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av2 resumo DP I

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Classificação dos crimes
Crimes comuns: podem ser cometidos por qualquer pessoa, não havendo necessidade de qualificação especial. Ex.: homicídio, lesão corporal, furto.
Crimes próprios(ou especiais): só podem ser cometidos por pessoas que contem com determinada qualificação, que pode ser “jurídica (acionista, funcionário público); profissional (comerciante, empregador, empregado, médico, advogado); parentesco (pai, mãe, filho); ou natural (gestante, homem)”. Ex.: infanticídio (art. 123) é praticado pela mãe.
Crimes de mão própria (ou de atuação especial): só podem ser cometidos pessoalmente pelo sujeito ativo, sem a possibilidade de que terceiro aja em seu lugar. Existe a possibilidade que participação, mas no de co-autoria. Ex.: somente a testemunha em pessoa pode ser autora do crime de falso testemunho (art. 342: não podendo pedir que terceiro o faça em seu lugar, mas o terceiro pode influencia-lo a mentir, respondendo pelo crime como participante.
Crimes de perigo: aqueles em relação aos quais a lei penal antecipa a proteção aos bens jurídicos incriminando as condutas que simplesmente colocam em risco esses bens. Para a configuração do crime, a lei requer apenas a probabilidade de dano e não a sua ocorrência efetiva.
Crimes de perigo concreto: exigem a comprovação do risco ao bem protegido. O tipo penal requer a exposição a perigo da vida ou da saúde de outrem. Ex.: criem de maus-tratos (art.136)
Crime de perigo abstrato ou presumido: o risco ao bem jurídico protegido é presumido de modo absoluto pela norma, não havendo necessidade de sua comprovação no caso concreto. EX.: omissão de socorro (art. 135)
Crime de perigo individual: aqueles que colocam em risco bens jurídicos de pessoas determinadas. Art.130 a 137
Crime de perigo comum ou coletivo: colocam em risco número indeterminado de pessoas. Estão previstos nos art. 250 a 259
Crimes de perigo atual e de perigo iminente: o código penal utiliza tais expressões nos art 24 (estado de necessidade-perigo atual) e 132 (perigo para a vida ou a saúde de outrem-perigo iminente)
Crime material: só se consuma com a produção do resultado naturalístico. O tipo descreve a conduta e o resultado naturalístico. Ex.: homicídio, furto, roubo.
Crime formal (ou de consumação antecipada): não exige a produção do resultado; ainda que seja possível que ele ocorra. Isto é, a produção do resultado pode até ocorrer, mas é irrelevante. Sua consumação ocorre antes de sua produção. Ex.: ameaça, não importa nem se o resultado da ameaça aconteceu, nem se a pessoa se sentiu constrangida ou ameaçada (a efetiva intimidação é irrelevante para a consumação do delito). Ex. 2: extorsão mediante a sequestro: o tipo descreve a conduta de sequestrar, bem como descreve o resultado (que é recebimento da vantagem), mas para sua consumação basta o sequestro como o fim de alcançar o resultado.
Crime de mera conduta: o resultado naturalístico não precisa ocorrer para a consumação do delito, como ele é mesmo impossível. O tipo descreve apenas a conduta, da qual não decorre nenhum resultado externo a ela. Ex.: crime de porte ilegal de arma de fogo: “o crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido é de mera conduta e de perigo abstrato, ou seja, consuma-se independentemente da ocorrência de efetivo prejuízo para a sociedade, e a probabilidade de vir a ocorrer algum dano é presumida pelo tipo penal. Além disso o objeto jurídico tutelado não é a incolumidade física, mas a segurança pública e a paz social, sendo irrelevante o fato de estar a arma de fogo municiada ou não.”
Desistência voluntaria
Art 15 CP - na desistência voluntaria, que é a causa a antipicidade do fato, o agente responde pelos atos já praticados.
Requisitos:
Na execução: que o agente tenha ingressados nos atos de execução, caso contrário estaremos diante de um diferente penal.
Desistir de prosseguir: pode prosseguir mas não quer. Isto é, sem se esgotar todos os meios que tinha a disposição para consumar o crime.
VOLUNTARIEDADE - a desistência deve ser voluntária, mas não necessariamente precisa ser espontânea. Não importa se o agente for induzido ou motivado, inclusive, por seu egoísmo.
Arrependimento eficaz
 Na segunda parte do art15 estamos diante do arrependimento eficaz (“ou impede que o resultado se produza”) que exige que o agente depois de esgotar todos os meios para chegar à consumação atua em sentido contrário.
 Se o agente não consegue evitar que o resultados se produza, não haverá o beneficio (redução da pena).
- Depois de esgotados todos os atos de execução suficiente para ocorrer o resultado o agente leva a vitima a um hospital. Estamos diante de duas situações:
A vítima é socorrida a tempo e não vem a óbito: arrependimento eficaz. (o agente só responderá pelos atos já praticados)
A vítima vem a falecer: apesar do arrependimento do agente, o mesmo não foi eficaz. Não tem o beneficio, responderá por homicídio.
Diferença entre:
	DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA
	ARREPENDIMENTO EFICAZ
	O agente esta na execução a desiste. o processo de eexecução do crime está em curso quando o agente para, desiste, interrompe a execução.
	A execução já foi encerrada; o agente vai até o fiz para consumar o crime e após a consumação arrepende-se (apenas recebe o benefício se o arrependimento for eficaz)
Arrependimento posterior
Art 16 do CP
Reparação do dano ou restituição da coisa “limpar o leite derramado” 
OBS: apenas para crimes SEM grave ameaça ou violência.
Requisitos: 
Ato voluntário do agente (antes da denúncia)
Reparação do dano ou restituição da coisa, também antes da denuncia.
Crime cometido sem violência ou grave ameaça.
Crime impossível
Art 17 do CP trata-se do crime impossível enunciando que não pune a tentativa quando, por ineficiência absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto é impossível chegar à consumação do crime.
Ex.: tentar matar quem já esta morto (crime impossível).
Tentativa 
A tentativa é a não consumação do crime, por circunstâncias alheias à vontade do agente.
- Pena de tentativa: salvo em disposição contrário, pune-se a tentativa som pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.
Elementos da tentativa:
Inicio da execução;
A não consumação;
Interferência de circunstâncias alheias à vontade do agente.
Nexo de causalidade
 É o elo entre a conduta do agente e o resultado: se a conduta deu ou não causa ao resultado.
 É o vínculo existente entre a conduta do agente e o resultado por ela produzido; examinar o nexo de causalidade é descobrir quais condutas, positivas ou negativas, deram causa ao resultado previsto em lei. Assim, para se dizer que alguém causou um determinado fato, faz-se necessário estabelecer a ligação entre a sua conduta e o resultado gerado, isto é, verificar se de sua ação o omissão adveio o resultado. Apresenta dois aspectos: físico (material) e psíquico (moral).
Conduta 
Pode ser:
	Comissiva
	Positiva (praticas algo)
	Omissiva
	Negativa (deixar de praticar algo)
	Dolosa
	Quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo.
	Culposa
	Quando o agente deu causa ou resultado por imprudência, negligência ou imperícia.
Condutas Comissivas ou Omissivas
Comissivas (=positivas): o agente direciona a sua conduta a uma atividade ilícita. Ex.: furto
Omissivas(=negativas): abstenção de uma atividade que era imposta pela lei ao agente. 
Ex.: omissão de socorro (art 135 CP)
Pode ser: próprio ou impróprio
 -Próprio: São aqueles que, em face do chamado “dever genérico de proteção”, são descritos com uma conduta negativa de não fazer o que a lei determina.
 -impróprios: São aqueles que, em face do chamado “dever especial de proteção”. (agente em posição de garantidor, isto é, tenha a obrigação de cuidado, proteção ou vigilância).
 somente pode ser praticado: 
art 13, §2 do CP “a omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:Tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;
De outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;
Com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.”
Conduta Dolosa
 
Art 18 do CP - doloso, quando o agente quis o resultado o assumiu o risco de produzi-lo. 
Parágrafo único: salvo nos casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando praticado dolosamente.
Dolo é a vontade e a consciência dirigidas a realizar a conduta prevista no tipo penal incriminador. Isto é, a vontade de querer praticar a conduta descrita n tipo penal com a consciência efetiva daquilo que realiza.
-- Elemento intelectual: consciência; o agente deve saber exatamente aquilo que faz.
-- Elemento volitivo: vontade.
Erro de tipo 
Art 20 do CP - o erro sobre elemento constitutivo do tipo legal exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.
 - erro: falsa percepção da realidade; imagina uma situação diversa daquela realmente existente.
 - erro de tipo: falta ou é falso o conhecimento dos elementos requeridos pelo tipo objetivo --> afasta-se o dolo do agente, permitindo, contudo, a sua punição por crime culposo, se houver previsão legal.
Espécies de dolo:
Dolo direto
“dolo por excelência” (art. 18, I do CP - primeira parte); o agente quer, efetivamente cometer a conduta descrita no tipo e, para tanto, dirige-se finalisticamente à produção do resultado por ele pretendido inicialmente.
Pode ser:
	Dolo de primeiro grau (direto)
	Dolo de segundo grau (mediato, ou de consciência necessária)
	A conduta é orientada para atingir um ou vários resultados, previamente delimitados e pretendidos. Aqui, o agente sabe o que quer fazer, contra qual bem jurídico quer atingir e qual resultado delituoso ele pretende alcançar.
	o agente delituoso sabe, tem consciência de que para atingir um resultado previamente pretendido, ele acabará e precisará a atingir outros resultados delimitados, mas que não lhe era pretendido previamente.
Dolo indireto:
Pode ser:
Alternativo: o aspecto volitvo do agente se encontra direcionado de maneira alternativa, seja em relação ao resultado (alternatividade objetiva) ou em relação à pessoa contra quem o crime é cometido (alternatividade subjetiva).
 --alternatividade objetiva: ferir ou matar
-- Alternatividade subjetiva: “há duas pessoas, o agente deseja matar um ou o outro, não importando quem”
Eventual: o agente, embora não queria diretamente praticar a infração penal, não se abstém de agir e, com isso, assume o risco de produzir o resultado que por ele já havia sido previsto e aceito. Isto é, “o autor considera seriamente somo possível a realização do tpo legal e se conforma com ela”.
Conduta culposa
Art 18, II do CP - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.
Parágrafo único: salvo em casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando praticado dolosamente.
Crime culposo é a “conduta humana voluntária (ação ou omissão) que produz resultado antijurídico não querido, mas previsível, e excepcionalmente previsto, que podia, com a devida atenção, ser evitado”.
Conduta dirigida à realização de um fim quase sempre lícito, tendo, no entanto, utilizado dos meios para alcança-la de maneira inadequada (por inobservância de um dever objetivo de cuidado (imprudência, negligencia ou imperícia)
 - Imprudência: “prática de um ato perigoso, sem os cuidados que o caso requer. É um fazer alguma coisa (conduta positiva).
 - Negligencia: É um deixar de fazer aquilo que a diligência normal impunha.
 - Imperícia: inaptidão, momentâneo ou não, do agente para o exercício de arte, profissão ou oficio. Ligada, basicamente a atividade profissional do agente, que, no caso concreto, atuou com imperícia; embora não seja, necessariamente imperito.
Culpa consciente: resultado é previsível, foi previsto, mas o agente acreditou sinceramente que ele não irá ocorrer.
Culpa inconsciente: resultado é previsível, mas não foi previsto. 
Nexo
conduta (comissiva ou omissiva)
Inobservância de um dever de cuidado (negligência, imprudência ou imperícia)
Resultado lesivo (não querido, nem assumido pelo agente)
Tipico (previsão legal expressa - exceção)
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