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ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA Em um grande quebra-cabeça é necessário encaixar todas as peças para saber que figura irá aparecer. Comparando as ciências naturais a um quebra-cabeça com infinitas peças, podemos dizer que cada uma delas representa um fato experimental, uma teoria ou uma simples hipótese. Da descoberta da eletrização por atrito (500 a.C.) até a moderna teoria quântica (séc. XX) muitas peças foram colocadas no imenso quebra-cabeça da estrutura atômica, mas o jogo ainda está longe de terminar. (LEMBO, 1999) ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA É importante ressaltar que tudo começou na Grécia. A primeira noticia sobre alguém que tivesse se preocupado com o universo minúsculo data do século VI a.C, com o filósofo Tales (640-546 a.C.), que vivia na cidade grega de Mileto. Este filósofo fez algumas experiências com âmbar e descobriu que esse material adquire uma carga elétrica quando é atritado com tecidos, como seda ou lã, o âmbar passava a atrair objetos leves, como folhas secas, cabelos etc. Daí surgiu o termo eletricidade, derivado de elektron, palavra grega que significa âmbar. Uma explicação razoável para os fenômenos mostrados ao lado é de que toda matéria, no estado normal, contém ________________________________________________________________; Quando ocorre atrito, algumas dessas partículas tendem a migrar de um corpo para outro, tornando-o eletrizados. ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA A nota histórica seguinte data do século V a.C., e vem de Abdera. O filósofo Leucipo (478 a.C) defendia que o universo era constituído por elementos indivisíveis. Leucipo não deixou registros de suas ideias, e sua teoria sobreviveu graças a seu seguidor, Demócrito (460-370 a.C.), que melhorou sua visão, afirmando que o universo seria formado por um número infinito de elementos invisíveis, pequenos e indivisíveis, pois se fossem divisíveis ao infinito, confundir- se-iam com o vazio. As teorias de Leucipo e Demócrito deram origem ao conceito de que a matéria é constituída por partículas muito pequenas e indivisíveis, chamadas de átomos (do grego, a: 'não' e tomo: 'divisível'). O conceito deles estava certo, no que diz respeito ao tamanho, mas incorreto no que se refere à indivisibilidade. Todavia, foram necessários mais de dois mil anos para que alguém conseguisse provar que não estavam completamente certos, como veremos no estudo da evolução atômica. ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA Somente no final do século XVIII Benjamin Franklin conseguiria obter novas constatações a respeito da carga elétrica dos corpos. Franklin inventou o para- raios e formulou a hipótese da existência de duas formas de eletricidade, denominadas __________________________________________________________________. Concluiu também que as cargas de mesmo sinal se repelem e cargas de sinais opostos se atraem. Em 1800, Alessandro Volta (1745-1827) inventou a ___________________. Surgia, então, um dispositivo capaz de produzir quimicamente um fluxo contínuo de energia, que passou a ser chamado ____________________________. ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA Porém, foi somente no início do século XIX (1808), com John Dalton, que surgiu a teoria na qual se baseia todo o estudo da Química Moderna. Esta teoria ficou conhecida como _____________________________________, segundo a qual: ● Todas as substâncias são formadas por átomos; ● Os átomos de um mesmo elemento químico são iguais em todas as suas características (ex.: tamanho e massa); ● Os átomos dos diferentes elementos químicos são diferentes entre si; ● As substâncias simples são formadas por átomos de um mesmo elemento químico. ● As substâncias compostas são formadas por átomos de dois ou mais elementos químicos; ● Átomos não são criados nem destruídos; são esferas rígidas indivisíveis. ● nas transformações químicas os átomos se recombinam. ● Seu modelo ficou conhecido como “bola de bilhar”. ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE OBS: Em 1803, o químico inglês John Dalton baseado em dados experimentais, propôs uma teoria atômica na qual dizia que: ATOMÍSTICA ● A matéria é formada por partículas esféricas, maciças, indivisíveis, indestrutíveis, intransformáveis e impenetráveis chamada átomo. ● Átomos de um mesmo elemento químico são iguais (mesma massa, mesmo tamanho, etc.) e átomos de elementos químicos diferentes são diferentes entre si. Ele utilizou pequenos círculos para representar os átomos de elementos diferentes, assim, elemento químico passou a ser definido como um conjunto de átomos iguais. ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA O modelo atômico de Dalton, imaginado como uma bolinha maciça e indivisível, fez a Química progredir muito no século XIX. Mas a ciência e suas aplicações em nosso cotidiano não param de evoluir. Ainda no século XIX, vários cientistas descobriram uma série de fenômenos, tais como a condução de corrente elétrica em certas soluções, o raio X etc. Originou-se então a suspeita de uma possível ligação entre matéria e energia elétrica. E surgiram perguntas: como explicar a corrente elétrica? E o raio X? Seria o átomo imaginado por Dalton suficiente para explicar esses novos fenômenos? Seria possível imaginar que o átomo tivesse alguma coisa “por dentro”, ao contrário do que dizia Dalton? Acontece que o átomo é extraordinariamente pequeno. Como então provar que ele tem algo a mais “por dentro”? A história dessa busca é uma verdadeira novela, que se iniciou no final do século XIX e continua até hoje, da qual alguns episódios serão detalhados nos próximos estudos. ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA No século XIX, outra série de observações e experimentos que abriu novos caminhos para o esclarecimento da estrutura atômica foi o estudo das ____________________________________, como por exemplo, os relâmpagos. Em 1854, Heinrich Geissler desenvolveu um tubo de descarga constituído de um vidro largo, fechado e com eletrodos circulares em suas extremidades. Geissler notou que, quando produzia uma descarga elétrica no interior do tubo de vidro, com gás sob baixa pressão, a descarga deixava de ser barulhenta, e aparecia no tubo uma luz cuja cor ___________________________________________________ ________________________________. É isso que acontece nos tubos luminosos de néon e nas lâmpadas fluorescentes atuais. ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA Em 1875, William Crookes colocou em uma ampola gases ainda mais rarefeitos (0,01 atm) que os usados no tubo de Geissler, quando a pressão interna chega a cerca de um décimo da pressão ambiente, observa-se que o gás entre os eletrodos passa a emitir uma luminosidade. Submetendo esses gases a tensões elétricas muito elevadas (10 000 volts), verificou o aparecimento de uma mancha luminosa bem em frente ao cátodo. Isso o levou a desconfiar de emissões que estariam partindo do cátodo. Por esse motivo, essas emissões foram chamadas de __________________________. Da ampola de Crookes derivam os aparelhos de raios X e os televisores de tubo. ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA Lembre-se: Os raios (relâmpagos), em dias de tempestade, já eram observados pelos homens primitivos. No século VI a.C., o filósofo grego Tales de Mileto notou que o âmbar, quando esfregado em um tecido, adquiria a propriedade de atrair objetos leves. Foi do próprio nome grego do âmbar, eléktron, que surgiram as palavras elétron, eletricidade, etc. O final do século XIX e o início do século XX foram muitoprodutivos no que diz respeito às descobertas que envolveram a estrutura atômica. Em 1875, William Crookes fez experiências com descargas elétricas em gases, a pressões baixíssimas, e descobriu os chamados raios catódicos, que levaram a descoberta dos elétrons. ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA A primeira observação feita através de uma ampola de Crookes nessas condições foi a de um fluxo luminoso – raios catódicos – que partia do pólo negativo da ampola em direção ao pólo positivo e que apresentou as seguintes propriedades principais: ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA DESCOBERTA DO ELÉTRON E DO PRÓTON Em 1897, o cientista inglês Joseph J. Thomson concluiu, por meio de experiências com cargas elétricas em gases rarefeitos (raios catódicos), que o átomo seria formado por partículas de carga elétrica negativa, às quais deu o nome de elétron. Os raios catódicos eram: - retilíneos, - constituídos de partículas negativas, - não dependiam do tipo de gás contido no tubo, etc. O físico inglês Joseph John Thomson, concluiu que os raios catódicos são parte integrante de toda espécie de matéria, uma vez que a experiência podia ser repetida com qualquer substância na fase gasosa, passando a chama-los de elétrons. ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA DESCOBERTA DO ELÉTRON E DO PRÓTON Características dos raios catódicos Era independente da natureza do metal constituinte do catodo e do gás existente no tubo. Isso o levou a imaginar que os raios catódicos eram formados por partículas comuns a toda e qualquer matéria. Ocorria sempre em direção à placa positiva, o que sugeria que os raios catódicos eram formados por partículas negativas. ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA DESCOBERTA DO ELÉTRON E DO PRÓTON Complete os espaços abaixo: ☺Tem-se como uma das confirmação experimental dos raios catódicos o aspecto deles poderem mover um pequeno moinho (ou uma pequena hélice) colocado dentro da ampola. ( ) ☺ Tem-se como uma das confirmação experimental dos raios catódicos o aspecto de quando submetido a um campo elétrico externo à ampola, sofre desvio em direção ao pólo positivo. ( ) ☺ Tem-se como uma das confirmação experimental dos raios catódicos o aspecto de quando projeta na parede oposta da ampola a sombra de qualquer anteparo colocado em sua trajetória.( ) Características do fluxo luminoso: (1) possui massa (2) caminha em linha reta (3) possui carga negativa ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA DESCOBERTA DO ELÉTRON E DO PRÓTON A maneira pela qual Thomson interpretou os resultados dessas experiências tornou-se histórica: ele passou a considerar que o átomo era formado por partículas negativas, os elétrons, abandonando a idéia de Dalton. Thomson sugeriu ainda uma possível estrutura para o átomo, na qual elétrons negativos estariam mergulhados em uma massa homogênea e positiva. Modelo do “pudim de passas” ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA DESCOBERTA DO ELÉTRON E DO PRÓTON Thomson deduziu que toda matéria era formada de partículas positivas e negativas e que o átomo seriam um sistema eletricamente neutro, porque o número de partículas positivas era igual ao número de partículas negativas, ainda segundo este cientista, o átomo teria uma distribuição uniforme de carga, isto é, a massa e as cargas seriam uniformemente distribuídas por todo o volume. Lembre-se: Para Thomson o átomo era uma esfera homogênea, não maciça, de cargas positivas (os prótons) na qual estariam incrustadas algumas cargas negativas (os elétrons), garantindo assim a neutralidade do átomo. Para ele, a massa e a carga estariam distribuídas uniformemente por todo o volume atômico. Este modelo ficou conhecido como o “modelo do pudim de passas”, onde o pudim seria as cargas positivas e as passas, as cargas negativas. ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA DESCOBERTA DO ELÉTRON E DO PRÓTON Em 1886, o físico alemão Eugen Goldstein (1850-1930) observou, por meio de experiências, uma outra partícula, de carga positiva, que foi denominada próton. Entretanto, a existência do próton só foi comprovada efetivamente em 1922, quando o físico neozelandês Rutherford e Chadwick, físico inglês, o isolaram pela primeira vez. Eugen Goldstein adaptou um cátodo perfurado à ampola de Crookes, que continha gás a baixa pressão, provocou uma descarga elétrica no gás e observou um feixe de raios coloridos surgir atrás do cátodo. Goldstein chamou-os raios anódicos ou canais. Mais tarde foram chamados de raios positivos, por movimentarem-se em sentido oposto ao dos raios catódicos. ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA DESCOBERTA DO ELÉTRON E DO PRÓTON Sendo assim, os raios canais: - São positivos e retilíneos; - Dependem do gás residual; - Possuem uma massa maior, em relação aos catódicos. OBS: Os raios canais são constituídos por prótons. ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA A radioatividade O físico alemão Wilhelm Konrad Röentgen, em 1895, realizando experimentos com a ampola de Crookes percebeu uma luminescência até então não conhecida, a qual permitiu que ele visse os ossos de sua mão, chamando-a de “raio X”. ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA Modelo Atômico de Rutherford (1911) No início do século XX, Ernest Rutherford, juntamente com uma equipe de colaboradores, realizou dentre muitas, a célebre experiência da “lâmina de ouro”, derrubando o modelo proposto por Thomson. A experiência consistia em bombardear uma finíssima folha de ouro com partículas alfas proveniente de um pedaço de metal polônio. Com o experimento, Rutherford imaginou então que o átomo seria formado por um núcleo pequeno (prótons), com carga positiva e concentrando boa parte da massa. Em torno do núcleo estariam girando outras partículas muitas menores que o núcleo, denominadas elétrons. ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA Este modelo foi comparado ao sistema solar onde, o núcleo, representaria o sol e as partículas da eletrosfera, os planetas girando em torno do sol. Modelo Atômico de Rutherford (1911) ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA Experiência de Rutherford ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA Modelo Atômico de Böhr (1913) Este físico dinamarquês propôs um aperfeiçoamento do modelo de Rutherford, baseado nos conhecimentos e conceitos da Teoria Quântica e com sustentação experimental em eletroscopia, ele postulou que: - Os elétrons descrevem órbitas circulares(camadas) bem definidas, ao redor do núcleo, tendo cada órbita uma energia constante e sendo maior, quanto mais afastado do núcleo for a camada; - Os elétrons quando absorvem energia “pulam” para uma camada superior (afastada do núcleo) e quando voltam para o seu nível de energia original liberam a energia recebida, na forma de onda eletromagnética(luz). ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA Modelo Atômico de Böhr (1913) -As camadas, orbitais ou níveis de energia foram denominadas por: K, L, M, N, O, P e Q. Observação: O modelo de Böhr, porem, não explicava o comportamento de átomos com vários elétrons. ESTRUTURA ATÔMICA Sabe-se – segundo teorias e modelos desenvolvidos com base em evidências experimentais – que a estrutura atômica compreende as “estruturas eletrônica e nuclear”. As propriedades químicas e físicas dos elementos dependem da natureza dos seus átomos, ou seja: ♦ da carga do núcleo (Z); ♦ dadistribuição dos Z elétrons ao redor do núcleo (estrutura ou configuração eletrônica); ♦ da massa atômica (A). Sendo que a “estrutura eletrônica e a carga nuclear” dos átomos fornecem a base para compreensão das propriedades químicas, a saber: ♦ as propriedades atômicas, especialmente a energia de ionização e a afinidade eletrônica; A ESTRUTURA MICROSCÓPICA DA MATÉRIA - Os Átomos e as Moléculas As propriedades químicas e físicas dos elementos dependem da natureza dos seus átomos, ou seja: ♦ as ligações químicas que, por sua vez, determinam a estequiometria (de compostos e reações), etc. Conseqüentemente, as propriedades químicas das “substâncias” resultam essencialmente da: ♦ estrutura eletrônica dos seus átomos; ♦ natureza de suas ligações. Os núcleos mantêm suas identidades em processos físicos e químicos e exercem uma influência indireta nas propriedades físicas devido à sua massa – um exemplo, a alta densidade da água deuterada se deve à presença do hidrogênio pesado ( ). A ESTRUTURA MICROSCÓPICA DA MATÉRIA - Os Átomos e as Moléculas Por outro lado, a natureza e intensidade das forças intermoleculares são os principais responsáveis pelas propriedades físicas dos materiais, embora a massa dos átomos (≈ massa do núcleo) também exerça alguma influência. Diante do exposto, é interessante notar que o conhecimento da estrutura atômica é fundamental para a compreensão das propriedades químicas e físicas da matéria. No tratamento da estrutura atômica, procura-se usualmente focalizar a abordagem na “estrutura eletrônica”, embora alguma alusão seja feita em relação à existência e propriedades do núcleo. A ESTRUTURA MICROSCÓPICA DA MATÉRIA - Os Átomos e as Moléculas Estrutura dos Átomos: Teorias e Modelos Pode-se considerar que desenvolvimento da teoria da estrutura atômica, especicalmente a estrutura interna, ocorreu essencialmente em três grandes etapas: (1) a descoberta da natureza da matéria e da natureza do elétron (por volta de 1900); (2) a constatação de que o átomo consiste de um núcleo pequeno rodeado de elétrons (1911); (3) desenvolvimento das equações mecânico-quânticas que explicam o comportamento dos elétrons nos átomos (1925). A ESTRUTURA MICROSCÓPICA DA MATÉRIA - Os Átomos e as Moléculas ♦ Filósofos Gregos (Séc. V a.C); ♦ O Modelo de John Dalton (1803); ♦ O Modelo de Thomson (1898); ♦ O Modelo de Rutherford (1911); ♦ Descoberta dos nêutrons – Chadwick (1932). A ESTRUTURA MICROSCÓPICA DA MATÉRIA - Os Átomos e as Moléculas Ao contrário do que Dalton imaginava, nem todos os átomos do mesmo elemento químico têm massas idênticas. Essas diferentes espécies de átomos são denominadas de isótopos. Trata-se de um fenômeno pelo qual a maioria dos elementos ocorre, naturalmente, como uma mistura de isótopos. As massas e as abundâncias isotópicas são determinadas, atualmente, por meio de uma técnica instrumental denominada espectrometria de massas. A ESTRUTURA MICROSCÓPICA DA MATÉRIA - Os Átomos e as Moléculas A ESTRUTURA MICROSCÓPICA DA MATÉRIA - Os Átomos e as Moléculas Todo o elemento químico é caracterizado pelo seu número atômico (Z) que determina o número de prótons presentes no núcleo dos seus átomos e, portanto, sua carga nuclear (Z). Como em um átomo neutro a carga total é zero, logo o número de elétrons deve ser igual ao número de prótons. A ESTRUTURA MICROSCÓPICA DA MATÉRIA - Os Átomos e as Moléculas hjIsótopos radioativos: Um isótopo radioativo, também conhecido como radioisótopo, apresenta o mesmo comportamento químico de um isótopo do mesmo elemento não-radioativo, com a diferença de que ele emite radiação. Assim, sua presença e localização podem ser obtidas por meio de detectores de radiação. Em todos os seres vivos existem pequenas quantidades de isótopos radioativos. No nosso corpo, alguns deles estão presentes em regiões específicas. Conseqüentemente, cada elemento compreende os átomos que têm uma distribuição (ou estrutura) eletrônica própria, a qual difere da configuração dos átomos de outros elementos químicos. Logo, a configuração eletrônica funciona como uma espécie de impressão digital dos átomos cada elemento químico. A ESTRUTURA MICROSCÓPICA DA MATÉRIA - Os Átomos e as Moléculas A ESTRUTURA MICROSCÓPICA DA MATÉRIA - Os Átomos e as Moléculas Os radioisótopos podem ser usados na Medicina no estudo de certas doenças e distúrbios fisiológicos. Administrados ao paciente, têm a propriedade de se concentrar em determinados órgãos ou tipos específicos de células e permitem, pela sua detecção, determinar a existência de possíveis alterações. Iodo-123, injetado no organismo em pequenas quantidades, permite-nos obter imagens do cérebro. Isótopo Aplicação 51Cr Estudo das hemácias 131I Estudo da tireóide 201Ti Mapeamento do coração 99Tc Mapeamento de cérebro, fígado, rins, coração 18F Mapeamento ósseo A ESTRUTURA MICROSCÓPICA DA MATÉRIA - Os Átomos e as Moléculas A Teoria Corpuscular da Radiação Eletromagnética De acordo com a teoria clássica da radiação (luz), a ENERGIA transportada pela radiação eletromagnética (REM) deveria ser PROPORCIONAL ao QUADRADO DAS AMPLITUDES MÁXIMAS das ondas devido aos campos elétricos e magnéticos. A ESTRUTURA MICROSCÓPICA DA MATÉRIA - Os Átomos e as Moléculas A Teoria Corpuscular da Radiação Eletromagnética A teoria clássica explicava com perfeição fenômenos ópticos tais como: REFLEXÃO, REFRAÇÃO, ESPALHAMENTO, etc. Contudo, essa teoria falha quando utilizada para explicar certas interações da REM com a matéria (por exemplo, o efeito fotoelétrico e a absorção e emissão da REM por espécies atômicas e moleculares). Surgiu então a teoria corpuscular para descrever a natureza da luz, segundo a qual a REM é constituída de partículas discretas (fótons) cuja energia é dada pela equação de Max Planck, ou seja, E = hν onde: ♦ h é a constante de Planck, h = 6,6256 x 10-34 J s (no SI) ♦ ν é freqüência de radiação (s-1 = Hertz, Hz). Se a REM se propaga no vácuo, temos: E = h c/λ onde “c “é a velocidade da REM no vácuo e “λ” é o comprimento de onda. A ESTRUTURA MICROSCÓPICA DA MATÉRIA - Os Átomos e as Moléculas Espectros contínuo e descontínuo A luz branca é constituída de uma mistura de radiações de todos os comprimentos de onda no espectro visível. Assim, um feixe de luz branca ao atravessar um prisma se decompõe em suas várias componentes, obtendo-se em um anteparo um “espectro contínuo”, cuja cor vai variando paulatinamente desde o violeta até o vermelho (cores do arco-íris). Produção de um espectro contínuo A ESTRUTURA MICROSCÓPICA DA MATÉRIA - Os Átomos e as Moléculas Por outro lado, se em lugar do feixe de luz branca for utilizado um feixe de luz emitida quando o gás hidrogênio é excitado em um tubo de descarga, o espectro produzido no anteparo consistirá em um conjunto de linhas separadas, caracterizando um espectro do tipo “descontínuo ou de linhas”. Espectros contínuo e descontínuo Espectro atômico (ou de linhas) do hidrogênio: a luz visível emitida pelo hidrogênio não contém radiação de todos os comprimentos de onda como a luz solar, mas somente alguns poucos comprimentos de onda. A ESTRUTURA MICROSCÓPICA DA MATÉRIA - Os Átomos e as Moléculas Espectros contínuo e descontínuo O Modelo Mecânico-Quântico A teoria atualmente aceita para explicar a estrutura atômica é conhecida como “mecânica ondulatória ou mecânica quântica”, originada a partir de uma hipótese formulada por Louis deBroglie em 1924. A ESTRUTURA MICROSCÓPICA DA MATÉRIA - Os Átomos e as Moléculas O Modelo Atômico de Bohr Dualidade Onda-Partícula: a hipótese de L. de Broglie Segundo Broglie, se a luz pode se comportar em certas situações com se fosse constituída de partículas, é possível que as partículas, algumas vezes, apresentem propriedades que comumente associamos às ondas. A ESTRUTURA MICROSCÓPICA DA MATÉRIA - Os Átomos e as Moléculas O Modelo Atômico de Bohr Vejamos como L. de Broglie encontrou a equação que fundamenta a natureza dual onda-partícula da matéria: De acordo com Einstein, uma partícula de massa “m” tem a ela associada uma energia (E) dada por: E = m c2 (c = velocidade da luz) (A) Por outro lado, usando a Equação: E = h c/λ (B) Combinando as Equações A e B e resolvendo para “λ”, obtém-se: ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA Modelo Atômico de Sommerfeld (1916) A partir do modelo de Böhr, Arnold Sommerfeld propôs que os níveis de energia(camadas) estariam subdivididos em regiões menores denominadas subníveis de energia. Os subníveis foram chamados de: (s, p, d, f ) a partir dos nomes técnicos da espectografia –Sharp, Principal, Difuse e Fundamental. Ao pesquisar o átomo, Sommerfeld concluiu que os elétrons de um mesmo nível, ocupam órbitas de trajetórias diferentes ( circulares e elípticas ) a que denominou de subníveis, que podem ser de quatro tipos: s , p , d , f . Arnold Sommerfeld (1868- 1951). ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA Modelo Atômico de Sommerfeld (1916) ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA Orbitais “d” e “f” ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA Orbitais “d” e “f” ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA Conjuntos de orbitais atômicos A ESTRUTURA MICROSCÓPICA DA MATÉRIA - Os Átomos e as Moléculas Átomo de Hidrogênio: Tratamento Mecânico-Quântico Os números quânticos e seus significados são resumidos nessa Tabela. Os números quânticos para elétrons em átomos Para o estado fundamental do átomo de hidrogênio, temos: A ESTRUTURA MICROSCÓPICA DA MATÉRIA - Os Átomos e as Moléculas Átomo de Hidrogênio: Tratamento Mecânico-Quântico (n, l, ml, ms) = 1,0,0,+1/2 e 1,0,0,-1/2 ⇒ duplamente degenerado (mesma energia) Via de regra, o número de combinações possíveis de números quânticos com o mesmo valor de n é dado por 2n2. As outras combinações possíveis de números quânticos correspondem aos estados excitados do átomo de hidrogênio. Números quânticos, orbitais e estados energéticos possíveis para o átomo de hidrogênio A ESTRUTURA MICROSCÓPICA DA MATÉRIA - Os Átomos e as Moléculas Átomo de Hidrogênio: Tratamento Mecânico-Quântico A ESTRUTURA MICROSCÓPICA DA MATÉRIA - Os Átomos e as Moléculas Energia dos níveis e subníveis Os níveis (1,2,3,...,7) equivalem às camadas (K, L, M, ..., Q) e os subníveis são representados por: s,p,d,f,g,h,i,.... O primeiro nível apresenta um subnível, s, o segundo nível (n = 2) apresenta dois subníveis, s e p. Os demais níveis apresentam sempre um subnível a mais que o nível anterior. A relação direta de níveis e subníveis, tem-se um diagrama da eletrosfera Camadas Níveis Subníveis K n = 1 1s L n = 2 2s 2p M n = 3 3s 3p 3d N n = 4 4s 4p 4d 4f O n = 5 5s 5p 5d 5f 5g P n = 6 6s 6p 6d 6f 6g 6h Q n = 7 7s 7p 7d 7f 7g 7h 7i A ESTRUTURA MICROSCÓPICA DA MATÉRIA - Os Átomos e as Moléculas Energia dos níveis e subníveis Ordem crescente de energia dos subníveis A ESTRUTURA MICROSCÓPICA DA MATÉRIA - Os Átomos e as Moléculas Energia dos níveis e subníveis A criação de uma representação gráfica para os subníveis facilitou a visualização da sua ordem crescente de energia. Essa representação é conhecida como Diagrama de Linus Pauling. A ESTRUTURA MICROSCÓPICA DA MATÉRIA - Os Átomos e as Moléculas Energia dos níveis e subníveis O preenchimento da eletrosfera pelos elétrons em subníveis obedece à ordem crescente de energia definida pelo diagrama de Pauling. A ESTRUTURA MICROSCÓPICA DA MATÉRIA - Os Átomos e as Moléculas Energia dos níveis e subníveis O número máximo de elétrons teoricamente possível para cada nível de energia pode ser determinado pela fórmula do matemático e físico sueco Rydberg (1854-1919) 2n2 Logo, camadas n 2n2 Nº máx e- n Nº máx e- nos ℓ s p d f g h i K 1 2.12 2 2 L 2 2.22 8 2 6 M 3 2.32 18 2 6 10 N 4 2.42 32 2 6 10 14 O 5 2.52 50 2 6 10 14 18 P 6 2.62 72 2 6 10 14 18 22 Q 7 2.72 98 2 6 10 14 18 22 26 A ESTRUTURA MICROSCÓPICA DA MATÉRIA - Os Átomos e as Moléculas Átomo de Hidrogênio: Tratamento Mecânico-Quântico Para o orbital 1s temos: Nuvem eletrônica do orbital 1s do hidrogênio A ESTRUTURA MICROSCÓPICA DA MATÉRIA - Os Átomos e as Moléculas A ESTRUTURA MICROSCÓPICA DA MATÉRIA - Os Átomos e as Moléculas Átomo de Hidrogênio: Tratamento Mecânico-Quântico Princípio da exclusão de Pauli: Num átomo, não existem dois elétrons com os seus quatro números quânticos iguais. Regra de Hund: Cada orbital do subnível que está sendo preenchido recebe inicialmente apenas um elétron. Somente depois de o último orbital desse subnível receber o seu primeiro elétron começa o preenchimento de cada orbital com o seu segundo elétron, que terá spin contrário ao primeiro. Preenchimento da camada eletrônica 3d do Fe: TABELA PERIÓDICA - Estruturação e Periodicidade Química A versão moderna da tabela periódica apresenta a ordenação dos elementos químicos (atualmente são conhecidos 112) de acordo com seus números atômicos (Z). Este ordenamento foi proposto por Moseley após constatar que a carga nuclear – e não a massa atômica como era proposto por Mendeleev é mais fundamental na definição das propriedades químicas. Este fato levou a proposição da “Lei Periódica”, a qual estabelece que: “quando os elementos químicos são listados em ordem crescente do número atômico, observa-se um comportamento periódico de suas propriedades”. ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA 01) Todas as alternativas se referem a processos que evidenciam a natureza elétrica da matéria, EXCETO a) aquecimento da água pela ação de um ebulidor elétrico. b) atração de pequenos pedaços de papel por um pente friccionado contra o couro cabeludo. c) decomposição da água pela passagem da corrente elétrica. d) desvio da trajetória de raios catódicos pela ação de um ímã. e) repulsão entre dois bastões de vidro atritados com um pedaço de lã. EXERCÍCIOS 02) Escreva sobre os modelos atômicos de Dalton e Thomson ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA EXERCÍCIOS 03) Quais são as partículas que podem ser afetadas pela força elétrica? As forças entre essas partículas é de atração ou de repulsão? 04) Há exatos 100 anos, J.J. Thomson determinou, pela primeiro vez, a relação entre a massa e a carga do elétron, o que pode ser considerado como a descoberta do elétron. É reconhecida como uma contribuição de Thomson ao modelo atômico, a) o átomo ser indivisível. b) a existência de partículas sub-atômicas c) os elétrons ocuparem níveis discretos de energia. d) os elétrons girarem em órbitas circulares ao redor do núcleo. e) o átomo possuir um núcleo com carga positiva e uma eletrosfera. ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA EXERCÍCIOS 05) Em 1803, John Dalton propôs um modelo de teoria atômica. Considere que sobre a base conceitual desse modelo sejam feitas as seguintes afirmações: I- O átomo apresenta a configuração de uma esfera rígida. II - Os átomos caracterizam os elementos químicos e somente os átomos de um mesmo elemento são idênticos em todos os aspectos. III - As transformações químicas consistem de combinação, separação e/ou rearranjo de átomos. IV - Compostos químicos são formados de átomos de dois ou mais elementos unidos em uma razão fixa. Qual das opções a seguir se refere às afirmações CORRETAS? a) I e IV. c) II e IV b) II e III. d) II, III e IV. e) I, II, III e IV. ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA EXERCÍCIOS 06) Com relação à estrutura do átomo, assinalar a alternativa correta: a) o átomo é maciço b) a massa do átomo está fundamentalmente concentrada no seu núcleo c) no núcleo encontram-se prótons e elétrons d) a massa do elétron é igual à massa do próton e) átomos de um mesmo elemento químico são todos iguais 07) A diferença entre o número atômico de um átomo e seu número de massa fornece o número de: a) nêutrons b) prótons c) elétrons d) mésons e) orbitais ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA EXERCÍCIOS 08) Considere as seguintes afirmações sobre átomos e moléculas. I. No modelo proposto por Rutherford, o átomo tem praticamente toda sua massa concentrada num núcleo pequeno e os elétrons estão a uma grande distância do núcleo. II. No modelo proposto por Bohr para o átomo de hidrogênio, os elétrons se movem em órbitas circulares, cujas energias podem assumir quaisquer valores. III. Molécula é a menor porção de uma substância covalente que mantém sua composição. Está(ão) correta(s): a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III. d) apenas I e II. e) apenas I e III. ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA EXERCÍCIOS 09) Na experiência de espalhamento de partículas alfa, conhecida como "experiência de Rutherford", um feixe de partículas alfa foi dirigido contra uma lâmina finíssima de ouro, e os experimentadores (Geiger e Marsden) observaram que um grande número dessas partículas atravessava a lâmina sem sofrer desvios, mas que um pequeno número sofria desvios muito acentuados. Esse resultado levou Rutherford a modificar o modelo atômico de Thomson, propondo a existência de um núcleo de carga positiva, de tamanho reduzido e com, praticamente, toda a massa do átomo. Assinale a alternativa que apresenta o resultado que era previsto para o experimento de acordo com o modelo de Thomson. a) A maioria das partículas atravessaria a lâmina de ouro sem sofrer desvios e um pequeno número sofreria desvios muito pequenos. b) A maioria das partículas sofreria grandes desvios ao atravessar a lâmina. c) A totalidade das partículas atravessaria a lâmina de ouro sem sofrer nenhum desvio. d) A totalidade das partículas ricochetearia ao se chocar contra a lâmina de ouro, sem conseguir atravessá-la. ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA EXERCÍCIOS 10) Ao resumir as características de cada um dos sucessivos modelos do átomo de hidrogênio, um estudante elaborou o seguinte resumo: MODELO ATÔMICO: Dalton CARACTERÍSTICAS: átomos maciços e indivisíveis. MODELO ATÔMICO: Thomson CARACTERÍSTICAS: elétron, de carga negativa, incrustado em uma esfera de carga positiva. A carga positiva está distribuída, homogeneamente, por toda a esfera. MODELO ATÔMICO: Rutherford CARACTERÍSTICAS: elétron, de carga negativa, em órbita em torno de um núcleo central, de carga positiva. Não há restrição quanto aos valores dos raios das órbitas e das energias do elétron. MODELO ATÔMICO: Bohr CARACTERÍSTICAS: elétron, de carga negativa, em órbita em torno de um núcleo central, de carga positiva. Apenas certos valores dos raios das órbitas e das energias do elétron são possíveis. O número de ERROS cometidos pelo estudante é: a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA EXERCÍCIOS 11) Comparando-se as espécies químicas Fe2+ e Fe3+ , é correto afirmar que a) F3+ e possui menos elétrons que Fe2+ . b) Fe2+ tem menor raio iônico. c) Fe3+ possui mais prótons que Fe2+ . d) Fe3+ tem massa maior que Fe2+ . e) a transformação de F2+e em Fe3+ altera a composição do núcleo. 12) "O átomo contém um núcleo positivo, muito pequeno e denso, com todos os prótons, que concentra praticamente toda a massa. Os elétrons devem estar distribuídos em algum lugar do volume restante do átomo". Esta afirmação é devida a a) Rutherford. b) Millikan. c) Thomson. d) Bohr. e) Faraday. ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA EXERCÍCIOS 13) Há exatos 100 anos, Ernest Rutherford descobriu que havia 2 tipos de radiação, que chamou de α e β. Com relação a essas partículas podemos afirmar que a) as partículas β são constituídas por 2 prótons e 2 nêutrons. b) as partículas α são constituídas por 2 prótons e 2 elétrons. c) as partículas β são elétrons emitidos pelo núcleo de um átomo instável. d) as partículas α são constituídas apenas por 2 prótons. e) as partículas β são constituídas por 2 elétrons, 2 prótons e 2 nêutrons. ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA EXERCÍCIOS 14) Analise a tabela: Assinale a alternativa que apresenta somente espécie(s) neutras(s) a) apenas X b) apenas Y c) apenas Z d) apenas W e) apenas X e W ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE ATOMÍSTICA EXERCÍCIOS 15) Na famosa experiência de Rutherford, no início do século XX, com a lâmina de ouro, o(s) fato(s) que (isoladamente ou em conjunto), indicava(m) o átomo possuir um núcleo pequeno e positivo foi(foram): 01. As partículas alfa teriam cargas negativas. 02. Ao atravessar a lâmina, uma maioria de partículas alfa sofreria desvio de sua trajetória. 04. Um grande número de partículas alfa não atravessaria a lâmina. 08. Um pequeno número de partículas alfa atravessando a lâmina sofreria desvio de sua trajetória. 16. A maioria das partículas alfa atravessaria os átomos da lâmina sem sofrer desvio de sua trajetória. ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS 01) Os elementos I, II e III têm as seguintes configurações eletrônicas em suas camadas de valência: I: 3s2 3p3 II: 4s2 4p5 III: 3s2 Com base nestas informações, assinale a alternativa "errada". a) O elemento I é um não-metal. b) O elemento II é um halogênio. c) O elemento III é um metal alcalino terroso. d) Os elementos I e III pertencem ao terceiro período da Tabela Periódica. e) Os três elementos pertencem ao mesmo grupo ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS 02) Os átomos 7X+10A e 3X+4B são isótopos. O átomo A tem 66 nêutrons. Assinale, entre as opções a seguir, a posição no quinto período da classificação periódica do elemento que apresenta como isótopos os átomos A e B. a) grupo IB b) grupo IIB c) grupo IIIA d) grupo IIIB e) grupo IVA ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS A Tabela Periódica organiza os elementos químicos até então conhecidos em uma ordem crescente de número atômico (Z – quantidade de prótons no núcleo do átomo). Muitas propriedades químicas e físicas dos elementos e das substâncias simples que eles formam variam periodicamente, ouseja, em intervalos regulares em função do aumento (ou da diminuição) dos números atômicos. As propriedades que se comportam dessa forma são chamadas de propriedades periódicas. As principais propriedades periódicas químicas dos elementos são: raio atômico, energia de ionização, eletronegatividade, eletropositividade e eletroafinidade. Já as físicas são: pontos de fusão e ebulição, densidade e volume atômico. ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE PROPRIEDADES PERIÓDICAS DOS ELEMENTOS 1) Eletronegatividade A eletronegatividade é a tendência que um átomo tem em receber elétrons em uma ligação química, logo, não pode ser calculada a eletronegatividade de um átomo isolado. ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE PROPRIEDADES PERIÓDICAS DOS ELEMENTOS 2) Eletropositividade A forma da medição da eletropositividade é a mesma da eletronegatividade: através de uma ligação química. Entretanto, o sentido é o contrário, pois mede a tendência de um átomo em perder elétrons: os metais são os mais eletropositivos. ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE PROPRIEDADES PERIÓDICAS DOS ELEMENTOS 3) Raio Atômico Raio atômico é, basicamente, a distância do núcleo de um átomo à sua eletrosfera na camada mais externa. Porém, como o átomo não é rígido, calcula-se o raio atômico médio definido pela metade da distância entre os centros dos núcleos de dois átomos de mesmo elemento numa ligação química em estado sólido: ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE PROPRIEDADES PERIÓDICAS DOS ELEMENTOS 3) Raio Atômico ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE PROPRIEDADES PERIÓDICAS DOS ELEMENTOS 4) Afinidade Eletrônica A afinidade eletrônica mede a energia liberada por um átomo em estado fundamental e no estado gasoso ao receber um elétron. Ou ainda, a energia mínima necessária para a retirada de um elétron de um ânion de um determinado elemento. Nos gases nobres, novamente, a afinidade eletrônica não é significativa. Entretanto, não é igual a zero: já que a adição de um elétron em qualquer elemento causa liberação de energia. ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE PROPRIEDADES PERIÓDICAS DOS ELEMENTOS 4) Afinidade Eletrônica ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE PROPRIEDADES PERIÓDICAS DOS ELEMENTOS 5) Energia de Ionização ou Potencial de Ionização É a energia necessária para remover um ou mais elétrons de um átomo isolado no estado gasoso. O tamanho do átomo interfere na sua energia de ionização. Se o átomo for grande, sua energia de ionização será menor. O potencial de ionização mede o contrário da afinidade eletrônica: a energia necessária para retirar um elétron de um átomo neutro, em estado fundamental e no estado gasoso. Sendo que, para a primeira retirada de elétron a quantidade de energia requerida é menor que a segunda retirada, que por sua vez é menor que a terceira retirada, e assim sucessivamente. ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE PROPRIEDADES PERIÓDICAS DOS ELEMENTOS 5) Energia de Ionização ou Potencial de Ionização ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE PROPRIEDADES PERIÓDICAS DOS ELEMENTOS ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE PROPRIEDADES PERIÓDICAS DOS ELEMENTOS 01) (UFPE) O número de elétrons na camada de valência de um átomo determina muitas de suas propriedades químicas. Sobre o elemento ferro (Z = 26), pode-se dizer que: I) Possui 4 níveis com elétrons ( ) II) Possui 8 elétrons no subnível d ( ) III) Deve ser mais eletronegativo que o potássio ( ) IV) Deve possuir raio atômico maior que o do rutênio ( ) V) No íon de carga +3, possui 5 elétrons em 3d ( ) V V V F F ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE PROPRIEDADES PERIÓDICAS DOS ELEMENTOS 02) Observe as equações a seguir: A + energia → A+ + 1 elétron B + 1 elétron → B- + energia As propriedades periódicas relacionadas respectivamente com essas equações são: a) afinidade eletrônica e energia de ionização. b) energia de ionização e afinidade eletrônica. c) energia de ionização e eletronegatividade. d) eletropositividade e eletronegatividade. e) eletropositividade e afinidade eletrônica. ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE PROPRIEDADES PERIÓDICAS DOS ELEMENTOS 03) Considerando as propriedades periódicas, indique a alternativa correta: a) Para elementos de um mesmo período, a primeira energia de ionização é sempre maior que a segunda. b) Com o aumento do número de camadas, o raio atômico, em um mesmo grupo, diminui. c) Para íons de elementos representativos, o número do grupo coincide com o número de elétrons que o átomo possui no último nível. d) Os elementos com caráter metálico acentuado possuem grande afinidade eletrônica. e) Para elementos de um mesmo grupo, o volume atômico aumenta com o aumento do número atômico. ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE PROPRIEDADES PERIÓDICAS DOS ELEMENTOS ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE PROPRIEDADES PERIÓDICAS DOS ELEMENTOS ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE PROPRIEDADES PERIÓDICAS DOS ELEMENTOS 1 + 2 + 4 + 8 + 16 = 31 ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE LIGAÇÕES QUÍMICAS 1. INTRODUÇÃO: Na tabela periódica existe um pequeno grupo de elementos, que eletronicamente _______________, sendo encontrados na forma de átomos isolados, são os _____________________ (VIII A ou zero). Esses elementos apresentam ____ elétrons na camada de valência. O hélio (He) é a única exceção: ele apresenta apenas uma camada com dois elétrons. Os demais elementos da tabela realizarão uma ______________________ para adquirir estabilidade eletrônica. TIPOS DE LIGAÇÃO QUÍMICA: A) Ligação Iônica ou Eletrovalente; B) Ligação Covalente; C) Ligação Metálica. são estáveis Gases nobre 8 Ligação química ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE LIGAÇÕES QUÍMICAS Forças eletrostáticas metal ametal perdem metais IA IIA IIIA recebem ametais VA VIA VIIA ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE LIGAÇÕES QUÍMICAS Ligação Iônica ESCOLA DE APLICAÇÃO DO RECIFE LIGAÇÕES QUÍMICAS