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261 CAD 01 UUNNIIDDAADDEE 88 NNRR −−−−−−−− 1133,, ÓÓRRGGÃÃOOSS EE CCOONNVVEENNÇÇ ÃÃOO SSOOLL AASS NN ee ss ttaa uunn ii ddaa dd ee ,, vvoo ccêê vvaa ii :: � conceituar caldeira de acordo com a NR-13; � descrever sobre normas de segurança e da medicina do trabalho voltadas para as caldeiras; � compreender a relação da NR-13 e do SOLAS com a segurança dos geradores de vapor. Não basta o conhecimento técnico que você adquiriu estudando as sete Unidades anteriores, para torná-lo um “profissional habilitado”. É necessário, neste momento, que você dê uma atenção especial à Unidade 8. Ela versa sobre as leis vigentes no país e que regulamentam a profissão de operador de caldeiras. Estude-a com atenção e reflita sobre todos seus itens. Aí sim, você estará em condições de se tornar um profissional capaz de operar, conduzir e inspecionar caldeiras. 88 .. 11 AA II MM PP OORR TT  NNCC II AA DD AA SS EE GG UU RR AANN ÇÇ AA NN AA GG EE RR AAÇÇ Ãà OO DD EE VVAAPP OO RR A maior preocupação, quando do emprego de caldeiras de alta pressão, é a garantia da operação segura deste equipamento no tocante a explosões. Além do risco ao pessoal envolvido na operação e dos danos que podem sofrer as instalações, hão de ser consideradas as áreas vizinhas à indústria, uma vez que um acidente deste tipo pode projetar peças de grande massa em várias direções e a grande distância. A lei vigente no país sobre caldeiras foi redigida com o espírito de preservação da integridade física dos empregados e comunidades próximas às indústrias, procurando garantir as condições mínimas de segurança desses equipamentos. No Brasil, desde 1943, a CLT, de forma incipiente, contempla a preocupação com a segurança em caldeiras. Porém, somente a partir de 1978, foi criada a Norma sobre Caldeiras e Recipientes de Pressão, a NR-13, que estabeleceu as medidas de segurança para os usuários desses sistemas. No final de 1994, a Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho publicou, no Diário Oficial da União, o novo texto da NR-13 (vide site: www.mte.gov.br), 262 elaborado por uma comissão composta por representantes das empresas, Governo e trabalhadores. Caldeira não é apenas um equipamento que a qualquer problema signifique somente uma parada para manutenção. Em muitas situações, essa parada representa, também, a paralisação da produção. Como já tratado, dependendo do estado de conservação do equipamento, devido à má condição de operação ou a também falhas na verificação de seus sistemas de segurança e de procedimento incorreto no funcionamento, a caldeira ou os vasos de pressão podem explodir e destruir parcial ou totalmente uma fábrica. As conseqüências são inúmeras e se for constatada a não observância das normas de segurança, o proprietário ou o seu preposto, no caso o inspetor de caldeira, está sujeito a ser responsabilizado civil e criminalmente. Como vimos anteriormente, a C.L.T (Consolidação das Leis de Trabalho), no capítulo V – da Segurança e da Medicina do Trabalho, tem uma seção voltada exclusivamente para as caldeiras e similares, a seção XII, transcrita abaixo: CAPÍTULO V DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO (Redação deste Capítulo dada pela Lei nº 6.514, de 22-12-77, DOU 23-12-77) SEÇÃO XII Das Caldeiras, Fornos e Recipientes sob pressão Art. 187 - As caldeiras, equipamentos e recipientes em geral que operam sob pressão deverão dispor de válvulas e outros dispositivos de segurança, que evitem seja ultrapassada a pressão interna de trabalho compatível com a sua resistência. Parágrafo único - O Ministério do Trabalho expedirá normas complementares quanto à segurança das caldeiras, fornos e recipientes sob pressão, especialmente quanto ao revestimento interno, à localização, à ventilação dos locais e outros meios de eliminação de gases ou vapores prejudiciais à saúde, e demais instalações ou equipamentos necessários à execução segura das tarefas de cada empregado. Art. 188 - As caldeiras serão periodicamente submetidas a inspeções de segurança, por engenheiro ou empresa especializada, inscritos no Ministério do Trabalho, de conformidade com as instruções que, para esse fim, forem expedidas. § 1º - Toda caldeira será acompanhada de "Prontuário", com documentação original do fabricante, abrangendo, no mínimo: especificação técnica, desenhos, detalhes, provas e testes realizados durante a fabricação e a montagem, características funcionais e a pressão máxima de trabalho permitida (PMTP), esta última indicada, em local visível, na própria caldeira. § 2º - O proprietário da caldeira deverá organizar, manter atualizado e apresentar, quando exigido pela autoridade competente, o Registro de Segurança, no qual serão anotadas, sistematicamente, as indicações das provas efetuadas, inspeções, reparos e quaisquer outras ocorrências. § 3º - Os projetos de instalação de caldeiras, fornos e recipientes sob pressão deverão ser submetidos à aprovação prévia do órgão regional competente em matéria de segurança do trabalho. 263 CAD 01 PPooddeemmooss vveerr qquuee éé oobbrriiggaattóórriiaa aa iinnssppeeççããoo ppeerriióóddiiccaa ddaass ccaallddeeiirraass,, ddee mmooddoo aa sseerr oobbttiiddaa aa ppeerrmmiissssããoo ddee ooppeerraaççããoo ddee ffoorrmmaa lleeggaall ddoo eeqquuiippaammeennttoo.. NNoo ppaarráággrraaffoo úúnniiccoo,, ssããoo cciittaaddaass nnoorrmmaass ccoommpplleemmeennttaarreess aa eessttee aarrttiiggoo ddaa lleeii,, ssoobbrree oo pprroojjeettoo,, ooppeerraaççããoo ee iinnssppeeççããoo ddeesssseess eeqquuiippaammeennttooss.. EEssssaass nnoorrmmaass ffoorraamm iinnccoorrppoorraaddaass ààss lleeiiss nnaa PPoorrttaarriiaa nnoo 33..221144 ddee 0088//0066//7788,, aa sseegguuiirr:: PORTARIA NO 3.214 – DE 08 DE JUNHO DE 1978 Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas a Segurança e Medicina do Trabalho. O Ministro de Estado do Trabalho, no uso de suas atribuições legais, considerando o disposto no art. 200, da consolidação das Leis do Trabalho, com redação dada pela Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, resolve: Art. 1º - Aprovar as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho: NORMAS REGULAMENTADORAS Norma Regulamentadora Nº 1 Disposições Gerais Norma Regulamentadora Nº 2 Inspeção Prévia Norma Regulamentadora Nº 3 Embargo ou Interdição Norma Regulamentadora Nº 4 Serviços Especializados em Eng. de Segurança e em Medicina do Trabalho Norma Regulamentadora Nº 5 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes Norma Regulamentadora Nº 6 Equipamentos de Proteção Individual - EPI Norma Regulamentadora Nº 7 Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional Norma Regulamentadora Nº 8 Edificações Norma Regulamentadora Nº 9 Programas de Prevenção de Riscos Ambientais Norma Regulamentadora Nº 10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade Norma Regulamentadora Nº 11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais Norma Regulamentadora Nº 12 Máquinas e Equipamentos Norma Regulamentadora Nº 13 Caldeiras e Vasos de Pressão Norma Regulamentadora Nº 14 Fornos Norma Regulamentadora Nº 15 Atividades e Operações Insalubres Norma Regulamentadora Nº 16 Atividades e Operações Perigosas 264 Norma Regulamentadora Nº 17 Ergonomia Norma Regulamentadora Nº 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Norma Regulamentadora Nº 19 Explosivos Norma Regulamentadora Nº 20 Líquidos Combustíveis e Inflamáveis Norma Regulamentadora Nº 21 Trabalho a Céu Aberto Norma Regulamentadora Nº 22 Segurança e SaúdeOcupacional na Mineração Norma Regulamentadora Nº 23 Proteção Contra Incêndios Norma Regulamentadora Nº 24 Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho Norma Regulamentadora Nº 25 Resíduos Industriais Norma Regulamentadora Nº 26 Sinalização de Segurança Norma Regulamentadora Nº 27 Revogada pela Portaria GM n.º 262, 29/05/2008 - Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no MTB Norma Regulamentadora Nº 28 Fiscalização e Penalidades Norma Regulamentadora Nº 29 Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário Norma Regulamentadora Nº 30 Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário Norma Regulamentadora Nº 31 Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aqricultura Norma Regulamentadora Nº 32 Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde Norma Regulamentadora Nº 33 Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados Nosso estudo fará um breve comentário sobre a NR 13. 88 .. 22 NN OO RRMM AA RR EE GG UU LL AAMM EE NN TT AADD OO RR AA 11 33 (( NN RR 1133 )) Esta NR estabelece os procedimentos obrigatórios nos locais onde se situam as caldeiras de qualquer fonte de energia, projeto, acompanhamento de operação e manutenção, inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras e vasos de pressão, em conformidade com a regulamentação profissional vigente no País. 11 33 ..11 CC aa ll dd ee ii rraa ss aa VVaa pp oorr –– DDii ss ppoo ss iiçç õõ eess GG eerraa ii ss 13.1.1 Caldeiras a vapor são equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob pressão superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia, excetuando-se os refervedores e equipamentos similares utilizados em unidades de processo. 265 CAD 01 13.1.2 Para efeito desta NR, considera-se “Profissional Habilitado” aquele que tem competência legal para o exercício de profissão de engenheiro nas atividades referentes a projeto de construção, acompanhamento de operação e manutenção, inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras e vasos de pressão, em conformidade com a regulamentação profissional vigente no País. 13.1.3 Pressão Máxima de Trabalho Permitida − PMTP ou Pressão Máxima de Trabalho Admissível − PMTA é o maior valor de pressão compatível com o código de projeto, a resistência dos materiais utilizados, as dimensões do equipamento a seus parâmetros operacionais. 13.1.4 Constitui risco grave e iminente a falta de qualquer um dos seguintes itens: a) válvula de segurança com pressão de abertura ajustada em valor igual ou inferior a PMTA; b) instrumento que indique a pressão do vapor acumulado; c) injetor ou outro meio de alimentação de água, independente do sistema principal, em caldeiras a combustível sólido; d) sistema de drenagem rápida de água, em caldeiras de recuperação de álcalis; e) sistema de indicação para controle do nível de água ou outro sistema que evite o superaquecimento por alimentação deficiente. 13.1.5 Toda caldeira deve ter afixado em seu corpo, em local de fácil acesso e bem visível, placa de identificação indelével com, no mínimo, as seguintes informações: a) fabricante; b) número de ordem dado pelo fabricante da caldeira; c) ano de fabricação; d) pressão máxima de trabalho admissível; e) pressão de teste hidrostático; f) capacidade de produção de vapor; g) área de superfície de aquecimento; h) código de projeto e ano de edição. 13.1.5.1 Além da placa de identificação devem constar, em local visível, a categoria da caldeira, conforme definida no subitem 13.1.9 desta NR, e seu número ou código de identificação. 13.1.6 Toda caldeira deve possuir no estabelecimento onde estiver instalada, a seguinte documentação, devidamente atualizada: a) Prontuário da Caldeira, contendo as seguintes informações: − código de projeto a ano de edição; − especificação dos materiais; 266 − procedimentos utilizados na fabricação, montagem, inspeção final e determinação da PMTA; − conjunto de desenhos e demais dados necessários para o monitoramento da vida útil da caldeira; − características funcionais; − dados dos dispositivos de segurança; − ano de fabricação; − categoria da caldeira. b) “Registro de Segurança”, em conformidade com o subitem 13.1.7; c) “Projeto de Instalação”, em conformidade com o item 13.2; d) “Projetos de Alteração ou Reparo”, em conformidade com os subitens 13.4.2 e 13.4.3; e) “Relatórios de Inspeção”, em conformidade com os subitens 13.5.11, 13.5.12 e 13.5.13. 13.1.6.1 Quando inexistente ou extraviado, o “Prontuário de Caldeira” deve ser reconstituído pelo proprietário, com responsabilidade técnica do fabricante ou de “Profissional Habilitado”, citado no subitem 13.1.2, sendo imprescindível à reconstituição das características funcionais, dos dados dos dispositivos de segurança e dos procedimentos para determinação de PMTA. 13.1.6.2 Quando a caldeira for vendida ou transferida de estabelecimento, os documentos mencionados nas alíneas “a”, “d” e “e” do subitem 13.1.6 devem acompanhá-la. 13.1.7 O “Registro de Segurança” deve ser constituído de livro próprio, com páginas numeradas, ou outro sistema equivalente onde serão registradas: a) todas as ocorrências importantes capazes de influir nas condições de segurança da caldeira; b) as ocorrências de inspeções de segurança periódicas e extraordinárias, devendo constar o nome legível e assinatura de “Profissional Habilitado”, citado no subitem 13.1.2, e do operador de caldeira presente na ocasião da inspeção. 13.1.7.1 Caso a caldeira venha a ser considerada inadequada para uso, o “Registro de Segurança” deve conter tal informação e receber encerramento formal. 13.1.8 A documentação referida no subitem 13.1.6 deve estar sempre à disposição para consulta dos operadores, do pessoal de manutenção, de inspeção e das representações dos trabalhadores e do empregador na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, devendo o proprietário assegurar pleno acesso a essa documentação. 13.1.9 Para os propósitos desta NR, as caldeiras são classificadas em 3 categorias conforme segue: a) caldeiras da categoria “A” são aquelas cuja pressão de operação é igual ou superior a 1960 kPa (19,98 kgf/cm2); b) caldeiras categoria “C” são aquelas cuja pressão de operação é igual ou inferior a 588 kPa (5,99 Kgf/cm2) e o volume interno é igual ou inferior a 100 litros; 267 CAD 01 c) caldeiras categoria “B” são todas as caldeiras que não se enquadram nas categorias anteriores. 11 33 ..22 II nn ss ttaa llaa ççãã oo dd ee CC aa ll dd ee ii rraa ss aa VV aa pp oorr 13.2.1 O “Projeto de Instalação” de caldeiras a vapor, no que concerne ao atendimento desta NR, é de responsabilidade de “Profissional Habilitado”, conforme citado no subitem 13.1.2, e deve obedecer aos aspectos de segurança, saúde a meio ambiente previstos nas Normas Regulamentadoras, convenções a disposições legais aplicáveis. 13.2.2 As caldeiras de qualquer estabelecimento devem ser instaladas em “Casa de Caldeiras” ou em local específico para tal fim, denominado “Área de Caldeiras”. 13.2.3 Quando a caldeira for instalada em ambiente aberto, a “Área de Caldeiras” deve satisfazer os seguintes requisitos: a) estar afastada de, no mínimo 3 (três) metros de: − outras instalações do estabelecimento; − de depósitos de combustíveis, excetuando-se reservatórios para partida com até 2.000(dois mil) litros de capacidade; − do limite de propriedade de terceiros; − do limite com as vias públicas. b) dispor de pelo menos 2 (duas) saídas amplas, permanentemente desobstruídas e dispostas em direções distintas; c) dispor de acesso fácil e seguro, necessário à operação e à manutenção da caldeira, sendo que,para guarda-corpos vazados, os vãos devem ter dimensões que impeçam a queda de pessoas; d) ter sistema de captação e lançamento dos gases e material particulado, provenientes de combustão, para fora da área de operação, atendendo às normas ambientais vigentes; e) dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes; f) ter sistema de iluminação de emergência em caso de operar à noite. 13.2.4 Quando a caldeira estiver instalada em ambiente confinado, a “Casa de Caldeiras” deve satisfazer os seguintes requisitos: a) constituir prédio separado, construído de material resistente ao fogo, podendo ter apenas uma parede adjacente às outras instalações do estabelecimento, porém com as outras paredes afastadas de, no mínimo 3 (três) metros de outras instalações, do limite de propriedade de terceiros, do limite com as vias públicas a de depósitos de combustíveis, excetuando-se reservatórios para partida com até 2000 (dois mil) litros de capacidade; b) dispor de pelo menos, 2 (duas) saídas amplas, permanentemente desobstruídas e dispostas em direções distintas; 268 c) dispor de ventilação permanente com entradas de ar que não possam ser bloqueadas; d) dispor de sensor para detecção de vazamento de gás quando se tratar de caldeira a combustível gasoso; e) não ser utilizada para qualquer outra finalidade; f) dispor de acesso fácil e seguro, necessário à operação e à manutenção da caldeira, sendo que, para guarda-corpos vazados, os vãos devem ter dimensões que impeçam a queda de pessoas; g) ter sistema de captação e lançamento dos gases e material particulado, provenientes da combustão para fora da área de operação, atendendo às normas ambientais vigentes; h) dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes e ter sistema de iluminação de emergência. 13.2.5 Constitui risco grave e iminente o não atendimento aos seguintes requisitos: a) para todas as caldeiras instaladas em ambiente aberto, as alíneas “b”, “d” e “f” do subitem 13.2.3 desta NR; b) para as caldeiras da categoria “A” instaladas em ambientes confinados, as alíneas “a”, “b”, “c”, “d”, “e”, “g” e “h” do subitem 13.2.4 desta NR; c) para caldeiras das categorias “B” e “C” instaladas em ambientes confinados, as alíneas “b”, “c”, “d”, “e”, “g”, e “h” do subitem 13.2.4 desta NR. 13.2.6 Quando o estabelecimento não puder atender ao disposto nos subitens 13.2.3 ou 13.2.4, deverá ser elaborado “Projeto Alternativo de Instalação”, com medidas complementares de segurança que permitam a atenuação dos riscos. 13.2.6.1 O “Projeto Alternativo de Instalação” deve ser apresentado pelo proprietário da caldeira para obtenção de acordo com a representação sindical da categoria profissional predominante no estabelecimento. 13.2.6.2 Quando não houver acordo, conforme previsto no subitem 13.2.6.1, a intermediação do órgão regional do MTb poderá ser solicitada por qualquer uma das partes e, persistindo o impasse, a decisão caberá a esse órgão. 13.2.7 As caldeiras classificadas na categoria “A” deverão possuir painel de instrumentos instalados em sala de controle, construída segundo o que estabelecem as Normas Regulamentadoras aplicáveis. 11 33 ..33 SS eegg uu rraa nn ççaa nnaa OO ppeerr aaçç ãã oo dd ee CCaa ll ddee ii rr aass 13.3.1 Toda caldeira deve possuir “Manual de Operação” atualizado, em língua portuguesa, em local de fácil acesso aos operadores, contendo no mínimo: a) procedimentos de partidas a paradas; b) procedimentos e parâmetros operacionais de rotina; c) procedimentos para situações de emergência; 269 CAD 01 d) procedimentos gerais de segurança, saúde e de preservação do meio ambiente. 13.3.2 Os instrumentos e controles de caldeiras devem ser mantidos calibrados e em boas condições operacionais, constituindo condição de risco grave e iminente o emprego de artifícios que neutralizem sistemas de controle e segurança da caldeira. 13.3.3 A qualidade da água deve ser controlada e tratamentos devem ser implementados, quando necessários, para compatibilizar suas propriedades físico-químicas com os parâmetros de operação da caldeira. 13.3.4 Toda caldeira a vapor deve estar obrigatoriamente sob operação e controle de operador de caldeira, sendo que o não atendimento a esta exigência caracteriza condição de risco grave e iminente. 13.3.5 Para efeito desta NR será considerado operador de caldeira aquele que satisfizer pelo menos uma das seguintes condições: a) possuir certificado de “Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras” e comprovação de estágio prático conforme subitem 13.3.11; b) possuir certificado de “Treinamento de Segurança para Operação de Caldeiras” previsto na NR-13 aprovada pela portaria 02/84 de 08/05/84; c) possuir comprovação de pelo menos 3 (três) anos de experiência nessa atividade, até 8 de maio de 1984. 13.3.6 O pré-requisito mínimo para participação, como aluno, no “Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras” é o atestado de conclusão do ensino fundamental. 13.3.7 O “Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras” deve obrigatoriamente: a) ser supervisionado tecnicamente por “Profissional Habilitado” citado no subitem 13.1.2; b) ser ministrado por profissionais capacitados para esse fim; c) obedecer, no mínimo, ao currículo proposto no Anexo I-A desta NR. 13.3.8 Os responsáveis pela promoção do “Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras” estarão sujeitos ao impedimento de ministrar novos cursos, bem como a outras sanções legais cabíveis, no caso de inobservância do disposto no subitem 13-3.7. 13.3.9 Todo operador de caldeira deve cumprir um estágio prático, na operação da própria caldeira que irá operar, o qual deverá ser supervisionado, documentado e ter duração mínima de: a) caldeiras categoria “A”: 80 (oitenta) horas; b) caldeiras categoria “B”: 60 (sessenta) horas; c) caldeiras categoria “C”: 40 (quarenta) horas. 13.3.10 O estabelecimento onde for realizado o estágio prático supervisionado deve informar previamente à representação sindical da categoria profissional predominante no estabelecimento: 270 a) período de realização do estágio; b) entidade, empresa ou profissional responsável pelo “Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras”; c) relação dos participantes do estágio. 13.3.11 A reciclagem de operadores deve ser permanente, por meio de constantes informações das condições físicas e operacionais dos equipamentos, atualização técnica, informações de segurança, participação em cursos, palestras a eventos pertinentes. 13.3.12 Constitui condição de risco grave e iminente a operação de qualquer caldeira em condições diferentes das previstas no projeto original, sem que: a) seja reprojetada levando em consideração todas as variáveis envolvidas na nova condição de operação; b) sejam adotados todos os procedimentos de segurança decorrentes de sua nova classificação no que se refere a instalação, operação, manutenção e inspeção. 11 33 ..44 SS eegg uu rraa nn ççaa nnaa MM aann uu tt ee nnçç ããoo dd ee CC aa ll dd ee ii rr aass 13.4.1 Todos os reparos ou alterações em caldeiras devem respeitar o respectivo código do projeto de construção e as prescrições do fabricante no que se refere a: a) materiais; b) procedimentos de execução; c) procedimentos de controle de qualidade; d) qualificação a certificação de pessoal. 13.4.1.1 Quando não for conhecido o código do projeto de construção, deve ser respeitada a concepção original da caldeira, com procedimento de controle do maior rigor prescrito nos códigos pertinentes. 13.4.1.2 Nas caldeiras de categorias “A” e “B”, a critério do “Profissional Habilitado”, citado no subitem 13.1.2, podem ser utilizadas tecnologias de cálculo ou procedimentos mais avançados, em substituição aos previstos pelos códigosde projeto. 13.4.2 “Projetos de Alteração ou Reparo” devem ser concebidos previamente nas seguintes situações: a) sempre que as condições de projeto forem modificadas; b) sempre que forem realizados reparos que possam comprometer a segurança. 13.4.3 O “Projeto de Alteração ou Reparo” deve: a) ser concebido ou aprovado por “Profissional Habilitado”, citado no subitem 13.1.2; b) determinar materiais, procedimentos de execução, controle de qualidade a qualificação de pessoal. 271 CAD 01 13.4.4 Todas as intervenções que exijam mandrilamento ou soldagem em partes que operem sob pressão devem ser seguidas de teste hidrostático, com características definidas pelo “Profissional Habilitado”, citado no subitem 13.1.2. 13.4.5 Os sistemas de controle a segurança de caldeira devem ser submetidos a manutenção preventiva ou preditiva. 11 33 ..55 II nn sspp ee ççãã oo dd ee SSee gg uurr aa nnçç aa dd ee CCaa ll ddee ii rr aass 13.5.1 As caldeiras devem ser submetidas a inspeções de segurança inicial, periódica e extraordinária sendo considerado condição de risco grave a iminente o não atendimento aos prazos estabelecidos nesta NR. 13.5.2 A inspeção de segurança inicial deve ser feita em caldeiras novas, antes da entrada em funcionamento, no local de operação, devendo compreender exame interno e externo, teste hidrostático e de acumulação. 13.5.3 A inspeção de segurança periódica, constituída por exame interno e externo, deve ser executada nos seguintes prazos máximos: a) 12 (doze) meses para caldeiras das categorias “A”, “B” e “C”; b) 12 (doze) meses para caldeiras de recuperação de álcalis de qualquer categoria; c) 24 (vinte a quatro) meses para caldeiras da categoria “A”, desde que aos 12 (doze) meses sejam testadas as pressões de abertura das válvulas de segurança; d) 40 (quarenta) meses para caldeiras especiais conforme definido no item 13.5.5. 13.5.4 Estabelecimentos que possuam “Serviço Próprio de Inspeção de equipamentos”, conforme estabelecido no Anexo II, podem estender os períodos entre inspeções de segurança, respeitando os seguintes prazos máximos: a) 18 (dezoito) meses para caldeiras das categorias “B” e “C”; b) 30 ( trinta) meses para caldeiras de categoria “A”. 13.5.5 As caldeiras que operam de forma continua e que utilizam gases ou resíduos das unidades de processo como combustível principal para aproveitamento de calor, ou para fins de controle ambiental, podem ser consideradas especiais quando todas as condições seguintes forem satisfeitas: a) estiverem instaladas em estabelecimentos que possuam “Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos”, citado no Anexo II; b) tenham testados a cada 12 (doze) meses o sistema de intertravamento e a pressão de abertura de cada válvula de segurança; c) não apresentem variações inesperadas na temperatura de saída dos gases e do vapor, durante a operação; d) exista análise e controle periódico de qualidade da água; 272 e) exista controle de deterioração dos materiais que compõem as principais partes de caldeira; f) seja homologada como classe especial mediante: - acordo entre a representação sindical de categoria profissional predominante no estabelecimento e o empregador; - intermediação do órgão regional do MTb, solicitada por qualquer uma das partes, quando não houver acordo; - decisão do órgão regional do MTb, quando persistir o impasse. 13.5.6 Ao completar 25 (vinte e cinco) anos de uso, na sua inspeção subseqüente, as caldeiras devem ser submetidas à rigorosa avaliação de integridade para determinar a sua vida remanescente a novos prazos máximos para inspeção, caso ainda estejam em condições de uso. 13.5.6.1 Nos estabelecimentos que possuam “Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos”, citado no Anexo II, o limite de 25 (vinte e cinco) anos pode ser alterado em função do acompanhamento das condições de caldeira, efetuado pelo referido órgão. 13.5.7 As válvulas de segurança instaladas em caldeiras devem ser inspecionadas periodicamente conforme segue: a) pelo menos uma vez por mês, mediante acionamento manual de alavanca, em operação, para caldeiras das categorias “B” e “C”; b) desmontando, inspecionando a testando, em bancada, as válvulas flangeadas e, no campo, as válvulas soldadas, recalibrando-as numa freqüência compatível com a experiência operacional da mesma, porém respeitando-se como limite máximo o período de inspeção estabelecido no subitem 13.5.3 ou 13.5.4, se aplicável, para caldeiras de categorias “A” e “B”. 13.5.8 Adicionalmente aos testes prescritos no subitem 13.5.7, as válvulas de segurança instaladas em caldeiras deverão ser submetidas a testes de acumulação, nas seguintes oportunidades: a) na inspeção inicial da caldeira; b) quando forem modificadas ou tiverem sofrido reformas significativas; c) quando houver modificação nos parâmetros operacionais da caldeira ou variação na PMTA; d) quando houver modificação na sua tubulação de admissão ou descarga. 13.5.9 A inspeção de segurança extraordinária deve ser feita nas seguintes oportunidades: a) sempre que a caldeira for danificada por acidente ou outra ocorrência capaz de comprometer sua segurança; b) quando a caldeira for submetida a alteração ou reparo importante capaz de alterar suas condições de segurança; c) antes de a caldeira ser recolocada em funcionamento, quando permanecer inativa por mais de 6 (seis) meses; 273 CAD 01 d) quando houver mudança de local de instalação da caldeira. 13.5.10 A inspeção de segurança deve ser realizada por “Profissional Habilitado”, citado no subitem 13.1.2, ou por “Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos”, citado no Anexo II; 13.5.11 Inspecionada a caldeira, deve ser emitido “Relatório de Inspeção”, que passe a fazer parte de sua documentação. 13.5.12 Uma cópia do “Relatório de Inspeção” deve ser encaminhada pelo “Profissional Habilitado”, citado no subitem 13.1.2, num prazo máximo de 30 (trinta) dias a contar do término de Inspeção, à representação sindical da categoria profissional predominante no estabelecimento. 13.5.13 0 “Relatório de Inspeção”, mencionado no subitem 13.5.11, deve conter no mínimo: a) dados constantes na placa de identificação da caldeira; b) categoria da caldeira; c) tipo de caldeira; d) tipo de inspeção executada; e) data de inicio e término de inspeção; f) descrição das inspeções e testes executados; g) resultado das inspeções e providências; h) relação dos itens desta NR ou de outras exigências legais que não estão sendo atendidas; i) conclusões; j) recomendações e providências necessárias; k) data prevista para a nova inspeção de caldeira; l) nome legível, assinatura e número do registro no conselho profissional do “Profissional Habilitado”, citado no subitem 13.1.2, e nome legível e assinatura de técnicos que participaram da inspeção. 13.5.14 Sempre que os resultados da inspeção determinarem alterações dos dados da placa de identificação, a mesma deve ser atualizada. 11 33 ..66 VV aass ooss ddee PP rree ssss ãã oo -- DD iiss ppoo ss iiçç õõ eess GG eerraa ii ss Como o nosso estudo abrange somente as caldeiras a vapor, não comentaremos sobre esse tópico, porém, para mais informações, consulte a NR-13 no site do Ministério do Trabalho e Emprego – www.mte.gov.br. 274 88 ..33 AABB NN TT ,, ÓÓ RR GG Ãà OO SS DDEE CC OO NNTT RR OO LL EE AAMM BB II EE NN TT AALL EE DDEE CC RREETT OO 77 7799 Se com toda a tecnologia, normas, procedimentos e ensaios que existem hoje, as caldeiras ainda explodem, são incalculáveis quantos acidentes ocorrem e quantas vítimas houve desde a época em que o vapor passou a ser o principal responsável pelo movimento das máquinas na indústria. Da mesma forma que houve um avançoda tecnologia, também se fazia necessário que se avançasse nas técnicas para proteger os trabalhadores e as comunidades ao redor das fábricas. Como vimos anteriormente, no Brasil, a partir de 1978, foi criada a Norma de Segurança de Caldeiras e Vasos sob Pressão, a NR-13, e, em 1994, a Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho, do Ministério do Trabalho, publicou o texto atual. Quanto aos procedimentos de como se fazer as inspeções, estes são tratados pela NBR- 12177, antiga NB-55 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e a NB-227, dos códigos para projeto e construção de caldeiras estacionárias. Outras entidades (INMETRO, IBP e a Abiquim) têm procurado contribuir, elaborando estudos, pesquisas e discussões sobre os aspectos de segurança em caldeiras. A utilização de caldeiras implica riscos diversos. A prevenção deve ser considerada em todas as fases: no projeto, na fabricação, na operação, na manutenção e na inspeção. Os acidentes podem se originar da combinação de causas tais como : a diminuição da resistência do material em decorrência do superaquecimento ou de sua alteração estrutural; a perda de espessura do material devido à corrosão ou à erosão; o aumento da pressão por falha de operação ou dos equipamentos de segurança. Caldeiras ou vasos sob pressão bem cuidados podem durar décadas, sendo que os critérios de segurança deveriam ser adotados antes de sua instalação, através do acompanhamento do processo de fabricação e de sua inspeção final, itens 13.1.6 e 13.6.4 da NR-13. Treinamento dos operadores e manutenção preventiva, em combinação com as inspeções de segurança periódicas, contribuem para um funcionamento seguro desses equipamentos. Ensaios como ultrassom, partículas magnéticas, líquidos penetrantes, teste hidrostático, análise metalúrgica de campo e outros mantêm sob controle cada componente, garantindo a segurança operacional. Em princípio, não existe uma vida útil para uma caldeira ou vaso sob pressão, pois depende da correta utilização e manutenção do equipamento. A NR-13 estabeleceu um prazo de 25 anos para os equipamentos serem submetidos a uma rigorosa avaliação de integridade visando a determinar sua vida remanescente e novos prazos máximos para inspeção de segurança periódica. 275 CAD 01 Existem caldeiras em pleno funcionamento com mais de 40 anos de uso, e que ainda podem continuar operando desde que sejam submetidas a inspeções mais rigorosas, pois é importante para a detecção de várias causas de acidentes. 88 .. 33 .. 11 AAss ss oo cc iiaa çç ããoo BBrraa ss ii ll ee ii rr aa ddee NN oorr mmaa ss TT éécc nn iicc aass -- AABB NN TT A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. 88 .. 33 .. 11 .. 11 NNBB RR 11 2277 77 Documento técnico reconhecido internacionalmente, que estabelece os requisitos para projeto e construção de caldeiras estacionárias a vapor. A NBR 12177, sob o título geral “Caldeiras estacionárias a vapor - Inspeção de segurança”, é constituída pelas seguintes partes: - Parte 1: caldeiras flamatubulares; - Parte 2: caldeiras aquatubulares. Fixa as condições exigíveis para realizar as inspeções de segurança das caldeiras estacionárias aquatubulares e flamatubulares a vapor, sujeitas ou não a chama. Destina-se exclusivamente às caldeiras estacionárias, novas ou não, aquatubulares, sujeitas ou não a chama, já instaladas. Os demais tipos serão tratados em normas específicas. Não se aplica a inspeção de caldeiras durante a respectiva construção. 88 .. 33 .. 22 ÓÓ rrgg ãã ooss ddee cc oo nn tt rr oo llee aa mm bbii ee nn ttaa ll 88 .. 33 .. 22 .. 11 TT ii pp ooss dd ee ppoo ll uu eenn tteess ggee rr aa ddooss pp ee ll oo ff uunncc ii oonn aamm eenn tt oo ddee uumm aa cc aa ll ddee ii rraa aa cc oomm bbuuss ttãã oo -- Qualidade do ar e poluição do ar Os padrões de qualidade do ar definem legalmente o limite máximo para a concentração de um poluente na atmosfera, que garanta a proteção da saúde e o bem-estar das pessoas. Os padrões nacionais foram estabelecidos pelo IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) e aprovados pelo CONAMA (Conselho Nacional de Meio ambiente). De acordo com a Resolução CONAMA n° 3/90, poluente atmosférico é qualquer forma de matéria ou energia com intensidade e em quantidade, concentração, tempo ou característica, em desacordo com os níveis estabelecidos, e que tornem ou possam tomar o ar impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, inconveniente ao bem-estar público, danoso aos materiais, à fauna 276 e à flora ou prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade. O nível de poluição atmosférica é medido pela quantidade de substâncias poluentes presentes no ar. A redução do custo de operação de uma caldeira através da redução do consumo de combustível traz como conseqüência a melhoria da qualidade do ar, em razão da redução da quantidade de poluentes emitidos. A queima de um combustível produz gás carbônico e água e as seguintes emissões gasosas que são poluentes: Monóxido de Carbono (CO) Gás tóxico, incolor e inodoro, resultante de queima incompleta do carbono. Óxidos de Enxofre (SO2 e SO3) Formados pela oxidação do enxofre; reagem na atmosfera produzindo ácido sulfúrico. Óxidos de Nitrogênio (NOX) Gases formados pelo nitrogênio; são irritantes, participando da formação de azoto na atmosfera. Fumaça Materiais sólidos e gasoso produzidos pela queima incompleta do combustível, apresentando cor variável entre o cinza claro e o preto. Particulados Partículas sólidas de carbono e óleo parcialmente queimados. Hidrocarbonetos Combustível parcialmente queimado. Emissões de uma caldeira. Os poluentes emitidos pelas caldeiras dependem, fundamentalmente, do tipo de óleo queimado, das características das caldeiras e das condições de operação e do estado de manutenção dos equipamentos. Melhorando-se a eficiência e diminuindo-se a emissão de poluentes, economiza-se também no consumo dos reagentes necessários à lavagem dos gases para mantê-los dentro dos padrões exigidos pela legislação. 88 .. 33 .. 22 .. 22 FF uunn ddaaçç ããoo EEss ttaa dd uuaa ll dd ee EE nngg eenn hh aarr ii aa dd oo MMee ii oo AAmm bb ii ee nn tt ee ((FF EEEE MMAA )) Criada pelo Decreto-lei nº. 39, de 24 de março de 1975, por ocasião da fusão dos estados da Guanabara e do Rio de Janeiro. Com uma visão integrada da utilização racional dos recursos naturais no âmbito nacional, a FEEMA, com pouco tempo de existência, transformou-se em centro científico de excelência, 277 CAD 01 instituição modelo cuja organização serviu de referência para a implantação de entidades similares em vários estados do País. A política de gestão ambiental do Estado do Rio de Janeiro apóia-se em um sistema coordenado pela Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), do qual faz parte a FEEMA (Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente), responsável pelo licenciamento, controle e fiscalização das atividades potencialmente poluidoras, bem como pelo monitoramento dos corpos d'água do Estado. Também fazem parte do sistema a Fundação Instituto Estadual de Florestas (IEF), e a Fundação Superintendência Estadual de Rios e Lagoas(SERLA). A FEEMA tem como responsabilidades o licenciamento e a fiscalização de empreendimentos e atividades considerados efetiva ou potencialmente poluidores e daqueles que possam causar degradação ambiental; a análise de efluentes líquidos industriais, de emissões para a atmosfera e de resíduos; a medição de ruídos de unidades industriais; das atividades potencialmente poluidoras; a análise de despejos industriais, de emissões aéreas e de resíduos; a medição de ruídos; o monitoramento das águas interiores e costeiras, dos sedimentos, do ar e do solo. Além disso, é sua atribuição o gerenciamento costeiro e a gestão das Áreas de Proteção Ambiental, a definição de padrões de qualidade ambiental e de diretrizes para uso dos recursos ambientais, e ainda, a prevenção e a atuação em caso de poluição acidental. Cabe mencionar, também, as pesquisas de flora e fauna desenvolvidas por setores específicos da Instituição, notadamente o Centro de Primatologia do Rio de Janeiro, referência mundial em pesquisas e conservação de primatas neotropicais. 88 .. 33 .. 22 .. 33 CCoo nnss ee ll hh oo NN aacc ii oo nnaa ll ddoo MM ee ii oo AA mmbb ii ee nn tt ee (( CC OO NNAAMM AA )) O Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA é o órgão consultivo e deliberativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, foi instituído pela Lei 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, regulamentada pelo Decreto 99.274/90. O CONAMA é composto por Plenário, CIPAM, Grupos Assessores, Câmaras Técnicas e Grupos de Trabalho. O Conselho é presidido pelo Ministro do Meio Ambiente e sua Secretaria Executiva é exercida pelo Secretário-Executivo do MMA. O Conselho é um colegiado representativo de cinco setores, a saber: órgãos federais, estaduais e municipais, setor empresarial e sociedade civil. Abaixo citamos algumas das competências do CONAMA: � estabelecer, mediante proposta do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA, dos demais órgãos integrantes do SISNAMA e de Conselheiros do CONAMA, normas e critérios para o licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, a ser concedido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e Municípios e supervisionado pelo referido Instituto; 278 � determinar, quando julgar necessário, a realização de estudos das alternativas e das possíveis conseqüências ambientais de projetos públicos ou privados, requisitando aos órgãos federais, estaduais e municipais, bem como às entidades privadas, informações, notadamente as indispensáveis à apreciação de Estudos Prévios de Impacto Ambiental e respectivos Relatórios, no caso de obras ou atividades de significativa degradação ambiental, em especial nas áreas consideradas patrimônio nacional; � estabelecer, privativamente, normas e padrões nacionais de controle da poluição causada por veículos automotores, aeronaves e embarcações, mediante audiência dos ministérios competentes; � estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade do meio ambiente, com vistas ao uso racional dos recursos ambientais, principalmente os hídricos; � estabelecer sistemática de monitoramento, avaliação e cumprimento das normas ambientais; � avaliar regularmente a implementação e a execução da política e normas ambientais do País, estabelecendo sistemas de indicadores. As reuniões do CONAMA são públicas e abertas a toda a sociedade. Confira agora a reportagem efetuada pela Agência Brasil – Empresa Brasil de Comunicação / EBC – (http://www.agenciabrasil.gov.br), pela repórter Lana Cristina, que nos mostra a atuação do CONAMA. Resolução do CONAMA regulamenta 13 tipos de fontes que emitem poluentes Brasília - A resolução 382 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) regulamenta 13 tipos de fontes que emitem poluentes: caldeira a óleo, caldeira a gás, caldeira movida a bagaço de cana, caldeira movida a energia gerada por madeira, turbinas, refinarias, fábrica de celulose, fábrica de fusão de chumbo, de fusão de vidro, fornos de cimento, fábricas de fertilizantes e siderúrgicas. Os poluentes que serão monitorados pelos órgãos ambientais estaduais são os óxidos de enxofre, óxidos de nitrogênio, o monóxido de carbono e material particulado, fumaça composta de partículas pequenas de poeira, fuligem e outros materiais. A resolução e seus anexos podem ser consultados no site http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res06/res38206.pdf. Segundo o coordenador do grupo de trabalho que discutiu tecnicamente a resolução, Cláudio Alonso, para se chegar aos índices máximos, foram consultados padrões definidos em outros países, além de uma pesquisa sobre tecnologias adotadas internacionalmente em fábricas que emitem os poluentes a serem monitorados e a tecnologia que melhor poderia ser incorporada pelas fábricas brasileiras. “Além disso, pesquisamos os dados nacionais sobre emissões e percebemos que não estão muito diferentes de outros países já monitorados”, afirmou Alonso. Para os representantes das organizações não-governamentais (ONG’s), é impossível separar os dois conceitos que alimentam a polêmica gerada entre os conselheiros, padrão de qualidade e padrão de emissão. “Se eu acendo uma fogueira e fico perto dela, posso me 279 CAD 01 queimar. Além disso, o material queimado vai para a atmosfera. Ou seja, vai ter uma alteração no padrão de qualidade com a mudança no padrão de emissão. E o senhor Alonso argumentava que eram duas coisas distintas, na época da votação”, exemplificou o diretor de Saúde Ambiental da Associação de Combate aos Poluentes Orgânicos (ACPO), Jeffer Castelo Branco. Outra crítica que se faz à resolução é a de não permitir a participação social ao estipular que os limites de emissão só serão objeto de controle por parte do órgão fiscalizador. “Há aí, inclusive, um erro que se contrapõe ao princípio da precaução, adotado em vários países, ao determinar que o órgão que licencia é o mesmo que fiscaliza e também o que legisla”, aponta Castelo Branco. O artigo citado, no caso, é aquele que diz que os órgãos de fiscalização poderão estabelecer limites mais restritivos, caso considerem necessário. “Como um órgão que licencia uma atividade industrial, vai fiscalizar uma planta e ainda vai estabelecer limites?”, questiona Zuleica Nycz, conselheira do CONAMA e presidente da Associação de Proteção do Meio Ambiente de Cianorte (Apromac), que também considera grave o fato de os conselhos estaduais e a própria comunidade, em última instância, não ser ouvida sobre os parâmetros de controle de emissões. Cláudio Alonso argumentou que é natural que um órgão fiscalizador estipule por sua conta limites de emissão, desde que mais severos que a norma nacional. Ele sustenta que nos anexos da resolução, que tratam dos limites em si, foi inserida a opção de estabelecer níveis mais restritos. “Foi uma espécie de salvaguarda para que se leve em conta realidades regionais. Afinal, a resolução é um limite a ser seguido nacionalmente. Esses parâmetros não existiam antes”, alegou. As ONGs, por sua vez, apontam ainda outra falha e questionam o fato de a resolução não exigir um monitoramento contínuo das emissões. “As empresas estão desobrigadas de ter o equipamento de controle contínuo no dia-a-dia e também na hora da ramonagem (processo de limpeza de caldeiras e fornos) e na hora da partida (momento de descanso do equipamento que faz a queima). Uma caldeira quando volta a funcionar depois da ramonagem joga todo o poluente ali acumulado no ar e, na hora da partida, até atingir o ponto de equilíbrio ao ser religada, também emite muitos gases”, conta Castelo Branco. A argumentação de Alonso, para não exigir o monitoramento contínuo, é que seria improdutivo ter um equipamentode controle por poluente, já que, em alguns casos, uma fábrica tem mais de uma chaminé, cada uma emitindo um tipo de poluente. “Veja o exemplo de Cubatão, onde a Cetesb (companhia de fiscalização do estado de São Paulo) faz o monitoramento das fontes fixas desde 1984. Só umas duas ou três dessas fontes têm verificações contínuas. Há casos em que as medições podem ser feitas de seis em seis meses e o órgão fiscalizador pode estabelecer uma periodicidade menor com base em outros critérios, como denúncias ou ainda um procedimento duvidoso da empresa, que geraria uma fiscalização mais severa. Em Cubatão, mesmo os índices de emissão caíram depois que começou o controle”, relata Cláudio Alonso. “Sabe-se de casos em que as partidas são feitas à noite para que não se veja o gás preto que sai das chaminés. Ora, isso, mais as fiscalizações e monitoramentos com hora marcada, não podem ser algo razoável”, queixou-se Zuleica. 280 Sobre as acusações de que não ouviu as ponderações e argumentos das entidades ambientais no processo de avaliação da nova norma, o coordenador do grupo de trabalho da resolução 382 disse que acusação é infundada. “É duro fazer um trabalho sério e ouvir depois críticas. Algumas dessas pessoas que criticam nem participaram das discussões e, quando estiveram na plenária, não fizeram uma proposta alternativa. Se questionam, por que não propuseram algo no lugar?” contestou. Segundo Cláudio Alonso, a resolução é uma novidade por apresentar limites para emissão de poluentes, que não tinham sido estabelecidos antes por lei, mas não é o suficiente como forma de monitoramento. Ele disse que falta, agora, estabelecer, um instrumento de gerenciamento, “uma ligação entre a emissão da fonte e a qualidade do ar. Em cada lugar, haverá, certamente um número distinto que estabeleça essa ligação. Com a resolução 382, temos um sistema de gerenciamento. Agora, falta um critério de gerenciamento”, explicou. 88 .. 33 .. 33 DDee ccrr ee tt oo NN ºº 7777 99 ,, ddee 33 00 ddee JJaa nn ee ii rr oo ddee 11 9966 77 Aprova o Regulamento do Controle de Poluição Atmosférica no Estado da Guanabara O Governador do Estado do Rio da Guanabara, usando das atribuições que lhe confere o artigo 30, item I, da Constituição do Estado, tendo em vista o que dispõe a Lei nº 1.043, de 4 de agosto de 1966 e; Considerando que o controle da poluição do ar, de acordo com o art. 4º do Título III, combinado com o Capítulo II do Título X do Decreto número 961 de 12 de abril de 1962 foi atribuído ao Instituto de Engenharia Sanitária (IES), órgão da Superintendência de Urbanização e Saneamento (atualmente FEEMA – Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente, criada pelo Decreto Lei no 39 de 24/03/75), controle que se exerce sob a orientação e em coordenação com a Secretaria de Saúde do Estado da Guanabara, nos termos do Art. 4º da Lei nº 1.043, de 4 de agosto de 1966; Considerando os prejuízos decorrentes da poluição do ar ambiente para a saúde pública, o bem-estar comum e a propriedade em geral; Considerando a necessidade de se exercer um efetivo controle de fins sanitários sobre as fontes da aludida poluição, sejam elas constituídas de obras ou instalações fixas, completadas ou não, quer sejam móveis - bem ainda resultantes quer de atividades industriais ou de atendimento das necessidades elementares da vida humana; Considerando mais que, convém ao interesse público a dinamização do processo de controle da dita poluição do ar ambiente, suplementando-se as medidas de polícia sanitária e edilícia ora vigente, pela aferição na nocividade das fontes poluidoras por padrões técnicos ora reconhecidamente válidos, 281 CAD 01 DECRETA: Art. 1º - Fica aprovado e mandado executar o Regulamento para Controle da Poluição Atmosférica no Estado da Guanabara, que a este acompanha. Art. 2º - O presente Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Rio de Janeiro, 30 de Janeiro de 1967 – 79a da República e 8o do Estado da Guanabara. FRANCISCO NEGRÃO DE LIMA Raymundo de Paula Soares Hildebrando Monteiro Marinho RREEGGUULL AAMMEENNTTOO DDOO CCOONNTTRROOLLEE DDEE PPOOLLUUII ÇÇÃÃOO AATTMMOOSSFFÉÉRRII CCAA DDEE QQUUEE TTRR AATT AA OO DDEECCRREETTOO NNºº 777799 DDEE 3300 DDEE JJAANNEEII RROO DDEE 11996677.. Art. 1º - Não será permitido, proveniente de qualquer local, equipamento, instalação, fábrica ou assemelhados, bem como de quaisquer veículos, o lançamento ou emissão de substâncias em quantidade ou qualidade tais que venham a causar a poluição do ar ambiente. Parágrafo único - Para os efeitos deste artigo, considera-se "poluição do ar" a presença, na atmosfera exterior, de um ou mais contaminantes, em quantidade e duração tais que sejam ou tendam a ser prejudiciais ao ser humano, às plantas, à vida animal ou às propriedades ou que interfiram no conforto da vida ou no uso das propriedades. Art. 2º - Fica adotada a Escala de Ringelman, como medida de poluição ocasionada pela descarga de fumaça na atmosfera. § 1º - Para os fins deste artigo, "Fumaça" consiste em pequenas partículas sólidas resultantes de uma combustão incompleta de material carbonáceo. § 2º - A Escala de Ringelmann consiste em uma escala gráfica para avaliação colorimétrica de densidade de fumaça, constituída de seis padrões com variações uniformes de tonalidade entre o branco e o preto. Os padrões são apresentados por meio de quadros retangulares, com redes de linhas de espessura e espaçamentos definidos, sobre um fundo branco. § 3º - Os padrões da Escala de Ringelmann são numerados de 0 a 5 e assim definidos: Padrão nº 0 - inteiramente branco. Padrão nº 1 - Reticulado com linhas pretas 1 mm de espessura, deixando, como intervalos quadrados brancos de 9 mm de lado. Padrão nº 2 - Reticulado com linhas pretas de 2,3 mm de espessura, deixando, como intervalos, quadrados brancos com 7,7 mm de lado. Padrão nº 3 - Reticulado com linhas pretas de 3,7 mm de espessura, deixando, como intervalos, quadrados brancos com 6,3 mm de lado. 282 Padrão nº 4 - Reticulado com linhas pretas de 5,5 mm de espessura, deixando, como intervalos, quadrados brancos com 4,5 mm de lado. Padrão nº 5 - Inteiramente preto. Art. 3º - Não será permitida emissão, para a atmosfera, de fumaça com tonalidade superior à do Padrão nº 2, da Escala de Ringelmann. Parágrafo único - Será tolerada a emissão de fumaça do Padrão nº 3 da Escala de Ringelmann por um máximo de 6 minutos, em qualquer período de uma hora, correspondendo às operações iniciais de uma queima ou limpeza das fornalhas. Art. 4º - Os limites de tolerância para emissão de gases, vapores e poeiras serão estabelecidos oportunamente pelo Instituto de Engenharia Sanitária. Art. 5º - Fica atribuído ao Instituto de Engenharia Sanitária (IES) da SURSAN o cumprimento deste Regulamento. Parágrafo único - Competem ao Serviço de Controle de Poluição Atmosférica do IES as medidas de natureza normativa, estudos, pesquisas e laboratórios e informações técnicas sobre poluição atmosférica. Art. 6º - Quem se opuser, embargar ou dificultar, por qualquer meio ou forma, a ação sanitária a que se refere este Regulamento ou deixar de cumprir, no prazo estabelecido, as intimações do Instituto de Engenharia Sanitária (IES), estará sujeito às penas de advertência; multas previstas na legislação sanitária (lei 1.043 - Código Estadual de Saúde) em vigor; suspensão; interdição, cassação de registro ou do alvará de licenciamento. § 1º - As multas serão elevadas ao dobro do valor anterior, no caso de reincidência das infrações previstas neste Regulamento. § 2º - A aplicação das penalidades de que trata este Artigo não impede que outras ações paralelas de responsabilidade penal sejam tomadas.Art. 7º - Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pelo Diretor do IES, que os submeterá, em grau de recursos, à Administração Superior. Nota: Esta lei prevê vários tipos de sanções, desde advertência a cassação de Alvará de Licenciamento. É importante frisar o aspecto da reincidência. A maneira de determinar o grau colorimétrico da fumaça é descrita a seguir, conforme o método definido pela FEEMA – Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente do Rio de Janeiro. 88 .. 44 CC OO NNVVEE NN ÇÇÃà OO SS OO LL AASS (( SS AAFF EE TT YY OO FF LL II FFEE AATT SS EE AA)) 11 99 77 44 // 119988 88 A Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar (International Convention for the Safety of Life at Sea) foi adotada em 1/11/1974, com protocolos de 1978 e Emendas de 1994, 1995 e 1997. 283 CAD 01 Essa convenção estabelece regras e diretrizes para inspeções e vistorias de navios, equipamentos salva-vidas, instalações de rádio, casco, máquinas, construção, compartimentagem e estabilidade, instalações elétricas, manutenção das condições, busca e salvamento, sistema de gestão da segurança e, ainda, a emissão e aceitação de certificados. A SOLAS foi a primeira convenção realizada da história, ocorrida em 1914, em razão do acidente ocorrido com o navio Titanic, porém só entrou em vigor em 25/05/1980. 88 .. 44 .. 11 CC oo nn vvee nnçç ãã oo SS OO LL AASS ee aa ss CC aa ll ddee ii rr aa (( RRee ss uu mmoo ddaa RRee ggrr aa )) Será feito um resumo dos principais tópicos. CAPÍTULO II- I CC OO NN SS TTRR UU ÇÇÃà OO –– EE SS TTRR UU TTUU RR AA CC OO MMPP AARR TT II MM EENN TT AAGG EE MM EE EE SS TTAABB II LL II DD AADD EE MM ÁÁ QQ UUII NN AASS EE II NNSS TT AALL AAÇÇ ÕÕ EE SS EE LLÉÉ TT RR IICC AASS PARTE C INSTALAÇÕES DE MÁQUINAS (Exceto quando for determinado em contrário, a Parte C aplica-se a navios de passageiros e a navios de carga) Regra 26 Generalidades 1 – As máquinas, caldeiras e outros vasos de pressão, canalizações e acessórios respectivos deverão ser adequadamente projetados e construídos para desempenhar o serviço para os quais foram intencionados, e deverão ser de tal maneira instalados e protegidos que tornem mínima qualquer possibilidade de dano à pessoa a bordo, sendo dada a devida atenção a partes móveis, superfícies aquecidas e outros riscos. O projeto deverá considerar os materiais utilizados na construção desses equipamentos, o propósito para o qual foram previstos, as condições de trabalho a que serão submetidos e as condições ambientais a bordo. 5 – Todas as caldeiras, todos os componentes da instalação de máquinas, todos os sistemas a vapor, hidráulicos, pneumáticos, outros sistemas e acessórios associados que trabalham sob pressão interna, deverão ser submetidos a testes apropriados, inclusive teste de pressão antes de serem colocados em funcionamento pela primeira vez. 7 – Deverão ser elaborados dispositivos para facilitar a limpeza, inspeção e manutenção da máquina de propulsão principal e das máquinas auxiliares, inclusive caldeiras e outros vasos de pressão. Regra 32 Caldeiras de vapor e sistemas de alimentação das caldeiras 1 – Toda caldeira de vapor e todo gerador de vapor sem combustão deverão ser dotados, no mínimo, de duas válvulas de segurança de capacidade adequada. Entretanto, considerando-se a produção ou qualquer outra característica de qualquer caldeira ou gerador 284 de vapor sem combustão, a Administração pode permitir somente uma única válvula de segurança a ser instalada, se concordar que a proteção adequada contra excesso de pressão foi providenciada. 2 – Cada caldeira a óleo, prevista para funcionar sem supervisão manual, deverá ter dispositivos de segurança que fechem o suprimento de óleo combustível e dêem um alarme, no caso de nível baixo de água, falha no suprimento de ar ou falha de chama. 3 – Caldeiras aquatubulares para turbinas propulsoras deverão estar providas de alarme de nível alto de água. 4 – Todo sistema gerador de vapor que preste serviços essenciais à segurança do navio, ou que possa vir a se tornar perigoso no caso de falha de suprimento de água de alimentação, deverá estar provido de não menos do que dois sistemas de alimentação separados, incluindo as bombas de alimentação, observando-se que uma só entrada no tubulão de vapor é aceitável. Quando o excesso de pressão não for evitado pelas próprias características das bombas de alimentação, deverão existir meios para evitar excesso de pressão em qualquer parte desses sistemas. 5 – As caldeiras deverão estar providas de meios de supervisão e controle da qualidade da água de alimentação. Deverão existir dispositivos adequados, quando possível, para impedir a entrada de óleo ou de outros agentes de contaminação, que poderão afetar negativamente a caldeira. 6 – Toda caldeira, essencial para a segurança do navio e projetada para funcionar com a água de alimentação em determinado nível, deverá estar provida de, no mínimo, dois dispositivos indicando seu nível de água e, pelo menos um deles, deverá ser um indicador de nível de vidro de leitura direta. Regra 33 Sistemas de Vapor 1 – Toda canalização de vapor e cada acessório a ela conectado através dos quais possa passar vapor deverão ser projetados, construídos e instalados de maneira que sejam resistentes ao valor máximo dos esforços de trabalho aos quais possam vir a ser submetidos. 2 – Deverão ser providos meios para drenar cada canalização da rede de vapor nas quais podem ocorrer a ação de perigosos martelos hidráulicos. 3 – Se uma canalização de vapor ou um seu acessório for suscetível de receber vapor proveniente de qualquer fonte, de pressão mais elevada do que aquela para a qual foram projetados, deverá ter uma adequada válvula redutora, uma válvula de segurança e um manômetro. Regra 35 Sistemas de ventilação em compartimentos de máquinas Compartimentos de máquinas de categoria A deverão ser ventilados adequadamente, de modo a assegurar que, quando máquinas ou caldeiras estiverem funcionando em seu interior, a plena potência, em toda e qualquer condição de tempo, inclusive mau tempo, um apropriado 285 CAD 01 suprimento de ar seja mantido nesses compartimentos para segurança e conforto do pessoal e operação das instalações de máquinas. Qualquer outro compartimento de máquina deverá ser adequado e apropriadamente ventilado, tendo em vista a finalidade desse compartimento. PARTE E Exigências adicionais para compartimentos de máquinas periodicamente desguarnecidos (A parte E aplica-se a navios de carga, com exceção da regra 54, que se refere a navios de passageiros.) Regra 47 Precauções contra incêndio 1 – Deverão estar instalados meios para detectar e dar alarmes ao início de incêndio: .1 nos invólucros de suprimento de ar e exaustores (conduto de fumaça) das caldeiras; e .2 nos tubulões de ar de lavagem da máquina propulsora, a menos que a Administração considere não ser isso necessário, em um caso particular. 2 – Máquinas de combustão interna de potência igual ou superior a 2250 kw, ou que tenham cilindros com mais de 300 mm de diâmetro, deverão estar providas de detectores de contaminação do óleo do cárter, ou de monitores de temperatura dos mancais da máquina ou de dispositivos equivalentes. Regra 52 Sistema de Segurança Um sistema de segurança deverá ser instalado de modo a garantir que sérias falhas de funcionamento na condução das máquinas ou das caldeiras, falhas essas apresentando perigo imediato, provoquem o início da parada automática da parte da instalação que está falhando e que o respectivo alarme seja dado. A parada do sistema de propulsão não deverá ser acionada automaticamente, exceto nos casos em que poderãoresultar em avaria séria, acidente grave ou explosão. Quando houver dispositivos para anular a parada da máquina propulsora principal, eles deverão ser de tal natureza que impeçam serem ativados inadvertidamente. Sinais visuais deverão ser instalados para indicar quando o dispositivo de parada tiver sido acionado. CAPÍTULO II-2 CC OO NN SS TTRR UU ÇÇÃà OO –– PP RR OO TTEE ÇÇ Ãà OO CC OO NN TT RR AA II NN CCÊÊ NN DDII OO ,, DDEE TT EECC ÇÇÃà OO DDEE II NN CCÊÊ NNDD II OO EE EEXX TT II NNÇÇ Ãà OO DD EE IINN CCÊÊ NN DDII OO PARTE B Prevenção de incêndio e de explosão Regra 4 Probabilidade de ignição 286 2 – Medidas relativas ao óleo combustível, ao óleo lubrificante e a outros óleos inflamáveis 2.2 – Medidas relativas ao óleo combustível 2.2.5 – Redes de óleo combustível 2.2.5.3 As redes de óleo combustível não deverão ficar localizadas imediatamente acima nem perto de unidades de alta temperatura, inclusive de caldeiras, redes de vapor, coletores de descarga, silenciosos ou outros equipamentos que precisem ser isolados de acordo com o parágrafo 2.2.6. Na medida do possível, as redes de óleo combustível deverão ser dispostas de modo a ficarem bem afastadas das superfícies quentes, das instalações elétricas ou de outras fontes de ignição, e deverão ser protegidas por telas, ou de outra maneira adequada, para evitar borrifos ou vazamentos de óleo sobre as fontes de ignição. O número de uniões existentes nestes sistemas de redes deverá ser mantido o mínimo necessário. PARTE C Supressão de incêndios Regra 10 Combate a incêndio 5 – Dispositivos de extinção de incêndio nos compartimentos de máquinas 5.1 – Compartimentos de máquinas que contenham caldeiras que queimam óleo ou unidades de óleo combustível 5.1.1 – Sistemas fixos de extinção de incêndio Os compartimentos de máquinas da categoria A que contêm caldeiras que queimam óleo ou unidades de óleo combustível deverão ser dotadas de qualquer dos sistemas fixos de extinção de incêndio mencionados no parágrafo 4.1. Em cada caso, se os compartimentos de máquinas e de caldeiras não forem totalmente separados, ou se o óleo combustível puder escoar do compartimento de caldeiras para o compartimento de máquinas, os compartimentos de máquinas e de caldeiras conjuntos deverão ser considerados como um único compartimento. 5.1.2 – Dispositivos adicionais de extinção de incêndio 5.1.2.1 – Em cada compartimento de caldeiras, ou em uma entrada fora do compartimento de caldeiras, deverá haver pelo menos um aplicador de espuma portátil que atenda ao disposto no Código de Sistemas de Segurança Contra Incêndio. 5.1.2.2 – Em cada compartimento de queima de cada compartimento de caldeiras, e em cada compartimento em que esteja localizada parte da instalação de óleo combustível, deverá haver pelo menos dois extintores de espuma portáteis, ou equivalentes. Em cada compartimento de caldeiras não deverá haver menos de um extintor aprovado do tipo que utiliza espuma, com uma capacidade de pelo menos 135 l, ou equivalente. Estes extintores deverão ser dotados de mangueiras acondicionadas em carretéis, de maneira que possam atingir qualquer parte do compartimento de caldeiras. No caso de caldeiras domésticas de 287 CAD 01 menos de 175 kW, é exigido um extintor do tipo que utiliza espuma, com uma capacidade de pelo menos 135 l. 5.1.2.3 – Em cada compartimento de queima deverá haver um recipiente contendo pelo menos 0,1 m3 de areia, serragem impregnada com soda cáustica, ou outro material seco aprovado, juntamente com uma pá adequada para espalhar o material. Um extintor portátil aprovado poderá constituir uma alternativa para substituir este recipiente. 5.6 – Sistemas fixos de combate a incêndio de emprego local 5.6.3 – Os sistemas fixos de combate a incêndio de aplicação local devem proteger áreas como as seguintes, sem que haja a necessidade de parar o motor, de evacuar o pessoal ou de vedar os compartimentos: .1 – as partes das máquinas de combustão interna utilizadas para a propulsão principal e para a geração de energia elétrica do navio que apresentem risco de incêndio; .2 – as frentes das caldeiras; .3 – as partes dos incineradores que apresentem risco de incêndio; e .4 – os purificadores para óleo combustível aquecido. TT ee ss ttee ddee AAuu tt oo -- AAvvaa ll ii aa çç ããoo ddaa UUnn ii dd aa ddee 88 I) Responda as perguntas abaixo relativas a NR-13: 8.1) Consultando o Artigo 188, Capítulo V, Seção XII da Lei 6514, de 22/12/77, responda: Como serão efetuadas as inspeções de segurança das caldeiras? ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ 8.2) Qual das normas regulamentadoras −−−− NR, relativas a segurança e a medicina do trabalho, versa sobre caldeiras e vasos de pressão? ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ 8.3) Qual é a definição de caldeira a vapor? ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ 8.4) Com que finalidade a lei vigente no país sobre caldeiras foi redigida? ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ 8.5) O que significa a sigla PMTP? ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ 288 8.6) Como são classificadas as caldeiras de acordo com a NR −−−− 13? ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ 8.7) Como é definido “Profissional habilitado”? ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ 8.8) De acordo com a NR-13, como deve ser feito o “Registro de Segurança” da caldeira? ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ 8.9) Descreva sobre o “Manual de Operação” da caldeira. ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ 8.10) Em quais situações deve ser feita a inspeção de segurança extraordinária? ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ II) Cite: 8.11) cinco documentos que toda caldeira deve possuir no estabelecimento onde estiver instalada. ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ 8.12) sete informações que a “placa de identificação” de uma caldeira deve possuir: ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ III) Responda as perguntas abaixo relativas a Convenção SOLAS: 8.13) Como deve ser o dispositivo de segurança para caldeiras que funcionam sem supervisãomanual? ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ 8.14) Quantos sistemas separados de alimentação, no mínimo, deve possuir o gerador de vapor que preste serviços essenciais à segurança do navio, ou que possa a vir a se tornar perigoso no caso de falha de suprimento de água de alimentação? ____________________________________________________________________________ 289 CAD 01 IV) Marque X sobre a opção correta: 8.15) O órgão federal responsável por estabelecer os limites máximos para a concentração de um determinado poluente na atmosfera é: a) a FEEMA. b) o IBAMA. c) a ABNT. d) a SERLA. 8.16) Os poluentes emitidos pelas caldeiras dependem, fundamentalmente, a) do tipo de óleo queimado. b) das características das caldeiras. c) das condições de operação e do estado de manutenção dos equipamentos. d) todas as alternativas estão corretas. CC hh aa vvee dd ee RRee ss pp ooss tt aass ddoo TTee ss ttee ddee AAuu tt oo -- AAvvaa ll ii aa çç ãã oo ddaa UU nnii dd aadd ee 88 Teste de Auto-Avaliação I) 8.1) As caldeiras serão periodicamente submetidas a inspeções de segurança, por engenheiro ou empresa especializada, inscritos no Ministério do Trabalho, de conformidade com as instruções que, para esse fim, forem expedidas. 8.2) NR −−−− 13 8.3) São equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob pressão superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia. 8.4) Foi redigida com o espírito de preservar a integridade física dos empregados e das comunidades próximas às indústrias. 8.5) Pressão máxima de trabalho permitida. 8.6) Categoria “A”, categoria “B” e categoria “C”. 8.7) É aquele que tem competência legal para o exercício de profissão de engenheiro nas atividades referentes a projeto de construção, acompanhamento de operação e manutenção, inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras e vasos de pressão, em conformidade com a regulamentação profissional vigente no País. 8.8) Deve ser constituído de livro próprio, com páginas numeradas, ou outro sistema equivalente onde serão registradas: a) todas as ocorrências importantes capazes de influir nas condições de segurança da caldeira; b) as ocorrências de inspeções de segurança periódicas 290 e extraordinárias, devendo constar o nome legível e assinatura de “Profissional Habilitado” e do operador de caldeira presente na ocasião da inspeção. 8.9) Deve ser atualizado, em língua portuguesa, em local de fácil acesso aos operadores, contendo no mínimo: a) procedimentos de partidas a paradas, b) procedimentos e parâmetros operacionais de rotina, c) procedimentos para situações de emergência, d) procedimentos gerais de segurança, saúde e de preservação do meio ambiente. 8.10) Essa inspeção deve ser feita: a) sempre que a caldeira for danificada por acidente ou outra ocorrência capaz de comprometer sua segurança; b) quando a caldeira for submetida a alteração ou reparo importante capaz de alterar suas condições de segurança; c) antes de a caldeira ser recolocada em funcionamento, quando permanecer inativa por mais de seis meses; d) quando houver mudança de local de instalação da caldeira. II) 8.11) prontuário da caldeira, registro de segurança ,projeto de instalação projetos de instalação, projetos de alteração ou reparo, relatórios de inspeção. 8.12) fabricante, número de ordem dado pelo fabricante da caldeira, ano de fabricação, pressão máxima de trabalho admissível, pressão de teste hidrostático, capacidade de produção de vapor. 8.13) Cada caldeira a óleo deverá ter dispositivos de segurança que fechem o suprimento de óleo combustível e deem um alarme, no caso de nível baixo de água, falha no suprimento de ar ou falha de chama. 8.14) 2 sistemas separados 8.15) b 8.16) d Parabéns! Você é um vencedor, pois concluiu seu módulo de estudo. Sempre que necessário, releia seu material. Continue sendo estudioso, para conseguir muitas outras vitórias. Boa sorte! 291 CAD 01 RREEFFEERRÊÊNNCCIIAASS BBIIBBLLIIOOGGRRÁÁFFIICCAASS BOITEAX, Colbert Demaria. Caldeiras. Adaptado [por] Alfonso José Pereira. Rio de Janeiro: CIAGA, 1983 IX-32. DA SILVA, Marcelo Barbosa. Termodinâmica. 2 v. Rio de Janeiro: McGraw-Hill do Brasil Ltda, 1972. 223p. Geração e distribuição de vapor. Apostila. Rio de Janeiro: Seted. [S.d.], 160p. il INSTITUTO SANTISTA DE QUALIDADE INDUSTRIAL. Instrumentação de controle de caldeiras. São Paulo, São José dos Campos, [s.d] 169p. il. MARQUES, Iomar Neves. Caldeiras. Rio de Janeiro: Escola Naval, 1983. MINISTÉRIO DO TRABALHO. Manual técnico de caldeira e vasos de pressão. Brasília, 1966. ______. Secretaria de Saúde e Segurança no Trabalho. Manual técnico de caldeiras e vasos de pressão. Brasília: Ed. Eletrônica, 1996. NOVAES, Mário Sole; NANDRUP ingvar. Operação de caldeiras de vapor. OLIVEIRA, Francisco Diocélio de Alencar. Operador de caldeira. [S.d.], out. 1999. 59p. il. PÊRA, Hildo. Geradores de vapor d´água. São Paulo: Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 1966, 287p. il. SILVA TELLES, Pedro Carlos. Tubulações industriais. 4. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1976, 471p. il. UENO, Yamanoto. Estudos de física: tecnologia, ondas óptica. São Paulo: Ed Moderna, 1977p. il. UNITED STATES. Naval machinery. Annapolis, Mariland: United States Naval acdemy, 1946. Parte I e II. 292
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