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TECNICAS DE INVESTIGAÇÃO EM CITOPATOLOGIA GINECOLÓGICA

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Classificações Anatomopatológicas:
Classe
Tipo
Grau
NIC I
Displasia leve
LIP baixo grau (inclui modificações celulares porpapilomavírus)
NIC II
Displasia moderada
LIP alto grau
NIC III
Displasia severa
LIP alto grau (carcinoma insitu)
A vagina é um canal que faz parte do órgão sexual feminino dos mamíferos, parte do aparelho reprodutor, que se estende da cérvix uterina até a vulva.
 Existem duas glândulas ao cada lado da abertura da vagina, denominadas Glândulas de Bartholin, responsáveis pela secreção de um muco lubrificante no momento da cópula.
A região externa da vulva recebe o nome de vestíbulo da vagina. Nesse local são encontrados dois orifícios: o orifício urinário (da uretra) e o orifício genital (da vagina).
A região externa da vagina estende-se até a cérvix, região que recebe o nome de fórnix da vagina. O limite entre a vagina e a vulva origina o hímen, localizado na porção anterior do canal vaginal, em mulheres que nunca tiveram relação sexual e, apenas um vestígio em mulheres que já tiveram relação.
Histologicamente, a parede vaginal consiste em três camadas: mucosa, muscular e adventícia. O epitélio da mucosa vaginal de uma mulher adulta é pavimentoso estratificado e tem uma espessura de 150-200 µm. Suas células podem conter pequena quantidade de queratoialina, porém não ocorre queratinização intensa com transformação das células em placas de queratina, como nos típicos epitélios queratinizados. Quando submetido à estímulo de estrógenos, o epitélio vaginal produz e acumula uma grande quantidade de glicogênio, que é depositado no lúmen vaginal quando as células do epitélio desse órgão descamam. Bactérias presentes na vagina metabolizam o glicogênio e produzem ácido láctico, responsável pelo pH vaginal, que é normalmente baixo. O ambiente ácido confere ação protetora contra alguns microrganismos patogênicos.
A lâmina própria da mucosa vaginal é formada por tecido conjuntivo frouxo muito rico em fibras elásticas. Dentre as células da lâmina própria há quantidades relativamente grandes de linfócitos e neutrófilos. Durante determinadas fases do ciclo menstrual, esses dois tipos de leucócitos invadem o epitélio e passam para o lúmen da vagina.
A camada muscular desse órgão é composta principalmente de pacotes longitudinais de fibras musculares lisas. Existem alguns pacotes circulares, especialmente na parte mais interna (próximo à mucosa).
Externamente à camada muscular, uma camada de tecido conjuntivo denso, a adventícia, rica em espessas fibras elásticas, une a vagina aos tecidos circunvizinhos. A grande elasticidade da vagina se deve ao grande número de fibras elásticas no tecido conjuntivo de sua parede. Nesse tecido estão presentes um plexo venoso extenso, feixes nervosos e grupos de células nervosas.
 
Coloração de Papanicolau 
A coloração de Papanicolau ou segundo Papanicolau é uma técnica de coloração multicromática desenvolvida por Geórgios Papanicolau, o "pai" da citopatologia.
Esta técnica utiliza três soluções corantes: a Hematoxilina de Gill (substituida também pela Hematoxilina de Harris), OG-6 e EA-36 ou EA-65.
Corante de Shorr
A solução corante de Shorr é uma solução para coloração em microscopia para corpos inclusos.[1]
Também trata-se a coloração de Shorr do protocolo (método) de coloração que utiliza esta solução corante.[2]
Aplica-se em tecidos fixados em fixador a base de formol e montados em parafina em seções cortadas de 6 mícrons.

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