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OSCIP Terceiro setor

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1 
 
MATERIAL – TERCEIRO SETOR 
 
OSCIP X ONG 
 
 
Uma ONG não é uma OSCIP. A figura da ONG não existe no ordenamento jurídico 
brasileiro. A sigla é usada de maneira genérica para identificar organizações do terceiro 
setor, ou seja, que atuam sem fins comerciais e cumprindo um papel de interesse 
público, tais como associações, cooperativas, fundações, institutos etc. 
 
As qualificação de OSCIP é o reconhecimento oficial e legal mais próximo do que se 
entende por ONG, especialmente porque é marcada por exigências legais de prestação 
de contas referente a todo o dinheiro público recebido do Estado. Contudo, ser uma 
OSCIP é uma opção institucional, não uma obrigação. 
 
Dessa forma, já que a OSCIP é uma qualificação para entidades do Terceiro Setor, pode-
se dizer que toda OSCIP é uma ONG, mas nem toda ONG é uma OSCIP. 
 
Não há no direito brasileiro, nem no Novo Código Civil ou em outra lei qualquer, 
designação de ONG. Não há uma espécie de sociedade chamada ONG no Brasil, mas 
um reconhecimento supralegal, de cunho cultural, político e sociológico, que está em 
vigor mundo afora. 
 
Pode-se dizer que há um entendimento social de que ONGs são entidades às quais as 
pessoas se vinculam, por identificação pessoal com a causa que elas promovem. As 
ONGs surgiram com o objetivo de fazer uma parte que, em tese, é de responsabilidade 
do Estado, ou então complementá-lo, quando ele não atua. 
 
As ONGs, buscam fazer o possível, para ajudar pessoas excluídas da sociedade, e 
pessoas que não têm voz. Assim sendo, essas entidades, por natureza, não têm 
finalidade lucrativa, mas uma finalidade maior, geralmente filantrópica, humanitária, 
de defesa de interesses que costumam ser de toda a população e que, historicamente, 
deveriam ser objeto de atividade do poder público. 
 
A sigla ONG expressa, genericamente, organizações não governamentais do terceiro 
setor, tais como associações, cooperativas, fundações, institutos etc. Por “não 
governamentais”, considera-se o fato de que essas organizações normalmente exercem 
alguma função pública. 
 
Embora não pertençam ao Estado, ofertam serviços sociais, geralmente de caráter 
assistencial, que atendem a um conjunto da sociedade maior do que apenas os 
fundadores ou administradores da organização. A esfera de atuação das ONGs, é a 
esfera pública, embora não estatal. É importante mencionar, também, que nem todas 
as ONGs têm uma função pública direcionada à promoção do bem-estar social 
(educacionais, de tratamento médico, de caridade aos pobres, científicas, culturais etc.) 
 
Há ONGs cuja função é, única e exclusivamente, atender aos interesses do seu grupo 
fundador ou administrador, como alguns sindicatos, as cooperativas, as associações de 
seguro mútuo etc. Caracterizam-se normalmente por serem organizações com finalidade 
não econômica e não visam ao lucro. Constituídas em grande medida com trabalho 
voluntário, geralmente dependem de doações privadas. Nada impede, contudo, que 
tenham fins econômicos ou atividades de cunho econômico, entre e para seu grupo. 
2 
 
 
Em resumo, ONG não existe no ordenamento jurídico brasileiro. É um fenômeno 
mundial, onde a sociedade civil se organiza espontaneamente para a execução de certo 
tipo de atividade cujo cunho, o caráter, é de interesse público. A forma societária mais 
utilizada é a da associação civil (em contrapartida às organizações públicas e às 
organizações comerciais). São regidas por estatutos, têm finalidade não econômica e 
não lucrativa. Fundações também podem vir a ser genericamente reconhecidas como 
ONGs. 
 
OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público. 
 
De modo geral, a OSCIP é entendida como uma instituição em si mesma, porém OSCIP 
é uma qualificação decorrente da Lei nº 9.790/99, regulamentada pelo Decreto nº 
3.100, de 30 junho de 1999 (Lei do Terceiro Setor). O Decreto nº 3.100, que disciplina 
questões e obrigações, define documentos e atos necessários para quem estiver 
pleiteando a certificação da OSCIP; estabelece métodos e detalhes a serem observados 
pelo administrador público que vai conceder o título; orienta sobre a interpretação de 
conceitos determinados na Lei nº 9.790/99; e estipula os direitos das partes. 
 
“É um título fornecido pelo Ministério da Justiça do Brasil, cuja finalidade é facilitar o 
aparecimento de parcerias e convênios com todos os níveis de governo e órgãos públicos 
(federal, estadual e municipal) e permite que doações realizadas por empresas possam 
ser descontadas no imposto de renda.” 
 
Em outras palavras, OSCIP é uma qualificação jurídica dada a pessoas jurídicas de 
direito privado, sem fins lucrativos, instituídas por iniciativa de particulares, para 
desempenhar serviços sociais não exclusivos do Estado com incentivo e fiscalização do 
Poder Público, mediante vínculo jurídico instituído por meio de termo de parceria. Assim 
sendo, trata-se de uma sigla e não um tipo específico de organização. Por ser uma 
qualificação, e não uma forma de organização em si mesma, vários tipos de instituições 
podem solicitar a qualificação como OSCIP. 
 
“Pode-se dizer que as OSCIPs são o reconhecimento oficial e legal mais próximo do que 
modernamente se entende por ONG, especialmente porque são marcadas por exigências 
legais de prestação de contas referente a todo o dinheiro público recebido do Estado. 
Contudo, ser uma OSCIP é uma opção institucional, não uma obrigação.” 
 
 “Em geral, o poder público divide com a sociedade civil o encargo de fiscalizar o fluxo 
de recursos públicos em parcerias, o que pode incentivar a realização de tais parcerias. 
A OSCIP é uma organização da sociedade civil que, em parceria com o poder público, 
utilizará também recursos públicos para suas finalidades, dividindo dessa forma o 
encargo administrativo e de prestação de contas.” 
 
Tem-se que OSCIPs são ONGs, que obtêm um certificado emitido pelo poder público 
federal ao comprovar o cumprimento de certos requisitos. Assim, OSCIPs normalmente 
são sociedades civis sem fins lucrativos, de direito privado e de interesse público, ou 
são entidades privadas atuando em áreas típicas do setor público. O interesse social 
que despertam merece ser, eventualmente, financiado pelo Estado ou pela iniciativa 
privada, para que suportem iniciativas sem retorno econômico. 
 
 
3 
 
Como qualificação, ser uma OSCIP é opcional. Significa dizer que as ONGs já 
constituídas podem optar por obter a qualificação. (ver Lei 13.019/2014) 
 
Para obter essa qualificação, é necessário o cumprimento de alguns pré-requisitos que 
a legislação estabelece, mas, principalmente, enquadrar-se em alguns dos objetivos 
sociais e finalidades já dispostos em lei: 
 
• promoção da assistência social; 
• promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico; 
• promoção gratuita da educação, observando-se a forma complementar de participação 
das organizações; 
• promoção gratuita da saúde, observando-se a forma complementar de participação 
das organizações; 
• promoção da segurança alimentar e nutricional; 
• defesa, preservação, conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento 
sustentável; 
• promoção do voluntariado; 
• experimentação sem fins lucrativos de novos modelos sócio produtivos e de sistemas 
alternativos de produção, comércio, emprego e crédito; 
• promoção de direitos estabelecidos, construção de novos direitos e assessoria jurídica 
gratuita de interesse suplementar; 
• promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de 
outros valores universais; 
• estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produção e 
divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos. 
 
PRINCÍPIOS A SEREM OBSERVADOS PELAS OSCIPs. 
 
A OSCIP uma vez qualificadadeverá observar, os mesmos princípios que regem a 
Administração Pública (art. 37 da Constituição da República de 1988): 
 
1. Legalidade: significa dizer que deverão cumprir o que diz a legislação vigente e seus 
atos constitutivos; 
2. Impessoalidade: determina que seus processos decisórios sejam imparciais; 
3. Moralidade: as escolhas da gestão devem ser éticas e íntegras; 
4. Publicidade: seus atos e fatos devem ser divulgados, tais como relatórios e contas, 
para que qualquer pessoa tenha conhecimento; 
5. Economicidade: deverá observar o que tiver maior relação custo/ benefício, 
otimizando o emprego do capital, e suas contratações devem ser por preços de mercado 
– vantajosos/justos para a organização; 
6. Eficiência: impõe-se ao estabelecimento de metas, formulação de projetos e avaliação 
de resultados. 
 
 
VANTAGENS DA QUALIFICAÇÃO COMO OSCIP 
 
 
1ª vantagem: O título de OSCIP. 
 
A lei ao conceder o título de OSCIP; se preocupa primeiro, em identificar quem faz parte 
do terceiro setor e quem não faz. Foi um passo importante. Trata-se de uma questão de 
identidade e as entidades de tipo novo, as que se autodenominam ONGs, nunca se 
4 
 
identificaram completamente com o setor filantrópico antigo. Não que houvesse alguma 
incompatibilidade ou vontade de se distinguir, mas porque em matéria legal, desde 
tempos idos, o poder público tem reconhecido as entidades de caráter assistencial, 
puramente caritativo e típico de movimentos religiosos. 
 
Mesmo o título anterior que mais se parecia com o de OSCIP – o de utilidade pública – 
falava de utilidade e não de interesse, de importância, de reconhecimento. As entidades 
de estilo novo se reconhecem por atuar em campo notoriamente público, de interesse 
público. Representam a sociedade civil organizada, agrupada em entidades de direito 
privado, que somente existem para atuar no campo definido genericamente como 
público. O título de OSCIP, portanto, é uma vitória em si. Diferença entre título e os 
outros Antes da Lei 9.790/99 já havia outros títulos e registros no Brasil. 
 
Falar de terceiro setor é falar também dos títulos de utilidade pública, do registro no 
CNAS, do certificado de filantropia. São títulos bons, conhecidos e concedem certos 
benefícios, especialmente a permissão de abater doações no Imposto de Renda (utilidade 
pública) e isenção de contribuição patronal ao INSS (filantropia). 
 
Todavia, o fato de o título de OSCIP não significar por ora nenhum benefício fiscal ou 
tributário não quer dizer que não se pretenda estender estes benefícios às entidades 
que venham a portá-lo. É fato que até agora não se conseguiu qualquer benefício fiscal, 
mas a luta em obtê-los continua, é por natureza longa e já se contabilizam algumas 
pequenas vitórias. No campo do microcrédito (ou micro finanças), por exemplo, o Banco 
Central já reconheceu que as ONGs que sejam OSCIP não incorrem na lei de usura. 
 
Isso é fundamental para todo aquele que pretenda praticar contratos de mútuo 
(empréstimo etc.) e tem compelido as ONGs que atuam em micro finanças a se 
transformarem em OSCIP. O Viva-Cred, por exemplo, já obteve o título. Outro fator 
fundamental de distinção entre os títulos antigos e o novo é a forma de obter o título de 
OSCIP. 
 
Com a introdução da Lei 13.019 de 31 de julho de 2014, modificou-se o artigo 1º da Lei 
nº 9.790/99, in verbis... 
 
“Art. 1º. Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público 
as pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, desde que os respectivos 
objetivos sociais e normas estatutárias atendam aos requisitos instituídos por esta lei.” 
 
A nova redação dada ao art. 1º... 
 
“Art. 1º. Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público 
as pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos que tenham sido constituídas 
e se encontrem em funcionamento regular há, no mínimo, 3 (três) anos, desde que os 
respectivos objetivos sociais e normas estatutárias atendam aos requisitos instituídos 
por esta Lei”. 
 
Assim, não mais se pode nascer OSCIP, há que está em funcionamento no mínimo por 
03 (três) anos de atividade. 
 
 
 
5 
 
Pensando em não ficar sem a colaboração das ONGs, a Lei nº 13.204 de 14 de dezembro 
de 2015, em seu artigo 33, inciso V, alínea “a”, tal preocupação em baixar o tempo de 
existência é com fim de que não se encontre nenhuma organização que tenha o tempo 
de existência, (três anos de funcionamento). 
 
"Art. 33. Para celebrar as parcerias previstas nesta Lei, as organizações da sociedade civil deverão ser 
regidas por normas de organização interna que prevejam, expressamente: 
........................................................................................... 
II - ... 
III - .... 
IV - ...... 
a) ..... 
b) .... 
V - possuir: 
a) no mínimo, um, dois ou três anos de existência, com cadastro ativo, comprovados por meio de 
documentação emitida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, com base no Cadastro Nacional da 
Pessoa Jurídica - CNPJ, conforme, respectivamente, a parceria seja celebrada no âmbito dos Municípios, 
do Distrito Federal ou dos Estados e da União, admitida a redução desses prazos por ato específico de 
cada ente na hipótese de nenhuma organização atingi-los; “ 
 
No mesmo diploma, em seu art. 35, traz a permissão da atuação em rede de duas ou 
mais organizações, ficando a organização celebrante do termo de fomento ou de 
colaboração, integralmente com a responsabilidade sobre os recursos. Atendidos o que 
prescreve o artigo. 
 
"Art. 35-A. É permitida a atuação em rede, por duas ou mais organizações da sociedade civil, mantida a 
integral responsabilidade da organização celebrante do termo de fomento ou de colaboração, desde que a 
organização da sociedade civil signatária do termo de fomento ou de colaboração possua: 
 
I - mais de cinco anos de inscrição no CNPJ; 
II - capacidade técnica e operacional para supervisionar e orientar diretamente a atuação da organização 
que com ela estiver atuando em rede. 
Parágrafo único. A organização da sociedade civil que assinar o termo de colaboração ou de fomento 
deverá celebrar termo de atuação em rede para repasse de recursos às não celebrantes, ficando obrigada 
a, no ato da respectiva formalização: 
I - verificar, nos termos do regulamento, a regularidade jurídica e fiscal da organização executante e não 
celebrante do termo de colaboração ou do termo de fomento, devendo comprovar tal verificação na 
prestação de contas; 
II - comunicar à administração pública em até sessenta dias a assinatura do termo de atuação em rede." 
 
DAS ENTIDADES QUE NÃO SÃO PASSIVEIS DE CERTIFICAÇÃO 
 
Conforme art. 2º da Lei 9.790/99, não são passíveis de qualificação como Organizações da 
Sociedade Civil de Interesse Público, ainda que se dediquem de qualquer forma às atividades descritas 
no art. 3o desta Lei: 
 
I - as sociedades comerciais; 
II - os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional; 
III - as instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de credos, cultos, práticas e visões 
devocionais e confessionais; 
IV - as organizações partidárias e assemelhadas, inclusive suas fundações; 
V - as entidades de benefício mútuo destinadas a proporcionar bens ou serviços a um círculo restrito de 
associados ou sócios; 
VI - as entidades e empresas que comercializam planos de saúde e assemelhados; 
VII - as instituições hospitalares privadas não gratuitas e suas mantenedoras; 
VIII - as escolas privadas dedicadas ao ensino formal não gratuito e suas mantenedoras; 
IX - as organizações sociais; 
X - as cooperativas; 
XI - as fundações públicas; 
6 
 
XII - as fundações, sociedades civis ou associações de direito privado criadas por órgão público ou por 
fundaçõespúblicas; 
XIII - as organizações creditícias que tenham quaisquer tipos de vinculação com o sistema financeiro 
nacional a que se refere o art. 192 da Constituição Federal. 
 
A Emenda Constitucional nº 40, de 29 de maio de 2003, deu nova redação ao art. 192 CEF/88. 
 
“Art. 2°- O art. 192 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação: 
 
Art. 192. O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado 
do País e a servir aos interesses da coletividade, em todas as partes que o compõem, abrangendo as 
cooperativas de crédito, será regulado por leis complementares que disporão, inclusive, sobre a 
participação do capital estrangeiro nas instituições que o integram.” 
 
2ª vantagem: O termo de parceria. 
 
Falar de terceiro setor é também falar da forma como o poder público e a sociedade 
interagem. Nesta interação, há formas mútuas de repasse de bens, tecnologias etc... 
Há algum tempo, o poder público notou que em muitos campos, embora seja de sua 
obrigação constitucional, sua atuação não é satisfatória ou, ao menos, é menos eficaz 
do que a de outras entidades. 
As ONGs têm atuado com desenvoltura e extrema competência nos campos da 
educação, saúde, defesa da infância, ambientalismo etc. Assim, tornou-se 16 praxe o 
repasse de verbas públicas para aplicação em programas de natureza pública a serem 
desenvolvidos por entidades de direito privado. 
 
Neste sentido a Lei 9.790/99 criou uma forma de repasse, o termo de parceria, que 
pretende ser um veículo legítimo e adequado ao repasse de verbas públicas para 
entidades de direito privado. Diferença entre o termo de parceria e os outros métodos 
de repasse de verbas públicas. 
 
Antes da Lei 9.790/99 a forma mais popular de interação financeira do setor público 
com o privado era o convênio. Dotado de regulamentação experimentada na prática, o 
convênio não era, contudo, inteiramente adequado para o que se pretendia. A princípio, 
convênio é a forma de pacto entre pessoas de direito público. Portanto, todo convênio 
tem que respeitar as regras adequadas ao poder público. Ao aplicar a metodologia de 
convênios ao setor privado, a lei não fez grandes concessões, e exigiu do setor privado a 
mesma natureza de prestação de contas que vale para o setor público; a prestação de 
contas em si era somente uma prestação formal de contas, um infindável gasto de 
papéis que deixaria qualquer ambientalista apavorado. Há os que consideram que a 
mata atlântica está desaparecendo por conta dos convênios. 
 
Tornou-se consenso entre as ONGs que o tempo que se gasta com prestação de contas 
em convênio é contraproducente no que diz respeito à atividade conveniada. Depois, e 
principalmente, o convênio não prevê o concurso de projetos e, ademais, sua prestação 
de contas não leva em consideração os resultados obtidos. Já o Termo de Parceria 
tenta evitar tudo isso, com uma prestação de contas que privilegia os resultados 
efetivamente obtidos, menos burocratizada, e possibilita o concurso de projetos com a 
escolha da entidade mais capaz. 
 
A Lei nº 13.204 de 14 de dezembro de 2015, veio normatizar a transferência de recursos 
financeiros, entre a administração pública e as organizações da sociedade civil, em 
regime de mútua cooperação. A Lei substitui o Termo de Parceria, por Termo de 
Colaboração e Termo de Fomento ou Acordos de Cooperação. 
7 
 
A Lei nº 13.204/15, traz também, em seu art. 2º, incisos I (a,b,c) à XV, as respectivas 
definições. 
 
“Art. 2o ....................................................................... 
 
I - organização da sociedade civil: 
a) entidade privada sem fins lucrativos que não distribua entre os seus sócios ou associados, conselheiros, 
diretores, empregados, doadores ou terceiros eventuais resultados, sobras, excedentes operacionais, 
brutos ou líquidos, dividendos, isenções de qualquer natureza, participações ou parcelas do seu 
patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas atividades, e que os aplique integralmente na 
consecução do respectivo objeto social, de forma imediata ou por meio da constituição de fundo 
patrimonial ou fundo de reserva; 
b) as sociedades cooperativas previstas na Lei no 9.867, de 10 de novembro de 1999; as integradas por 
pessoas em situação de risco ou vulnerabilidade pessoal ou social; as alcançadas por programas e ações 
de combate à pobreza e de geração de trabalho e renda; as voltadas para fomento, educação e capacitação 
de trabalhadores rurais ou capacitação de agentes de assistência técnica e extensão rural; e as 
capacitadas para execução de atividades ou de projetos de interesse público e de cunho social. 
c) as organizações religiosas que se dediquem a atividades ou a projetos de interesse público e de cunho 
social distintas das destinadas a fins exclusivamente religiosos; 
II - administração pública: União, Estados, Distrito Federal, Municípios e respectivas autarquias, 
fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista prestadoras de serviço público, e suas 
subsidiárias, alcançadas pelo disposto no § 9o do art. 37 da Constituição Federal; 
III - parceria: conjunto de direitos, responsabilidades e obrigações decorrentes de relação jurídica 
estabelecida formalmente entre a administração pública e organizações da sociedade civil, em regime de 
mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco, mediante a 
execução de atividade ou de projeto expressos em termos de colaboração, em termos de fomento ou em 
acordos de cooperação; 
III-A - atividade: conjunto de operações que se realizam de modo contínuo ou permanente, das quais 
resulta um produto ou serviço necessário à satisfação de interesses compartilhados pela administração 
pública e pela organização da sociedade civil; 
III-B - projeto: conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto destinado à 
satisfação de interesses compartilhados pela administração pública e pela organização da sociedade civil; 
IV - dirigente: pessoa que detenha poderes de administração, gestão ou controle da organização da 
sociedade civil, habilitada a assinar termo de colaboração, termo de fomento ou acordo de cooperação 
com a administração pública para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco, ainda 
que delegue essa competência a terceiros; 
V - administrador público: agente público revestido de competência para assinar termo de colaboração, 
termo de fomento ou acordo de cooperação com organização da sociedade civil para a consecução de 
finalidades de interesse público e recíproco, ainda que delegue essa competência a terceiros; 
VI - gestor: agente público responsável pela gestão de parceria celebrada por meio de termo de 
colaboração ou termo de fomento, designado por ato publicado em meio oficial de comunicação, com 
poderes de controle e fiscalização; 
VII - termo de colaboração: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas 
pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de 
interesse público e recíproco propostas pela administração pública que envolvam a transferência de 
recursos financeiros; 
VIII - termo de fomento: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela 
administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse 
público e recíproco propostas pelas organizações da sociedade civil, que envolvam a transferência de 
recursos financeiros; 
VIII-A - acordo de cooperação: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias 
estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de 
finalidades de interesse público e recíproco que não envolvam a transferência de recursos financeiros; 
............................................................................................X - comissão de seleção: órgão colegiado destinado a processar e julgar chamamentos públicos, 
constituído por ato publicado em meio oficial de comunicação, assegurada a participação de pelo menos 
um servidor ocupante de cargo efetivo ou emprego permanente do quadro de pessoal da administração 
pública; 
XI - comissão de monitoramento e avaliação: órgão colegiado destinado a monitorar e avaliar as 
parcerias celebradas com organizações da sociedade civil mediante termo de colaboração ou termo de 
fomento, constituído por ato publicado em meio oficial de comunicação, assegurada a participação de 
8 
 
pelo menos um servidor ocupante de cargo efetivo ou emprego permanente do quadro de pessoal da 
administração pública; 
............................................................................................. 
XIII - bens remanescentes: os de natureza permanente adquiridos com recursos financeiros envolvidos 
na parceria, necessários à consecução do objeto, mas que a ele não se incorporam; 
XIV - prestação de contas: procedimento em que se analisa e se avalia a execução da parceria, pelo qual 
seja possível verificar o cumprimento do objeto da parceria e o alcance das metas e dos resultados 
previstos, compreendendo duas fases: 
 
3ª vantagem: A remuneração de dirigentes 
 
O artigo 4°, VI, da Lei 9.790/99 institui a possibilidade de se remunerar dirigentes. Pode 
parecer contraditório, mas antes da lei já era possível remunerar dirigentes. O que 
mudou não foi a possibilidade de remunerar dirigentes, mas o conceito de finalidade 
não lucrativa. A remuneração de dirigentes, em si, não faz com que uma entidade passe 
a ter ou não finalidade não lucrativa. A finalidade não lucrativa é um conceito jurídico 
doutrinário, não legal, que se baseia no fato de a organização não distribuir o resultado 
positivo de suas operações (lucro) entre os sócios. Ou seja, a finalidade não lucrativa 
não depende da remuneração, mas da não distribuição de lucros. 
 
Remuneração é contrapartida a trabalho (esforço/labor), lucro é contrapartida a 
participação societária, responsabilidade e risco. São conceitos distintos. É uma 
constante encontrarmos em textos legais dispersos que a finalidade não lucrativa, para 
efeitos próprios de benefícios daquela lei específica, depende da não distribuição de 
lucros e não remuneração de sócios. Assim, na prática, acaba se proibindo a 
remuneração dos dirigentes e criando uma cortina de trejeitos e jeitinhos, onde o sócio 
da organização deve deixar de ser sócio para receber a justa remuneração por seus 
serviços. Foi nesse ponto que a Lei 9.790/99 inovou, ao reconhecer pela primeira vez 
em uma lei que a finalidade não lucrativa não depende da não remuneração, contudo o 
fez somente para os efeitos daquela lei. Logo, quem por ora resolver remunerar os 
dirigentes não terá direito à isenção de Imposto de Renda, por exemplo, embora possa 
concorrer ao título de OSCIP. É o primeiro passo de uma longa caminhada. 
 
O Art. 4º alínea “a” do § 2º do ar. 12 da Lei nº 9.522, 10/12/1997, passou a vigora com 
a seguinte redação (Lei 13.204/2015) 
 
“Art. 4o A alínea a do § 2o do art. 12 da Lei no 9.532, de 10 de dezembro de 1997, passa a vigorar com a 
seguinte redação: 
“Art. 12. ..................................................................... 
......................................................................................... 
§ 2o ............................................................................. 
 
a) não remunerar, por qualquer forma, seus dirigentes pelos serviços prestados, exceto no caso de 
associações, fundações ou organizações da sociedade civil, sem fins lucrativos, cujos dirigentes poderão 
ser remunerados, desde que atuem efetivamente na gestão executiva e desde que cumpridos os requisitos 
previstos nos arts. 3o e 16 da Lei no 9.790, de 23 de março de 1999, respeitados como limites máximos 
os valores praticados pelo mercado na região correspondente à sua área de atuação, devendo seu valor 
ser fixado pelo órgão de deliberação superior da entidade, registrado em ata, com comunicação ao 
Ministério Público, no caso das fundações;” 
 
4ª vantagem: O controle social 
 
Uma das grandes características das ONGs é que, em geral, o seu compromisso público 
é tão profundo que não temem de sorte alguma prestar contas, pelo contrário, temem 
não prestá-las, prestar contas em convênios é um ato difícil e não necessariamente de 
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resultados compreensíveis para o setor privado. Uma grande vantagem da Lei 9.790/99 
é que esta tornou oficialmente possível uma contínua prestação de contas por métodos 
que se baseiam mais na eficiência/eficácia do que na formalidade. O acesso público 
irrestrito às contas das organizações é uma grande vitória delas, por contraditório que 
possa parecer, porque desvenda a todos o compromisso do setor com a transparência e 
com o interesse público. A Lei 9.709/99 disciplina formas de prestação de contas 
bastante revolucionárias, instituindo a publicidade e, ainda, submete o título ao 
questionamento público. A transparência na prestação de conta é reforçada pelas Leis 
13.019/14; 13.204/2015. Por lei, qualquer cidadão pode requerer judicial ou 
administrativamente a cassação do título de OSCIP de uma entidade de Terceiro Setor. 
 
DO CHAMAMENTO PÚBLICO (“licitação do terceiro setor”) 
 
Previsto na Lei 13.019/2014, seção VIII, arts. 23 a 32. 
 
A administração pública deve adotar procedimentos claros, objetivos e simplificados que 
orientem os interessados e facilitem o acesso direto aos seus órgãos e instâncias 
decisórias, independentemente da modalidade de parcerias. Deverá a administração 
pública designar todos os critérios que serão observados; objetos, metas, custos, 
indicadores, quantitativos ou qualitativos, de avaliação de resultados, para o edital de 
chamamento público, de selecionamento das organizações da sociedade civil. 
 
Conforme art. 35-A, da Lei 13.204/2015, poderá haver atuação em rede. Ficando a 
responsabilidade com a organização da sociedade civil que assinar o termo de 
colaboração ou fomento. 
 
DAS VEDAÇÕES (impedimentos para parceria) 
 
Lei 13.019/2014, Seção X, arts. 39 à 41. 
 
 
OSCIP E SUA LEGISLAÇÃO 
 
Decreto nº 3100, de 30 de junho de 1999. 
Regulamenta a Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999, que dispõe sobre a qualificação 
de pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, como Organizações da 
Sociedade Civil de Interesse Público, institui e disciplina o Termo de Parceria, e dá 
outras providências. 
 
Decreto nº 6.170, de 25 de julho de 2007. 
Dispõe sobre as normas relativas à transferências de recursos da União mediante 
convênios e contratos de repasse, e dá outras providências. 
 
Decreto nº 6.932, de 11 de agosto de 2009. 
Simplifica o atendimento público prestado ao cidadão, ratifica a dispensa do 
reconhecimento de firma em documentos produzidos no Brasil, institui a “Carta de 
Serviços ao Cidadão” e dá outras providencias. 
 
Decreto nº 7.568, de 16 de setembro de 2011. 
Altera o Decreto nº 6.170, de 25 de julho de 2007, que dispõe sobre as normas relativas 
às transferências de recursos da União mediante convênios e contratos de repasse, o 
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Decreto nº 3.100, de 30 de junho de 1999, que regulamenta a Lei nº 9.790, de 23 de 
março de 1999, e dá outras providências. 
 
Decreto nº 7.592, de 28 de outro de 2011. 
Determina a avaliação da regularidade da execução dos convênios, contratos de repasse 
e termos de parceria celebrados com entidades privadas sem fins lucrativos até a 
publicação do Decreto nº 7.568, de 16 de setembro de 2011, e dá outras providências. 
 
Decreto nº 7.594, de 31 de outubro de 2011. 
Altera o Decreto nº 6.170, de 25 de julho de 2007, que dispõe sobre as normas relativas 
às transferências de recursos da Uniãomediante convênios e contratos de repasse. 
 
Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999. 
Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal. 
 
Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999. 
Dispõe sobre a qualificação de pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, 
como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, institui e disciplina o Termo 
de Parceria, e dá outras providências. 
 
Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002. 
O art. 34 estabelece que a opção pela remuneração dos dirigentes da OSCIP não impede 
que sejam deduzidas as doações feitas a estas entidades na forma do art. 13 da Lei nº 
9.249/95 e nem obstam o gozo da imunidade reconhecida no art. 150, inciso VI, alínea 
“c” da Constituição Federal, desde que atendidos os requisitos legais para tanto. 
 
Lei nº 12.879, de 5 de novembro de 2013. 
Dispõe sobre a gratuidade dos atos de registro, pelas associações de moradores, 
necessários à adaptação estatutária à Lei nº10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código 
Civil), e para fins de enquadramento dessas entidades como Organizações da Sociedade 
Civil de Interesse Público. 
 
Lei nº 13.019, de 31de julho de 2014. 
Dispõe sobre o regime jurídico das parcerias entre a administração pública e as 
organizações da sociedade civil, em regime de mutua cooperação, par a consecução de 
finalidades de interesse público e recíproco, mediante a execução de atividades ou de 
projetos previamente estabelecidos em planos de trabalho inseridos em termos de 
colaboração, em termos de fomento ou em acordos de cooperação; define diretrizes para 
a política de fomento, de colaboração e de cooperação com organizações da sociedade 
civil; e altera as Leis nºs. 8.429, de 2 de junho de 1992, e 9.970, de 23 de março de 
1999. 
 
Lei nº 13.102, de 26 de fevereiro de 2015. 
Altera a Lei nº 13.019, de 31 de julho de 2014, que estabelece o regime jurídico das 
parcerias voluntárias, envolvendo ou não transferências de recursos financeiros, entre 
a administração pública e as organizações da sociedade civil, em regime de mútua 
cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público; define diretrizes para 
a política de fomento e de colaboração com organizações da sociedade civil, institui o 
termo de colaboração e o termo de fomento; e altera as Leis nºs. 8.429, de 2 de junho 
de 1992, e 9.790, de 23 de março de 1999. 
 
 
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Lei nº 13.204, de 14 de dezembro de 2015. 
Altera a Lei no 13.019, de 31 de julho de 2014, “que estabelece o regime jurídico das parcerias 
voluntárias, envolvendo ou não transferências de recursos financeiros, entre a administração 
pública e as organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a 
consecução de finalidades de interesse público; define diretrizes para a política de fomento e de 
colaboração com organizações da sociedade civil; institui o termo de colaboração e o termo de 
fomento; e altera as Leis nos 8.429, de 2 de junho de 1992, e 9.790, de 23 de março de 1999”; 
altera as Leis nos 8.429, de 2 de junho de 1992, 9.790, de 23 de março de 1999, 9.249, de 26 
de dezembro de 1995, 9.532, de 10 de dezembro de 1997, 12.101, de 27 de novembro de 2009, 
e 8.666, de 21 de junho de 1993; e revoga a Lei no 91, de 28 de agosto de 1935. 
 
Medida Provisória nº 2.172/32, de 23 de agosto de 2001. 
O art. 4º, III, desta Medida Provisória exclui as OSCIPs que se dedicam ao microcrédito 
das disposições relativas à prática de usura. 
 
Medida Provisória nº 2.158/35, de 24 de agosto de 2001. 
Os artigos 59 e 60 dispõem sobre a necessidade de renovação anual da qualificação 
como OSCIP e estabelecem a possibilidade de que as doações feitas por empresas e 
entidades qualificadas sejam deduzidas na apuração do lucro real e da base de cálculo 
da contribuição social sobre o lucro líquido, na forma do art. 13 da Lei nº 9.249/95. 
 
Portaria MJ nº 361, de 27 de julho de 1999. 
Dispõe sobre o procedimento de qualificação como OSCIP junto ao Ministério da Justiça. 
 
Portaria SNJ nº 31, de 20 de junho d 2005. 
Delega competência ao diretor do DJCTQ para opinar nos processos de utilidade pública 
e OSCIPS nos casos de deferimento das qualificações. Publicada em 24/06/05. 
 
Portaria SNJ nº 30, de 20 de junho de 2005. 
Determina aproveitamento de documentos em novos pedidos de qualificação como 
OSCIP feitos por entidade que teve um pedido anterior indeferido. Publicada no Diário 
Oficial em 23/06/05. 
 
Portaria nº 06, de 1º de fevereiro de 2012. 
Altera a Portaria SNJ nº 24, de 11 de outubro de 2007 e regulamenta a Prestação de 
Conta das Entidades de Utilidade Pública Federal, Organizações da Sociedade Civil de 
Interesse Público e Organizações Estrangeiras. 
 
Portaria MJ nº 252, de 27 de dezembro de 2012. 
O Cadastro Nacional de Entidades de Utilidade Pública – CNEs/MJ, fica transformado 
em Cadastro Nacional de Entidades Sociais – CNES/MJ. 
 
Portaria Interministerial nº 492, de 10 de novembro de 2011. 
Altera a Portaria Interministerial nº 127/MP/CGU/MF, de 29 de maio de 2008. 
 
Resolução nº 144, de 11 de agosto de 2005. 
Instruir os Conselhos Municipais de Assistência Social, Conselho de Assistência Social 
do DF, e Conselhos Estaduais de Assistência Social que podem inscrever as entidades 
qualificadas como OSCIP, desde que preencham os requisitos legais previstos na 
legislação municipal, estadual ou do Distrito Federal. 
 
 
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