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Analista Judiciario Odontologia VUNESP 2014

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Analista_Judiciario_Odontologia_V2.pdf
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
Concurso Público
024. Prova objetiva
analista judiCiário
(área/Especialidade: odontologia)
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� leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta.
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assinando termo respectivo.
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gabarito, localizado em sua carteira, para futura conferência.
� até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.
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10.08.2014 | manhã
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2TJPA1401/024-AnJud-Odontologia-Manhã
ConheCimentos Gerais
Língua Portuguesa
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 05.
O tempo dirá se o Marco Civil da internet é bom ou ruim
Foi aprovado o Marco Civil da internet: aquilo a que cha-
mam de “Constituição da internet” e que será capaz de afetar 
diretamente a vida de milhões de usuários que já não usam mais 
a internet apenas para se divertir, mas para trabalhar.
O Marco Civil garantirá a neutralidade da rede, segundo a 
qual todo o conteúdo que trafega pela internet será tratado de 
forma igual. As empresas de telecomunicações que fornecem 
acesso poderão continuar vendendo velocidades diferentes. Mas 
terão de oferecer a conexão contratada independentemente do 
conteúdo acessado pelo internauta e não poderão vender pacotes 
restritos.
O Marco Civil garante a inviolabilidade e o sigilo das comu-
nicações. O conteúdo poderá ser acessado apenas mediante or-
dem judicial. Na prática, as conversas via Skype e as mensagens 
salvas na conta de e-mail não poderão ser violadas, a menos que 
o Judiciário determine.
Excluiu-se do texto aprovado um artigo que obrigava em-
presas estrangeiras a instalar no Brasil seus datacenters (centros 
de dados para armazenamento de informações). Por outro lado, 
o projeto aprovado reforçou dispositivo que determina o cum-
primento das leis brasileiras por parte de companhias internacio-
nais, mesmo que não estejam instaladas no Brasil.
Ressalte-se ainda que a exclusão de conteúdo só poderá ser 
ordenada pela Justiça. Assim, não ficará mais a cargo dos pro-
vedores a decisão de manter ou remover informações e notícias 
polêmicas. Portanto, o usuário que se sentir ofendido por algum 
conteúdo no ambiente virtual terá de procurar a Justiça, e não as 
empresas que disponibilizam os dados.
Este é o Marco Civil que temos. Se é o que pretendíamos ter, 
o tempo vai mostrar. Mas, sem dúvida, será menos pior do que 
não termos marco civil nenhum.
(O Liberal, Editorial de 24.04.2014. Adaptado)
01. De acordo com o texto, o Marco Civil da internet
(A) exige que empresas estrangeiras instalem centros de 
armazenamento de dados e informações no Brasil se 
quiserem oferecer seus serviços a usuários brasileiros.
(B) dispõe sobre as relações entre empresas de telecomuni-
cações e usuários da rede e defende o caráter inviolável 
dos conteúdos circulantes no ambiente virtual.
(C) determina quais conteúdos podem ser considerados 
neutros ou polêmicos, orientando os usuários quanto 
aos sites moralmente idôneos.
(D) foi criado para impedir que companhias internacionais 
atuem no mercado brasileiro, instalando seus centros de 
dados para armazenamento de informações no Brasil.
(E) garante que órgãos do governo tenham livre acesso a 
conversas via Skype e a mensagens salvas na conta de 
e-mail dos usuários brasileiros.
02. Segundo informações textuais, com o Marco Civil da 
internet,
(A) o usuário da rede ganha o direito de requerer junto às 
empresas provedoras de dados e serviços a exclusão de 
conteúdo considerado ofensivo.
(B) as informações que circulam na rede serão automatica-
mente excluídas pelo governo, caso sejam polêmicas.
(C) as ações dos provedores serão controladas pela Justiça, 
que autorizará o acréscimo de conteúdos na rede após a 
certificação de que não são controversos.
(D) os provedores passam a ser responsáveis pelo conteúdo 
divulgado e são eles que decidem quando uma informa-
ção deve ser excluída.
(E) as solicitações de exclusão de conteúdo da internet 
devem ser encaminhadas ao Poder Judiciário.
03. Conforme opinião expressa no texto, o Marco Civil da 
internet é
(A) ineficaz, uma vez que a maioria dos provedores atende 
a leis internacionais.
(B) dispensável, pois as leis tradicionais eram suficientes 
para tratar do meio virtual.
(C) necessário, embora seja precoce tecer julgamentos a 
respeito de sua eficácia.
(D) inconveniente, já que compromete a liberdade de ex-
pressão do cidadão.
(E) irretocável, apesar de não ter sido amplamente debatido 
com a população.
04. Assinale a alternativa em que a frase do texto permanece 
correta, de acordo com a norma-padrão da língua portugue-
sa, após o acréscimo das vírgulas.
(A) Ressalte-se, ainda, que a exclusão de conteúdo só pode-
rá ser ordenada pela Justiça.
(B) As empresas de telecomunicações que fornecem acesso, 
poderão continuar vendendo, velocidades diferentes.
(C) Mas terão de oferecer, a conexão contratada indepen-
dentemente, do conteúdo acessado pelo internauta e não 
poderão vender pacotes restritos.
(D) O Marco Civil garante, a inviolabilidade e o sigilo, das 
comunicações.
(E) O conteúdo poderá ser acessado apenas, mediante, 
ordem judicial.
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3 TJPA1401/024-AnJud-Odontologia-Manhã
07. O autor, ao se referir aos e-mails trocados com o amigo que 
está traduzindo seus romances, sugere que a tradução
(A) demanda um conhecimento profundo das obras literá-
rias que influenciaram o autor traduzido.
(B) requer acentuada erudição, a fim de se corrigirem os 
erros característicos do linguajar do povo.
(C) deve ser realizada por romancistas adeptos do estilo re-
gionalista e usuários de dialetos populares.
(D) necessita que o tradutor também seja escritor, para com-
preender o processo de criação artística.
(E) envolve, além do domínio do idioma, o conhecimento 
da cultura retratada no texto original.
08. De acordo com o autor, o uso de gírias é
(A) indício de um estilo inusitado e inovador, por isso as 
gírias locais são frequentes em seus romances.
(B) característico da literatura brasileira, embora não seja 
muito recorrente em sua própria obra.
(C) restrito a autores paraenses, cuja criatividade com as 
palavras se destaca no cenário da literatura brasileira.
(D) intenso
entre autores populares e, sendo ele um roman-
cista popular, usa muitas gírias em sua obra.
(E) peculiar a autores que escrevem com concisão, o que 
não é o caso dele, que exagera no emprego das gírias.
09. A partir da leitura dos três primeiros parágrafos, é correto 
concluir que o autor enfoca, em seus romances, situações 
que, para o leitor paraense, são
(A) atípicas.
(B) exóticas.
(C) anômalas.
(D) cotidianas.
(E) insólitas.
10. O termo destacado em – E aqueles dois bebedores eméritos 
que “bebem de testa” até altas horas? – está corretamente 
interpretado com o sentido de
(A) falastrões.
(B) abastados.
(C) experientes.
(D) ignóbeis.
(E) licenciosos.
05. Feitas as adequações necessárias, a reescrita do trecho – O 
Marco Civil garante a inviolabilidade e o sigilo das comuni-
cações. – permanece correta, de acordo com a norma-padrão 
da língua portuguesa, em:
A inviolabilidade e o sigilo das comunicações...
(A) ... mantêm-se garantido pelo Marco Civil.
(B) ... mantêm-se garantidas pelo Marco Civil.
(C) ... mantém-se garantidos pelo Marco Civil.
(D) ... mantêm-se garantidos pelo Marco Civil.
(E) ... mantém-se garantidas pelo Marco Civil.
06. Assinale a alternativa que apresenta a frase cuja redação está 
condizente com a norma-padrão da língua portuguesa.
(A) Os usuários devem estar atentos ao fato de que não ha-
verá distinções no tratamento dos conteúdos que trafe-
gam pela internet.
(B) Existe algumas pessoas que questionam o Marco Civil 
da internet, alegando de que foi aprovado de maneira 
apressada.
(C) É importante mencionar de que as empresas de tele-
comunicações poderão vender velocidades diferentes, 
mas está proibido a venda de pacotes restritos.
(D) Sempre pode ocorrer falhas técnicas, capaz de compro-
meter a qualidade dos serviços, mas as empresas devem 
ter consciência de que essas falhas precisam ser pronta-
mente corrigidas.
(E) Os clientes devem conhecer seus direitos para que este 
se cumpra, por exemplo: é evidente de que as empresas 
precisam oferecer a conexão contratada.
Leia o texto para responder às questões de números 07 a 13.
Nossas palavras
Meu amigo lusitano, Diniz, está traduzindo para o francês 
meus dois primeiros romances, Os Éguas e Moscow. Temos tro-
cado e-mails muito interessantes, por conta de palavras e gírias 
comuns no meu Pará e absolutamente sem sentido para ele. Às 
vezes é bem difícil explicar, como na cena em que alguém empi-
na papagaio e corta o adversário “no gasgo”. Não sei se no uni-
verso das pipas, lá fora, ocorrem os mesmos e magníficos emba-
tes que se verificam aqui, “cortando e aparando” os adversários.
Outra situação: personagens estão jogando uma “pelada” 
enquanto outros estão “na grade”. Quem está na grade aguarda 
o desfecho da partida, para jogar contra o vencedor, certamente 
porque espera fora do campo, demarcado por uma grade. Vai 
explicar…
E aqueles dois bebedores eméritos que “bebem de testa” até 
altas horas? Por aqui, beber de testa é quase um embate para sa-
ber quem vai desistir primeiro, empilhando as grades de cerveja 
ao lado da mesa.
Penso que o uso das gírias – palavras bem locais, quase 
dialeto, que funcionam na melodia do nosso texto – é parte da 
nossa criatividade, uma qualidade da literatura brasileira. Quanto 
a mim, uso pouco, aqui e ali, nossas palavras. Procuro ser eco-
nômico. Mesmo assim, vou respondendo aos e-mails. Ele me diz 
que, enfim, está tudo pronto.
(Edyr Augusto Proença, http://blogdaboitempo.com.br, 26.07.2013. Adaptado)
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4TJPA1401/024-AnJud-Odontologia-Manhã
Leia o texto para responder às questões de números 14 a 18.
Palavras voam no vento
A pequena Dora adorava dizer coisas feias. Sim, ela tinha 
aquele terrível hábito de falar bobagens, xingamentos. Certa ma-
nhã, antes de sair para o trabalho, sua mãe disse: “Tu sabias que 
as palavras voam no vento? Se dizes coisas ruins, o mal sai por aí 
e se multiplica. Mas se dizes coisas belas... o vento faz com que 
a bondade se espalhe pelo mundo”. A jovenzinha ficou intrigada. 
Assim que a mãe se foi, decidiu testar a teoria. Encheu o peito e 
gritou com toda a força: AMOR!!!!...
Uma enorme e fortíssima rajada de vento se fez. Uma bor-
boleta começou a brincar no ar. Dora seguiu o bichinho. Viu 
quando ele se pôs a dançar ao redor de uma moça. Viu a moça 
sorrir com a borboleta e começar a dançar como uma bailarina. 
Seguiu a moça. Viu quando ela, cheia de alegria, mandou beijos 
para uma andorinha que sobrevoava um jardim. A andorinha, de 
repente, deu um rasante sobre um canteiro e pegou com seu bico 
uma delicada flor vermelha. Dora seguiu a andorinha. Viu quan-
do o pássaro deixou a flor cair nas mãos de um rapaz que estava 
sentando num banco de praça.
O moço, capturado por um imenso contentamento, tomou 
para si uma folha em branco e escreveu um poema. Dora viu 
quando o rapaz leu para o vento o poema. E os versos diziam: 
“Ame, porque o amor significa cantar. Cante, cante, cante. Por-
que quem canta encanta e sabe melhor amar”. Nossa amiga viu 
quando uma súbita ventania arrancou o papel da mão do jovem. 
Dora tentou correr para não perder de vista o escrito. Mas o ven-
to foi mais ágil e o papel se perdeu.
Cansada com toda aquela andança, a menina voltou para 
casa. Caía a tarde quando sua mãe retornou do trabalho e entre-
gou à filha um presente: um pedaço de papel dobrado em quatro. 
Disse ela: “Tome, minha filha. É para ti. Eu estava na janela do 
escritório e o vento me trouxe esse pedaço de papel. Leia... É 
para ti”. Dora abriu o papel e chorou ao ler o poema que nele 
estava escrito. Diziam os versos: “Ame, porque o amor significa 
cantar. Cante, cante, cante. Porque quem canta encanta e sabe 
melhor amar”.
(Carlos Correia Santos, http://www.amapadigital.net. Adaptado)
14. A partir da leitura do texto, é correto concluir que Dora
(A) descobre que sua mãe estava iludida ao crer que as pala-
vras podem influenciar os acontecimentos.
(B) passa a dar mais valor às palavras ao ler um belo poema 
escrito por sua mãe.
(C) aprende, na prática, que o ensinamento de sua mãe acer-
ca do poder das palavras estava correto.
(D) se recusa a ouvir os conselhos de sua mãe e vai à rua 
para testar se as palavras alteram os fatos.
(E) deixa de “dizer coisas feias” após ver o impacto de uma 
palavra com sentido pejorativo sobre o real.
Leia o trecho do primeiro parágrafo para responder às questões 
de números 11 a 13.
Meu amigo lusitano, Diniz, está traduzindo para o francês 
meus dois primeiros romances, Os Éguas e Moscow. Temos tro-
cado e-mails muito interessantes, por conta de palavras e gírias 
comuns no meu Pará e absolutamente sem sentido para ele. Às 
vezes é bem difícil explicar, como na cena em que alguém empi-
na papagaio e corta o adversário “no gasgo”.
11. A expressão por conta de, em destaque, tem sentido equi-
valente ao de:
(A) com o intuito de.
(B) a despeito de.
(C) em contrapartida a.
(D) em detrimento de.
(E) em virtude de.
12. O pronome possessivo em – “meu Pará” – atribui ao termo 
Pará a ideia de que se trata de um lugar
(A) abandonado pelo autor.
(B) estimado pelo autor.
(C) adquirido pelo autor.
(D) subjugado pelo autor.
(E) desdenhado pelo autor.
13. Os termos muito e bem, em destaque, atribuem aos termos 
aos quais se subordinam sentido de
(A) intensidade.
(B) quantidade.
(C) comparação.
(D) igualdade.
(E) dúvida.
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5 TJPA1401/024-AnJud-Odontologia-Manhã
19. 
(Chris Browne, Folha de S.Paulo, 08.12.2013. Adaptado)
Assinale a alternativa que completa, correta e respectiva-
mente, as lacunas, de acordo com a norma-padrão
da língua 
portuguesa, considerando que o termo que preenche a ter-
ceira lacuna é empregado para indicar que um evento está 
prestes a acontecer.
(A) anuncio ... à ... iminente
(B) anúncio ... a ... eminente
(C) anúncio ... à ... iminente
(D) anuncio ... à ... eminente
(E) anúncio ... a ... iminente
20. Leia o seguinte fragmento de um ofício, citado do Manual 
de Redação da Presidência da República, no qual expres-
sões foram substituídas por lacunas.
Senhor Deputado
Em complemento às informações transmitidas 
pelo telegrama n.º 154, de 24 de abril último, informo 
 de que as medidas mencionadas em car-
ta n.º 6708, dirigida ao Senhor Presidente da República, 
estão amparadas pelo procedimento administrativo de demar-
cação de terras indígenas instituído pelo Decreto n.º 22, de 
4 de fevereiro de 1991 (cópia anexa).
(http://www.planalto.gov.br. Adaptado)
A alternativa que completa, correta e respectivamente, as la-
cunas do texto, de acordo com a norma-padrão da língua por-
tuguesa e atendendo às orientações oficiais a respeito do uso 
de formas de tratamento em correspondências públicas, é:
(A) Vossa Magnificência … sua
(B) Vossa Excelência … sua
(C) Sua Senhoria … vossa
(D) Vossa Senhoria … tua
(E) Vossa Eminência … vossa
15. É correto afirmar que o segundo parágrafo apresenta ações 
que se sucedem em uma relação de
(A) comparação e oposição.
(B) alternância e equivalência.
(C) proporção e retificação.
(D) causa e efeito.
(E) contradição e finalidade.
16. A palavra que está empregada com sentido figurado no con-
texto está destacada em:
(A) ... sua mãe retornou do trabalho e entregou à filha um 
presente... (quarto parágrafo)
(B) Tu sabias que as palavras voam no vento? (primeiro 
parágrafo)
(C) Certa manhã, antes de sair para o trabalho, sua mãe 
disse... (primeiro parágrafo)
(D) ... tomou para si uma folha em branco e escreveu um 
poema. (terceiro parágrafo)
(E) Cansada com toda aquela andança, a menina voltou 
para casa. (quarto parágrafo)
17. Assinale a alternativa em que a seguinte passagem – Mas o 
vento foi mais ágil e o papel se perdeu. (terceiro parágrafo) – 
está reescrita com o acréscimo de um termo que estabelece uma 
relação de conclusão, consequência, entre as orações.
(A) Mas o vento foi mais ágil e, assim, o papel se perdeu.
(B) Mas o vento foi mais ágil e, contudo, o papel se perdeu.
(C) Mas o vento foi mais ágil e, todavia, o papel se perdeu.
(D) Mas o vento foi mais ágil e, porém, o papel se perdeu.
(E) Mas o vento foi mais ágil e, entretanto, o papel se perdeu.
18. Considere as seguintes passagens do texto.
•  [Viu a moça sorrir] com a borboleta e começar a dançar 
como uma bailarina.
•  Viu quando ela, cheia de alegria, mandou beijos para uma 
andorinha [que sobrevoava um jardim].
•  Caía  a  tarde  quando  sua  mãe  retornou  do  trabalho  e 
[entregou à filha um presente]...
Assinale a alternativa que apresenta os trechos entre colche-
tes correta e respectivamente reescritos, com as expressões 
em negrito substituídas por pronomes, de acordo com a nor-
ma-padrão da língua portuguesa no que se refere ao uso e à 
colocação pronominal.
(A) Viu-lhe sorrir ... que sobrevoava-lhe ... entregou-lhe 
um presente
(B) Viu-a sorrir ... que lhe sobrevoava ... entregou-a um 
presente
(C) Lhe viu sorrir ... que sobrevoava-lhe ... entregou-a um 
presente
(D) A viu sorrir ... que sobrevoava-o ... entregou-lhe um 
presente
(E) Viu-a sorrir ... que o sobrevoava ... entregou-lhe um 
presente
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6TJPA1401/024-AnJud-Odontologia-Manhã
24. De acordo com a legislação federal que trata das doenças, 
agravos e eventos em saúde pública de notificação compul-
sória, é correto afirmar que
(A) a periodicidade de notificação dos casos de malária é 
semanal na região amazônica e imediata nas demais 
regiões do país.
(B) todos os casos confirmados de infecção pelo vírus da 
imunodeficiência humana – HIV são de notificação 
imediata.
(C) é vedada aos gestores estaduais e municipais do SUS a 
inclusão de doenças, agravos e eventos além daqueles 
relacionados pela portaria ministerial.
(D) a notificação compulsória só é obrigatória para os pro-
fissionais de saúde das áreas de medicina, enfermagem 
e odontologia.
(E) todos os casos de dengue são de notificação semanal.
regimento interno
25. Prevê o Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Pará 
que o Tribunal Pleno
(A) funcionará com dois terços (2/3) de seus membros, ou 
com a maioria absoluta, conforme o caso, sendo substi-
tuídos os Desembargadores, impedidos ou licenciados.
(B) poderá ser convocado extraordinariamente por edital, 
expedido pelo respectivo Presidente, com vinte e quatro 
horas de antecedência.
(C) funcionará nas segundas e quartas-feiras, iniciando os 
trabalhos pela leitura do relatório de ocorrências.
(D) realizará oito sessões ordinárias por mês, apreciando tanto 
as questões administrativas quanto os julgamentos.
(E) será instalado, em sessão solene, no primeiro dia útil do 
mês de janeiro e tomará o compromisso e dará posse ao 
novo Presidente.
26. A respeito das audiências e sessões, dispõe o Regimento 
Interno do Tribunal de Justiça do Pará que
(A) ausentes os advogados das partes, será excluído da pauta 
o processo correspondente, designando-se nova data para 
a audiência ou sessão.
(B) a sessão ou audiência será suspensa se a parte se portar 
inconvenientemente, a fim de manter a disciplina dos 
trabalhos.
(C) as audiências serão públicas, salvo nos casos previstos 
em lei ou quando o interesse da Justiça determinar o 
contrário.
(D) ao Relator do processo em julgamento caberá manter a 
disciplina dos trabalhos com os poderes previstos nas 
leis processuais e no próprio Regimento.
(E) o resumo das decisões tomadas será publicado, dispen-
sando-se a lavratura de ata.
PoLítica de saúde
21. A Constituição Federal estabelece que
(A) uma das diretrizes da saúde pública é o atendimento 
integral à população, com prioridade para os serviços 
assistenciais voltados para as doenças mais prevalentes 
e de maior gravidade.
(B) as ações e serviços públicos de saúde devem ser organi-
zados de forma descentralizada e sob a direção única do 
Ministério da Saúde.
(C) as instituições privadas participam do sistema único de 
saúde em igualdade de condições com as instituições 
públicas e filantrópicas.
(D) as ações e serviços de saúde são de relevância pública.
(E) o sistema único de saúde será financiado com recursos 
exclusivos da União.
22. Considerando alguns dos indicadores de saúde comumente 
utilizados no Brasil é correto afirmar que
(A) a razão de mortalidade proporcional é um bom indica-
dor de saúde, porém difícil de ser calculado.
(B) as curvas de mortalidade proporcional são calculadas 
pela comparação dos coeficientes de mortalidade de 
diferentes países ou regiões.
(C) a esperança de vida é um indicador da duração máxima 
de vida.
(D) o coeficiente de mortalidade geral é um indicador bom 
para ser utilizado em comparações da saúde em nível 
internacional.
(E) a mortalidade infantil é terminologia utilizada para 
designar todos os óbitos de crianças menores de 1 ano 
ocorridos em determinada área e período de tempo.
23. Com relação à inclusão, pelo Ministério da Saúde, da vacina 
papilomavírus humano – HPV no calendário nacional de 
vacinação é correto afirmar que
(A) tem por objetivo prevenir os cânceres de útero e de 
bexiga.
(B) ela deve ser aplicada em conjunto com a vacina hepatite 
B (recombinante).
(C) deve ser aplicada em 3 doses.
(D) sua aplicação será feita prioritariamente em mulheres 
de vida sexual
ativa.
(E) o público-alvo inicial são meninas da faixa etária de 
11 a 17 anos.
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7 TJPA1401/024-AnJud-Odontologia-Manhã
PLano de cargos, carreiras e remunerações
29. O conjunto de atividades e responsabilidades de direção 
superior e intermediária, definidas com base na estrutura 
organizacional do Poder Judiciário do Estado do Pará, e 
de assessoramento superior e intermediário, de livre no-
meação e exoneração, conforme previsto na Lei Estadual 
n.º 6.969/07, é definição de
(A) cargo de provimento em comissão.
(B) quadro de pessoal.
(C) plano de carreira.
(D) função gratificada.
(E) cargo de provimento efetivo.
30. A periodicidade da Avaliação Periódica de Desempenho é de
(A) seis meses para todas as áreas de atividades, devendo a 
apuração e a homologação ocorrer até o primeiro mês 
do ano anterior ao de sua efetivação.
(B) oito meses para todas as áreas de atividades, devendo a 
apuração e a homologação ocorrer até o último mês do 
ano anterior ao de sua efetivação.
(C) vinte e quatro meses para todas as áreas de atividades, 
devendo a apuração e a homologação ocorrer até o últi-
mo mês do ano anterior ao de sua efetivação.
(D) quatorze meses para todas as áreas de atividades, de-
vendo a apuração e a homologação ocorrer até o penúl-
timo mês do ano anterior ao de sua efetivação.
(E) doze meses para todas as áreas de atividades, devendo a 
apuração e a homologação ocorrer até o terceiro mês do 
ano anterior ao de sua efetivação.
regime Jurídico único
27. Em relação aos adicionais previstos pelo Regime Jurídico 
Único (Lei n.º 5.810/94), é correto afirmar que
(A) não cabe pagamento de adicional pelo exercício de car-
go em comissão ou função gratificada.
(B) os adicionais de insalubridade, periculosidade, ou pelo 
exercício em condições penosas são inacumuláveis.
(C) o adicional por tempo de serviço será devido por qua-
driênios de efetivo exercício, até o máximo de 16 (de-
zesseis).
(D) o adicional de insalubridade que for pago por 5 (cinco) 
anos consecutivos será incorporado aos vencimentos.
(E) para fins de adicional por trabalho noturno, será assim 
considerado aquele prestado no horário entre 23 (vinte 
e três) horas de um dia e 6 (seis) horas do dia seguinte.
28. No que diz respeito à seguridade social, o Regime Jurídico 
Único (Lei n.º 5.810/94) prevê que
(A) ela será fundada totalmente nas contribuições dos ser-
vidores.
(B) será assegurado ao servidor o direito à saúde, não alcan-
çando seus dependentes.
(C) os planos de previdência estaduais não cobrirão o even-
to reclusão.
(D) um de seus objetivos é a irredutibilidade do valor dos 
benefícios.
(E) a contribuição previdenciária incidirá somente sobre o 
vencimento base do servidor.
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8TJPA1401/024-AnJud-Odontologia-Manhã
ConheCimentos espeCífiCos
31. Procedimentos cirúrgicos que envolvem a abordagem da 
glândula parótida podem oferecer riscos e sequelas aos pa-
cientes, pois
(A) o ducto parotídeo tem um trajeto irregular e próximo 
da pele, e procedimentos cirúrgicos levam a fístulas sa-
livares.
(B) a parótida ocupa uma loja anatômica profunda, o que 
dificulta os procedimentos ambulatoriais cirúrgicos, le-
vando a deformidades faciais irreversíveis.
(C) a glândula tem íntimo contato com o nervo facial, e in-
tercorrências com lesão das fibras nervosas podem ge-
rar paralisia facial.
(D) a manipulação do nervo trigêmeo, que envolve superfi-
cialmente a glândula, pode ser responsável por extensa 
paralisia facial permanente.
(E) os ácinos serosos, componentes do parênquima glandu-
lar, podem sofrer extensa degeneração levando a xeros-
tomia irreversível.
32. A estrutura do revestimento da mucosa oral
(A) é formada por epitélio simples não queratinizado na re-
gião do palato mole e da úvula.
(B) consiste de um epitélio pavimentoso ultraqueratinizado 
na mucosa livre e mastigatória.
(C) depende da região anatômica e consiste de epitélio pa-
vimentoso estratificado ortoqueratinizado nas regiões 
onde há mucosa mastigatória.
(D) é uniforme em todas as regiões da cavidade oral e con-
siste de epitélio pavimentoso estratificado ortoquerati-
nizado.
(E) é formada, na região do dorso da língua, por epitélio pa-
vimentoso estratificado ortoqueratinizado, com espessa 
camada granulosa na região das papilas.
33. A xerostomia pode causar importantes alterações na cavi-
dade oral. A secreção salivar é controlada pela inervação 
autônoma
(A) exclusivamente parassimpática.
(B) do nervo vago.
(C) do nervo trigêmeo.
(D) parassimpática e simpática.
(E) simpática, em sua totalidade.
34. A leishmaniose mucocutânea é prevalente nos estados da 
região Norte do Brasil. A manifestação oral dessa doença
(A) é diagnosticada apenas na forma grave da doença, que 
inclui o comprometimento visceral.
(B) pode ser considerada uma micose profunda e deve ser 
tratada com quimioterápicos.
(C) ocorre devido a infecção pelas formas promastigotas do 
protozoário Leishmania amazonensis.
(D) pode ser transmitida pela mordida de morcegos silvestres.
(E) pode ser causada pela infecção da mucosa oral pe-
las formas amastigotas do protozoário Leishmania 
brasiliensis.
35. A flora oral é composta por cerca de 500 a 700 espécies de 
micro-organismos. O micro-organismo Candida albicans
(A) faz parte da flora oral, mas não pode causar alterações 
patológicas na mucosa oral.
(B) faz parte da microbiota oral e se torna patogênico em 
situações de imunossupressão.
(C) é um fungo com alta patogenicidade e pode ser conta-
gioso.
(D) é um fungo que causa micoses profundas, que devem 
ser tratadas em ambiente hospitalar.
(E) é responsável por micoses profundas em pacientes por-
tadores de prótese total.
36. Na gengiva, as principais possibilidades de diagnóstico dife-
rencial para um granuloma piogênico são:
(A) fibroma ossificante periférico e lesão periférica de cé-
lulas gigantes.
(B) fibroma traumático e mucocele.
(C) neuroma e neurilemoma.
(D) hiperplasia fibrosa inflamatória e schwannoma.
(E) fibromatose e fibroma solitário.
37. A displasia fibrosa e o fibroma ossificante periférico são le-
sões fibro-ósseas benignas. Suas principais características 
radiográficas são, respectivamente:
(A) radiopacidade lobular; áreas radiolúcidas, sem bordas 
definidas.
(B) lesão radiolúcida multilocular; lesão radiopaca com 
bordas em “raios de sol”.
(C) forma radiográfica de “flocos de algodão”; imagem 
mista (radiolúcida e radiopaca) no periápice dos dentes 
envolvidos.
(D) aspecto de “vidro despolido” com margens mal-defini-
das; aspecto unilocular com bordas escleróticas.
(E) esclerose periférica caracterizada por rima radiopaca; 
pobre definição das margens da lesão caracterizada por 
aspecto semirradiolúcido.
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42. Na escolha de materiais restauradores, aqueles que se utili-
zam da técnica adesiva são os relacionados com os princí-
pios da dentística conservadora. Com esse propósito:
(A) os materiais adesivos com flúor são inertes e resistentes 
a fatores intrínsecos e extrínsecos, incluindo a saliva.
(B) a introdução de materiais que contêm flúor visa um 
melhor controle da progressão da desmineralização do 
esmalte em indivíduos susceptíveis a cáries.
(C) a introdução de materiais restauradores adesivos com 
flúor pode causar fluorose em regiões que possuem 
água fluoretada.
(D) deve-se introduzir materiais que elevem os níveis séri-
cos de flúor de forma constante e enquanto a restaura-
ção for mantida.
(E) a introdução de materiais que contêm flúor visa um 
melhor
prevenção da cárie em dentes hígidos ou com 
pequenas alterações no esmalte.
43. Os anestésicos locais, em geral, causam diversos graus de 
vasodilatação. Na técnica anestésica, a adição de drogas va-
soconstritoras à base anestésica:
(A) reduz a velocidade de absorção da droga, e os anesté-
sicos permanecem mais tempo no local de inoculação.
(B) aumenta em 50% a dose sistêmica necessária de um de-
terminado anestésico.
(C) aumenta a necessidade de anestésico local para um blo-
queio nervoso eficaz.
(D) aumenta a velocidade de absorção da droga, aumentan-
do a eficiência do anestésico.
(E) aumenta a absorção sistêmica da droga, o que requer 
uma menor injeção da base no local a ser anestesiado.
44. Um dos instrumentos mais utilizados em odontologia são as 
peças de alta rotação. Sua manutenção inclui:
(A) revisão mensal realizada pelo fabricante, que é o profis-
sional adequado para realizar a lubrificação do sistema.
(B) limpeza com álcool a 70% e lubrificação mensal, no 
máximo.
(C) esterilização em estufa a 150 oC, após a lubrificação.
(D) limpeza com substâncias desinfectantes, pois a esterili-
zação pode danificar o instrumento.
(E) esterilização em autoclave e lubrificação (que pode ser 
antes e/ou depois da esterilização).
45. Em processos de reabilitação e restauração dental, os con-
ceitos de coroa clínica e coroa anatômica são importantes no 
planejamento do tratamento. Coroa clínica é
(A) a porção do dente que se estende desde a junção cemen-
to-esmalte até a superfície oclusal/ borda incisal.
(B) a porção de coroa que é calculada por meio da imagem 
radiográfica em relação à raiz dentária.
(C) a porção de coroa que se estende da margem gengival 
livre até a superfície oclusal/ borda incisal.
(D) a relação entre os remanescentes de dentina da coroa e 
cemento da transição com a raiz dentária.
(E) a superfície dentária desde a gengiva inserida até o al-
véolo dental.
38. Ao examinar a cavidade oral de um paciente de 54 anos, 
o cirurgião-dentista nota, no palato duro, um aspecto ver-
melho de papilífero de toda a mucosa. O profissional deve 
pensar que se trata de
(A) um pólipo fibroepitelial, causado por trauma local da 
prótese total.
(B) uma neoplasia maligna das glândulas salivares palati-
nas, oculta pela prótese total.
(C) um carcinoma epidermoide generalizado, mas ainda 
incipiente, que deve ser tratado por um cirurgião de ca-
beça e pescoço.
(D) uma hiperplasia fibrosa inflamatória, causada pela pró-
tese, devendo ser imediatamente removida.
(E) uma hiperplasia papilar inflamatória, provavelmente 
causada pelas más condições da prótese total e pela fal-
ta de higiene da prótese.
39. Em pacientes portadores de progéria, ao se abordar um ele-
mento dentário para o tratamento da cárie, nota(m)-se:
(A) aspectos hemorrágicos decorrentes da calcificação dis-
trófica da polpa.
(B) dentina desmineralizada e com aspecto de giz.
(C) displasia dentinária.
(D) formação generalizada de dentina precoce secundária.
(E) cáries profundas com envolvimento pulpar.
40. Na gengivite plasmocitária, o paciente apresenta um aumen-
to de volume, com eritema e perda do pontilhado normal 
da gengiva marginal, de forma generalizada. Essa condição 
está relacionada com:
(A) bactérias periodontais agressivas como a Porphyromona 
gingivalis; seu aspecto microscópico mostra colônias 
de bactérias.
(B) doenças autoimunes, podendo representar uma forma 
gengival de linfoma.
(C) alergias a alimentos ou dentifrícios e apresenta, na análise 
histopatológica, uma infiltração maciça de plasmócitos.
(D) doenças como a granulomatose orofacial, podendo 
apresentar, como principais aspectos microscópicos, 
granulomas epitelioides.
(E) doenças sistêmicas como a Granulomase de Wegener e tem 
aspectos histopatológicos de vasculite leucocitoclásica.
41. Os aspectos gerais das lesões agudas da polpa (pulpite aguda) 
correlacionam-se com os seguintes eventos da patologia geral:
(A) inflamação aguda, com hiperemia, edema e presença de 
neutrófilos.
(B) inflamação aguda, com plasmócitos e calcificação dis-
trófica.
(C) inflamação geral, com necrose.
(D) inflamação com tecido de granulação e bactérias.
(E) inflamação aguda em fase final, com pouco edema e 
necrose.
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50. De acordo com as normativas internacionais, se os níveis de 
fluoretação da água estiverem em torno de 0,3 a 0,6 mgF/L:
(A) não deve haver suplementação adicional além do den-
tifrício fluorado para crianças de 2 a 3 anos de idade.
(B) a suplementação de flúor deve ocorrer de forma linear 
para todos as faixas etárias até aos 18 anos.
(C) deve-se complementar a dose de flúor com a adminis-
tração de leite fluoretado para lactentes.
(D) a suplementação de flúor deve ser programada com o 
cirurgião-dentista que irá ministrar comprimidos de 
025 mg/F por dia para crianças de 2 a 3 anos de idade.
(E) deve haver a recomendação de bochechos fluorados em 
crianças menores que 2 anos de idade.
51. A incidência de cáries em pacientes que se submeteram a 
radioterapia para o tratamento de neoplasias da cabeça e 
pescoço é alta. Medidas preventivas incluem
(A) interrupção do tratamento radioterápico para se evitar a 
perda dentária.
(B) a utilização de flúor em base ácida.
(C) prescrição de flúor e controle da xerostomia.
(D) tratamento radical antes do início da radioterapia com 
remoção dos dentes.
(E) a utilização de bochechos alcoólicos que contenham 
flúor.
52. Os procedimentos de clareamento dental têm se tornado, 
gradativamente, prática comum nos consultórios odontoló-
gicos. O clareamento dental com substâncias baseadas em 
peróxido de hidrogênio:
(A) não altera a microdureza do esmalte.
(B) pode causar diminuição da resistência do esmalte, o que 
pode ser minimizado com a utilização de aplicações de 
flúor.
(C) é inócuo e não causa qualquer alteração nas matrizes 
mineralizadas do dente.
(D) causa úlceras necrosantes na gengiva e pode levar a per-
das dentárias a longo prazo, por isso é contraindicado 
em pacientes jovens.
(E) não permite a aplicação de flúor ou a utilização de den-
tifrícios fluorados durante 1 mês antes e 2 meses após 
os procedimentos de clareamento.
46. A miastenia grave é uma doença autoimune que ocorre mais 
comumente em mulheres. Suas repercussões no sistema es-
tomatognático incluem:
(A) glossodínea e hiperestesia.
(B) hipoestesia e disartria.
(C) neuralgia facial e desvios articulares.
(D) atrofia muscular progressiva e disguesia.
(E) dificuldades na mastigação e disfagia.
47. A utilização de antibioticoterapia profilática para procedimen-
tos odontológicos em pacientes com risco de endocardite:
(A) deve ser realizada sempre que houver procedimentos 
invasivos ambulatoriais.
(B) deve ser realizada, e os procedimentos odontológicos 
devem ocorrer apenas em ambiente hospitalar.
(C) deve ser realizada com a associação de antibióticos e 
anti-inflamatórios.
(D) não é consensual e ainda não tem respaldo firme na li-
teratura da área.
(E) deve ser realizada apenas para tratamentos periodontais.
48. Na remoção cirúrgica de mucoceles, o cirurgião dentista 
deve, preferencialmente:
(A) remover cirurgicamente os lóbulos de glândulas saliva-
res associados à lesão, para se evitar recidivas.
(B) utilizar o “punch”, instrumento cortante cilíndrico, para 
uma melhor delimitação do campo cirúrgico.
(C) realizar a cirurgia apenas em centro cirúrgico para se 
evitar complicações com possíveis sangramentos inde-
sejáveis.
(D) utilizar a lâmina de bisturi número 11 para incisões que 
incluem a profundidade do tecido conjuntivo
e que é 
útil no estabelecimento de margem de segurança.
(E) realizar uma cirurgia com bisturi elétrico, respeitando 
uma margem de segurança ampla para se evitar reci-
divas.
49. Em um caso de urgência odontológica por odontalgia, o tes-
te de vitalidade pulpar elétrico:
(A) não deve ser utilizado pois causa, na maior parte dos 
casos, danos irreversíveis ao dente e risco de avulsão.
(B) causa a sensibilidade decorrente da estimulação direta 
das fibras nervosas da polpa.
(C) tem como princípio a duração da corrente elétrica, que 
não influencia no teste de sensibilidade.
(D) não pode ser aplicado sobre o esmalte e a dentina, pois 
esses dois tecidos são excelentes condutores de eletri-
cidade.
(E) causa a estimulação das fibras nervosas da polpa inde-
pendente da corrente elétrica aplicada.
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56. A sífilis, cujo agente causal é a bactéria Treponema 
pallidum, é uma doença sexualmente transmissível, sendo 
relevante na área de saúde. São características da doença:
(A) transmissão materno-fetal e cancro na área de inoculação.
(B) verrugas planas na mucosa labial e diarreia nas fases 
iniciais da doença.
(C) sintomas iniciais que envolvem alterações no sistema 
nervoso central e perfuração palatina.
(D) tosse e sangramento gengival.
(E) alterações dentárias no adulto e úlceras gengivais.
57. A disfunção temporomandibular é uma importante causa de 
queixa de dor nos consultórios odontológicos. No exame da 
disfunção:
(A) o deslocamento do disco articular não é fator artrálgico, 
já que este não é inervado.
(B) alterações como anquiloses não alteram as funções da 
articulação.
(C) a hiperplasia condilar é um fator que não altera a função 
da articulação.
(D) as doenças reumatológicas não devem ser consideradas 
na patogenia da disfunção.
(E) alterações musculares e alterações artrogênicas são fa-
tores importantes na sua classificação.
58. As técnicas anestésicas em odontologia são seguras, mas re-
querem bons conhecimentos em anatomia para se evitarem 
acidentes e complicações. Os acidentes decorrentes de pro-
cedimentos anestésicos na língua podem causar:
(A) hiperestesia, sempre que o tronco do nervo mandibular 
for severamente lesado.
(B) parestesia permanente, sempre que o nervo lingual for 
lesado.
(C) disestesia e hiperestesia, quando a lesão do nervo lin-
gual for causada por altas temperaturas.
(D) disgeusia, caso o ramo chorda tympani do nervo facial 
seja lesado.
(E) parestesia irreversível do segmento labial, levando a 
traumas subsequentes.
59. Para se planejar uma adequada reabilitação oral, a medida da 
dimensão vertical em repouso é fundamental. Essa medida 
é tomada:
(A) por meio da avaliação da distância entre a base do nariz 
e o mento, com a utilização do compasso de Willis.
(B) calculando-se o espaço funcional e mastigatório por 
meio da medida máxima entre o lábio superior e inferior.
(C) medindo-se a angulação da comissura labial por meio 
da utilização de um compasso geométrico.
(D) calculando-se o desvio funcional da oclusão e adicio-
nando 3 mm à medida.
(E) por meio da avaliação da distância entre a base do nariz 
e o mento e subtraindo-se 3 mm, com a utilização do 
compasso de Willis.
53. O atendimento odontológico planejado de forma estratégica 
é indispensável para que um profissional garanta sua saúde. 
São regras básicas para o atendimento odontológico nessa 
filosofia:
(A) estruturar as bancadas de trabalho de forma que o cor-
po trabalhe na vertical, e com a elevação dos membros 
superiores.
(B) trabalhar de forma que o corpo desenvolva uma curva-
tura com torque máximo de 30 graus.
(C) não alternar o posicionamento corporal durante o trata-
mento do paciente, desde que o cirurgião-dentista tenha 
encontrado uma posição confortável.
(D) observar a postura do profissional, que deve ser adequa-
da ao seu atendimento; a disposição da cadeira ou das 
bancadas não deve ser considerada.
(E) estruturar as bancadas de trabalho de forma que o corpo 
trabalhe na vertical, sem o curvamento do tronco.
54. Na rotina do consultório odontológico, o cirurgião-dentista 
deve orientar e treinar a equipe de apoio. No âmbito da es-
terilização dos materiais odontológicos, o pessoal de apoio 
deve:
(A) acondicionar pinças, tesouras e outros instrumentais de 
hastes duplas fechados, para não haver distorções pelo 
calor.
(B) preparar os pacotes cirúrgicos de acordo com o uso; an-
tes de sua esterilização, esses pacotes devem conter os 
aventais de tecidos, campos cirúrgicos, gaze e instru-
mentais metálicos juntos.
(C) preparar os pacotes de esterilização com as seguintes 
identificações: nome do material, nome do responsável, 
data da confecção, data da esterilização, número do es-
terilizador e ciclo de esterilização, indicador de esterili-
zação (fita-teste).
(D) definir os tamanhos dos pacotes de acordo com as ne-
cessidades individuais e tamanho da autoclave, inde-
pendente de seu tamanho.
(E) acondicionar os materiais não porosos, como cubas e 
bacias, em pacotes grandes, juntamente com materiais 
porosos.
55. De acordo com as diretrizes de saúde bucal do Ministério da 
Saúde, deve-se considerar a aplicação tópica de flúor com 
abrangência universal quando se constatar:
(A) CPOD até 2 em crianças.
(B) exposição a flúor na água há mais de 5 anos.
(C) índices de indivíduos livres de cárie numa porcentagem 
de 60% da população.
(D) exposição a água de abastecimento contendo até 
0,54 ppmF.
(E) CPOD não mensurável nas populações indígenas.
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64. Alterações nos ossos maxilares podem ser encontradas em 
pacientes que fazem uso contínuo de medicações sistêmicas. 
Essas alterações podem ser:
(A) osteoesclerose associada a anti-inflamatórios não hor-
monais e a radioterapia.
(B) osteíte deformante associada ao uso crônico de sinvas-
tatina.
(C) osteopetrose associada ao uso prolongado de cálcio e 
vitamina D.
(D) osteonecrose associada a bisfosfonatos e rarefação da 
mandíbula associada ao uso de corticosteroides.
(E) displasia fibrosa associada ao uso de quimioterápi-
cos e cisto ósseo aneurismático relacionado ao uso de 
antimaláricos.
65. Os cirurgiões-dentistas estão susceptíveis a doenças infecto-
contagiosas decorrentes da prática profissional. São normas 
de biossegurança para a prática odontológica:
(A) o atendimento em ambiente hospitalar para pacientes 
com comprovada infecção pelo HIV.
(B) a esterilização, em estufa a 100%, de todos os materiais 
utilizados nos pacientes sabidamente infectados por do-
enças virais contagiosas.
(C) a imunização contra a hepatite B e a quimioprofilaxia 
em caso de contaminação acidental com material bioló-
gico de pacientes infectados pelo HIV.
(D) a imunização compulsória contra a hepatite A e a lava-
gem das mãos com álcool a 70% em casos de conta-
minação acidental com material biológico de pacientes 
infectados pelo HIV.
(E) o atendimento em ambiente hospitalar para pacientes 
com comprovada infecção pelo vírus da hepatite B e 
da C.
66. Os primeiros sinais da Síndrome da Imunodeficiência Hu-
mana Adquirida (AIDS) podem ser diagnosticados com al-
terações na cavidade oral. Doenças infecciosas são indícios 
da doença, como:
(A) o lúpus eritematoso, que tem como agente desencade-
ante o vírus da hepatite C.
(B) a leucoplasia pilosa, relacionada ao Epstein Barr Vírus 
e infecções herpéticas recorrentes.
(C) o líquen plano agressivo, que tem como agente desen-
cadeante infecções virais desconhecidas.
(D) a queilite glandular, de causa desconhecida.
(E) o pênfigo
foliáceo, induzido por mosquitos que são os 
vetores da doença.
60. Na prática odontológica, são normas opcionais de desconta-
minação de materiais com restos de matéria orgânica, reco-
mendadas pelo Conselho Federal de Odontologia:
(A) autoclavagem prévia do artigo contaminado, sem o ci-
clo de secagem.
(B) imersão do artigo em água à temperatura ambiente por 
10 minutos.
(C) lavagem em água corrente, sem tocar no material até a 
verificação da remoção dos restos contaminados.
(D) três ciclos consecutivos de autoclavagem completos.
(E) autoclavagem prévia do artigo contaminado, com o ci-
clo de secagem.
61. A displasia ectodérmica é uma doença congênita caracteriza-
da pela malformação de tecidos originários do ectoderma. No 
que concerne ao tratamento dentário, o cirurgião dentista deve
(A) utilizar técnicas especiais para o tratamento, pois a mi-
crostomia típica da doença pode ser um fator que adi-
ciona dificuldades nos procedimentos.
(B) monitorar o aparecimento de cáries devido à malforma-
ção do esmalte e restaurações com o uso de próteses 
que auxiliam na manutenção da oclusão dos pacientes.
(C) monitorar o aparecimento de verrugas, que são ocorrên-
cias comuns nesses pacientes.
(D) biopsiar, sempre que necessário, as lesões brancas da 
mucosa, já que a doença afeta a queratinização dos te-
cidos orais.
(E) acompanhar, com consultas periódicas, as lesões he-
morrágicas que ocorrem frequentemente no dorso da 
língua, para se evitarem hemorragias.
62. Muitos fatores podem influenciar a oclusão. A anquilose da 
articulação temporomandibular é um fator importante na 
mal-oclusão
(A) e que ocorre em indivíduos adultos somente.
(B) estando associada a perda de todos os dentes e uso de 
prótese total.
(C) em crianças muito jovens, podendo causar micrognatia.
(D) e que está associada a indivíduos na 8.a década de vida.
(E) após fraturas do ramo mandibular.
63. Agentes forradores devem ser biocompatíveis, e, preferen-
cialmente, conter propriedades bioativas. O hidróxido de 
cálcio, agente forrador muito utilizado em odontologia:
(A) deve ser aplicado em uma espessura maior que 0,5 mm 
para preservar suas propriedades.
(B) tem boas propriedades de dureza, mas não é indicado 
para utilização sobre a polpa, em caso de microlesões.
(C) é um importante irritante da polpa e impede a formação 
de dentina secundária e pontes dentinárias.
(D) tem, em sua versão fotopolimerizável, propriedades 
bactericidas superiores às do hidróxido de cálcio con-
vencional.
(E) tem propriedades bactericidas graças ao seu pH alcali-
no, em torno de 12.
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67. A periodontite é considerada uma doença infecciosa multi-
fatorial, na qual as bactérias têm papel central. Os principais 
agentes patógenos periodontais relacionados com o tipo gra-
ve de periodontite são:
(A) Aggregatibacter actinomycetemcomitans e Porphyromo-
nas gingivalis, que ocorrem em cerca de 40 a 50% dos 
casos.
(B) as bactérias Psittacula intermedia e Porphyromonas 
gingivalis, presentes em 100% dos casos com bolsa pe-
riodontal.
(C) os agentes subgengivais Fusobacterium nucleatum e 
Actinobacillus actinomycetemcomitans, que estão pre-
sentes em 100% dos casos.
(D) as micobactérias e Helicobacter pylori, presentes nos 
casos de periodontite agressiva juvenil.
(E) os micro-organismos Candida albicans e Histoplasma 
capsulatum, presentes em 60% dos casos relacionados 
com a Síndrome de Sjögren.
68. A homeostase da cavidade oral tem importantes correlações 
com a bioquímica do sangue. A deficiência de ferro e deficiên-
cias na absorção de vitamina B podem causar, na cavidade oral:
(A) verrugas virais por queda da imunidade.
(B) despapilação lingual e atrofia da mucosa.
(C) hálito cetônico e acidez da saliva.
(D) macroglossia e língua geográfica.
(E) perdas dentárias e sangramento gengival.
69. A radiografia panorâmica é um dos recursos de imagem 
mais utilizados em odontologia. São erros técnicos comuns 
na técnica:
(A) a elevação da posição do mento, o que causa uma sobre-
posição da sínfise.
(B) o posicionamento da cabeça do paciente com inclinação 
para frente, o que gera um aumento da distância inter-
condilar.
(C) o posicionamento da língua em contato com o palato, o 
que aumenta a distorção dos incisivos centrais.
(D) o posicionamento da cabeça do paciente atrás do foco, 
o que leva a distorções da imagem.
(E) o posicionamento da cabeça do paciente à frente do 
foco, o que leva a distorções da imagem.
70. A fluoretação da água é considerada uma das 10 maiores con-
quistas em saúde pública no século 20. No Brasil, os níveis de 
concentração de flúor na água, avaliando-se o risco/benefício:
(A) devem ser estáveis em todas as regiões do país onde a água 
é fluoretada.
(B) em áreas onde a temperatura anual é baixa, a concentra-
ção ideal de flúor deve ser mínima.
(C) em áreas de clima seco, onde o consumo de água é maior, a 
concentração de flúor na água deve ser mais elevada.
(D) são estimados considerando-se a média de temperatura 
anual, pois a concentração de flúor na água é dependen-
te do nível de consumo.
(E) dependem da altitude da região, o que deverá influen-
ciar nas propriedades químicas do flúor adicionado à 
água.
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reDaÇÃo
Leia os textos 1, 2 e 3 para elaborar sua redação.
TexTo 1
Atualmente, cerca de 76,9% da energia elétrica produzida no Brasil vem de usinas hidrelétricas. De acordo com dados do Governo 
Federal, hoje existem 37 hidrelétricas no país e o plano é expandir o número. Apesar de produzirem muito menos poluentes que outras 
fontes de energia e não produzirem dejetos tóxicos ou radioativos, como as usinas nucleares, as hidrelétricas são responsáveis pelo 
alagamento de grandes áreas, podendo causar impactos socioambientais.
(http://redeglobo.globo.com, 03.08.2013. Adaptado)
TexTo 2
A hidreletricidade usa a energia da água corrente, sem reduzir sua quantidade, para produzir eletricidade. Portanto, todos os em-
preendimentos hidrelétricos, de pequeno ou grande porte, a fio d’água ou de armazenamento, enquadram-se no conceito de fonte de 
energia renovável. As usinas hidrelétricas não produzem poluentes do ar. Muito frequentemente, elas substituem a geração a partir de 
combustíveis fosseis, reduzindo, assim, a chuva ácida e a fumaça. As instalações hidrelétricas trazem eletricidade, estradas, indústria 
e comércio para as comunidades de seu entorno, desenvolvendo a economia, ampliando o acesso à saúde e à educação, melhorando 
a qualidade de vida.
(www.itaipu.gov.br, 14.06.2014. Adaptado)
TexTo 3
A construção de hidrelétricas e, consequentemente, suas barragens e lagos causam diversos impactos sociais e ambientais nega-
tivos. As populações são atingidas direta e concretamente através do alagamento de suas propriedades, casas, áreas produtivas e até 
cidades. Existem também os impactos indiretos como perdas de laços comunitários, separação de comunidades e famílias, destruição 
de igrejas, capelas e inundação de locais sagrados para comunidades indígenas e tradicionais.
Na área ambiental, o principal impacto costuma ser o alagamento de importantes áreas florestais e o desaparecimento do habitat 
dos animais. Muitas vezes a hidrelétrica é construída em áreas onde se concentram os últimos remanescentes florestais da região, 
desmatando e inundando espécies ameaçadas de extinção. Mesmo quando os Estudos de Impacto Ambiental são realizados de forma 
correta, apontando os verdadeiros impactos gerados por uma hidrelétrica, na maioria das vezes as ações de mitigação desses impactos 
não chegam a compensar de fato os efeitos negativos. Além disso, cada rio
tem características únicas, espécies da fauna e flora pró-
prias, vazões e ciclos particulares. Cada rio tem também diferentes populações morando em seu entorno, com realidades econômicas 
e sociais variadas.
(www.maternatura.org.br, 14.06.2014. Adaptado)
A partir da reflexão suscitada pelos textos, escreva uma dissertação argumentativa, usando a norma-padrão da língua portuguesa, 
expressando seu ponto de vista sobre o seguinte tema:
A construção de usinAs hidrelétricAs e seus impActos socioAmbientAis: 
como solucionAr esse problemA?
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15 TJPA1401/024-AnJud-Odontologia-Manhã
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Em hipótese alguma será considerado o texto escrito neste espaço.
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