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Introdução Conceitos Básicos Propriedades dos Fluidos Aula 1 2 Introdução Mecânica: Ciência que trata de corpos em repouso ou movimento sob acão de forças. Estática: O ramo da mecância que trata de corpos em repouso Dinâmica: O ramo da mecância que trata de corpos em movimento . Mecânica dos fluidos: A ciência que trata do comportamento dos fluidos em repouso (estática dos fluidos) e em movimento (dinâmica dos fluidos) e da interação entre fluidos e sólidos ou outros fluidos. 3 Hidrodinâmica: Estudo do movimento de fluidos praticamente incompressíveis (líguidos e gases a baixas velocidades). Hidráulica: Uma subcategoria da hidrodinâmica, que lida com escoamento de fluidos em tubulações e canais abertos. Dinâmica dos Gases: Lida com fluidos que variam significativamente sua densidade, como gases em alta velocidade através de bocais. Aerodinâmica: Trata do escoamento de fluidos ao redor de corpos. Meteorologia, oceanografia, e hidrologia: Lida com escoamentos naturais de fluidos. 4 Áreas de Aplicação da Mecânica dos Fluidos Coração Artificial. 5 6 7 Breve História Trecho da adutora de Pergamon (atual Turquia). Cada seção da tubulação de argila tinha de 13 a 18 cm de diâmetro. (283 AC) Arquedutos romanos- 270 ac 8 Guincho de mina acionado por roda hidrálica reversível. Arquimedes (285–212 a.C) formulou e aplicou o princípio do empuxo no primeiro teste não destrutivo da história para determinar o teor de ouro da coroa do Rei Hiero 9 Simon Stevin (1548–1617), Galileo Galilei (1564–1642), e Evangelista Torricelli (1608–1647) - pressão hidrostática e vácuo. Daniel Bernoulli (1700–1782) e seu associado Leonard Euler (1707–1783)- equações de energia e momento. Lord Osborne Reynolds (1842–1912) - número adimensional de Reynols. 10 Primeiros aviões. Turbinas antigas e novas em Woodward, a moderna tem capacidade de 1,6 MW. 11 Tensão: força por unidade de área. Tensão Normal: componente normal da força que atua numa superfície por unidade de área.. Tensão de Cisalhamento: componente tangencial da força que atua numa superfície por unidade de área. Pressão: a tensão normal em um fluido em repouso. CONCEITOS 12 O Que é Fluido? Fluido: Substância no estado líquido ou gasoso. Fluidos: • deformam-se continuamente sob ação da tensão de cisalhamento, não importa o quão pequena; • têm tensão de cisalhamento proporcional à taxa de deformação. • não param de deformar, e a taxa de deformação tende a um valor. Sólidos: • resistem à TENSÃO DE CISALAMENTO deformando-se; • têm tensão de cisalhamento proporcional a deformação. • param de deformar num certo ângulo. 13 As ligações intermoleculares são mais fortes nos sólidos e mais fracas nos gases. Sólido: As moléculas formam um padrão que se repete por todo sólido. Líquidos: as moléculas estão livres para mover-se. Gás: as moléculas estão distantes umas das outras, e a ordenação molecular é inexistente. Estados da Matéria 14 Líquidos • Grupos de moléculas movem-se, mas o volume é relativamente constante devido às fortes forças coesivas entre as moléculas. • Toma a forma do recipiente em que se encontra. • Forma uma superfície livre num recipiente maior num campo gravitacional. • Quando as paredes são removidas ou inclinadas, o líquido escorre até a superficie livre ficar na horizontal. OBS.: fluidos em repouso tem tensão de cisalhamento nula. 15 Gases • Expandem-se até encontrar as paredes do recipiente e preenche todo o espaço disponível. • Isso ocorre porque as moléculas de gás são amplamente espaçadas, e as forças coesivas entre elas são muito pequenas. • Em um recipiente aberto não formam superfície livre. OBS.: Gás X Vapor Gás: A fase de vapor de uma substância é habitualmente chamada de gás quando está acima da temperatura crítica. Vapor: Normalmente implica que a fase atual não está longe de um estado de condensação. 16 CONDIÇÃO DE NÃO-ESCORREGAMENTO Não-escorregamento: Um fluido movendo-se sobre uma superficie sólida “gruda” na superfície devido a efeitos de vicosos. Assim, há uma região em que o movimento do fluido pára completamente (velocidade zero). Camada Limite: A região de escoamento adjacente à parede na qual os efeitos viscosos (e portanto os gradientes de velocidade) são significativos. Nesta há uma diminuição da velocidade do fluido a medida que se aproxima da superfície. . Separação de escoamento • Em superficies curvas e altas velocidades a camada limite pode separar-se da superfície. 17 CLASSIFICAÇÃO DE ESCOAMENTOS DE FLUIDOS • Escoamento Viscoso X Não viscoso • Escoamento Externo X Interno • Escoamento Compressível X Incompressível • Escoamento Laminar X Turbulento • Escoamento Natural X Forçado • Escoamento em Regime Permanete e Não Permanente 18 19 Escoamento Viscoso X Não viscoso Escoamento Viscoso: escoamento em que os efeitos do atrito são significativos. Escoamento não viscoso: regiões (tipicamente não próximas de superfícies sólidas) onde as forças viscosas são insignificantemente pequenas em comparação com as forças inerciais ou de pressão. Figura: Escoamento de uma correnteza de fluido originalmente uniforme sobre uma placa plana. • fluxo viscoso (ao lado da placa em ambos os lados) • Fluxo não viscoso (longe da placa). 20 Escoamento Externo X Interno Escoamento externo: apenas parcialmente limitado por superficeis solidas (ex.: ar sobre uma bola) Escoamento interno: completamente delimitado por superfícies sólidas. (agua em um cano) 21 Escoamento Compressível X Incompressível Incompressível: Se a densidade permanecer aproximandamente constante (ex. Liquidos). Compressível: If se a densidade do fluido variar durante o escoamento (ex. Gás em alta velocidade). A velocidade do gás pode ser expressa pelo número de Mach Ma = 1 Sônico Ma < 1 Subsônico Ma > 1 Supersônico Ma >> 1 Hipersônico Os escoamentos de gases são aproximadamente incompressíveis se Ma ︎< 0,3. Portanto, os efeitos da compressibilidade do ar podem ser desprezados para velocidades abaixo de cerca de 100 m/s. 22 Escoamento Laminar X Turbulento Escoamento laminar: movimento altamente ordenado do fluido caracterizado por camadas suaves de fluido. (Ex. fluidos de alta viscosidade, tais como óleos a baixas velocidades) Escoamento turbulento: O movimento de fluido altamente desordenado que normalmente ocorre em altas velocidades e é caracterizado por flutuações de velocidade. (Fluidos de baixa viscosidade, como ar a altas velocidades) . 23 Escoamento Natural X Forçado Escoamento forçado: Um fluido é forçado a fluir sobre uma superfície ou em um tubo por meios externos, como uma bomba ou um ventilador. Escoamento natural: O movimento do fluido é devido a meios naturais, tais como o efeito de flutuação, que se manifesta como a elevação do fluido mais quente) e a descida do fluido mais frio. Camada térmica de ar quente subindo. 24 Escoamento estacionário versus não estacionário Regime Estacionário: não há mudança com o passar do tempo. Regime não Estacionário: há mudança com o passar do tempo. Se as propriedades do fluido variam com o tempo de maneira periódica, o escoamento através desses dispositivos ainda pode ser analisado como um processo de escoamentoestacionário ao usar valores médios no tempo para as propriedades. .. Esteira oscilante de aerofólio. A fotografia (a) é uma ima- gem instantânea e a fotografia (b) é uma imagem de longa exposição (média temporal). . 25 26 SISTEMA • Sistema: Quantidade de matéria ou região do espaço escolhida para estudo. • Vizinhança: A massa ou região fora a do sistema. • Fronteira: Superfície real ou imaginária que separa o sistema da vizinhança. • (podem ser fixas ou móveis) 27 • Sistema Fechado (Massa de controle): • Massa constante • Pode haver troca de energia (calor ou trabalho) 28 • Sistema aberto (volume de controle): • Uma região selecionada no espaço. Em geral, inclui um dispositivo que envolve fluxo de massa, como um compressor, turbina ou bocal. Tanto a massa como a energia podem atravessar o limite de um volume de controle. • Superfície de controle: Os limites de um volume de controle. Pode ser real ou imaginário 29 A formação de uma gota ocorre quando o líquido é forçado para fora de um pequeno tubo. A forma da gota é determinada por um balanço das forças de pressão, gravidade e tensão superficial . Falaremos de Propriedades dos Fluidos 30 Definições Densidade relativa (gravidade específica): razão entre a densidade da substância e densidade de uma substiancia padrrão a uma certa temperatura (geralemnte água a 4°C). Densidade Peso Específico: Peso por unidade de volume. Volume Específico 31 Gases Ideais Lei Dos Gases ideais em função de Ru: Constante universal dos Gases Ideais Lei Dos Gases ideais em função de R- Constante do Gás Onde: P- Pressão v- Volume específico V- Volume N- número de mols M- Massa Molar m- Massa 32 Tabela de Constante de Gases Conversão Celsius-Kelven 33 EXEMPLO Densidade, gravidade específica e massa do ar em uma sala 34 PRESSÃO DE VAPOR • Temperatura de SaturaçãoTsat: sob dada pressão, a temperatura em que uma substância pura muda de fase é chamada de temperatura. • Pressão de Saturação Psat: numa dada temperatura, a pressão sob a qual uma substância pura muda de fase . É idêntica àpressão exercida por seu vapor em equilíbrio de fase com seu líquido. Pode ser chamada de Pressão de Vapor Saturado. • Pressão Parcial de Vapor: a pressão de um gás ou vapor numa mistura com outros gases. Por exemplo, o ar atmosférico é uma mistura de ar seco e vapor de água, e a pressão atmosférica é a soma da pressão parcial do ar seco e da pressão parcial do vapor de água. 35 Vaporização Acorre quando a pressão parcial de vapor é menor que a pressão de saturação. Condensação Ocorre quando a pressão parcial de valor é maior que a pressão de saturação. 36 A pressão de vapor (pressão de saturação) de uma substância pura (por exemplo, água) é a pressão exercida pelas moléculas de vapor quando o sistema está em equilíbrio de fase com suas moléculas de líquido a uma dada temperatura. 37 • Há a possibilidade da pressão do líquido nos sistemas de escoamento líquido cair abaixo da pressão de vapor em alguns locais, resultando em vaporização não planejada.. • As bolhas de vapor (chamadas de bolhas de cavitação já que formam “cavidades” no líquido) entram em colapso à medida que se afastam das regiões de baixa pressão, criando ondas de choque altamente destrutivas e com pressões extremamente altas.. • Esse fenômeno é uma causa comum de queda de desempe- nho e mesmo erosão das pás de hélices, e é chamado de cavitação, sendo uma consideração relevante no projeto de turbinas hidráulicas e bombas. Avaria por cavitação numa amostra de alumínio de 16 mm por 23 mm testada com velocidade de 60 m/s durante 2,5 h. A amostra foi po- sicionada na região de colapso à jusante de um gerador de cavitação, projetado especificamente para produzir alto po- tencial de danos. CAVITAÇÃO 38 EXEMPLO: Pressão mínima para evitar cavitação 39 ENERGIA • A energia existe sob numerosas formas, como térmica, mecânica, cinética, potencial, elétrica, magnética, química e nuclear. A soma de todas elas constitui a energia total E (ou e, por unidade de massa) de um sistema. • energia macroscópica: relacionada ao movimento e à influência de alguns efeitos externos como gravidade, magnetismo, eletricidade e tensão superficial. • energia microscópica.: energia relacionada à estrutura molecular do sistema e ao grau de atividade molecular • energia interna: A soma de todas as formas de energia microscópica . • energia cinética.: A energia que um sistema possui como resultado de seu movimento. • energia potencial : A energia que um sistema possui como resultado de sua altitude num campo gravitacional 40 Pelo menos seis diferentes formas de energia são encontradas quando a energia de uma planta nuclear é produzida e transmitida para a nossa casa: nuclear, térmica, mecânica, ciné- tica, magnética e elétrica.
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