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Análise de Custos 201602 RAZÕES DA GESTÃO DE CUSTOS Finalidade Contábil – o sistema de custos tem sua estrutura formulada para encontrar o custo do estoque a ser contabilizado e como conseqüência o CMV ou CPV ou CSP, determinantes na apuração do resultado. Para atender esta finalidade é importante frisar que todos os procedimentos devem ser efetivados segundo os Princípios Fundamentais de Contabilidade. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DA EMPRESA COMERCIAL Vendas Liquidas (-) Custo das mercadorias vendidas (=) Lucro Bruto (-) Despesas Comerciais (vendas) Administrativas Financeiras Resultado antes do Imposto de Renda História CONTABILIDADE DE CUSTOS (mensuração monetária dos estoques pós revolução industrial) O valor Compras foi substituído pela série de valores pagos pelos fatores de produção utilizados. O estoque precisava ser valorado agora em cada fase de produção. História CONTABILIDADE GERENCIAL Nas últimas décadas, com o crescimento das empresas, sua expansão agora globalizada e a concorrência cada vez mais acirrada, as industrias tiveram que olhar para dentro de si e melhorar o controle de custos da sua atividade. Para isto o conceito básico do custo contábil sofre algumas adaptações para se moldar há necessidade gerencial. Custos de Transformação Custos de distribuição Custos de armazenagem Custos controláveis e não controláveis Custos de propaganda Custo de Oportunidade incremental Custo Custo Relevante Custo Padrão Custos Perdido e Fonte: BLANCHARD, Benjamin, Logistics Engineering and Management , 1998. POR QUE ESTUDAR OS CUSTOS? Atender necessidades gerenciais de três tipos: 1) informações sobre a rentabilidade e desempenho de diversas atividades da entidade; 2) auxílio no planejamento, controle e desenvolvimento das operações; 3) informações para a tomada de decisões. GERENCIAL DE CUSTOS PLANEJAMENTO Informações sobre os custos incorridos no processo de produção Poder estabelecer padrões, orçamentos e outras previsões de gastos necessárias ao bom gerenciamento da atividade. GERENCIAL DE CUSTOS CONTROLE Acompanhar se o que foi planejado foi efetivamente atingido. GERENCIAL DE CUSTOS TOMADA DE DECISÕES Fixação do preço de venda Determinação da rentabilidade de cada linha de produtos Seleção do mix de produtos Aceitar ou não determinado pedido Opção de compra ou Fabricação Alternativas e Opções de investimento Importação de insumos e impacto nos custos RAZÕES DA GESTÃO DE CUSTOS Finalidade Gerencial – o sistema tem como base o cálculo do custo atual, do custo futuro, do custo de reposição, entre outros, buscando subsídios para gerenciar seu sistema produtivo, na visão de curto e longo prazo, estabelecendo metas, preços de venda e estratégias. Resumo Contabilidade Geral Financeira – apura resultado da empresa e informa fisco. Custos – apura estoques da industria e alimenta a contabilidade financeira. Gerencial Custos – seu objetivo é controlar, planejar a atividade produtiva e captar elementos para tomadas de decisão DEFINIÇÃO DE CUSTOS São essencialmente medidas monetárias dos sacrifícios com os quais uma organização tem que arcar a fim de atingir seus objetivos DEFINIÇÃO DE CUSTOS Em palavras simples Custo é o valor pago por alguma coisa. Conceito de custo unitário – valor que se paga por algo que está sendo comprado. Visão do vendedor ---preço de venda unitário Visão do comprador – Custo unitário de compra O que é venda para uma parte é custo para a outra. EQUAÇÃO GERAL DE CUSTOS CUSTO DO INSUMO = PREÇO x QUANTIDADE C = P x Q TERMINOLOGIA DE CUSTOS Algumas das terminologias mais usuais: GASTO: sacrifício financeiro com que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço qualquer. É um conceito extremamente amplo. Só existem gastos no ato da passagem para a propriedade da empresa do bem ou serviço, ou seja, no momento em que existe o reconhecimento contábil da dívida assumida ou da redução do ativo dado em pagamento. TERMINOLOGIA DE CUSTOS EXEMPLOS DE GASTOS: Gastos com compra de matérias-primas; Gastos com mão-de-obra; Gastos com honorários da diretoria; Gastos na compra de um imobilizado; Etc... TERMINOLOGIA DE CUSTOS INVESTIMENTO: gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuros períodos. São os sacrifícios havidos pela aquisição de bens ou serviços (gastos) que são “estocados” nos Ativos da empresa para baixa ou amortização futura. TERMINOLOGIA DE CUSTOS EXEMPLO DE INVESTIMENTO: Matéria-prima é um gasto contabilizado temporariamente como investimento circulante; Máquinas e equipamentos são gastos que se transforma num investimento permanente; Ações adquiridas de outras empresas são gastos classificados como investimentos circulantes ou permanentes; TERMINOLOGIA DE CUSTOS CUSTO: gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. O custo é também um gasto, só que reconhecido como tal, no momento da utilização dos fatores de produção (bens e serviços), para a fabricação de um produto ou execução de um serviço. TERMINOLOGIA DE CUSTOS EXEMPLO DE CUSTO: Mátéria-prima foi um gasto na sua aquisição que imediatamente se tornou investimento, e assim ficou durante o tempo de sua estocagem. No momento da sua utilização na fabricação de um bem, surge o Custo da matéria-prima como parte integrante do bem fabricado. Este, por sua vez, é de novo um investimento, já que fica ativado até sua venda. TERMINOLOGIA DE CUSTOS EXEMPLO DE CUSTO: A energia elétrica utilizada na fabricação de um item qualquer é gasto (na hora do seu consumo) que passa imediatamente para custo, sem transitar pela fase de investimento; A máquina provocou um gasto na sua entrada, tornado investimento e parceladamente transformado em custo, à medida que é reconhecido seu desgaste pela utilização no processo de produção (depreciação). TERMINOLOGIA DE CUSTOS DESPESA: bem ou serviço consumidos direta ou indiretamente para a obtenção de receitas. EXEMPLO DE DESPESA: –A comissão do vendedor; –O computador da secretária do diretor financeiro, que fora transformado em investimento, tem uma parcela reconhecida com despesa (depreciação) sem transitar por custo; TERMINOLOGIA DE CUSTOS DESEMBOLSO: pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço. –PERDA: bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária. –LUCRO/PREJUÍZO: é o resultado positivo ou negativo de uma transação ou de um conjunto de transações em um período. CUSTOS E DESPESAS CUSTO de PRODUÇÃO Matérias Primas ou Insumos – materiais diretamente aplicados para a obtenção do produto final. Mão-de-Obra Direta – Utilizada para a transformação dos materiais diretos em produtos. Representada pelos salários e mais encargos sociais. Custos Indiretos de Fabricação ou Produção – outros custos incorridos para a obtenção do produto final, sem que possam ser diretamente relacionados e quantificados DESPESAS Despesas comerciais – gastos para manter a estrutura comercial necessária para a obtenção de receitas (comissões, salários, publicidade, viagens, despesas com o escritório,..) Despesas administrativas – Gastos para manter a estrutura administrativa (honorários de diretoria, salários administrativos, despesas com a administração, ...) Despesas financeiras – gastos necessários para a manutenção do capital de giroda empresa (juros, comissões e taxas bancárias, ...) DIAGRAMA DE GASTOS Custos Despesas Produtos ou Serviços Elaborados Consumo associado a elaboração do produto ou serviço Consumo associado ao período Investimentos Gastos Demonstrativo de Resultado do Exercício = INSUMOS (CUSTOS) INDUSTRIAIS -Matéria Prima e materiais diretos -Materiais indiretos -Mão –de-obra direta e indireta -Custos gerais de fabricação -Depreciações e amortizações GASTOS PARA O PRODUTO (+/-) VARIAÇÃO DOS ESTOQUES INDUSTRIAIS GASTOS PARA O PRODUTO (-) DESPESAS OPERACIONAIS -Administrativas - Comerciais - Financeiras GASTOS PARA O PERÍODO = LUCRO OPERACIONAL (+/-) Resultados não operacionais (-) Impostos sobre o lucro RECEITA DE VENDAS (-) CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS GASTO PARA O PERÍODO = LUCRO LÍQUIDO RESULTADO PARA O PERÍODO GASTOS PARA O PERÍODO BIBLIOGRAFIA CARIOCA, Vicente A. Contabilidade de Custos. Campinas, São Paulo: Ed. Alínea, 2009. IUDÍCIBUS, Sérgio de, MARION, José Carlos. CURSO DE CONTABILIDADE PARA NÃO CONTADORES. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2000. MARTINS, Eliseu – Contabilidade de Custos. São Paulo. Atlas. 6ed. 2000.
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