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CAD 01 
UUNNIIDDAADDEE 88 
NNRR −−−−−−−− 1133,, ÓÓRRGGÃÃOOSS EE CCOONNVVEENNÇÇ ÃÃOO SSOOLL AASS 
NN ee ss ttaa uunn ii ddaa dd ee ,, vvoo ccêê vvaa ii :: 
 
�
 conceituar caldeira de acordo com a NR-13; 
�
 descrever sobre normas de segurança e da medicina do trabalho 
voltadas para as caldeiras; 
�
 compreender a relação da NR-13 e do SOLAS com a segurança dos 
geradores de vapor. 
Não basta o conhecimento técnico que você adquiriu estudando as sete Unidades 
anteriores, para torná-lo um “profissional habilitado”. 
É necessário, neste momento, que você dê uma atenção especial à Unidade 8. Ela versa 
sobre as leis vigentes no país e que regulamentam a profissão de operador de caldeiras. 
Estude-a com atenção e reflita sobre todos seus itens. Aí sim, você estará em condições 
de se tornar um profissional capaz de operar, conduzir e inspecionar caldeiras. 
88 .. 11 AA II MM PP OORR TT ÂÂ NNCC II AA DD AA SS EE GG UU RR AANN ÇÇ AA NN AA GG EE RR AAÇÇ ÃÃ OO DD EE VVAAPP OO RR 
A maior preocupação, quando do emprego de caldeiras de alta pressão, é a garantia da 
operação segura deste equipamento no tocante a explosões. Além do risco ao pessoal 
envolvido na operação e dos danos que podem sofrer as instalações, hão de ser consideradas 
as áreas vizinhas à indústria, uma vez que um acidente deste tipo pode projetar peças de 
grande massa em várias direções e a grande distância. 
 A lei vigente no país sobre caldeiras foi redigida com o espírito de preservação da 
integridade física dos empregados e comunidades próximas às indústrias, procurando garantir 
as condições mínimas de segurança desses equipamentos. 
 No Brasil, desde 1943, a CLT, de forma incipiente, contempla a preocupação com a 
segurança em caldeiras. Porém, somente a partir de 1978, foi criada a Norma sobre Caldeiras 
e Recipientes de Pressão, a NR-13, que estabeleceu as medidas de segurança para os 
usuários desses sistemas. No final de 1994, a Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho 
publicou, no Diário Oficial da União, o novo texto da NR-13 (vide site: www.mte.gov.br), 
 
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elaborado por uma comissão composta por representantes das empresas, Governo e 
trabalhadores. 
Caldeira não é apenas um equipamento que a qualquer problema signifique somente 
uma parada para manutenção. Em muitas situações, essa parada representa, também, a 
paralisação da produção. Como já tratado, dependendo do estado de conservação do 
equipamento, devido à má condição de operação ou a também falhas na verificação de seus 
sistemas de segurança e de procedimento incorreto no funcionamento, a caldeira ou os vasos 
de pressão podem explodir e destruir parcial ou totalmente uma fábrica. As conseqüências são 
inúmeras e se for constatada a não observância das normas de segurança, o proprietário ou o 
seu preposto, no caso o inspetor de caldeira, está sujeito a ser responsabilizado civil e 
criminalmente. 
Como vimos anteriormente, a C.L.T (Consolidação das Leis de Trabalho), no capítulo V – 
da Segurança e da Medicina do Trabalho, tem uma seção voltada exclusivamente para as 
caldeiras e similares, a seção XII, transcrita abaixo: 
CAPÍTULO V 
DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO 
(Redação deste Capítulo dada pela Lei nº 6.514, de 22-12-77, DOU 23-12-77) 
SEÇÃO XII 
Das Caldeiras, Fornos e Recipientes sob pressão 
Art. 187 - As caldeiras, equipamentos e recipientes em geral que operam sob pressão 
deverão dispor de válvulas e outros dispositivos de segurança, que evitem seja ultrapassada a 
pressão interna de trabalho compatível com a sua resistência. 
Parágrafo único - O Ministério do Trabalho expedirá normas complementares quanto à 
segurança das caldeiras, fornos e recipientes sob pressão, especialmente quanto ao 
revestimento interno, à localização, à ventilação dos locais e outros meios de eliminação de 
gases ou vapores prejudiciais à saúde, e demais instalações ou equipamentos necessários à 
execução segura das tarefas de cada empregado. 
Art. 188 - As caldeiras serão periodicamente submetidas a inspeções de segurança, por 
engenheiro ou empresa especializada, inscritos no Ministério do Trabalho, de conformidade 
com as instruções que, para esse fim, forem expedidas. 
§ 1º - Toda caldeira será acompanhada de "Prontuário", com documentação original do 
fabricante, abrangendo, no mínimo: especificação técnica, desenhos, detalhes, provas e testes 
realizados durante a fabricação e a montagem, características funcionais e a pressão máxima 
de trabalho permitida (PMTP), esta última indicada, em local visível, na própria caldeira. 
§ 2º - O proprietário da caldeira deverá organizar, manter atualizado e apresentar, 
quando exigido pela autoridade competente, o Registro de Segurança, no qual serão anotadas, 
sistematicamente, as indicações das provas efetuadas, inspeções, reparos e quaisquer outras 
ocorrências. 
§ 3º - Os projetos de instalação de caldeiras, fornos e recipientes sob pressão deverão 
ser submetidos à aprovação prévia do órgão regional competente em matéria de segurança do 
trabalho. 
 
 
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PPooddeemmooss vveerr qquuee éé oobbrriiggaattóórriiaa aa iinnssppeeççããoo ppeerriióóddiiccaa ddaass ccaallddeeiirraass,, ddee mmooddoo aa sseerr 
oobbttiiddaa aa ppeerrmmiissssããoo ddee ooppeerraaççããoo ddee ffoorrmmaa lleeggaall ddoo eeqquuiippaammeennttoo.. NNoo ppaarráággrraaffoo 
úúnniiccoo,, ssããoo cciittaaddaass nnoorrmmaass ccoommpplleemmeennttaarreess aa eessttee aarrttiiggoo ddaa lleeii,, ssoobbrree oo pprroojjeettoo,, 
ooppeerraaççããoo ee iinnssppeeççããoo ddeesssseess eeqquuiippaammeennttooss.. EEssssaass nnoorrmmaass ffoorraamm iinnccoorrppoorraaddaass ààss 
lleeiiss nnaa PPoorrttaarriiaa nnoo 33..221144 ddee 0088//0066//7788,, aa sseegguuiirr:: 
PORTARIA NO 3.214 – DE 08 DE JUNHO DE 1978 
Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V, 
Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas a 
Segurança e Medicina do Trabalho. 
O Ministro de Estado do Trabalho, no uso de suas atribuições legais, considerando o 
disposto no art. 200, da consolidação das Leis do Trabalho, com redação dada pela Lei 
n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, resolve: 
 Art. 1º - Aprovar as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V, Título II, da Consolidação 
das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho: 
NORMAS REGULAMENTADORAS 
Norma Regulamentadora Nº 1 Disposições Gerais 
Norma Regulamentadora Nº 2 Inspeção Prévia 
Norma Regulamentadora Nº 3 Embargo ou Interdição 
Norma Regulamentadora Nº 4 Serviços Especializados em Eng. de Segurança e em Medicina do 
Trabalho 
Norma Regulamentadora Nº 5 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes 
Norma Regulamentadora Nº 6 Equipamentos de Proteção Individual - EPI 
Norma Regulamentadora Nº 7 Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional 
Norma Regulamentadora Nº 8 Edificações 
Norma Regulamentadora Nº 9 Programas de Prevenção de Riscos Ambientais 
Norma Regulamentadora Nº 10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade 
Norma Regulamentadora Nº 11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais 
Norma Regulamentadora Nº 12 Máquinas e Equipamentos 
Norma Regulamentadora Nº 13 Caldeiras e Vasos de Pressão 
Norma Regulamentadora Nº 14 Fornos 
Norma Regulamentadora Nº 15 Atividades e Operações Insalubres 
Norma Regulamentadora Nº 16 Atividades e Operações Perigosas 
 
 
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Norma Regulamentadora Nº 17 Ergonomia 
Norma Regulamentadora Nº 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção 
Norma Regulamentadora Nº 19 Explosivos 
Norma Regulamentadora Nº 20 Líquidos Combustíveis e Inflamáveis 
Norma Regulamentadora Nº 21 Trabalho a Céu Aberto 
Norma Regulamentadora Nº 22 Segurança e SaúdeOcupacional na Mineração 
Norma Regulamentadora Nº 23 Proteção Contra Incêndios 
Norma Regulamentadora Nº 24 Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho 
Norma Regulamentadora Nº 25 Resíduos Industriais 
Norma Regulamentadora Nº 26 Sinalização de Segurança 
Norma Regulamentadora Nº 27 Revogada pela Portaria GM n.º 262, 29/05/2008 - Registro 
Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no MTB 
Norma Regulamentadora Nº 28 Fiscalização e Penalidades 
Norma Regulamentadora Nº 29 Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho 
Portuário 
Norma Regulamentadora Nº 30 Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho 
Aquaviário 
Norma Regulamentadora Nº 31 Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na 
Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aqricultura 
Norma Regulamentadora Nº 32 Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde 
Norma Regulamentadora Nº 33 Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados 
Nosso estudo fará um breve comentário sobre a NR 13. 
88 .. 22 NN OO RRMM AA RR EE GG UU LL AAMM EE NN TT AADD OO RR AA 11 33 (( NN RR 1133 )) 
Esta NR estabelece os procedimentos obrigatórios nos locais onde se situam as 
caldeiras de qualquer fonte de energia, projeto, acompanhamento de operação e manutenção, 
inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras e vasos de pressão, em conformidade com a 
regulamentação profissional vigente no País. 
11 33 ..11 CC aa ll dd ee ii rraa ss aa VVaa pp oorr –– DDii ss ppoo ss iiçç õõ eess GG eerraa ii ss 
13.1.1 Caldeiras a vapor são equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob 
pressão superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia, excetuando-se os 
refervedores e equipamentos similares utilizados em unidades de processo. 
 
 
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13.1.2 Para efeito desta NR, considera-se “Profissional Habilitado” aquele que tem 
competência legal para o exercício de profissão de engenheiro nas atividades referentes a 
projeto de construção, acompanhamento de operação e manutenção, inspeção e supervisão 
de inspeção de caldeiras e vasos de pressão, em conformidade com a regulamentação 
profissional vigente no País. 
13.1.3 Pressão Máxima de Trabalho Permitida − PMTP ou Pressão Máxima de Trabalho 
Admissível − PMTA é o maior valor de pressão compatível com o código de projeto, a 
resistência dos materiais utilizados, as dimensões do equipamento a seus parâmetros 
operacionais. 
13.1.4 Constitui risco grave e iminente a falta de qualquer um dos seguintes itens: 
a) válvula de segurança com pressão de abertura ajustada em valor igual ou inferior a PMTA; 
b) instrumento que indique a pressão do vapor acumulado; 
c) injetor ou outro meio de alimentação de água, independente do sistema principal, em 
caldeiras a combustível sólido; 
d) sistema de drenagem rápida de água, em caldeiras de recuperação de álcalis; 
e) sistema de indicação para controle do nível de água ou outro sistema que evite o 
superaquecimento por alimentação deficiente. 
13.1.5 Toda caldeira deve ter afixado em seu corpo, em local de fácil acesso e bem visível, 
placa de identificação indelével com, no mínimo, as seguintes informações: 
a) fabricante; 
b) número de ordem dado pelo fabricante da caldeira; 
c) ano de fabricação; 
d) pressão máxima de trabalho admissível; 
e) pressão de teste hidrostático; 
f) capacidade de produção de vapor; 
g) área de superfície de aquecimento; 
h) código de projeto e ano de edição. 
13.1.5.1 Além da placa de identificação devem constar, em local visível, a categoria da 
caldeira, conforme definida no subitem 13.1.9 desta NR, e seu número ou código de 
identificação. 
13.1.6 Toda caldeira deve possuir no estabelecimento onde estiver instalada, a seguinte 
documentação, devidamente atualizada: 
a) Prontuário da Caldeira, contendo as seguintes informações: 
− código de projeto a ano de edição; 
− especificação dos materiais; 
 
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− procedimentos utilizados na fabricação, montagem, inspeção final e determinação da PMTA; 
− conjunto de desenhos e demais dados necessários para o monitoramento da vida útil da 
caldeira; 
− características funcionais; 
− dados dos dispositivos de segurança; 
− ano de fabricação; 
− categoria da caldeira. 
b) “Registro de Segurança”, em conformidade com o subitem 13.1.7; 
c) “Projeto de Instalação”, em conformidade com o item 13.2; 
d) “Projetos de Alteração ou Reparo”, em conformidade com os subitens 13.4.2 e 13.4.3; 
e) “Relatórios de Inspeção”, em conformidade com os subitens 13.5.11, 13.5.12 e 13.5.13. 
13.1.6.1 Quando inexistente ou extraviado, o “Prontuário de Caldeira” deve ser reconstituído 
pelo proprietário, com responsabilidade técnica do fabricante ou de “Profissional Habilitado”, 
citado no subitem 13.1.2, sendo imprescindível à reconstituição das características funcionais, 
dos dados dos dispositivos de segurança e dos procedimentos para determinação de PMTA. 
13.1.6.2 Quando a caldeira for vendida ou transferida de estabelecimento, os documentos 
mencionados nas alíneas “a”, “d” e “e” do subitem 13.1.6 devem acompanhá-la. 
13.1.7 O “Registro de Segurança” deve ser constituído de livro próprio, com páginas 
numeradas, ou outro sistema equivalente onde serão registradas: 
a) todas as ocorrências importantes capazes de influir nas condições de segurança da caldeira; 
b) as ocorrências de inspeções de segurança periódicas e extraordinárias, devendo constar o 
nome legível e assinatura de “Profissional Habilitado”, citado no subitem 13.1.2, e do operador 
de caldeira presente na ocasião da inspeção. 
13.1.7.1 Caso a caldeira venha a ser considerada inadequada para uso, o “Registro de 
Segurança” deve conter tal informação e receber encerramento formal. 
13.1.8 A documentação referida no subitem 13.1.6 deve estar sempre à disposição para 
consulta dos operadores, do pessoal de manutenção, de inspeção e das representações dos 
trabalhadores e do empregador na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, 
devendo o proprietário assegurar pleno acesso a essa documentação. 
13.1.9 Para os propósitos desta NR, as caldeiras são classificadas em 3 categorias conforme 
segue: 
a) caldeiras da categoria “A” são aquelas cuja pressão de operação é igual ou superior a 1960 
kPa (19,98 kgf/cm2); 
b) caldeiras categoria “C” são aquelas cuja pressão de operação é igual ou inferior a 588 kPa 
(5,99 Kgf/cm2) e o volume interno é igual ou inferior a 100 litros; 
 
 
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c) caldeiras categoria “B” são todas as caldeiras que não se enquadram nas categorias 
anteriores. 
11 33 ..22 II nn ss ttaa llaa ççãã oo dd ee CC aa ll dd ee ii rraa ss aa VV aa pp oorr 
13.2.1 O “Projeto de Instalação” de caldeiras a vapor, no que concerne ao atendimento desta 
NR, é de responsabilidade de “Profissional Habilitado”, conforme citado no subitem 13.1.2, e 
deve obedecer aos aspectos de segurança, saúde a meio ambiente previstos nas Normas 
Regulamentadoras, convenções a disposições legais aplicáveis. 
13.2.2 As caldeiras de qualquer estabelecimento devem ser instaladas em “Casa de Caldeiras” 
ou em local específico para tal fim, denominado “Área de Caldeiras”. 
 
13.2.3 Quando a caldeira for instalada em ambiente aberto, a “Área de Caldeiras” deve 
satisfazer os seguintes requisitos: 
a) estar afastada de, no mínimo 3 (três) metros de: 
− outras instalações do estabelecimento; 
− de depósitos de combustíveis, excetuando-se reservatórios para partida com até 2.000(dois 
mil) litros de capacidade; 
− do limite de propriedade de terceiros; 
− do limite com as vias públicas. 
b) dispor de pelo menos 2 (duas) saídas amplas, permanentemente desobstruídas e dispostas 
em direções distintas; 
c) dispor de acesso fácil e seguro, necessário à operação e à manutenção da caldeira, sendo 
que,para guarda-corpos vazados, os vãos devem ter dimensões que impeçam a queda de 
pessoas; 
d) ter sistema de captação e lançamento dos gases e material particulado, provenientes de 
combustão, para fora da área de operação, atendendo às normas ambientais vigentes; 
e) dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes; 
f) ter sistema de iluminação de emergência em caso de operar à noite. 
13.2.4 Quando a caldeira estiver instalada em ambiente confinado, a “Casa de Caldeiras” deve 
satisfazer os seguintes requisitos: 
a) constituir prédio separado, construído de material resistente ao fogo, podendo ter apenas 
uma parede adjacente às outras instalações do estabelecimento, porém com as outras paredes 
afastadas de, no mínimo 3 (três) metros de outras instalações, do limite de propriedade de 
terceiros, do limite com as vias públicas a de depósitos de combustíveis, excetuando-se 
reservatórios para partida com até 2000 (dois mil) litros de capacidade; 
b) dispor de pelo menos, 2 (duas) saídas amplas, permanentemente desobstruídas e dispostas 
em direções distintas; 
 
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c) dispor de ventilação permanente com entradas de ar que não possam ser bloqueadas; 
d) dispor de sensor para detecção de vazamento de gás quando se tratar de caldeira a 
combustível gasoso; 
e) não ser utilizada para qualquer outra finalidade; 
f) dispor de acesso fácil e seguro, necessário à operação e à manutenção da caldeira, sendo 
que, para guarda-corpos vazados, os vãos devem ter dimensões que impeçam a queda de 
pessoas; 
g) ter sistema de captação e lançamento dos gases e material particulado, provenientes da 
combustão para fora da área de operação, atendendo às normas ambientais vigentes; 
h) dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes e ter sistema de iluminação de 
emergência. 
13.2.5 Constitui risco grave e iminente o não atendimento aos seguintes requisitos: 
a) para todas as caldeiras instaladas em ambiente aberto, as alíneas “b”, “d” e “f” do subitem 
13.2.3 desta NR; 
b) para as caldeiras da categoria “A” instaladas em ambientes confinados, as alíneas “a”, “b”, 
“c”, “d”, “e”, “g” e “h” do subitem 13.2.4 desta NR; 
c) para caldeiras das categorias “B” e “C” instaladas em ambientes confinados, as alíneas “b”, 
“c”, “d”, “e”, “g”, e “h” do subitem 13.2.4 desta NR. 
13.2.6 Quando o estabelecimento não puder atender ao disposto nos subitens 13.2.3 ou 
13.2.4, deverá ser elaborado “Projeto Alternativo de Instalação”, com medidas complementares 
de segurança que permitam a atenuação dos riscos. 
13.2.6.1 O “Projeto Alternativo de Instalação” deve ser apresentado pelo proprietário da 
caldeira para obtenção de acordo com a representação sindical da categoria profissional 
predominante no estabelecimento. 
13.2.6.2 Quando não houver acordo, conforme previsto no subitem 13.2.6.1, a intermediação 
do órgão regional do MTb poderá ser solicitada por qualquer uma das partes e, persistindo o 
impasse, a decisão caberá a esse órgão. 
13.2.7 As caldeiras classificadas na categoria “A” deverão possuir painel de instrumentos 
instalados em sala de controle, construída segundo o que estabelecem as Normas 
Regulamentadoras aplicáveis. 
11 33 ..33 SS eegg uu rraa nn ççaa nnaa OO ppeerr aaçç ãã oo dd ee CCaa ll ddee ii rr aass 
13.3.1 Toda caldeira deve possuir “Manual de Operação” atualizado, em língua 
portuguesa, em local de fácil acesso aos operadores, contendo no mínimo: 
a) procedimentos de partidas a paradas; 
b) procedimentos e parâmetros operacionais de rotina; 
c) procedimentos para situações de emergência; 
 
 
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d) procedimentos gerais de segurança, saúde e de preservação do meio ambiente. 
13.3.2 Os instrumentos e controles de caldeiras devem ser mantidos calibrados e em 
boas condições operacionais, constituindo condição de risco grave e iminente o emprego de 
artifícios que neutralizem sistemas de controle e segurança da caldeira. 
13.3.3 A qualidade da água deve ser controlada e tratamentos devem ser 
implementados, quando necessários, para compatibilizar suas propriedades físico-químicas 
com os parâmetros de operação da caldeira. 
13.3.4 Toda caldeira a vapor deve estar obrigatoriamente sob operação e controle de 
operador de caldeira, sendo que o não atendimento a esta exigência caracteriza condição de 
risco grave e iminente. 
13.3.5 Para efeito desta NR será considerado operador de caldeira aquele que satisfizer 
pelo menos uma das seguintes condições: 
a) possuir certificado de “Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras” e 
comprovação de estágio prático conforme subitem 13.3.11; 
b) possuir certificado de “Treinamento de Segurança para Operação de Caldeiras” 
previsto na NR-13 aprovada pela portaria 02/84 de 08/05/84; 
c) possuir comprovação de pelo menos 3 (três) anos de experiência nessa atividade, até 
8 de maio de 1984. 
13.3.6 O pré-requisito mínimo para participação, como aluno, no “Treinamento de 
Segurança na Operação de Caldeiras” é o atestado de conclusão do ensino fundamental. 
13.3.7 O “Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras” deve obrigatoriamente: 
a) ser supervisionado tecnicamente por “Profissional Habilitado” citado no subitem 13.1.2; 
b) ser ministrado por profissionais capacitados para esse fim; 
c) obedecer, no mínimo, ao currículo proposto no Anexo I-A desta NR. 
13.3.8 Os responsáveis pela promoção do “Treinamento de Segurança na Operação de 
Caldeiras” estarão sujeitos ao impedimento de ministrar novos cursos, bem como a outras 
sanções legais cabíveis, no caso de inobservância do disposto no subitem 13-3.7. 
13.3.9 Todo operador de caldeira deve cumprir um estágio prático, na operação da 
própria caldeira que irá operar, o qual deverá ser supervisionado, documentado e ter duração 
mínima de: 
a) caldeiras categoria “A”: 80 (oitenta) horas; 
b) caldeiras categoria “B”: 60 (sessenta) horas; 
c) caldeiras categoria “C”: 40 (quarenta) horas. 
13.3.10 O estabelecimento onde for realizado o estágio prático supervisionado deve 
informar previamente à representação sindical da categoria profissional predominante no 
estabelecimento: 
 
270 
a) período de realização do estágio; 
b) entidade, empresa ou profissional responsável pelo “Treinamento de Segurança na 
Operação de Caldeiras”; 
c) relação dos participantes do estágio. 
13.3.11 A reciclagem de operadores deve ser permanente, por meio de constantes 
informações das condições físicas e operacionais dos equipamentos, atualização técnica, 
informações de segurança, participação em cursos, palestras a eventos pertinentes. 
13.3.12 Constitui condição de risco grave e iminente a operação de qualquer caldeira em 
condições diferentes das previstas no projeto original, sem que: 
a) seja reprojetada levando em consideração todas as variáveis envolvidas na nova 
condição de operação; 
b) sejam adotados todos os procedimentos de segurança decorrentes de sua nova 
classificação no que se refere a instalação, operação, manutenção e inspeção. 
11 33 ..44 SS eegg uu rraa nn ççaa nnaa MM aann uu tt ee nnçç ããoo dd ee CC aa ll dd ee ii rr aass 
13.4.1 Todos os reparos ou alterações em caldeiras devem respeitar o respectivo código 
do projeto de construção e as prescrições do fabricante no que se refere a: 
a) materiais; 
b) procedimentos de execução; 
c) procedimentos de controle de qualidade; 
d) qualificação a certificação de pessoal. 
13.4.1.1 Quando não for conhecido o código do projeto de construção, deve ser 
respeitada a concepção original da caldeira, com procedimento de controle do maior rigor 
prescrito nos códigos pertinentes. 
13.4.1.2 Nas caldeiras de categorias “A” e “B”, a critério do “Profissional Habilitado”, 
citado no subitem 13.1.2, podem ser utilizadas tecnologias de cálculo ou procedimentos mais 
avançados, em substituição aos previstos pelos códigosde projeto. 
13.4.2 “Projetos de Alteração ou Reparo” devem ser concebidos previamente nas 
seguintes situações: 
a) sempre que as condições de projeto forem modificadas; 
b) sempre que forem realizados reparos que possam comprometer a segurança. 
13.4.3 O “Projeto de Alteração ou Reparo” deve: 
a) ser concebido ou aprovado por “Profissional Habilitado”, citado no subitem 13.1.2; 
b) determinar materiais, procedimentos de execução, controle de qualidade a qualificação de 
pessoal. 
 
 
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13.4.4 Todas as intervenções que exijam mandrilamento ou soldagem em partes que 
operem sob pressão devem ser seguidas de teste hidrostático, com características definidas 
pelo “Profissional Habilitado”, citado no subitem 13.1.2. 
13.4.5 Os sistemas de controle a segurança de caldeira devem ser submetidos a 
manutenção preventiva ou preditiva. 
11 33 ..55 II nn sspp ee ççãã oo dd ee SSee gg uurr aa nnçç aa dd ee CCaa ll ddee ii rr aass 
13.5.1 As caldeiras devem ser submetidas a inspeções de segurança inicial, periódica e 
extraordinária sendo considerado condição de risco grave a iminente o não atendimento aos 
prazos estabelecidos nesta NR. 
13.5.2 A inspeção de segurança inicial deve ser feita em caldeiras novas, antes da 
entrada em funcionamento, no local de operação, devendo compreender exame interno e 
externo, teste hidrostático e de acumulação. 
13.5.3 A inspeção de segurança periódica, constituída por exame interno e externo, deve 
ser executada nos seguintes prazos máximos: 
a) 12 (doze) meses para caldeiras das categorias “A”, “B” e “C”; 
b) 12 (doze) meses para caldeiras de recuperação de álcalis de qualquer categoria; 
c) 24 (vinte a quatro) meses para caldeiras da categoria “A”, desde que aos 12 (doze) 
meses sejam testadas as pressões de abertura das válvulas de segurança; 
d) 40 (quarenta) meses para caldeiras especiais conforme definido no item 13.5.5. 
13.5.4 Estabelecimentos que possuam “Serviço Próprio de Inspeção de equipamentos”, 
conforme estabelecido no Anexo II, podem estender os períodos entre inspeções de 
segurança, respeitando os seguintes prazos máximos: 
a) 18 (dezoito) meses para caldeiras das categorias “B” e “C”; 
b) 30 ( trinta) meses para caldeiras de categoria “A”. 
13.5.5 As caldeiras que operam de forma continua e que utilizam gases ou resíduos das 
unidades de processo como combustível principal para aproveitamento de calor, ou 
para fins de controle ambiental, podem ser consideradas especiais quando todas as 
condições seguintes forem satisfeitas: 
a) estiverem instaladas em estabelecimentos que possuam “Serviço Próprio de Inspeção de 
Equipamentos”, citado no Anexo II; 
b) tenham testados a cada 12 (doze) meses o sistema de intertravamento e a pressão de 
abertura de cada válvula de segurança; 
c) não apresentem variações inesperadas na temperatura de saída dos gases e do vapor, 
durante a operação; 
d) exista análise e controle periódico de qualidade da água; 
 
272 
e) exista controle de deterioração dos materiais que compõem as principais partes de caldeira; 
f) seja homologada como classe especial mediante: 
- acordo entre a representação sindical de categoria profissional predominante no 
estabelecimento e o empregador; 
- intermediação do órgão regional do MTb, solicitada por qualquer uma das partes, 
quando não houver acordo; 
- decisão do órgão regional do MTb, quando persistir o impasse. 
13.5.6 Ao completar 25 (vinte e cinco) anos de uso, na sua inspeção subseqüente, as 
caldeiras devem ser submetidas à rigorosa avaliação de integridade para determinar a sua vida 
remanescente a novos prazos máximos para inspeção, caso ainda estejam em condições de 
uso. 
13.5.6.1 Nos estabelecimentos que possuam “Serviço Próprio de Inspeção de 
Equipamentos”, citado no Anexo II, o limite de 25 (vinte e cinco) anos pode ser alterado em 
função do acompanhamento das condições de caldeira, efetuado pelo referido órgão. 
13.5.7 As válvulas de segurança instaladas em caldeiras devem ser inspecionadas 
periodicamente conforme segue: 
a) pelo menos uma vez por mês, mediante acionamento manual de alavanca, em operação, 
para caldeiras das categorias “B” e “C”; 
b) desmontando, inspecionando a testando, em bancada, as válvulas flangeadas e, no campo, 
as válvulas soldadas, recalibrando-as numa freqüência compatível com a experiência 
operacional da mesma, porém respeitando-se como limite máximo o período de inspeção 
estabelecido no subitem 13.5.3 ou 13.5.4, se aplicável, para caldeiras de categorias “A” e “B”. 
13.5.8 Adicionalmente aos testes prescritos no subitem 13.5.7, as válvulas de segurança 
instaladas em caldeiras deverão ser submetidas a testes de acumulação, nas seguintes 
oportunidades: 
a) na inspeção inicial da caldeira; 
b) quando forem modificadas ou tiverem sofrido reformas significativas; 
c) quando houver modificação nos parâmetros operacionais da caldeira ou variação na PMTA; 
d) quando houver modificação na sua tubulação de admissão ou descarga. 
13.5.9 A inspeção de segurança extraordinária deve ser feita nas seguintes 
oportunidades: 
a) sempre que a caldeira for danificada por acidente ou outra ocorrência capaz de 
comprometer sua segurança; 
b) quando a caldeira for submetida a alteração ou reparo importante capaz de alterar suas 
condições de segurança; 
c) antes de a caldeira ser recolocada em funcionamento, quando permanecer inativa por mais 
de 6 (seis) meses; 
 
 
273 
CAD 01 
d) quando houver mudança de local de instalação da caldeira. 
13.5.10 A inspeção de segurança deve ser realizada por “Profissional Habilitado”, citado 
no subitem 13.1.2, ou por “Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos”, citado no Anexo II; 
13.5.11 Inspecionada a caldeira, deve ser emitido “Relatório de Inspeção”, que passe a 
fazer parte de sua documentação. 
13.5.12 Uma cópia do “Relatório de Inspeção” deve ser encaminhada pelo “Profissional 
Habilitado”, citado no subitem 13.1.2, num prazo máximo de 30 (trinta) dias a contar do término 
de Inspeção, à representação sindical da categoria profissional predominante no 
estabelecimento. 
13.5.13 0 “Relatório de Inspeção”, mencionado no subitem 13.5.11, deve conter no 
mínimo: 
a) dados constantes na placa de identificação da caldeira; 
b) categoria da caldeira; 
c) tipo de caldeira; 
d) tipo de inspeção executada; 
e) data de inicio e término de inspeção; 
f) descrição das inspeções e testes executados; 
g) resultado das inspeções e providências; 
h) relação dos itens desta NR ou de outras exigências legais que não estão sendo atendidas; 
i) conclusões; 
j) recomendações e providências necessárias; 
k) data prevista para a nova inspeção de caldeira; 
l) nome legível, assinatura e número do registro no conselho profissional do “Profissional 
Habilitado”, citado no subitem 13.1.2, e nome legível e assinatura de técnicos que participaram 
da inspeção. 
13.5.14 Sempre que os resultados da inspeção determinarem alterações dos dados da 
placa de identificação, a mesma deve ser atualizada. 
11 33 ..66 VV aass ooss ddee PP rree ssss ãã oo -- DD iiss ppoo ss iiçç õõ eess GG eerraa ii ss 
Como o nosso estudo abrange somente as caldeiras a vapor, não comentaremos sobre 
esse tópico, porém, para mais informações, consulte a NR-13 no site do Ministério do Trabalho 
e Emprego – www.mte.gov.br. 
 
274 
 
 
 88 ..33 AABB NN TT ,, ÓÓ RR GG ÃÃ OO SS DDEE CC OO NNTT RR OO LL EE AAMM BB II EE NN TT AALL EE DDEE CC RREETT OO 77 7799 
Se com toda a tecnologia, normas, procedimentos e ensaios que existem hoje, as 
caldeiras ainda explodem, são incalculáveis quantos acidentes ocorrem e quantas vítimas 
houve desde a época em que o vapor passou a ser o principal responsável pelo movimento 
das máquinas na indústria. 
Da mesma forma que houve um avançoda tecnologia, também se fazia necessário que 
se avançasse nas técnicas para proteger os trabalhadores e as comunidades ao redor das 
fábricas. 
Como vimos anteriormente, no Brasil, a partir de 1978, foi criada a Norma de Segurança 
de Caldeiras e Vasos sob Pressão, a NR-13, e, em 1994, a Secretaria de Segurança e Saúde 
no Trabalho, do Ministério do Trabalho, publicou o texto atual. 
Quanto aos procedimentos de como se fazer as inspeções, estes são tratados pela NBR-
12177, antiga NB-55 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e a NB-227, dos 
códigos para projeto e construção de caldeiras estacionárias. Outras entidades (INMETRO, IBP 
e a Abiquim) têm procurado contribuir, elaborando estudos, pesquisas e discussões sobre os 
aspectos de segurança em caldeiras. 
A utilização de caldeiras implica riscos diversos. A prevenção deve ser considerada em 
todas as fases: no projeto, na fabricação, na operação, na manutenção e na inspeção. 
Os acidentes podem se originar da combinação de causas tais como : a diminuição da 
resistência do material em decorrência do superaquecimento ou de sua alteração estrutural; a 
perda de espessura do material devido à corrosão ou à erosão; o aumento da pressão por 
falha de operação ou dos equipamentos de segurança. 
Caldeiras ou vasos sob pressão bem cuidados podem durar décadas, sendo que os 
critérios de segurança deveriam ser adotados antes de sua instalação, através do 
acompanhamento do processo de fabricação e de sua inspeção final, itens 13.1.6 e 13.6.4 da 
NR-13. 
Treinamento dos operadores e manutenção preventiva, em combinação com as 
inspeções de segurança periódicas, contribuem para um funcionamento seguro desses 
equipamentos. Ensaios como ultrassom, partículas magnéticas, líquidos penetrantes, teste 
hidrostático, análise metalúrgica de campo e outros mantêm sob controle cada componente, 
garantindo a segurança operacional. 
Em princípio, não existe uma vida útil para uma caldeira ou vaso sob pressão, pois 
depende da correta utilização e manutenção do equipamento. 
A NR-13 estabeleceu um prazo de 25 anos para os equipamentos serem submetidos a 
uma rigorosa avaliação de integridade visando a determinar sua vida remanescente e novos 
prazos máximos para inspeção de segurança periódica. 
 
 
275 
CAD 01 
Existem caldeiras em pleno funcionamento com mais de 40 anos de uso, e que ainda 
podem continuar operando desde que sejam submetidas a inspeções mais rigorosas, pois é 
importante para a detecção de várias causas de acidentes. 
88 .. 33 .. 11 AAss ss oo cc iiaa çç ããoo BBrraa ss ii ll ee ii rr aa ddee NN oorr mmaa ss TT éécc nn iicc aass -- AABB NN TT 
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de 
Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês 
Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por 
Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas 
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). 
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ONS, circulam 
para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. 
88 .. 33 .. 11 .. 11 NNBB RR 11 2277 77 
Documento técnico reconhecido internacionalmente, que estabelece os requisitos para 
projeto e construção de caldeiras estacionárias a vapor. 
 
A NBR 12177, sob o título geral “Caldeiras estacionárias a vapor - Inspeção de 
segurança”, é constituída pelas seguintes partes: 
- Parte 1: caldeiras flamatubulares; 
- Parte 2: caldeiras aquatubulares. 
Fixa as condições exigíveis para realizar as inspeções de segurança das caldeiras 
estacionárias aquatubulares e flamatubulares a vapor, sujeitas ou não a chama. 
Destina-se exclusivamente às caldeiras estacionárias, novas ou não, aquatubulares, 
sujeitas ou não a chama, já instaladas. Os demais tipos serão tratados em normas específicas. 
Não se aplica a inspeção de caldeiras durante a respectiva construção. 
88 .. 33 .. 22 ÓÓ rrgg ãã ooss ddee cc oo nn tt rr oo llee aa mm bbii ee nn ttaa ll 
88 .. 33 .. 22 .. 11 TT ii pp ooss dd ee ppoo ll uu eenn tteess ggee rr aa ddooss pp ee ll oo ff uunncc ii oonn aamm eenn tt oo ddee uumm aa cc aa ll ddee ii rraa aa 
cc oomm bbuuss ttãã oo -- Qualidade do ar e poluição do ar 
Os padrões de qualidade do ar definem legalmente o limite máximo para a concentração 
de um poluente na atmosfera, que garanta a proteção da saúde e o bem-estar das pessoas. 
Os padrões nacionais foram estabelecidos pelo IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio 
Ambiente) e aprovados pelo CONAMA (Conselho Nacional de Meio ambiente). 
De acordo com a Resolução CONAMA n° 3/90, poluente atmosférico é qualquer forma de 
matéria ou energia com intensidade e em quantidade, concentração, tempo ou característica, 
em desacordo com os níveis estabelecidos, e que tornem ou possam tomar o ar impróprio, 
nocivo ou ofensivo à saúde, inconveniente ao bem-estar público, danoso aos materiais, à fauna 
 
276 
e à flora ou prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da 
comunidade. 
O nível de poluição atmosférica é medido pela quantidade de substâncias poluentes 
presentes no ar. 
A redução do custo de operação de uma caldeira através da redução do consumo de 
combustível traz como conseqüência a melhoria da qualidade do ar, em razão da redução da 
quantidade de poluentes emitidos. 
A queima de um combustível produz gás carbônico e água e as seguintes emissões 
gasosas que são poluentes: 
Monóxido de Carbono (CO) Gás tóxico, incolor e inodoro, resultante de 
queima incompleta do carbono. 
Óxidos de Enxofre (SO2 e SO3) Formados pela oxidação do enxofre; reagem na 
atmosfera produzindo ácido sulfúrico. 
Óxidos de Nitrogênio (NOX) Gases formados pelo nitrogênio; são irritantes, 
participando da formação de azoto na atmosfera. 
Fumaça Materiais sólidos e gasoso produzidos pela 
queima incompleta do combustível, 
apresentando cor variável entre o cinza claro e o 
preto. 
Particulados Partículas sólidas de carbono e óleo 
parcialmente queimados. 
Hidrocarbonetos Combustível parcialmente queimado. 
Emissões de uma caldeira. 
Os poluentes emitidos pelas caldeiras dependem, fundamentalmente, do tipo de óleo 
queimado, das características das caldeiras e das condições de operação e do estado de 
manutenção dos equipamentos. 
Melhorando-se a eficiência e diminuindo-se a emissão de poluentes, economiza-se 
também no consumo dos reagentes necessários à lavagem dos gases para mantê-los dentro 
dos padrões exigidos pela legislação. 
88 .. 33 .. 22 .. 22 FF uunn ddaaçç ããoo EEss ttaa dd uuaa ll dd ee EE nngg eenn hh aarr ii aa dd oo MMee ii oo AAmm bb ii ee nn tt ee ((FF EEEE MMAA )) 
Criada pelo Decreto-lei nº. 39, de 24 de março de 1975, por ocasião da fusão dos 
estados da Guanabara e do Rio de Janeiro. 
Com uma visão integrada da utilização racional dos recursos naturais no âmbito nacional, 
a FEEMA, com pouco tempo de existência, transformou-se em centro científico de excelência, 
 
 
277 
CAD 01 
instituição modelo cuja organização serviu de referência para a implantação de entidades 
similares em vários estados do País. 
A política de gestão ambiental do Estado do Rio de Janeiro apóia-se em um sistema 
coordenado pela Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), do qual faz parte a FEEMA 
(Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente), responsável pelo licenciamento, 
controle e fiscalização das atividades potencialmente poluidoras, bem como pelo 
monitoramento dos corpos d'água do Estado. Também fazem parte do sistema a Fundação 
Instituto Estadual de Florestas (IEF), e a Fundação Superintendência Estadual de Rios e 
Lagoas(SERLA). 
A FEEMA tem como responsabilidades o licenciamento e a fiscalização de 
empreendimentos e atividades considerados efetiva ou potencialmente poluidores e daqueles 
que possam causar degradação ambiental; a análise de efluentes líquidos industriais, de 
emissões para a atmosfera e de resíduos; a medição de ruídos de unidades industriais; das 
atividades potencialmente poluidoras; a análise de despejos industriais, de emissões aéreas e 
de resíduos; a medição de ruídos; o monitoramento das águas interiores e costeiras, dos 
sedimentos, do ar e do solo. 
Além disso, é sua atribuição o gerenciamento costeiro e a gestão das Áreas de Proteção 
Ambiental, a definição de padrões de qualidade ambiental e de diretrizes para uso dos recursos 
ambientais, e ainda, a prevenção e a atuação em caso de poluição acidental. Cabe mencionar, 
também, as pesquisas de flora e fauna desenvolvidas por setores específicos da Instituição, 
notadamente o Centro de Primatologia do Rio de Janeiro, referência mundial em pesquisas e 
conservação de primatas neotropicais. 
88 .. 33 .. 22 .. 33 CCoo nnss ee ll hh oo NN aacc ii oo nnaa ll ddoo MM ee ii oo AA mmbb ii ee nn tt ee (( CC OO NNAAMM AA )) 
O Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA é o órgão consultivo e deliberativo 
do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, foi instituído pela Lei 6.938/81, que dispõe 
sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, regulamentada pelo Decreto 99.274/90. 
O CONAMA é composto por Plenário, CIPAM, Grupos Assessores, Câmaras Técnicas e 
Grupos de Trabalho. O Conselho é presidido pelo Ministro do Meio Ambiente e sua Secretaria 
Executiva é exercida pelo Secretário-Executivo do MMA. 
O Conselho é um colegiado representativo de cinco setores, a saber: órgãos federais, 
estaduais e municipais, setor empresarial e sociedade civil. 
Abaixo citamos algumas das competências do CONAMA: 
�
 estabelecer, mediante proposta do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos 
Recursos Naturais Renováveis-IBAMA, dos demais órgãos integrantes do SISNAMA e de 
Conselheiros do CONAMA, normas e critérios para o licenciamento de atividades efetiva ou 
potencialmente poluidoras, a ser concedido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e 
Municípios e supervisionado pelo referido Instituto; 
 
 
 
278 
�
 determinar, quando julgar necessário, a realização de estudos das alternativas e 
das possíveis conseqüências ambientais de projetos públicos ou privados, requisitando aos 
órgãos federais, estaduais e municipais, bem como às entidades privadas, informações, 
notadamente as indispensáveis à apreciação de Estudos Prévios de Impacto Ambiental e 
respectivos Relatórios, no caso de obras ou atividades de significativa degradação ambiental, 
em especial nas áreas consideradas patrimônio nacional; 
�
 estabelecer, privativamente, normas e padrões nacionais de controle da poluição 
causada por veículos automotores, aeronaves e embarcações, mediante audiência dos 
ministérios competentes; 
�
 estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção 
da qualidade do meio ambiente, com vistas ao uso racional dos recursos ambientais, 
principalmente os hídricos; 
�
 estabelecer sistemática de monitoramento, avaliação e cumprimento das normas 
ambientais; 
�
 avaliar regularmente a implementação e a execução da política e normas 
ambientais do País, estabelecendo sistemas de indicadores. 
As reuniões do CONAMA são públicas e abertas a toda a sociedade. 
 Confira agora a reportagem efetuada pela Agência Brasil – Empresa Brasil de 
Comunicação / EBC – (http://www.agenciabrasil.gov.br), pela repórter Lana Cristina, que nos 
mostra a atuação do CONAMA. 
Resolução do CONAMA regulamenta 13 tipos de fontes que emitem poluentes 
Brasília - A resolução 382 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) 
regulamenta 13 tipos de fontes que emitem poluentes: caldeira a óleo, caldeira a gás, caldeira 
movida a bagaço de cana, caldeira movida a energia gerada por madeira, turbinas, refinarias, 
fábrica de celulose, fábrica de fusão de chumbo, de fusão de vidro, fornos de cimento, fábricas 
de fertilizantes e siderúrgicas. 
Os poluentes que serão monitorados pelos órgãos ambientais estaduais são os óxidos de 
enxofre, óxidos de nitrogênio, o monóxido de carbono e material particulado, fumaça composta 
de partículas pequenas de poeira, fuligem e outros materiais. A resolução e seus anexos 
podem ser consultados no site http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res06/res38206.pdf. 
Segundo o coordenador do grupo de trabalho que discutiu tecnicamente a resolução, 
Cláudio Alonso, para se chegar aos índices máximos, foram consultados padrões definidos em 
outros países, além de uma pesquisa sobre tecnologias adotadas internacionalmente em 
fábricas que emitem os poluentes a serem monitorados e a tecnologia que melhor poderia ser 
incorporada pelas fábricas brasileiras. “Além disso, pesquisamos os dados nacionais sobre 
emissões e percebemos que não estão muito diferentes de outros países já monitorados”, 
afirmou Alonso. 
Para os representantes das organizações não-governamentais (ONG’s), é impossível 
separar os dois conceitos que alimentam a polêmica gerada entre os conselheiros, padrão de 
qualidade e padrão de emissão. “Se eu acendo uma fogueira e fico perto dela, posso me 
 
 
279 
CAD 01 
queimar. Além disso, o material queimado vai para a atmosfera. Ou seja, vai ter uma alteração 
no padrão de qualidade com a mudança no padrão de emissão. E o senhor Alonso 
argumentava que eram duas coisas distintas, na época da votação”, exemplificou o diretor de 
Saúde Ambiental da Associação de Combate aos Poluentes Orgânicos (ACPO), Jeffer Castelo 
Branco. Outra crítica que se faz à resolução é a de não permitir a participação social ao 
estipular que os limites de emissão só serão objeto de controle por parte do órgão fiscalizador. 
“Há aí, inclusive, um erro que se contrapõe ao princípio da precaução, adotado em vários 
países, ao determinar que o órgão que licencia é o mesmo que fiscaliza e também o que 
legisla”, aponta Castelo Branco. 
O artigo citado, no caso, é aquele que diz que os órgãos de fiscalização poderão 
estabelecer limites mais restritivos, caso considerem necessário. “Como um órgão que licencia 
uma atividade industrial, vai fiscalizar uma planta e ainda vai estabelecer limites?”, questiona 
Zuleica Nycz, conselheira do CONAMA e presidente da Associação de Proteção do Meio 
Ambiente de Cianorte (Apromac), que também considera grave o fato de os conselhos 
estaduais e a própria comunidade, em última instância, não ser ouvida sobre os parâmetros de 
controle de emissões. 
Cláudio Alonso argumentou que é natural que um órgão fiscalizador estipule por sua 
conta limites de emissão, desde que mais severos que a norma nacional. Ele sustenta que nos 
anexos da resolução, que tratam dos limites em si, foi inserida a opção de estabelecer níveis 
mais restritos. “Foi uma espécie de salvaguarda para que se leve em conta realidades 
regionais. Afinal, a resolução é um limite a ser seguido nacionalmente. Esses parâmetros não 
existiam antes”, alegou. 
As ONGs, por sua vez, apontam ainda outra falha e questionam o fato de a resolução 
não exigir um monitoramento contínuo das emissões. “As empresas estão desobrigadas de ter 
o equipamento de controle contínuo no dia-a-dia e também na hora da ramonagem (processo 
de limpeza de caldeiras e fornos) e na hora da partida (momento de descanso do equipamento 
que faz a queima). Uma caldeira quando volta a funcionar depois da ramonagem joga todo o 
poluente ali acumulado no ar e, na hora da partida, até atingir o ponto de equilíbrio ao ser 
religada, também emite muitos gases”, conta Castelo Branco. 
A argumentação de Alonso, para não exigir o monitoramento contínuo, é que seria 
improdutivo ter um equipamentode controle por poluente, já que, em alguns casos, uma 
fábrica tem mais de uma chaminé, cada uma emitindo um tipo de poluente. “Veja o exemplo de 
Cubatão, onde a Cetesb (companhia de fiscalização do estado de São Paulo) faz o 
monitoramento das fontes fixas desde 1984. Só umas duas ou três dessas fontes têm 
verificações contínuas. Há casos em que as medições podem ser feitas de seis em seis meses 
e o órgão fiscalizador pode estabelecer uma periodicidade menor com base em outros critérios, 
como denúncias ou ainda um procedimento duvidoso da empresa, que geraria uma 
fiscalização mais severa. Em Cubatão, mesmo os índices de emissão caíram depois que 
começou o controle”, relata Cláudio Alonso. “Sabe-se de casos em que as partidas são feitas à 
noite para que não se veja o gás preto que sai das chaminés. Ora, isso, mais as fiscalizações e 
monitoramentos com hora marcada, não podem ser algo razoável”, queixou-se Zuleica. 
 
280 
Sobre as acusações de que não ouviu as ponderações e argumentos das entidades 
ambientais no processo de avaliação da nova norma, o coordenador do grupo de trabalho da 
resolução 382 disse que acusação é infundada. “É duro fazer um trabalho sério e ouvir depois 
críticas. Algumas dessas pessoas que criticam nem participaram das discussões e, quando 
estiveram na plenária, não fizeram uma proposta alternativa. Se questionam, por que não 
propuseram algo no lugar?” contestou. 
Segundo Cláudio Alonso, a resolução é uma novidade por apresentar limites para 
emissão de poluentes, que não tinham sido estabelecidos antes por lei, mas não é 
o suficiente como forma de monitoramento. Ele disse que falta, agora, estabelecer, um 
instrumento de gerenciamento, “uma ligação entre a emissão da fonte e a qualidade do ar. Em 
cada lugar, haverá, certamente um número distinto que estabeleça essa ligação. Com a 
resolução 382, temos um sistema de gerenciamento. Agora, falta um critério de 
gerenciamento”, explicou. 
88 .. 33 .. 33 DDee ccrr ee tt oo NN ºº 7777 99 ,, ddee 33 00 ddee JJaa nn ee ii rr oo ddee 11 9966 77 
Aprova o Regulamento do Controle de 
Poluição Atmosférica no Estado da 
Guanabara 
O Governador do Estado do Rio da Guanabara, usando das atribuições que lhe confere o 
artigo 30, item I, da Constituição do Estado, tendo em vista o que dispõe a Lei nº 1.043, de 4 de 
agosto de 1966 e; 
 Considerando que o controle da poluição do ar, de acordo com o art. 4º do Título III, 
combinado com o Capítulo II do Título X do Decreto número 961 de 12 de abril de 1962 foi 
atribuído ao Instituto de Engenharia Sanitária (IES), órgão da Superintendência de Urbanização 
e Saneamento (atualmente FEEMA – Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente, 
criada pelo Decreto Lei no 39 de 24/03/75), controle que se exerce sob a orientação e em 
coordenação com a Secretaria de Saúde do Estado da Guanabara, nos termos do Art. 4º da 
Lei nº 1.043, de 4 de agosto de 1966; 
Considerando os prejuízos decorrentes da poluição do ar ambiente para a saúde pública, 
o bem-estar comum e a propriedade em geral; 
Considerando a necessidade de se exercer um efetivo controle de fins sanitários sobre as 
fontes da aludida poluição, sejam elas constituídas de obras ou instalações fixas, completadas 
ou não, quer sejam móveis - bem ainda resultantes quer de atividades industriais ou de 
atendimento das necessidades elementares da vida humana; 
Considerando mais que, convém ao interesse público a dinamização do processo de 
controle da dita poluição do ar ambiente, suplementando-se as medidas de polícia sanitária e 
edilícia ora vigente, pela aferição na nocividade das fontes poluidoras por padrões técnicos ora 
reconhecidamente válidos, 
 
 
281 
CAD 01 
DECRETA: 
Art. 1º - Fica aprovado e mandado executar o Regulamento para Controle da Poluição 
Atmosférica no Estado da Guanabara, que a este acompanha. 
Art. 2º - O presente Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as 
disposições em contrário. 
Rio de Janeiro, 30 de Janeiro de 1967 – 79a da República e 8o do Estado da Guanabara. 
FRANCISCO NEGRÃO DE LIMA 
Raymundo de Paula Soares 
Hildebrando Monteiro Marinho 
RREEGGUULL AAMMEENNTTOO DDOO CCOONNTTRROOLLEE DDEE PPOOLLUUII ÇÇÃÃOO AATTMMOOSSFFÉÉRRII CCAA DDEE QQUUEE 
TTRR AATT AA OO DDEECCRREETTOO NNºº 777799 DDEE 3300 DDEE JJAANNEEII RROO DDEE 11996677.. 
Art. 1º - Não será permitido, proveniente de qualquer local, equipamento, instalação, 
fábrica ou assemelhados, bem como de quaisquer veículos, o lançamento ou emissão de 
substâncias em quantidade ou qualidade tais que venham a causar a poluição do ar ambiente. 
Parágrafo único - Para os efeitos deste artigo, considera-se "poluição do ar" a presença, 
na atmosfera exterior, de um ou mais contaminantes, em quantidade e duração tais que sejam 
ou tendam a ser prejudiciais ao ser humano, às plantas, à vida animal ou às propriedades ou 
que interfiram no conforto da vida ou no uso das propriedades. 
Art. 2º - Fica adotada a Escala de Ringelman, como medida de poluição ocasionada pela 
descarga de fumaça na atmosfera. 
§ 1º - Para os fins deste artigo, "Fumaça" consiste em pequenas partículas sólidas 
resultantes de uma combustão incompleta de material carbonáceo. 
§ 2º - A Escala de Ringelmann consiste em uma escala gráfica para avaliação 
colorimétrica de densidade de fumaça, constituída de seis padrões com variações uniformes de 
tonalidade entre o branco e o preto. Os padrões são apresentados por meio de quadros 
retangulares, com redes de linhas de espessura e espaçamentos definidos, sobre um fundo 
branco. 
§ 3º - Os padrões da Escala de Ringelmann são numerados de 0 a 5 e assim definidos: 
Padrão nº 0 - inteiramente branco. 
Padrão nº 1 - Reticulado com linhas pretas 1 mm de espessura, deixando, como 
intervalos quadrados brancos de 9 mm de lado. 
Padrão nº 2 - Reticulado com linhas pretas de 2,3 mm de espessura, deixando, como 
intervalos, quadrados brancos com 7,7 mm de lado. 
Padrão nº 3 - Reticulado com linhas pretas de 3,7 mm de espessura, deixando, como 
intervalos, quadrados brancos com 6,3 mm de lado. 
 
282 
Padrão nº 4 - Reticulado com linhas pretas de 5,5 mm de espessura, deixando, como 
intervalos, quadrados brancos com 4,5 mm de lado. 
Padrão nº 5 - Inteiramente preto. 
Art. 3º - Não será permitida emissão, para a atmosfera, de fumaça com tonalidade 
superior à do Padrão nº 2, da Escala de Ringelmann. 
Parágrafo único - Será tolerada a emissão de fumaça do Padrão nº 3 da Escala de 
Ringelmann por um máximo de 6 minutos, em qualquer período de uma hora, correspondendo 
às operações iniciais de uma queima ou limpeza das fornalhas. 
Art. 4º - Os limites de tolerância para emissão de gases, vapores e poeiras serão 
estabelecidos oportunamente pelo Instituto de Engenharia Sanitária. 
Art. 5º - Fica atribuído ao Instituto de Engenharia Sanitária (IES) da SURSAN o 
cumprimento deste Regulamento. 
Parágrafo único - Competem ao Serviço de Controle de Poluição Atmosférica do IES as 
medidas de natureza normativa, estudos, pesquisas e laboratórios e informações técnicas 
sobre poluição atmosférica. 
Art. 6º - Quem se opuser, embargar ou dificultar, por qualquer meio ou forma, a ação 
sanitária a que se refere este Regulamento ou deixar de cumprir, no prazo estabelecido, as 
intimações do Instituto de Engenharia Sanitária (IES), estará sujeito às penas de advertência; 
multas previstas na legislação sanitária (lei 1.043 - Código Estadual de Saúde) em vigor; 
suspensão; interdição, cassação de registro ou do alvará de licenciamento. 
§ 1º - As multas serão elevadas ao dobro do valor anterior, no caso de reincidência das 
infrações previstas neste Regulamento. 
§ 2º - A aplicação das penalidades de que trata este Artigo não impede que outras ações 
paralelas de responsabilidade penal sejam tomadas.Art. 7º - Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pelo Diretor do IES, que 
os submeterá, em grau de recursos, à Administração Superior. 
Nota: Esta lei prevê vários tipos de sanções, desde advertência a cassação de Alvará de 
Licenciamento. É importante frisar o aspecto da reincidência. 
A maneira de determinar o grau colorimétrico da fumaça é descrita a seguir, conforme o 
método definido pela FEEMA – Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente do Rio de 
Janeiro. 
88 .. 44 CC OO NNVVEE NN ÇÇÃÃ OO SS OO LL AASS (( SS AAFF EE TT YY OO FF LL II FFEE AATT SS EE AA)) 11 99 77 44 // 119988 88 
A Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar (International 
Convention for the Safety of Life at Sea) foi adotada em 1/11/1974, com protocolos de 1978 e 
Emendas de 1994, 1995 e 1997. 
 
 
283 
CAD 01 
Essa convenção estabelece regras e diretrizes para inspeções e vistorias de navios, 
equipamentos salva-vidas, instalações de rádio, casco, máquinas, construção, 
compartimentagem e estabilidade, instalações elétricas, manutenção das condições, busca e 
salvamento, sistema de gestão da segurança e, ainda, a emissão e aceitação de certificados. A 
SOLAS foi a primeira convenção realizada da história, ocorrida em 1914, em razão do acidente 
ocorrido com o navio Titanic, porém só entrou em vigor em 25/05/1980. 
88 .. 44 .. 11 CC oo nn vvee nnçç ãã oo SS OO LL AASS ee aa ss CC aa ll ddee ii rr aa (( RRee ss uu mmoo ddaa RRee ggrr aa )) 
Será feito um resumo dos principais tópicos. 
CAPÍTULO II- I 
CC OO NN SS TTRR UU ÇÇÃÃ OO –– EE SS TTRR UU TTUU RR AA CC OO MMPP AARR TT II MM EENN TT AAGG EE MM EE EE SS TTAABB II LL II DD AADD EE 
MM ÁÁ QQ UUII NN AASS EE II NNSS TT AALL AAÇÇ ÕÕ EE SS EE LLÉÉ TT RR IICC AASS 
PARTE C 
INSTALAÇÕES DE MÁQUINAS 
(Exceto quando for determinado em contrário, a Parte C aplica-se a navios de passageiros e a 
navios de carga) 
Regra 26 
Generalidades 
1 – As máquinas, caldeiras e outros vasos de pressão, canalizações e acessórios 
respectivos deverão ser adequadamente projetados e construídos para desempenhar o serviço 
para os quais foram intencionados, e deverão ser de tal maneira instalados e protegidos que 
tornem mínima qualquer possibilidade de dano à pessoa a bordo, sendo dada a devida atenção 
a partes móveis, superfícies aquecidas e outros riscos. O projeto deverá considerar os 
materiais utilizados na construção desses equipamentos, o propósito para o qual foram 
previstos, as condições de trabalho a que serão submetidos e as condições ambientais a 
bordo. 
5 – Todas as caldeiras, todos os componentes da instalação de máquinas, todos os 
sistemas a vapor, hidráulicos, pneumáticos, outros sistemas e acessórios associados que 
trabalham sob pressão interna, deverão ser submetidos a testes apropriados, inclusive teste de 
pressão antes de serem colocados em funcionamento pela primeira vez. 
7 – Deverão ser elaborados dispositivos para facilitar a limpeza, inspeção e manutenção 
da máquina de propulsão principal e das máquinas auxiliares, inclusive caldeiras e outros 
vasos de pressão. 
Regra 32 
Caldeiras de vapor e sistemas de alimentação das caldeiras 
1 – Toda caldeira de vapor e todo gerador de vapor sem combustão deverão ser dotados, 
no mínimo, de duas válvulas de segurança de capacidade adequada. Entretanto, 
considerando-se a produção ou qualquer outra característica de qualquer caldeira ou gerador 
 
284 
de vapor sem combustão, a Administração pode permitir somente uma única válvula de 
segurança a ser instalada, se concordar que a proteção adequada contra excesso de pressão 
foi providenciada. 
2 – Cada caldeira a óleo, prevista para funcionar sem supervisão manual, deverá ter 
dispositivos de segurança que fechem o suprimento de óleo combustível e dêem um alarme, 
no caso de nível baixo de água, falha no suprimento de ar ou falha de chama. 
3 – Caldeiras aquatubulares para turbinas propulsoras deverão estar providas de alarme 
de nível alto de água. 
4 – Todo sistema gerador de vapor que preste serviços essenciais à segurança do navio, 
ou que possa vir a se tornar perigoso no caso de falha de suprimento de água de alimentação, 
deverá estar provido de não menos do que dois sistemas de alimentação separados, incluindo 
as bombas de alimentação, observando-se que uma só entrada no tubulão de vapor é 
aceitável. Quando o excesso de pressão não for evitado pelas próprias características das 
bombas de alimentação, deverão existir meios para evitar excesso de pressão em qualquer 
parte desses sistemas. 
5 – As caldeiras deverão estar providas de meios de supervisão e controle da qualidade 
da água de alimentação. Deverão existir dispositivos adequados, quando possível, para 
impedir a entrada de óleo ou de outros agentes de contaminação, que poderão afetar 
negativamente a caldeira. 
6 – Toda caldeira, essencial para a segurança do navio e projetada para funcionar com a 
água de alimentação em determinado nível, deverá estar provida de, no mínimo, dois 
dispositivos indicando seu nível de água e, pelo menos um deles, deverá ser um indicador de 
nível de vidro de leitura direta. 
Regra 33 
Sistemas de Vapor 
1 – Toda canalização de vapor e cada acessório a ela conectado através dos quais possa 
passar vapor deverão ser projetados, construídos e instalados de maneira que sejam 
resistentes ao valor máximo dos esforços de trabalho aos quais possam vir a ser submetidos. 
2 – Deverão ser providos meios para drenar cada canalização da rede de vapor nas 
quais podem ocorrer a ação de perigosos martelos hidráulicos. 
3 – Se uma canalização de vapor ou um seu acessório for suscetível de receber vapor 
proveniente de qualquer fonte, de pressão mais elevada do que aquela para a qual foram 
projetados, deverá ter uma adequada válvula redutora, uma válvula de segurança e um 
manômetro. 
Regra 35 
Sistemas de ventilação em compartimentos de máquinas 
Compartimentos de máquinas de categoria A deverão ser ventilados adequadamente, de 
modo a assegurar que, quando máquinas ou caldeiras estiverem funcionando em seu interior, 
a plena potência, em toda e qualquer condição de tempo, inclusive mau tempo, um apropriado 
 
 
285 
CAD 01 
suprimento de ar seja mantido nesses compartimentos para segurança e conforto do pessoal e 
operação das instalações de máquinas. Qualquer outro compartimento de máquina deverá ser 
adequado e apropriadamente ventilado, tendo em vista a finalidade desse compartimento. 
PARTE E 
Exigências adicionais para compartimentos de máquinas 
periodicamente desguarnecidos 
(A parte E aplica-se a navios de carga, com exceção da regra 54, que se refere a navios 
de passageiros.) 
Regra 47 
Precauções contra incêndio 
1 – Deverão estar instalados meios para detectar e dar alarmes ao início de incêndio: 
.1 nos invólucros de suprimento de ar e exaustores (conduto de fumaça) das caldeiras; e 
.2 nos tubulões de ar de lavagem da máquina propulsora, a menos que a Administração 
considere não ser isso necessário, em um caso particular. 
2 – Máquinas de combustão interna de potência igual ou superior a 2250 kw, ou que 
tenham cilindros com mais de 300 mm de diâmetro, deverão estar providas de detectores de 
contaminação do óleo do cárter, ou de monitores de temperatura dos mancais da máquina ou 
de dispositivos equivalentes. 
Regra 52 
Sistema de Segurança 
Um sistema de segurança deverá ser instalado de modo a garantir que sérias falhas de 
funcionamento na condução das máquinas ou das caldeiras, falhas essas apresentando perigo 
imediato, provoquem o início da parada automática da parte da instalação que está falhando e 
que o respectivo alarme seja dado. A parada do sistema de propulsão não deverá ser acionada 
automaticamente, exceto nos casos em que poderãoresultar em avaria séria, acidente grave 
ou explosão. Quando houver dispositivos para anular a parada da máquina propulsora 
principal, eles deverão ser de tal natureza que impeçam serem ativados inadvertidamente. 
Sinais visuais deverão ser instalados para indicar quando o dispositivo de parada tiver sido 
acionado. 
CAPÍTULO II-2 
CC OO NN SS TTRR UU ÇÇÃÃ OO –– PP RR OO TTEE ÇÇ ÃÃ OO CC OO NN TT RR AA II NN CCÊÊ NN DDII OO ,, DDEE TT EECC ÇÇÃÃ OO DDEE II NN CCÊÊ NNDD II OO 
EE EEXX TT II NNÇÇ ÃÃ OO DD EE IINN CCÊÊ NN DDII OO 
PARTE B 
Prevenção de incêndio e de explosão 
Regra 4 
Probabilidade de ignição 
 
286 
2 – Medidas relativas ao óleo combustível, ao óleo lubrificante e a outros óleos 
inflamáveis 
2.2 – Medidas relativas ao óleo combustível 
2.2.5 – Redes de óleo combustível 
2.2.5.3 As redes de óleo combustível não deverão ficar localizadas imediatamente 
acima nem perto de unidades de alta temperatura, inclusive de caldeiras, redes de vapor, 
coletores de descarga, silenciosos ou outros equipamentos que precisem ser isolados de 
acordo com o parágrafo 2.2.6. Na medida do possível, as redes de óleo combustível deverão 
ser dispostas de modo a ficarem bem afastadas das superfícies quentes, das instalações 
elétricas ou de outras fontes de ignição, e deverão ser protegidas por telas, ou de outra 
maneira adequada, para evitar borrifos ou vazamentos de óleo sobre as fontes de ignição. O 
número de uniões existentes nestes sistemas de redes deverá ser mantido o mínimo 
necessário. 
PARTE C 
Supressão de incêndios 
Regra 10 
Combate a incêndio 
5 – Dispositivos de extinção de incêndio nos compartimentos de máquinas 
5.1 – Compartimentos de máquinas que contenham caldeiras que queimam óleo ou 
unidades de óleo combustível 
5.1.1 – Sistemas fixos de extinção de incêndio 
 Os compartimentos de máquinas da categoria A que contêm caldeiras que queimam 
óleo ou unidades de óleo combustível deverão ser dotadas de qualquer dos sistemas fixos de 
extinção de incêndio mencionados no parágrafo 4.1. Em cada caso, se os compartimentos de 
máquinas e de caldeiras não forem totalmente separados, ou se o óleo combustível puder 
escoar do compartimento de caldeiras para o compartimento de máquinas, os compartimentos 
de máquinas e de caldeiras conjuntos deverão ser considerados como um único 
compartimento. 
5.1.2 – Dispositivos adicionais de extinção de incêndio 
5.1.2.1 – Em cada compartimento de caldeiras, ou em uma entrada fora do 
compartimento de caldeiras, deverá haver pelo menos um aplicador de espuma portátil que 
atenda ao disposto no Código de Sistemas de Segurança Contra Incêndio. 
5.1.2.2 – Em cada compartimento de queima de cada compartimento de caldeiras, e em 
cada compartimento em que esteja localizada parte da instalação de óleo combustível, deverá 
haver pelo menos dois extintores de espuma portáteis, ou equivalentes. Em cada 
compartimento de caldeiras não deverá haver menos de um extintor aprovado do tipo que 
utiliza espuma, com uma capacidade de pelo menos 135 l, ou equivalente. Estes extintores 
deverão ser dotados de mangueiras acondicionadas em carretéis, de maneira que possam 
atingir qualquer parte do compartimento de caldeiras. No caso de caldeiras domésticas de 
 
 
287 
CAD 01 
menos de 175 kW, é exigido um extintor do tipo que utiliza espuma, com uma capacidade de 
pelo menos 135 l. 
5.1.2.3 – Em cada compartimento de queima deverá haver um recipiente contendo pelo 
menos 0,1 m3 de areia, serragem impregnada com soda cáustica, ou outro material seco 
aprovado, juntamente com uma pá adequada para espalhar o material. Um extintor portátil 
aprovado poderá constituir uma alternativa para substituir este recipiente. 
5.6 – Sistemas fixos de combate a incêndio de emprego local 
5.6.3 – Os sistemas fixos de combate a incêndio de aplicação local devem proteger áreas 
como as seguintes, sem que haja a necessidade de parar o motor, de evacuar o pessoal ou de 
vedar os compartimentos: 
.1 – as partes das máquinas de combustão interna utilizadas para a propulsão principal e 
para a geração de energia elétrica do navio que apresentem risco de incêndio; 
.2 – as frentes das caldeiras; 
.3 – as partes dos incineradores que apresentem risco de incêndio; e 
.4 – os purificadores para óleo combustível aquecido. 
 
TT ee ss ttee ddee AAuu tt oo -- AAvvaa ll ii aa çç ããoo ddaa UUnn ii dd aa ddee 88 
I) Responda as perguntas abaixo relativas a NR-13: 
8.1) Consultando o Artigo 188, Capítulo V, Seção XII da Lei 6514, de 22/12/77, responda: 
Como serão efetuadas as inspeções de segurança das caldeiras? 
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________ 
8.2) Qual das normas regulamentadoras −−−− NR, relativas a segurança e a medicina do trabalho, 
versa sobre caldeiras e vasos de pressão? 
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________ 
8.3) Qual é a definição de caldeira a vapor? 
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________ 
8.4) Com que finalidade a lei vigente no país sobre caldeiras foi redigida? 
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________ 
8.5) O que significa a sigla PMTP? 
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________ 
 
288 
8.6) Como são classificadas as caldeiras de acordo com a NR −−−− 13? 
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________ 
8.7) Como é definido “Profissional habilitado”? 
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________ 
8.8) De acordo com a NR-13, como deve ser feito o “Registro de Segurança” da caldeira? 
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________ 
8.9) Descreva sobre o “Manual de Operação” da caldeira. 
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________ 
8.10) Em quais situações deve ser feita a inspeção de segurança extraordinária? 
____________________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________ 
II) Cite: 
8.11) cinco documentos que toda caldeira deve possuir no estabelecimento onde estiver 
instalada. 
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________ 
8.12) sete informações que a “placa de identificação” de uma caldeira deve possuir: 
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________________ 
III) Responda as perguntas abaixo relativas a Convenção SOLAS: 
8.13) Como deve ser o dispositivo de segurança para caldeiras que funcionam sem supervisãomanual? 
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________________ 
8.14) Quantos sistemas separados de alimentação, no mínimo, deve possuir o gerador de 
vapor que preste serviços essenciais à segurança do navio, ou que possa a vir a se tornar 
perigoso no caso de falha de suprimento de água de alimentação? 
____________________________________________________________________________ 
 
 
289 
CAD 01 
IV) Marque X sobre a opção correta: 
8.15) O órgão federal responsável por estabelecer os limites máximos para a concentração de 
um determinado poluente na atmosfera é: 
a) a FEEMA. 
b) o IBAMA. 
c) a ABNT. 
d) a SERLA. 
 8.16) Os poluentes emitidos pelas caldeiras dependem, fundamentalmente, 
a) do tipo de óleo queimado. 
b) das características das caldeiras. 
c) das condições de operação e do estado de manutenção dos equipamentos. 
d) todas as alternativas estão corretas. 
 CC hh aa vvee dd ee RRee ss pp ooss tt aass ddoo TTee ss ttee ddee AAuu tt oo -- AAvvaa ll ii aa çç ãã oo ddaa UU nnii dd aadd ee 88 
Teste de Auto-Avaliação 
I) 
8.1) As caldeiras serão periodicamente submetidas a inspeções de segurança, por engenheiro 
ou empresa especializada, inscritos no Ministério do Trabalho, de conformidade com as 
instruções que, para esse fim, forem expedidas. 
8.2) NR −−−− 13 
8.3) São equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob pressão superior à 
atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia. 
8.4) Foi redigida com o espírito de preservar a integridade física dos empregados e das 
comunidades próximas às indústrias. 
8.5) Pressão máxima de trabalho permitida. 
8.6) Categoria “A”, categoria “B” e categoria “C”. 
8.7) É aquele que tem competência legal para o exercício de profissão de engenheiro nas 
atividades referentes a projeto de construção, acompanhamento de operação e manutenção, 
inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras e vasos de pressão, em conformidade com a 
regulamentação profissional vigente no País. 
8.8) Deve ser constituído de livro próprio, com páginas numeradas, ou outro sistema 
equivalente onde serão registradas: a) todas as ocorrências importantes capazes de influir nas 
condições de segurança da caldeira; b) as ocorrências de inspeções de segurança periódicas 
 
290 
e extraordinárias, devendo constar o nome legível e assinatura de “Profissional Habilitado” e do 
operador de caldeira presente na ocasião da inspeção. 
8.9) Deve ser atualizado, em língua portuguesa, em local de fácil acesso aos operadores, 
contendo no mínimo: a) procedimentos de partidas a paradas, b) procedimentos e parâmetros 
operacionais de rotina, c) procedimentos para situações de emergência, d) procedimentos 
gerais de segurança, saúde e de preservação do meio ambiente. 
8.10) Essa inspeção deve ser feita: 
a) sempre que a caldeira for danificada por acidente ou outra ocorrência capaz de 
comprometer sua segurança; 
b) quando a caldeira for submetida a alteração ou reparo importante capaz de alterar suas 
condições de segurança; 
c) antes de a caldeira ser recolocada em funcionamento, quando permanecer inativa por mais 
de seis meses; 
d) quando houver mudança de local de instalação da caldeira. 
II) 
8.11) prontuário da caldeira, registro de segurança ,projeto de instalação projetos de 
instalação, projetos de alteração ou reparo, relatórios de inspeção. 
8.12) fabricante, número de ordem dado pelo fabricante da caldeira, ano de fabricação, 
pressão máxima de trabalho admissível, pressão de teste hidrostático, capacidade de produção 
de vapor. 
8.13) Cada caldeira a óleo deverá ter dispositivos de segurança que fechem o suprimento de 
óleo combustível e deem um alarme, no caso de nível baixo de água, falha no suprimento de ar 
ou falha de chama. 
8.14) 2 sistemas separados 8.15) b 8.16) d 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parabéns! Você é um vencedor, pois concluiu seu 
módulo de estudo. Sempre que necessário, releia seu 
material. 
Continue sendo estudioso, para conseguir muitas outras 
vitórias. 
Boa sorte! 
 
 
291 
CAD 01 
RREEFFEERRÊÊNNCCIIAASS BBIIBBLLIIOOGGRRÁÁFFIICCAASS 
BOITEAX, Colbert Demaria. Caldeiras. Adaptado [por] Alfonso José Pereira. Rio de Janeiro: 
CIAGA, 1983 IX-32. 
DA SILVA, Marcelo Barbosa. Termodinâmica. 2 v. Rio de Janeiro: McGraw-Hill do Brasil Ltda, 
1972. 223p. 
Geração e distribuição de vapor. Apostila. Rio de Janeiro: Seted. [S.d.], 160p. il 
INSTITUTO SANTISTA DE QUALIDADE INDUSTRIAL. Instrumentação de controle de 
caldeiras. São Paulo, São José dos Campos, [s.d] 169p. il. 
MARQUES, Iomar Neves. Caldeiras. Rio de Janeiro: Escola Naval, 1983. 
MINISTÉRIO DO TRABALHO. Manual técnico de caldeira e vasos de pressão. Brasília, 1966. 
______. Secretaria de Saúde e Segurança no Trabalho. Manual técnico de caldeiras e vasos 
de pressão. Brasília: Ed. Eletrônica, 1996. 
NOVAES, Mário Sole; NANDRUP ingvar. Operação de caldeiras de vapor. 
OLIVEIRA, Francisco Diocélio de Alencar. Operador de caldeira. [S.d.], out. 1999. 59p. il. 
PÊRA, Hildo. Geradores de vapor d´água. São Paulo: Escola Politécnica da Universidade de 
São Paulo, 1966, 287p. il. 
SILVA TELLES, Pedro Carlos. Tubulações industriais. 4. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e 
Científicos Editora S.A., 1976, 471p. il. 
UENO, Yamanoto. Estudos de física: tecnologia, ondas óptica. São Paulo: Ed Moderna, 1977p. 
il. 
UNITED STATES. Naval machinery. Annapolis, Mariland: United States Naval acdemy, 1946. 
Parte I e II. 
 
 
 
 
292

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