Buscar

02 aula mortecelular

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
*
Morte Celular
Prof. Donato Farias da Costa
Faculdades Estácio de Macapá Disciplina: Patologia
*
*
*
*
Introdução
*
Lesão
Degeneração
(Reversível)
Morte Celular
(Irreversível)
Intensidade
Duração
Natureza
Frequência
*
*
Introdução
*
Energia
Tempo
Emín. - Função
Emín. - Estrutura
Agressão
Morte Celular
Degeneração
*
*
Morte Celular
*
Mitocôndria: Grande tumefação mitocondrial, cristólise, aparecimento de depósitos eletrodensos na matriz.
Núcleo: Picnose, cariorrexe e cariólise 
Aspectos morfológicos – ponto de não-retorno:
Membrana Plasmática: Formação de bolhas e solução de continuidade
*
*
Morte Celular
*
Picnose: Degeneração do núcleo da célula, caracterizada por condensação da cromatina seguida de desaparecimento da carioteca.
*
*
Morte Celular
*
Cariorrex: é a fragmentação destrutiva do núcleo de uma célula moribunda, onde sua cromatina se distribue irregularmente pelo citoplasma.
*
*
Morte Celular
*
Cariólise: Forma de necrobiose na qual o núcleo de uma célula intumesce e perde gradualmente a cromatina.
*
*
Morte Celular
Aspectos morfológicos
*
Degeneração
*
*
Morte Celular
Classificação
*
*
*
Necrose
*
Conceito - Morte celular no organismo vivo e seguida do fenômeno de autólise.
*
*
Necrose
*
Autólise  degradação enzimática dos componentes celulares por enzimas da própria célula liberadas pelos lisossomos após a morte celular, independentemente de ter havido morte do indivíduo ou morte focal no organismo vivo.
*
*
Necrose
*
Etiopatogênese - “Qualquer agente lesivo é capaz de promover necrose”
Redução da oferta de O2 (Hipóxia e Anóxia);
Dano mitocondrial irreversível - redução de ATP disponível
Agentes físicos, químicos e infecciosos
Reações imunológicas
Desequilíbrios genéticos e nutricionais
Formação de radicais livres de oxigênio
Perda da homeostase de cálcio
Defeitos da permeabilidade das membranas plasmáticas
*
*
Necrose
*
Classificação – Pode ser baseada em aspectos micro ou macroscópicos da lesão ou levar em consideração a sua causa
Necrose por coagulação ou necrose isquêmica
Necrose por liquefação
Necrose caseosa
Necrose gomosa
*
*
Necrose por Coagulação ou Necrose Isquêmica
*
Alterações nucleares
Citoplasma com aspecto de substância coagulada (acidófilo e granuloso, gelificado)
Macroscopicamente: área esbranquiçada com saliência na superfície do órgão
Presença de halos avermelhados (hiperemia)
Isquemia: causa mais frequente
*
*
Necrose por Coagulação ou Necrose Isquêmica
*
Supra-renal - córtex
Rim - córtex
*
*
*
Necrose por Coagulação ou Necrose Isquêmica
Baço
Rim - córtex
*
*
Necrose por Liquefação
*
Necrose por coliquação ou coliquativa
Região com consistência mole, semifluida ou mesmo liquefeita
Liberação de grande quantidade de enzimas lisossômicas
*
*
*
Necrose por Liquefação
*
*
Necrose Caseosa
*
Aspecto macroscópico de massa de queijo.
Células necróticas transformadas em massa homogênea, acidófila, contendo alguns núcleos picnóticos e, principalmente na periferia, núcleos em cariorrexe.
*
*
*
Necrose Caseosa
Pulmão - tuberculose
*
*
Necrose Gomosa
*
Variedade da necrose por coagulação onde o tecido o tecido necrosado assume aspecto compacto e elástico como borracha (goma), ou fluido e viscoso como goma-arábica
É observada na sífilis tardia ou terciária.
*
*
Necrose
*
Evolução – Pode seguir diversos caminhos, dependendo do tipo de tecido, órgão acometido e da extensão da área atingida.
Regeneração
Cicatrização
Encistamento
Eliminação
Calcificação
Gangrena
*
*
Necrose - Evolução
*
Regeneração – Os restos celulares são reabsorvidos e fatores de crescimento são liberados pelas células vizinhas e pelos leucócitos exsudados, induzindo a multiplicação das células parenquimatosas; se os estroma é pouco alterado, há regeneração completa do tecido
*
*
Necrose - Evolução
*
Cicatrização – Proliferação fibroblástica e substituição do parênquima necrótico por tecido conjuntivo fibroso; inicialmente são liberados mediadores químicos (PDGF, FGF, TGF, VEGF) que se difundem para o tecido não-lesado, nele iniciando as alterações vasculares e a exsudação celular necessárias à reabsorção dos restos celulares.
*
*
Necrose - Evolução
*
Encistamento – Formação de pseudo-cistos, quando a área de necrose é ampla limitando a absorção. Nesse caso os fagócitos circunscrevem a área necrosada formando uma cápsula e ocorre então a formação de um cisto
*
*
Necrose - Evolução
*
Eliminação – Se o material necrosado atinge a parede de uma estrutura canalicular que se comunica com o meio externo, o material necrosado é lançado nessa estrutura e daí eliminado, originando uma cavidade
Calcificação – Ocorre calcificação da zona necrótica; ocorre comumente na necrose caseosa. 
*
*
Necrose - Evolução
*
Gangrena – decorre da ação de agentes externos sobre o tecido necrosado. Podem ser:
Gangrena úmida ou pútrida: microorganismos anaeróbios
Gangrena seca: lesões vasculares
Gangrena gasosa: infecção secundária por Clostridium
*
*
Necrose - Evolução
Gangrena: morte e putrefação dos tecidos de qualquer parte do organismo.
*
Gangrena seca
Gangrena úmida
*
*
Necrose - Evolução
Gangrena gasosa resulta de infecção muscular por Clostridium perfringens espécie bacteriana que em condições anaeróbicas, produz toxinas que causam necrose.
*
Ponto de não retorno
Ponto de não retorno
Ponto de não retorno
Ponto de não retorno
 Necrose é o "ponto final" das alterações celulares, sendo uma conseqüência comum de inflamações, de processos degenerativos e infiltrativos e de muitas alterações circulatórias. É o resultado de uma injuria celular irreversível, quando o então "nível zero de habilidade homeostática" (ou "ponto de não retorno" ou ainda "ponto de morte celular") é ultrapassado, caracterizando a incapacidade de restauração do equilíbrio homeostático. 
Agressão faz lisossomo perder capacidade de conter suas hidrolases, q são ativadas pelo ca2+ do citosol, levando a autolise
Grossly, the cerebral infarction at the upper left here demonstrates liquefactive necrosis. Eventually, the removal of the dead tissue leaves behind a cavity
At high magnification, liquefactive necrosis of the brain demonstrates many macrophages at the right which are cleaning up the necrotic cellular debris. The job description of a macrophage includes janitorial services such as this, particularly when there is lipid.
This is more extensive caseous necrosis, with confluent cheesy tan granulomas in the upper portion of this lung in a patient with tuberculosis. The tissue destruction is so extensive that there are areas of cavitation (cystic spaces) being formed as the necrotic (mainly liquefied) debris drains out via the bronchi.
Microscopically, caseous necrosis is characterized by acellular pink areas of necrosis, as seen here at the upper right, surrounded by a granulomatous inflammatory process.
Caseous necrosis is really just a combination of coagulative and liquefactive necrosis that is most characteristic of granulomatous inflammation.
Tecido conjuntivo cicatricial
*
5)

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais