi dividido em diferentes partidos políticos, sendo o Partido Peronista, o mais representativo e mais tradicional. É muito difícil definir o peronismo ideologia e políticas básico, desde sob suas propostas de nome apresentada à esquerda (ligado à redistribuição de renda favor mais atrasado de classes, por exemplo) e direito (encolhimento do Estado proposto pelo neoliberalismo, entre outros) que são contraditórias.
Conclusão
De acordo com as estratégias realizadas por Eva Perón e apresentadas acima, pode-se concluir que a Primeira Dama, pelo fato de ter passado grandes dificuldades ao longo de sua vida, sendo taxada de todos os insultos possíveis, se tornou a “mãe dos pobres”, por já ter passado por aquela situação e entender que eles mereciam o mesmo respeito que as outras pessoas. Evita se tornou a alma do peronismo, convertendo-se na ponte direta entre os descamisados e Perón. Podemos analisar que ela foi a parte humana e caridosa do sistema político; Perón cuidava das questões mais burocráticas do governo enquanto sua esposa o representava e cuidava da parte social do país. Isso levou Evita a ser muita atacada pela oposição que transferia a rejeição sentida por Peron. O peronismo tinha uma máquina publicitária muito forte e que o uso das propagandas foi importantíssimo para a manutenção e perpetuação do regime político. A imagem de Evita foi a mais divulgada e foi, por muitas vezes, a própria representação do peronismo. 
Conclusão
Com a criação do Partido Peronista Feminino, aumenta então os direitos das mulheres, assim como a relevância delas no país, assim como a criação da uma fundação designada para doações aos mais necessitados, a qual mais a frente se tornou a fundação Perón. Esse movimento assistencialista de Evita demonstrou uma habilidade política ímpar e sua imagem foi muito usada, mas sua liderança e força foram alcançadas graças ao seu carisma e perspicácia política; foi a figura mais importante do peronismo, depois de Perón, sendo até chamada para concorrer ao lado do mesmo, como vice-presidente. As estratégias de Evita, desde o começo, foram visando os trabalhadores, os pobres, os trabalhadores pobres, para que os mesmos tivessem os direitos garantidos, tanto até que ela assumiu a Secretaria Do Trabalho, e foi muito eficiente em tal também, realizando grandes mediações e defendendo quem a apoiava. Foi uma mulher essencial para a história e muito adorada devido à paz e organização que trouxe, por mais que tivesse muitos rivais, Evita foi muito boa desde o começo de sua carreira. 
Referências:
http://www.ileel.ufu.br/anaisdosilel/wp-content/uploads/2014/04/silel2013_2140.pdf
http://brasilescola.uol.com.br/biografia/eva-peron.htm
http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/0,,MUL1207760-16107,00-LIDER+HABILIDOSO+PERON+DEIXOU+LEGADO+ETERNO+NA+POLITICA+ARGENTINA.html
https://www.ufrgs.br/sicp/wp-content/uploads/2015/09/CARVALHO_J%C3%A9ssica_M-O-Grande-Lar-Argentino-I-SICP-UFRGS.pdf 
http://www.passeiweb.com/estudos/sala_de_aula/historia/america_argentina_peron 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Peronismo 
http://www.360meridianos.com/2014/12/historia-e-vida-de-evita-peron.htmlhttp://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historia-america/peronismo.htm
http://m.mundoeducacao.bol.uol.com.br/amp/historia-america/peronismo.htm
https://edukavita.blogspot.com/2013/05/peronismo.html?m=1
https://www.terra.com.br/noticias/mundo/evita-peron-o-mito-que-continua-vivo-60-anos-depois-de-sua-morte,d06a97c1068da310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html
https://www.terra.com.br/noticias/mundo/evita-peron-o-mito-que-continua-vivo-60-anos-depois-de-sua-morte,d06a97c1068da310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html
https://educacao.uol.com.br/biografias/eva-peron.htm
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