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0ª aula Relações Sindicais

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RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
Autonomia Privada Coletiva:
Negociação Coletiva
Acordo Coletivo
Dissídio
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Autonomia Privada Coletiva é também chamada de Autonomia Sindical, Autonomia Coletiva Sindical.
Significa dar leis a si mesmo (auto, próprio nomia, normas leis) que podem ser públicas ou privadas.
A pública é derivada do Estado. O Estado atribui a outro ente a possibilidade de editar
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Normas do próprio ordenamento, que constituem o ordenamento geral do Estado.
A privada é o poder de criar normas jurídicas pelos próprios interessados. É a manifestação de um poder de criar normas jurídicas, diversas das previstas pelo Estado. Podendo complementar as normas editadas por aquele. 
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É o poder de regular os próprios interesses. Na questão da autonomia individual estas regras jurídicas estabelecem para as partes no caso do contrato de trabalho. Claro que não pode estar na contramão das disposições concernentes a proteção do trabalho, então entendemos que é limitada pela autonomia privada coletiva
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Já na autonomia privada coletiva existe a possibilidade de criação de normas jurídicas trabalhistas pelos sindicatos aplicadas as relações de trabalho, sendo manifestada pelo contrato, convenções e acordos coletivos, que incidiram nos contratos de trabalho como lei entre as partes. Busca o interesse do grupo, se sobrepõe ao interesse individual.
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Negociação Coletiva – Podemos estabelecer que a negociação coletiva é aquela que antecede objetivando a realização da convenção ou acordo coletivo de trabalho.
Negociação Coletiva
Um empregador, um grupo de empregadores, uma organização ou várias organizações de empregadores
Uma ou várias organizações de trabalhadores visando fixar melhores condições de trabalho e emprego, regular relações entre eles , disciplinar estas relações.
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Visa superar as divergências entre as partes, sendo o resultado dessa negociação, procedimento, para convenção ou o acordo coletivo. Caso ela resulte frustrada não haverá a produção de norma coletiva, ela é obrigatória no Brasil.
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Funções da Negociação Coletiva:
1) Jurídica:
a) Normativa – Criando normas aplicáveis ás relações individuais de trabalho.
b) Obrigacional – Determinando obrigações e direitos para as partes. Exemplo: penalidade pelo descumprimento. 
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c) Compositiva – Como forma de superação dos conflitos entre as partes em virtude dos diferentes interesses, objetivando a paz e equilíbrio social através da negociação.
2) Políticas – Incentivo ao diálogo para solução entre as partes.
3) Econômicas – Distribuição de riquezas
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4) Ordenadora – Nas crises, ou recomposição de salários;
5) Social – Para garantir participação os trabalhadores nas decisões empresariais.
O direito de negociar constitui elemento essencial a liberdade sindical, podendo ser realizada através do sistema confederativo.
Não precisa de homologação para se constituir leis entre as partes.
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A Convenção e o Acordo Coletivo são o resultado desse procedimento. A negociação Coletiva é uma fase necessária para instauração do Dissídio Coletivo. 114 da CF.
Vejamos os artigos 114,§ 1º (eleger árbitros).
Recusa (§2º do art 114 da lei Maior (partes)).(§ 2º do art 616 CLT (empresas)
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Nenhum processo de dissídio coletivo e natureza econômica será permitido sem que antes seja esgotado as medidas tendentes a formalização e acordo ou convenção. §4º do art. 616 CLT.
A CF determina participação obrigatória dos sindicatos. (art. 8º, VI da Lei Magna)
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Deverá ser realizada com transparência e sua validade é a lei estatal, a tolerância do Estado. Só não terá validade se for expressamente proibida. Vejamos o inciso XXVI do art. 7º da CF, reconhece as convenções e os acordos reconhecendo assim indiretamente o conteúdo destas normas.
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Para chegar ao fim de uma negociação é necessário.
Garantia de segurança dos negociadores. Liberdade para expor suas ideias
Disciplina e respeito
Lealdade e boa –fé. No direito é uma obrigação jurídica
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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 
O artigo 611 da CLT, define Convenção Coletiva de Trabalho como o acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais sindicatos representativos de categorias econômicas e profissionais estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das respectivas representações, às relações individuais de trabalho.
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Convenções Coletivas de Trabalho (CCT) são acordos entre sindicatos de trabalhadores e empregadores que devem ocorrer uma vez por ano, na data-base. Nesta data, reajustes, pisos salariais, benefícios, direitos e deveres de empregadores e trabalhadores serão objeto de negociações. 
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Se os sindicatos estiverem de acordo com as condições estipuladas na negociação assinam a Convenção Coletiva de Trabalho, o documento que deverá ser registrado e homologado no órgão regional do Ministério do Trabalho (DRT). 
 
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A Convenção Coletiva entra em vigor três dias após a data de entrega (protocolo) no DRT, conforme determina o parágrafo 1o. do art. 614 da Consolidação das Leis do Trabalho (C.L.T.).
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ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 
É o acordo que estipula condições de trabalho aplicáveis, no âmbito da empresa ou empresas acordantes, às respectivas relações de trabalho. A celebração dos acordos coletivos de trabalho é facultado aos sindicatos representativos das categorias profissionais, de acordo com o art. 611 § 1º da CLT. 
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DISSÍDIO COLETIVO 
Poderá ser ajuizada ação de Dissídio Coletivo, quando frustrada a auto-composição de interesses coletivos em negociação promovida diretamente pelos interessados, ou mediante intermediação administrativa do órgão competente do Ministério do Trabalho.
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A legitimidade para o ajuizamento é das entidades sindicais, ou quando não houver entidade sindical representativa ou os interesses em conflito sejam particularizados, cabe aos empregadores fazer o ajuizamento.
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ASSEMBLÉIA GERAL 
Conforme artigo 612 da CLT, os sindicatos só poderão celebrar Convenções ou Acordos Coletivos de Trabalho, por deliberação de Assembleia Geral especialmente convocada para esse fim, consoante o disposto nos respectivos Estatutos.
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ASSEMBLÉIA GERAL 
Nas entidades sindicais que tenham mais de 5 mil associados, em caso de segunda convocação, o quórum de comparecimento e votação é de 1/8 dos associados.
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DIFERENÇAS ENTRE OS TIPOS DE NORMAS COLETIVAS
CONVENÇÃO COLETIVA - CCT
ACORDO COLETIVO DE TRABALHO -CCT
DISSÍDIO COLETIVO - DCT
Extrajudicial
Extrajudicial
Judicial
Sindicato da categoria profissional (empregados)
X
Sindicato da categoria econômica (patronal)
Sindicato da categoria profissional (empregados)
X
Empresa (o próprio empregador)
Sindicato da categoria profissional (empregados)
X
Sindicato da categoria econômica (patronal)

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