PROVA PRATICA IV

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE FORTALEZA – CE. 
PULE 10 LINHAS
XYZ VIAGENS S/A, (qualificação completa) inscrita no CNPJ n °__, com sede (endereço completo/ CEP), Fortaleza CE, vem respeitosamente, perante V. Excelência, por meio de seu advogado, com endereço profissional (endereço completo/ CEP) que indica para os fins do artigo 781 inciso I c/c Art. 784 inciso XII do CPC/15 e Art. 106, e 107 da Lei S/A , PROPOR: AÇÃO DE EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA COM BASE EM TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL, pelo rito especial, em face de PEDRO, nacionalidade, estado civil, empresário, portador da carteira de identidade __ inscrito no CPF n °__, residente e domiciliado no (endereço completo/ CEP), e o faz com base nas razoes de fato e de direito expostas a seguir: 
I – OS FATOS 
A empresa Exequente foi constituída como Sociedade Anônima pelos sócios Sr. Carlos, Sr. Gustavo e o Executado, sendo que a administração da companhia ficou incumbida aos acionistas Sr. Carlos e Sr. Gustavo, estes podendo representá-la alternativamente. No estatuto social, foi estipulado que o capital social de R$ 900.000,00 (novecentos mil reais) seria dividido em 900 (novecentas) ações, sendo 300 (trezentas) preferenciais sem direito de voto e 600 (seiscentas) ordinárias, todas devendo ser subscritas em dinheiro pelo preço de emissão de R$ 1.000,00 (mil reais) cada. Cada um dos três acionistas subscreveu a quantidade total de 300 (trezentas) ações (200 ordinárias e 100 preferenciais), sendo pago como entrada, o valor de 10% (dez por cento) do preço de emissão, que correspondeu a R$ 30.000,00 (trinta mil reais) cada acionista. 
Em relação ao restante, os acionistas comprometeram-se a integralizá-lo até o dia 23.07.2015, nesta data, os acionistas administradores Sr. Gustavo e Carlos integralizaram as suas partes devidas, de acordo com os respectivos boletins de subscrição devidamente assinados. 
No entanto, o Executado não integralizou o preço de emissão de suas ações, no valor de R$270.000,00 (duzentos e setenta mil reais), sendo assim o capital social ficou integralizado somente com R$630.000,00 (seiscentos e trinta mil reais), faltando à parte do Executado para completar o capital de R$900.000,00. 
II – OS FUNDAMENTOS JURÍDICOS 
No caso presente, ficou caracterizado que o Executado está na situação de sócio remisso, conforme o art. 106, §2 da lei das sociedades anônimas, L. 6404/76. Tendo em vista que está em mora na obrigação de integralizar o capital, nas condições previstas no estatuto empresa Exequente, devendo se sujeitar ao pagamento dos juros, correção monetária e da multa prevista no estatuto. 
Conforme o artigo 107, I, L. 6404/76, é facultado aos acionistas promover a ação de execução contra o sócio remisso, já que não existe a intenção de excluir o Executado da sociedade e nem tampouco diminuir o capital social da empresa Exequente. 
Há de ser levado em conta ainda que o título objeto desta execução preenche os requisitos de liquidez, certeza e exigibilidade, nos moldes do art. 783, do CPC/15. 
A liquidez está materializada no boletim de subscrição assinado pelo executado, no valor de R$ 300.000,00, sendo pago 10% no ato na constituição da sociedade, porém a diferença de R$ 270.000,00 ainda se encontra em aberto. 
Já certeza quanto ao direito também está presente, pois o inciso II, do art. 107, da LSA, confere ao boletim de subscrição a natureza de título executivo extrajudicial. 
Por sua vez, a exigibilidade também está configurada pelo fato de o executado ter descumprido a sua obrigação de pagar o preço restante das ações subscritas em 23.07.2015. 
Com base nos fatos narrados e o direito invocado acima, a exequente tem o direito líquido e certo de exigir do executado o valor da sua obrigação assumida perante a sociedade, na condição de sócio fundador, inclusive com correção e juros de mora. 
III- OS PEDIDOS E OS REQUERIMENTOS 
Diante do exposto, requer: 
a) A citação do Executado para pagar o valor de R$270.000,00 (atualizados) em 3 dias, sob pena de penhora. 
b) A condenação do Executado aos ônus da sucumbência. 
IV- AS PROVAS 
Requer a produção de provas, todas em direito admitidas, o exequente demonstra os fatos alegados através de prova documental. 
V- O VALOR DA CAUSA 
Dá-se à causa o valor de R$270.000,00 (atualizados) 
Nestes Termos, Pede deferimento. 
Fortaleza – CE, data. 
Advogado - OAB/UF n.º...