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CASOS CIVIL 1 AO 4

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Caso Concreto 1 ( semana 1 ) ( civil 1 )
a) A boa-fé objetiva é uma cláusula geral? Em caso afirmativo, explique o porquê de a boa-fé objetiva adequar-se ao conceito de cláusula geral. Em caso negativo, indique de maneira justificada a que categoria pertence a boa-fé objetiva.
Sim. A boa – fé objetiva é uma cláusula geral. Cláusulas gerais valem-se de uma linguagem aberta, fluida, vaga. Se a norma deixar em aberto a descrição da conduta devida, ela é uma cláusula geral. A boa – fé objetiva é uma regra ética, um dever de não fraudar ou abusar da confiança alheia, mas esses deveres não podem ser rigidamente fixados, pois dependem sempre das circunstâncias de determinado caso.
b) Qual(is) dos princípios estruturantes do CC/2002 foi(ram) levado(s) em consideração para que o magistrado interpretasse a boa-fé objetiva? Justifique.
Eticidade. O príncipio da Etcidade se manifesta na proibição do abuso do direito do locupletamento ilícito e positiva o Príncipio da Boa fé. Segundo este príncipio o homem deve ser reto, honesto, leal e ter integridade.
Questão objetiva 
(MP/GO – 2005) O atual Código Civil optou “muitas vezes, por normas genéricas ou cláusulas gerais, sem a preocupação de excessivo rigorismo conceitual, a fim de possibilitar a criação de modelos jurídicos hermenêuticos, quer pelos advogados quer pelos juízes para a contínua atualização dos preceitos legais” (trecho extraído do livro História do novo Código Civil, de Miguel Reale e Judith Martins-Costa). Considerando o texto, é correto afirmar que:
c) São exemplos de cláusulas gerais: a função social do contrato como limite à autonomia privada e que no contrato devem as partes observam a boa-fé objetiva e a probidade.
CASO 02 - CIVIL I
Renata deu à luz sua filha Mariza, que, em razão de má formação na gestação, sobreviveu por algumas horas e veio a falecer pouco depois do parto. Considerando que o pai de Mariza faleceu dias antes do nascimento e em dúvida sobre as consequências dos fatos narrados, Renata procura um advogado que afirma que com o nascimento Mariza adquiriu personalidade e capacidade de direito, mas não titularizou direitos subjetivos e, ao morrer, não haveria potencial sucessão. Assiste razão ao advogado? E se Mariza fosse natimorta, quais seriam as consequências?
Sim, Eu concordo com o advogado, basta a pessoa nascer com vida, para que ela tenha capacidade vicil.Se Mariza fosse natimorto, ela não teria personalidade jurídica, já que o Art.2° do Código Civil diz: “ A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. “ Logo Mariza não seria uma pessoa natural.
Questão objetiva (OAB - XVI EXAME UNIFICADO/2015) Os tutores de José consideram que o rapaz, aos 16 anos, tem maturidade e discernimento necessários para praticar os atos da vida civil. Por isso, decidem conferir ao rapaz a sua emancipação. Consultam, para tanto, um advogado, que lhes aconselha corretamente no seguinte sentido:
 a) José poderá ser emancipado em procedimento judicial, com a oitiva do tutor sobre as condições do tutelado. 
b) José poderá ser emancipado via instrumento público, sendo desnecessária a homologação judicial.
 c) José poderá ser emancipado via instrumento público ou particular, sendo necessário procedimento judicial. 
d) José poderá ser emancipado por instrumento público, com averbação no registro de pessoas naturais.
CASO 03 – CIVIL I 
O Dr. Carlos Henrique é Médico e reside com sua mulher Jurema e seus dois filhos, Ricardo e Rodrigo de 8 e17 anos respectivamente, na Tijuca – Município do Rio de Janeiro – RJ, às quarta e quinta-feiras, das 8h às 16h leciona na Universidade Rural no Município de Seropédica- RJ, às segunda e quarta-feiras, atende, como médico plantonista num Hospital Privado em Piraí – RJ, Na sexta-feira à tarde e aos sábados pela manhã atende em um consultório de sua propriedade localizado em Simão Pereira – MG, cidade mineira localizada a duas hora de distância do Rio de Janeiro onde há muitos anos mantém seu consultório e passa seus fins de semana com a família em sua belíssima casa de campo. 
Diante do exposto responda: 
A) Pode-se afirmar que o Dr. Carlos Henrique tem como único domicílio a cidade do Rio de Janeiro onde reside com sua família com ânimo definitivo? Justifique sua resposta indicando os dispositivos legais pertinentes.
Não, no caso em tela, evidencia-se o Domicílio plúrio previsto nos artigos 71 e 72. Serão considerados domicílios todos eles cada um para as relações que lhe correspondem.
B)   No caso em tela há hipótese(s) de domicílio necessário? Fundamente e Justifique sua resposta conceituando este tipo de domicílio.
O médico trabalha na Universidade Rual (pública); os filhos do médicos, por serem incapazes também têm domicílio necessário na forma do artigo 73 caput e parágrafo único.
Caso 04 – Civil I
Supondo-se que em uma família composta por pai, mãe e 2 irmãos, haja um acidente de carro, ocasionando a presunção de morte simultânea entre o pai e um dos irmãos, pergunta-se:
 a) Qual o instituto que denomina a presunção de morte simultânea? Indique o dispositivo legal pertinente.
Trata-se da COMORIÊNCIA prevista no art. 8° do CC.,  que é a presunção de morte simultânea de herdeiros recíprocos, ou seja, herdeiros que se sucedem entre si, um é herdeiro do outro reciprocamente, quando não se pode, por pericia médica, precisar quem morreu primeiro. Desta forma a regra da comoriência só interessa a herdeiros diretos e não para quaisquer pessoas que venha a falecer sem se precisar quem faleceu primeiro, uma vez que não são herdeiras uma das outras.
 b) Em que ramo do direito este instituto tem grande relevância e por quê?
A comoriência possui grande relevância no direito sucessório, pois obedecerá a Ordem da Vocação hereditária levando em consideração que, entre comorientes, não há transmissão de bens. Sendo assim, aquele que seria beneficiado com a morte do outro, não mais o será porque entre comorientes não ocorre a transmissão. Os bens (de quem tinha bens), serão transmitidos aos herdeiros sobreviventes, aquele herdeiro morto simultaneamente, não receberá bens e, desta forma, não terá o que transmitir aos seus herdeiros.
CASO 05 – CIVIL I
Roberto estando em dificuldades financeiras resolve vender um de seus rins a Flávio, que se encontra na fila de espera para transplante de órgãos.
Pergunta-se: 
Pode Roberto efetuar referida venda? Justifique e fundamente sua resposta.
Roberto não poderá vender um de seus rins ao Flavio. Porque a lei n. 9.434, de 4 de fevereiro de 1997, art. 9° estabelece que é permitida a disposição GRATUITAMENTE de tecidos, órgãos e partes do próprio corpo vivo para fins terapêuticos ou para transplantes, desde que o ato não represente risco para a integridade física e mental e não cause mutilação ou deformação inaceitável.
b) Com relação à característica da indisponibilidade, podemos afirmar categoricamente que a indisponibilidade dos direitos a personalidade é absoluta? Justifique sua resposta.
Formalmente a indisponibilidade é absoluta, pois não podem os seus titulares, dele
dispor transmitindo-os a terceiros, renunciando o seu ou abandonando-os, pois nascem e se extinguem com eles. Entretanto, o direitro da personalidade não é assim tão indisponível. Existe a disponibilidade relativa dos direitos de personalidade que reside na possibilidade na cessão de uso de alguns desses direitos, ou de licença ou permissão. De acordo com o negócio, a cessão de uso pode, inclusive, ser onerosa. ( Ibidem ).
Questão objetiva 
(Procurador - Assembleia Legislativa de Goiás/2015) Uma das inovações mais importantes do estatuto civilista de 2002 é o capítulo referente aos direitos da personalidade, introduzido logo nos primeiros artigos do código (arts. 11 a 21). No que diz respeito aos direitos da personalidade, o Código Civil vigente prescreve que: 
a) existe umrol taxativo desses direitos, constituídos pelo direito à vida, à liberdade, à integridade física e psíquica, à imagem, à honra, ao nome e à vida privada. 
b) é inviolável a vida privada da pessoa natural, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a essa norma. 
c) é defeso, em qualquer hipótese, o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes. 
d) é impossível admitir a disposição gratuita do próprio corpo para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial, por serem indisponíveis os direitos da personalidade.

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