Intervenção Indireta do Estado na Ordem Econômica

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FORMAS DE INTERVENÇÃO INDIRETA DO ESTADO NA ORDEM ECONÔMICA
Representa a política econômica que o Estado pretende adotar nos mais diversos segmentos.
Alguns economistas sustentam que possui 4 objetivos fundamentais:
Crescimento sustentado da economia;
Pleno emprego dos fatores de produção (em especial a mão de obra);
Estabilidade de preços;
Equilíbrio da balança de pagamentos.
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No caso brasileiro, o artigo 174 da Constituição Federal estabelece que o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento.
A atividade de fiscalização é exercida mediante o exercício do Poder de Polícia. Consiste na possibilidade de impor limitações/restrições ao exercício de direitos, com a finalidade de priorizar o interesse da coletividade.
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Com relação ao Poder de Polícia convêm destacar que possui definição legal no artigo 78 do Código Tributário Nacional.
A legitimidade/validade do exercício do Poder de Polícia pressupõe previsão na Constituição e na lei, sob pena de caracterizar atividade exercida com abuso e/ou desvio de poder.
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Na estrutura da organização administrativa do Estado brasileiro as atividades de normatização e fiscalização vêm sendo exercidas fundamentalmente pelas agências reguladoras.
São autarquias em regime especial que possuem um grau mais acentuado de independência frente ao Poder Executivo.
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Agência	 Lei de instituição	 Mandato
ANEEL	9.427, de 26/12/96	 4 anos (art. 5º)
ANATEL	9.472, de 16/07/97	 5 anos (art. 24)
ANP		9.478, de 06/08/97	 4 anos (art. 11)
ANVISA	9.782, de 26/01/99	 3 anos (art. 11)
ANS		9.961, de 28/01/00	 3 anos (art. 6º)
ANA		9.984, de 17/07/00	 4 anos (art. 9º)
ANTT		10.233, de 05/06/01 4 anos (art. 54)
ANTAQ	10.233, de 05/06/01 4 anos (art. 54)
ANAC		11.182, de 27/09/05 5 anos (art. 13)
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A atividade de incentivo consiste em dar estímulo para o desenvolvimento de determinada atividade econômica.
Pode ocorrer através de política fiscal, cambial, importação, exportação, financiamento, etc.
Quanto ao planejamento sinaliza para uma política pública para os mais variados segmentos. Nos termos do artigo 174 da Constituição Federal, o planejamento é determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.