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TRABALHO DE SISTEMAS OPERACIONAIS

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1.Introdução:
O primeiro choque para quem está vindo do Windows é a estrutura de diretórios do Linux, que não lembra em nada o que temos no Windows. Basicamente, no Windows temos os arquivos do sistema concentrados nas pastas Windows e Arquivos de programas e você pode criar e organizar suas pastas da forma que quiser.
No Linux é basicamente o contrário. O diretório raiz está tomado pelas pastas do sistema e espera-se que você armazene seus arquivos pessoais dentro da sua pasta no diretório /home.
Mas, as diferenças não param por aí. Para onde vão os programas que são instalados se não existe uma pasta central como a arquivos de programas? E para onde vão os arquivos de configuração se o Linux não possui nada semelhante ao registro do Windows?
A primeira coisa com que você precisa se habituar é que no Linux os discos e partições não aparecem necessariamente como unidades diferentes, como o C:, D:, E: do Windows. Tudo faz parte de um único diretório, chamado diretório raiz.
Dentro deste diretório temos não apenas todas as partições de disco, mas também o CD-ROM, drive de disquete e outros dispositivos.
A estrutura de diretórios do Linux segue o File Hierarchy Standard [1] – Padrão para Hierarquia de Sistema de Arquivos, ou FHS, que é um orgão que define os principais diretórios e o seu conteúdo em sistema Linux ou do tipo Unix e é um subpadrão do LSB – Linux Standard Base[2].
Uma estrutura de diretórios padrão mantém o sistema organizado, e sempre vamos saber onde estará um arquivo de configuração ou um comando que pode ser utilizado por todos usuários, além de garantir que a estrutura padrão será a mesma para qualquer distribuição.
Falando sobre os principais diretórios, o FHS especifica que um sistema GNU/Linux, deve conter obrigatoriamente 14 diretórios. Alguns diretórios são opcionais e pelo menos um é recomendado. 
2.1 DESENVOLVIMENTO
2.2 ENTENDA A ESTRUTURA DOS DIRETÓRIOS DO LINUX
Os diretórios e arquivos do Linux estão distribuídos em uma estrutura complexa e, ao mesmo tempo, lógica. Todo esse conjunto de diretórios torna o sistema bem seguro, confiável e estável. Entenda qual a função de cada um deles:
RAIZ: /
Todos os arquivos e pastas armazenados no computador — e isso também inclui aqueles que estão em mídias removíveis, como pen drives, tablets, smartphones e DVD, por exemplo — partem do diretório raiz, que é representado por uma barra (/). Eles seguem, portanto, uma hierarquia e, a partir daí todos os diretórios são organizados conforme suas funções dentro do sistema.
ADMINISTRADOR DO SISTEMA
O /root é o diretório que guarda as informações do administrador. Para maior segurança, somente o administrador (root) poderá gerenciar as pastas e arquivos que estão nesse diretório. Isso é muito importante para que arquivos importantes do sistema não sejam danificados, o que poderia comprometer o funcionamento da máquina.
INICIALIZAÇÃO DO SISTEMA
O /boot Guarda os arquivos necessários para a inicialização do sistema, ou boot.
BINÁRIOS EXECUTÁVEIS
No /bin, ficam armazenados programas ou arquivos essenciais para o funcionamento do sistema, ficando disponíveis a qualquer usuário. São acionados pelo sistema de modo independente e autônomo. Já os programas que foram instalados pelo usuário ficam no diretório /usr/local/bin.
BINÁRIOS DO SISTEMA
Já no /sbin também armazena arquivos executáveis para a inicialização do sistema e tarefas de reparação e recuperação, acessíveis somente ao administrador do sistema.
PROGRAMAS DIVERSOS
O /usr encontram-se nele os arquivos instalados pelo usuário, reunindo documentação de instalações de software, em especial aquelas realizadas a partir do código-fonte.
ARQUIVOS DE CONFIGURAÇÕES DO SISTEMA
O /etc.  Sendo um dos diretórios mais importantes, contém os arquivos de configuração de todas as instalações de software, como sysconfig, Apache e resolv.config — este último possui uma lista de servidores DNS acessíveis ao sistema.
BIBLIOTECAS
O /lib, onde estão contidas as bibliotecas importantes para a execução dos arquivos executáveis presentes no diretório. Os arquivos dessas bibliotecas geralmente levam o prefixo lib ou ld, com extensão so.
ARQUIVOS OPCIONAIS
No /opt, ficam os arquivos dos aplicativos instalados na máquina, cada um desses possuindo sua própria pasta. Não são arquivos essenciais para o funcionamento do sistema.
PASTAS PESSOAIS
Já o /home é responsável por armazenar os arquivos pessoais. Suas subpastas levam o nome do usuário e guardam informações como fotos e outros documentos. A exceção é a pasta pessoal do administrador, que não é armazenada aqui, mas sim no /root.
VOLUMES E MÍDIAS
Os diretórios /mnt e /media, ambos são pontos de montagem, sendo que no /media serão montados dispositivos removíveis conectados, como um DVD, HD externo e pen drives. Já no /mnt aparecerão as diferentes partições do HD.
DADOS DE SERVIÇOS
O /srv armazenam dados utilizados por servidores, como o web server Apache, por exemplo. Ficam aqui também dados de serviços que estejam sendo executados na máquina.
ARQUIVOS DE DISPOSITIVOS
No /dev você via encontrar algo curioso no Linux, é que tudo é representado em forma de arquivos, quer seja hardware, quer seja software. Sendo assim, o diretório /dev armazena esses arquivos que representam dispositivos.
ARQUIVOS DE DADOS VARIÁVEIS
No /var temos os dados variáveis, são aqueles que aumentam e diminuem com o tempo, como logs do sistema e arquivos de spool de impressão.
ARQUIVOS DE PROCESSOS DO SISTEMA E DE KERNEL
No /proc, como tudo no Linux é representado em forma de arquivos, aqui estão aqueles que guardam informações sobre processos e recursos que são executados no sistema. Um exemplo disso é o arquivo /proc/uptime, que registra o tempo decorrido desde a última inicialização do sistema.
ARQUIVOS TEMPORÁRIOS
No /tmp as pastas e arquivos temporários gerados pelas aplicações são armazenados nesse diretório. A maioria deles é deletada na reinicialização do sistema.
ARQUIVOS DE ESTADO DE APLICAÇÕES
O /run armazena arquivos transitórios das aplicações que não poderiam ser gravados no diretório /tmp, uma vez que sua exclusão poderia causar problemas ao funcionamento do software que o utiliza, como os sockets, por exemplo. Ao contrário do que ocorre no diretório /tmp, os arquivos aqui não podem ser apagados pelo usuário.
1.2CONHEÇA OS TIPOS DE ARQUIVOS DO LINUX
O arquivo pode ser gravado em texto ou em código binário. Entenda as características de cada um deles:
ARQUIVO DE TEXTO
O arquivo de texto tem seu conteúdo construído em linguagem humana, ou seja, é facilmente compreendido pelas pessoas, como ocorre em uma carta, um script ou um programa de computador escrito pelo programador.
ARQUIVO BINÁRIO
Os arquivos binários possuem um conteúdo em forma de código próprio para computadores. É gerado pelo sistema por meio de um processo chamado compilação, isto é, a “tradução” de um código em linguagem humana para a linguagem de computadores.
No GNU/Linux, o código é Case Sensitive, em que o sistema diferencia letras minúsculas das maiúsculas nos arquivos. Isso significa que, por exemplo, dois arquivos nomeados como “documento” e “Documento” são vistos como diferentes — isso não ocorre no Windows, pois o sistema da Microsoft não diferencia maiúsculas e minúsculas nos arquivos.
EXTENSÕES DOS ARQUIVOS
Além de possuir um nome específico para identificar os arquivos, eles também são definidos pela sua extensão, que determina o seu tipo e o software que vai executá-lo. Essa extensão é representada por letras após o ponto-final. Veja alguns exemplos:
arquivo.txt — arquivo de texto;
sistema.log — registro da execução de um programa dentro do sistema;
arquivo.gz — arquivo compactado;
home.html — página da internet;
foto.png — arquivo de imagem;
áudio.mp3 — gravação em áudio.
3.CONCLUSÃO 
A identificação dos objetos de um sistema de arquivos Linux é conhecida como inode. Ele carrega as informações onde o objeto está localizado no disco, informações de segurança,data de criação e a última modificação dentre outras informações.
O Linux segue o padrão POSIX, o mesmo utilizado por outros sistemas operacionais derivados do Unix. Dessa forma, conhecendo o Linux você não terá dificuldades em operar outros sistemas como HPUX, FreeBSD, Solaris, etc. que assim como o Linux são baseados no Unix. 
Também devido ao grande número de distribuições Linux que existem, foram determinados padrões sobre a estrutura do Linux e a forma dele manipular os arquivos. Esses padrões constituem a Linux Standard Base, ou simplesmente LSB. A LSB contém todas as especificações que um sistema Linux deve adotar, para manter um nível de compatibilidade entre diferentes distribuições.

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