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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s Elemento elástico capaz de absorver energia mecânica, deformando-se por compressão, tração ou torção, proporcionalmente à força aplicada e restituindo-se quando cessa a aplicação dessa força. Uma mola deve apresentar deformações relativamente grandes, sem ultrapassar o limite elástico, isto é, sem sofrer deformação permanente. MOLAS MECÂNICAS 1. INTRODUÇÃO 1.1. DEFINIÇÃO 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 2. APLICAÇÕES - Suspensão automobilística 3 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 2. APLICAÇÕES (cont.) M S2 S S S 3 4 1 4 - Circuitos Hidráulicos Cilindro Válvulas Bomba Reservatório Filtros UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s HIDRÁULICA - Válvulas, filtros e cilindros hidro-pneumáticos Simbologia - Válvula de alivio e segurança 2. APLICAÇÕES (cont.) 5 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s Elemento FiltrantePrato Molas Elementos de vedação Elemento filtrante Caneca Alívio Manômetro Corpo I I I I I I I I I I I I - Filtro de linha - Filtro de retorno em “T” 2. APLICAÇÕES (cont.) 6 HIDRÁULICA - Válvulas, filtros e cilindros hidro-pneumáticos Filtro Válvula de alívio Tanque Simbologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s Entrada de óleo (pressão )Movimento Simbologia - Cilindro de simples ação 2. APLICAÇÕES (cont.) 7 HIDRÁULICA - Válvulas, filtros e cilindros hidro-pneumáticos - Cilindro de simples ação (haste curta) UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s - Cilindros de simples ação 2. APLICAÇÕES (cont.) 8 HIDRÁULICA - Válvulas, filtros e cilindros hidro-pneumáticos UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s - Embreagem de molas 2. APLICAÇÕES (cont.) 9 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 2. APLICAÇÕES (cont.) 10 - Embreagem de molas helicoidais UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 2. APLICAÇÕES (cont.) 11 - Embreagem de mola plana - prato UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s - Elementos de vedação - selos mecânicos 2. APLICAÇÕES (cont.) 12 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 3. CLASSIFICAÇÃO DE MOLAS 13 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 3. CLASSIFICAÇÃO DE MOLAS FORMA Geometria do ARAME Tipo de ESFORÇO Lâminas ou barras Helicoidais Espirais Anéis Circular Quadrada Retangular Flexão Tração Torção Compressão - simples - feixe - cilíndrica - cônica - planos - cônicos 14 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s - Molas em lâminas ou barras 4. TIPOS DE MOLAS Suspensão de autos 15 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s - HELICOIDAIS - Tração 4. TIPOS DE MOLAS (cont.) 16 - Compressão UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s - Molas de torção 17 4. TIPOS DE MOLAS (cont.) UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s - Molas espirais e em anéis ou “Belleville” 4. TIPOS DE MOLAS (cont.) 18 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 4. TIPOS DE MOLAS (cont.) d d i e h e 19 - Molas espirais e em anéis ou “Belleville” UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 20 5.1. Defeitos e falhas comuns - Desgaste devido à corrosão - Falha por fadiga 5. MOLAS HELICOIDAIS ou ESPIRAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 5. MOLAS HELICOIDAIS 21 Relevos ou sulcos devido à defeitos no molde durante a fabricação por fundição. Arranhões devido ao esmerilhamento pobre 5.1. Defeitos e falhas comuns (cont.) UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s L p d D D Di e d diâmetro do arame D diâmetro médio De diâmetro externo Di diâmetro interno 2 ie DD D p passo L Comprimento livre H Comprimento sólido ângulo de inclinaçãoD p a tan 5.2. Nomenclatura e Simbologia 22 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 5.3.Variações de forma e geometria: 23 5. MOLAS HELICOIDAIS Variação de diâmetro Variação de passo UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s - Comando de válvulas 2. APLICAÇÕES (cont.) 24 Molas concêntricas. - normalmente são utilizadas 2 molas - recomendadas para grandes cargas - as molas devem estar inclinadas em direções opostas Recomendações: - mesmo material (mesma resistência) - mesma constante - K - mesma deflexão - mesmo comprimento sólido - separação - 2 21 dd UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s NT n o total de espiras Na n o de espiras ativas 5.3. TIPOS DE EXTREMIDADE - Molas de compressão L 25 Em esquadro Em ponta UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 5.3. TIPOS DE EXTREMIDADE (cont.) Número de Espiras NT = Na + Ni Comprimento da Mola [mm] Tipo de Extremidade Total (NT) Inativas (Ni) Livre - L Sólido - H Passo [mm] Ponta Na 0 p.Na + d d.(Na + 1) aN dL Esquadro Na + 2 2 p.Na + 3d d.(Na + 3) aN dL 3 Ponta Esmerilhada Na + 1 1 p(Na + 1) d.(Na + 1) 1aN L Esquadro e Esmerilhada Na + 2 2 p.Na + 2d d.(Na + 2) aN dL 2 26 - Molas de compressão UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 5.3. TIPOS DE EXTREMIDADE (cont.) 27 - Molas de tração UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 2. Ângulo de inclinação - 012 d p p d/2 d/2 1. Passo de Projeto -Pp a N aa p NN dp 15.0 deformação total da mola HL 5.4. RECOMENDAÇÕES DE PROJETO 28 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 3. Comprimento livre – L DL 4 - Para molas NÃO guiadas para evitar flambagem. 5.4. RECOMENDAÇÕES DE PROJETO (cont.) 29 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 5.5. MATERIAIS PARA MOLAS - resistência mecânica - resistência à fadiga - resistência à corrosão AÇOS - Características necessárias: 30 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 5.5. MATERIAIS PARA MOLAS (cont.) 31 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 5.5. MATERIAIS PARA MOLAS (cont.) 32 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 5.6. DIMENSIONAMENTO – Molas Helicoidais 5.6.1. Análise de Tensões: - Cisalhamento simples: - Cisalhamento devido à torção: A F c J yT T c c Tcmáx - Tensão máxima: máx 33 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 5.6. DIMENSIONAMENTO – Molas Helicoidais Tcmáx Definição: Índice de curvatura da mola Assim, J yT A F máx 32 22 4 42 d dDF d F yT máx TorçorCortamte máx d DF d F 32 84 Constamte D d d DF 15.0 8 3 Constamte máx cd DF 1 5.08 3 34 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 5.6. DIMENSIONAMENTO – Molas Helicoidais 1. Índice de curvatura – recomendação: 5 ≤ c ≤ 10 c ≥ 8 serviço leve 6 ≤ c ≤ 8 serviço médio c ≤ 6 serviço pesado 2. Fator devido ao esforço cortante: ks 1 5.0 c ks 3 8 d DF ksmáx Assim, 35 5.6.2. Análise das Constantes: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 5.6. DIMENSIONAMENTO – Molas Helicoidais 3. Fator devido à curvatura da mola (concentração de tensões): kc 4. Fator WAHL: kw Assim, T T T= T.c J = J T.c T.c < J J T.c > cc c kkk csw 615.0 44 14 36 3 8 d DF kwmáx 5.6.2. Análise das Constantes (cont.): UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 5.6. DIMENSIONAMENTO – Molas Helicoidais 5.6.3. Tensão Admissível: onde A e m Tabela 10.4, pg. 533 Sy = 0.75 x Sut Ssy = 0.577 x Sy COEFICIENTES PARA O CÁLCULO DA TENSÃO ADMISSÍVEL DA MOLA MATERIAL No ASTM diâmetro [mm] Expoente m A [MPa] Aço corda de piano A228 0.1 a 6.5 0.145 2211 Fio temperado e revenido em óleo A229 0.5 a 12.7 0.187 1855 Mola de fio duro estirado A227 0.7 a 12.7 0.190 1783 Fio de cromo-vanádio A232 0.8 a 11.1 0.168 2005 Fio cromo-silício A401 1.6 a 9.5 0.108 1974 Aço inoxidável A313 0.3 a 2.5 0.146 1867 2.5 a 5.0 0.263 2065 5.0 a 10.0 0.478 2911 Fio fósforo-bronze B159 0.1 a 0.6 0 1000 0.6 a 2.0 0.028 913 2.0 a 7.5 0.064 932 37 mt d A Su UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in as I – M o la s M e c â n ic a s 5.6. DIMENSIONAMENTO – Molas Helicoidais 5.6.4. Deflexão em Molas: dmin L L = 30 mm T = 80 N.m T 0 T L J.Gmáx = = x r 2 32 2 4 D d G NaDDF J LT JG LT dG NcF a 38 Assim, onde: ângulo de distorção J momento polar de inércia G módulo de rigidez (Tabela A-5, pg. 1013) Aço carbono: 38 G = 79300 GPa UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 5.6. DIMENSIONAMENTO – Molas Helicoidais 5.6.4. Deflexão em Molas: KF F K aNc dG K 38 Assim, a constante da mola, K, é dada por: 39 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 5.6. DIMENSIONAMENTO 5.6.5. Padronização dos diâmetros de arames: Padronização de Diâmetros do arame [mm] de até Intervalo - d [mm] 0.20 1.00 0.2 1.00 12.5 0.5 13.0 22.0 1.0 - Tabela de diâmetros padronizados para molas: 40 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 5.6. DIMENSIONAMENTO 5.6.6. Fadiga em Molas A) Vida INFINITA: 3 8 d DF k awa 3 8 d DF k mwm 2 mínmáx a FF F 2 mínmáx m FF F y m e a Ss SsSsCS e 1 41 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 5.6. DIMENSIONAMENTO 5.6.5. Fadiga em Molas Sse = ka x kb x kc x kd x ke x Sse’ ka = kb = 1 (incluído em Sse’) kc = idem kd = idem ke = 1 (incluído no fator de Wahl) Sse’ 465 MPa molas forjadas e/ou jateadas com esferas 310 MPa molas NÃO forjadas e/ou NÃO jateadas 42 A) Vida INFINITA (cont.): y m e a Ss SsSsCS e 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 5.6. DIMENSIONAMENTO 5.6.5. Fadiga em Molas (cont.) B) Vida FINITA: onde: SSut = 0.6 x Sut 43 a Sf Sf S CS bc Sf NS 10 se Sut S S c 2 8.0 log se Sut S S b 8.0 log 3 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 5.6. DIMENSIONAMENTO 5.6.6. Frequência crítica da mola: molas com as extremidades fixas molas com uma extremidades livre aço = 76500 [N/m 3] OBS.: A frequência de trabalho da mola deve ser 15 a 20 vezes menor do que a frequência crítica a fim de evitar ressonância e comprometer o equipamento. 44 T Volume ND d LAm 4 2 4 22 T NdD m aNc dG k 38 m K f 5.0 m K f 25.0 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 5.6. DIMENSIONAMENTO 5.6.7. Associação de Molas: 45 ntotal KKKKK 1 ...... 1111 321 - O deslocamento total é a soma dos deslocamentos intermediários. - Determinação da constante - K - da mola: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 5.6. DIMENSIONAMENTO 5.6.7. Associação de Molas: 46 ntotal KKKKK ......321 - Determinação da constante - K - da mola: - O deslocamento total é igual aos deslocamentos intermediários. Recomendação: - fazer com que as molas trabalhem com os mesmos comprimento sólido (H) e tensão (). UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 5.6. DIMENSIONAMENTO 5.6.8. Tabela: 47 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 5.6. DIMENSIONAMENTO 5.6.9. Projeto de Molas: 48 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s EXERCÍCIOS 1. Uma mola helicoidal de compressão, NÃO forjada fabricada em aço “corda de piano” deve suportar uma carga de 360 N. Para os dados abaixo, pede-se: a) dimensione a mola para carregamento estático. b) verifique o CS para vida infinita. c) projete a mola. d) calcule a frequência crítica. Dados: • diâmetro médio [mm] = 38 • extremidade livre em esquadro e esmerilhada • confiabilidade: 90% • temperatura de trabalho: ambiente 49 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s EXERCÍCIOS 2. Uma mola helicoidal de compressão forjada, fabricada em aço BS-5216, forjado com uma extremidade livre em esquadro, deve ser projetada com as seguintes características: • diâmetro externo [mm] = 11 • diâmetro do arame [mm] = 1 • número de espiras = 12.5 • propriedades do material: Sut [MPa] = 690 HB = 192 Sy [MPa] = 560 ℓ [%] = 25 Pede-se: a) Estimar a tensão admissível; b) A carga máxima permitida; c) A deflexão da mola correspondente à carga acima; d) Os comprimentos livre e sólido e o ângulo de inclinação; e) Estimar a vida da mola supondo o carregamento repetido, sendo a carga igual a 80 % da carga máxima suportada pela mola e: - confiabilidade: 99%. - temperatura de trabalho: 30º C (ambiente). f) A freqüência crítica. 50 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 3. Uma mola helicoidal de compressão fabricada em aço corda de piano forjado deve ser projetada para suportar uma carga de 3000 N e com as seguintes características: - diâmetro médio [mm] = 80; - extremidade livre em esquadro e esmerilhada. Pede-se: a) dimensione a mola para serviço médio; b) determine o coeficiente de segurança contra fadiga supondo o carregamento completamente reversível,confiabilidade de 95% temperatura de trabalho de 40º C; c) projete a mola; d) calcule a frequência crítica. EXERCÍCIOS 51 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 6. MOLAS PLANAS ou EM LÂMINAS ou MOLAS BALESTRA 6.1. Introdução 52 - As molas planas são constituídas por 1 ou mais barras ou lâminas, unidas por grampos ou parafusos. Poder ser abauladas ou planas. - A curvatura de uma folha é superior à da seguinte, ocasionando uma pequena deformação de montagem, a fim de garantir maior aderência entre elas. - A mola mestra possui os elementos de fixação. - Diferentes de molas helicoidais, as molas planas podem suportar esforços estruturais. Mola Mestra UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s Suspensão - Lâminas em Feixe 53 Em M.Optz. 6. MOLAS PLANAS ou EM LÂMINAS 6.2. Aplicações Feixe plano e simétrico UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s - Se a tensão de flexão tivesse que ser uniforme ? Viga engastada 54 6.3. Modelagem básica: 6. MOLAS PLANAS ou EM LÂMINAS IE LF ymáx 3 3 I yM x 12 2 3hb hLF 2 6 hb LF - Tensão: - deformação: F L b h Seção b x h UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 55 6.3. Modelagem básica (cont.) – viga de resistência uniforme: 6. MOLAS PLANAS ou EM LÂMINAS Modelo básico para feixe de molas planas Modelo básico para engrenagens Viga parabólica Ao longo do largura (b): Ao longo da espessura (h): Viga triangular: 2 6 hb LF UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 56 6.3. Modelagem básica (cont.): 6. MOLAS PLANAS ou EM LÂMINAS Viga engastada de resistência uniforme (meia BALESTRA) F UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 57 6.3. Modelagem básica (cont.): 6. MOLAS PLANAS ou EM LÂMINAS Lâmina MESTRA 1 1 2 2 3 4 5 6 78 3 4 5 6 78 Lâmina MESTRA 1 1 Viga biapoiada de resistência uniforme (BALESTRA) Olhal Fixação das molas UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 58 6.3. Obtenção 6. MOLAS PLANAS ou EM LÂMINAS - Fixadores: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s Feixes de molas 59 6.3. Obtenção 6. MOLAS PLANAS ou EM LÂMINAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s Feixe de molas - curvaturas diferentes para cada lâmina 60 6.4. Fabricação 6. MOLAS PLANAS ou EM LÂMINAS Ponto de fixação do feixe (olhal) - Forjado - Os materiais utilizados para a fabricação de molas planas são os mesmos aços empregados em molas helicoidais com os mesmos tratamentos térmicos. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 61 6. MOLAS PLANAS ou EM LÂMINAS 6.5. Dimensionamento - mola MEIA-BALESTRA - Tensão devido à carga F: - Flecha devido à carga F: - onde: E = Módulo de elasticidade [MPa] b = largura [mm] h = altura [mm] n = no de lâminas 2 6 hbn LF Ehbn LF ymáx 3 36 F UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 62 6. MOLAS PLANAS ou EM LÂMINAS 6.5. Dimensionamento - mola BALESTRA - Tensão devido à carga F: hbn tgyLF 6 - Flecha devido à carga F: Ehbn tgyLLF ymáx 3 26 - onde: E = Módulo de elasticidade [MPa] b = largura [mm] h = altura [mm] n = no de lâminas L F F.tg( ) o r ro oy UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 63 6. MOLAS PLANAS ou EM LÂMINAS 6.5. Dimensionamento UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 64 6. MOLAS PLANAS ou EM LÂMINAS 6.5. Dimensionamento UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 65 6. MOLAS PLANAS ou EM LÂMINAS 6.6. Recomendações 1. Se a mola plana for abaulada, sua curvatura deve ser tal que, mesmo sob aplicação da carga, ela ainda permaneça curvada. 2. A flecha da mola mestra, sem carga, é fixada de tal modo que, quando carregada, se aproxime da planicidade. 3. A curvatura das lâminas é obtida por calandragem. 4. O no de lâminas (n) é determinado a partir da largura b: h b n 5. É necessária atenção para concentrações de tensões provenientes do grampo central e olhais, devendo se utilizar os princípios do dimensionamento por fadiga. - Fator de concentração de tensões recomendado: kf* > 1.4 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – M o la s M e c â n ic a s 4. Dimensionar a mola retangular de aço do dispositivo mostrado na figura abaixo. EXERCÍCIOS 66 Dados: - F [N] = 30 - Sy [MPa] = 600 - E [GPa] = 207 F 20 1.6 L 15 0 y
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