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Classificação dos robôs pelo uso Como já dissemos, existem vários fornecedores de sistemas de automação de braços manipuladores (robôs). Segundo Slack, Chambers e Johnston (2002, p. 256), pode-se dividi-los em três tipos: 1. Robôs de manuseio: manuseio de carga e descarga de máquina, peças de trabalho, operações de fundição, moldagem, prensagem etc. 2. Robôs de processo: o robô segura a peça durante um processo de corte, furação, pintura etc. 3. Robôs de montagem: usados nas operações de montagem de peças, componentes e produtos completos. Vantagens do uso de robôs Muito se discute em relação as vantagens de se usar robôs em linhas de manufatura. Na visão dos sindicatos a utilização de robôs gera desempregos na indústria; na visão dos empresários, os robôs proporcionam maior produtividade, melhor qualidade, gerando mais vendas e, consequentemente, aumento da necessidade de mão-de-obra em outras áreas da empresa, na visão dos fabricantes de robôs, o aumento do uso deles nas indústrias fez com que suas empresas aumentassem a produção e contratassem pessoas para fabricá-los, sem contar os empregos indiretos que são gerados. Se analisarmos cada posição individualmente, podemos dar razão a todos, porém na atualidade mundial, com essa concorrência globalizada, só sobreviverão no mercado as empresas que tiverem competitividade internacional e essa competividade é dada pela redução do custo de fabricação, pelo atendimento mais eficiente do cliente, pela qualidade do produto colocado no mercado. Tudo isso se resume em diferencial competitivo e só empresas com a mente voltada à inovação é que se destacam. A automação é parte integrante desse gigantesco complexo produtivo. Utilização de robôs, onde e como utilizá-los Apesar dos robôs serem capazes de substituir o ser humano em diversas operações e tarefas industriais, nem tudo deve ser automatizado. Porém, quando se decide automatizar algo, esse sistema deve seguir algumas regras básicas, tais como: 1. Substituir o ser humano em operações de risco e em ambientes hostis. Exemplos: trabalhos em altas temperaturas, locais de difícil acesso, manipulação de peças ou líquidos perigosos etc.; 2. Substituir o operador em trabalhos repetitivos, os quais levam o operador à monotonia, o que pode causar acidentes; 3. Substituir a manipulação difícil para humanos, tais como peças pesadas, difíceis de se pegar etc.; 4. Substituir operações multishift, a quais requerem várias trocas seguidas de operadores entre turnos, e isso pode alterar o processo e gerar perdas; 5. Substituir o operador em operações que não agregam valor, ou seja, em manuseios diversos. Vamos assistir à mais uma videoaula do professor Douglas? Acesse o material on-line e acompanhe as explicações com atenção!
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