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Trabalho de Brasil Imperial Turma 3005 Professora Cátia Faria

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Herança Colonial e Transferência da Corte, A Chegada da Família Real e as Transformações Políticas, Econômicas e Sociais.
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Pode ser melhor definida como uma tomada de um território que não pertence aos estrangeiros pois foram atitudes políticas, militares e econômicas que destruíram povos, costumes e doutrinas religiosas; eles acreditavam que eram deuses que estavam voltando devido ao seus trajes elegantes, suas frotas militares e navais, mas depois que descobriram que eles estavam sendo explorados começaram a atacar os portugueses e os espanhóis que deram um início a um processo de dizimação desses povos que já habitavam as terras da África e da América durante os séculos XV e XVI, extraindo recursos naturais e minerais.
Herança Colonial
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A Herança que estes países trouxeram foi o atraso econômico e do desenvolvimento, é a consequência de nossas raízes do passado desta época como a má divisão feita pelos colonos, a extração demasiadas de recursos minerais e naturais e a utilização de mão de obra escrava; demonstram que os efeitos delas nos momentos atuais como a pobreza, diferença social, econômica e política.
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No começo do Século XIX estabelecia- se a Era Napoleônica (1799 – 1815), nesse período se encerra as turbulências passadas durante a Revolução Francesa, transformando Napoleão em chefe supremo da nação francesa.
Transferência da Corte Portuguesa para o Brasil
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Em sua Gestão, Napoleão queria reerguer a França através de um plano um tanto agressivo que combinava pesados investimentos estatais e uma política internacional agressiva. Naquela época, Bonaparte resolveu bloquear a rota de comércio que a Inglaterra tinha com os outros países europeus, sabendo que a Inglaterra era uma grande potência industrial, ameaçou a soberania das demais nações europeias. 
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Em 1806, o governo napoleônico decretou o Bloqueio Continental à Europa. Com esse decreto nenhuma das nações europeias poderiam ter relações comerciais com a Inglaterra. Contudo, Bonaparte expandiu os mercados consumidores e ao mesmo tempo abalou as estrutura de sua maior rival econômica, militar e política. O príncipe regente de Portugal, D. João VI, não cumpriu as determinações francesas. Ao decorrer do século XVIII, a economia portuguesa assinou série de tratados que aumentou cada vez mais sua dependência a Inglaterra. Em resposta à posição negativa portuguesa, Napoleão intimou ocupar o território português. Forçado por Napoleão, o governo português cedeu a um plano da Inglaterra de escapar dessa situação.
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Os ingleses propuseram a escolta para que a família real portuguesa se afastasse até o Brasil e assegurou que aplicaria de suas forças militares para dispersar as tropas napoleônicas do solo português. Em troca desses acordos, Dom João teria de deslocar a capital portuguesa para o Rio de Janeiro e estipular um agregado de tratados que estabelecessem os portos brasileiros às nações do mundo e ocasionassem taxas alfandegárias menores ao produtos ingleses. Não havendo melhores escolhas frente à alternativa inglesa, em novembro de 1807, em torno de 15.000 súditos da Coroa Portuguesa saíram às pressas em direção ao Brasil. Desse jeito, entre os anos de 1808 e 1821, o Brasil se tornou centro administrativo do governo português. Além de ter sido um peculiar acontecimento na história política portuguesa, a vinda de Dom João VI e seus cortesãos ao Brasil começou um aglomerado de ações que enfraqueceram o pacto colonial.
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À vista disso, podemos considerar na gestão joanina um conjunto de medidas que incentivaram a nossa independência. Simultaneamente, observamos que os gritos às margens do Ipiranga, de Dom Pedro I, não consumaram as liberdades outrora dados enquanto o curso de Dom João VI em terras brasileiras.
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Ancoraram em terras brasileiras, cerca de quatorze navios com 15 mil pessoas. Após a vinda da linhagem real, o príncipe regente passou alguns dias em Salvador, no qual adotou duas decisões que deram uma injeção de ânimo na economia brasileira: determinou a abertura dos portos amistosos e a autorização para a instalação de indústrias, antes coibida por Portugal.
Transformações Políticas, Econômicas e Sociais
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Apareceram várias fábricas e trabalhos manuais em tecido, mas que não seguiram adiante devido à afluência dos tecidos ingleses. Entre outros atos importantes para a economia, pode-se referir a implantação de estradas, reparos nos portos e a introdução do chá no país. A tarefa agrícola voltou a se expandir. No princípio do século XIX, o açúcar e o algodão cresceram no ranking das exportações, ficando em segundo lugar, e o café ascendeu para o ápice nas exportações brasileiras.
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Depois de partir de Salvador, o rei foi em Destino ao Rio de Janeiro, chegando lá em 08 de março de 1808, modificando a cidade em moradia fixa da coroa portuguesa. A aparição da família real ao Brasil e sua acomodação no Rio de Janeiro acarretaram para a colônia a situação de Reino Unido de Algarves. Competia a D. João instaurar alguns ministérios, entre eles o da Guerra, da Marinha, da Fazenda e do Interior. Elaborou estruturas fundamentais para o bom funcionamento do Governo, como o Banco do Brasil, a Casa da Moeda, a Junta Geral do Comércio e o Supremo Tribunal. As melhorias não foram só econômicas, mas também culturais e educacionais. A Academia Real Militar, A Academia da Marinha, A Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, a famosa Academia de Belas Artes e dois colégios de Medicina e Cirurgia, no Rio de Janeiro e em Salvador, foram algumas das contribuições recebidas com a vinda da realeza para o Brasil. Entre outras benfeitorias, pode-se citar a criação do Museu Nacional, o Observatório Astronômico, a Biblioteca Real – combinação de diversos livros e documentos que vieram de Portugal- a estreia do Real Teatro de São João e o surgimento do Jardim Botânico.
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Na época em que o Brasil era uma colônia não tinha jornal, mas com D. João mudou essa realidade. Em 10 de setembro de 1808, imprimiu-se o primeiro jornal do país, a Gazeta do Rio de Janeiro, porém nem tudo foi fácil os cariocas tiveram que arcar com os altos custos de tudo, além de serem forçados a doar tecidos e alimentos para bancar os privilégios da Corte, que não se importava em esbanjar. A presença de D. João não era vista com bons olhos pois muitos moradores tiveram que ceder suas casas em nome da corte ou para aqueles que tinham autorização do Príncipe Regente para abrigar a todos que viesse consigo da Coroa, com o símbolo P.R significava que os donos da moradia tinha um determinado tempo para desocupar seus terrenos.
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Com o intuito de empregar essas pessoas sem as terras dela, que D. João criou os órgãos acima citados. O Rio de Janeiro passou por grandes mudanças para que a Família Real pudesse passa sem preocupações pela cidade. Enquanto o Brasil se exaltava por deixar de ser colônia e o Rio de Janeiro se transformava na Sede do Reino, em Portugal não era das melhores lá tentam se reerguer depois das passagens de Napoleão por lá, o povo se encontrava perdido pois estava em declínio devido à abertura dos portos.
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A Revolução Liberal do Porto foi um movimento ocorrido em 1820.
Entre várias reivindicações, os integrantes exigiam a promulgação de uma Constituição e a volta da Corte portuguesa que se encontrava no Brasil.
Revolução do Porto
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A Família Real Portuguesa, em 1808, havia se deslocado para sua colônia na América devido às invasões napoleônicas.
Entretanto, o imperador francês já tinha sido derrotado na Batalha de Waterloo e não representava mais nenhuma ameaça aos países europeus.
Durante o Congresso de Viena, os representantes dos governos europeus se recusavam a acatar os pedidos dos embaixadores portugueses. Eles afirmavam que Rei português não teria direito a voz na assembleia porque governava o Reino a partir de uma colônia.
A fim de acalmar os ânimos, Dom João VI, em 1816 eleva o Brasil à categoria de Reino Unido. Juridicamente, o território deixa de ser colônia para fazer parte do Reino, com o mesmo estatuto jurídico que Portugal.
Por outro lado, isso significava que os comerciantes portugueses perderam o monopólio comercial com a colônia. Desta maneira, os nascidos no Brasil, poderiam comercializar com a metrópole de igual maneira.
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Objetivos:
Forçar o retorno da corte, que estava no Brasil desde 1808, para Portugal.
 
- Diminuir a influência britânica em Portugal.
 
- Adotar medidas para recolonizar o Brasil, restabelecendo o Pacto Colonial (Brasil deveria voltar a comercializar exclusivamente com Portugal).
 
- Enfraquecer o movimento pró-independência que crescia a cada dia no Brasil.
 
- Substituir o regime absolutista pela monarquia constitucional, com uma Constituição de caráter liberal.
 
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Consequências
 Retorno, em 1821, da corte para Portugal. Porém, D. Pedro I ficou no Brasil como príncipe regente.
 
- Fim do governo absolutista em Portugal e instalação de um regime político constitucional com preponderância política do poder legislativo.
 
- Os portugueses colocaram em prática o plano para recolonizar o Brasil, tentando fazer com que D. Pedro I fosse para Portugal. A tentativa foi frustrada em 7 de setembro de 1822, quando ocorre a Proclamação da Independência do Brasil.
 
- Em 23 de setembro de 1822, foi promulgada a Constituição Portuguesa, que acabou com o absolutismo e implantou em regime baseado na monarquia constitucional. Ela foi de grande importância para a implantação da democracia em Portugal.
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Após a expulsão dos franceses e, na sequência, a Revolução Liberal do Porto, as Cortes de Portugal (compostas por 205 deputados), passaram a exigir o retorno de D. João VI. Em abril de 1821, com receio de perder a Coroa, D. João VI retornou para Portugal. Seu filho D. Pedro ficou no Brasil como príncipe-regente.
Regresso de D. João à Portugal
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Se no geral o governo de D. João VI (rei a partir de 1816, quando do falecimento de D. Maria I) foi benéfico para o Brasil, em Portugal ele gerou fortes ressentimentos – sobretudo entre a burguesia, que desde 1808 perdera o lucrativo monopólio do comércio com o Brasil.
Além da crise econômica, Portugal sofrera com as invasões francesas (ao todo, foram três) e com as lutas travadas principalmente por tropas britânicas para repeli-las. Adicionalmente, havia um sentimento de humilhação diante da Inversão Brasileira, que colocara o Brasil no topo do Reino Unido, tanto em termos administrativos como econômicos. Napoleão caíra definitivamente em 1815; mas D. João recusava-se a voltar para Portugal, o que abria a perspectiva de o Rio de Janeiro se tornar a capital permanente da Monarquia Lusa.
Desde fins do século XVIII, as idéias liberais (isto é, antiabsolutistas) vinham penetrando em Portugal. Essa ideologia ganhou maior espaço durante a ausência da Família Real, já que tanto ingleses como franceses – cujas tropas disputavam o território português – representavam tendências contrárias ao Antigo Regime ainda vigente em Portugal: os britânicos, pelo fato de adotarem a monarquia parlamentarista; os franceses, porque ainda personificavam o ímpeto de sua Revolução, se bem que transmudado no centralismo napoleônico.
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Após a expulsão dos invasores franceses, Portugal passou a ser administrado por um general inglês, Beresford. D. João foi constrangido a nomeá-lo lugar-tenente (isto é, substituto imediato) do rei para o território português. Na prática, porém, Beresford atuava como administrador absoluto, subordinado apenas formalmente à autoridade real. Uma humilhação a mais para os portugueses.
Em 24 de agosto de 1820, aproveitando a ausência de Beresford, que viajara para o Rio de Janeiro, irrompeu na cidade do Porto uma revolução liberal, conduzida pela burguesia mas com forte participação popular. O movimento ganhou rapidamente o país e uma Junta Provisória de governo convocou eleições para uma Assembléia Constituinte que poria fim ao absolutismo.
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No Brasil, as novas sobre a Revolução do Porto tiveram boa aceitação, tanto entre a aristocracia rural como entre os comerciantes portugueses aqui radicados. D. João VI, confrontado com uma grande manifestação popular, jurou respeitar a Constituição que iria ser feita em Portugal; aceitou ainda que as províncias brasileiras passassem a ser administradas por Juntas Provisórias formadas por figuras locais preeminentes, enquanto não se promulgava uma Constituição para o Reino Unido.
Em janeiro de 1821, a Assembléia Constituinte foi instalada em Lisboa, com o nome de Cortes (denominação de assembléias que se reuniam em Portugal e Espanha desde a Idade Média; não confundir com a Corte Portuguesa, que se encontrava no Rio de Janeiro). Deputados brasileiros foram enviados para participar dos debates.
Mas as Cortes de Lisboa tinham uma posição ambígua: eram indiscutivelmente liberais em relação a Portugal; mas na atitude para com o Brasil eram reacionárias, pois tinham o projeto de recolonizá-lo, mediante a supressão do Reino Unido declarado em 1815. Para executar esse projeto, porém, era necessário primeiro que o governo português se reinstalasse em Portugal.
Como D. João VI não era mais absoluto e as Cortes representavam a máxima autoridade política do Reino Unido, não foi difícil pressioná-lo para voltar. Assim, em 24 de abril de 1821, o monarca embarcou com sua família para Lisboa. Deixou no Rio de Janeiro, porém, com o título de príncipe-regente, seu filho e herdeiro D. Pedro, com 24 anos. E, ao se despedir, deu-lhe o célebre conselho: “Pedro, se o Brasil se separar de Portugal, toma a coroa para ti, antes que algum aventureiro lance mão dela.”
Em 7 de setembro seguinte, com o grito do Ipiranga, o príncipe atendeu à recomendação do pai.
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Professora: Cátia Faria
Turma:3005
Aluno: Pietro Rodrigues
Turno: Noite
Trabalho de História do Brasil Imperial
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