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prointer IV PARCIAL

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Aluno: Eliseu Freitas de Sá
ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO FINANCEIRO PARA EMPRESAS
Juazeiro, BA, 27 de setembro de 2016.
ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO FINANCEIRO PARA EMPRESAS
Curso: Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira.
Nome: Eliseu Freitas de Sá RA: 1855616718
Tutor à distância: Tânia Regina Barros Benites
Disciplina: Projeto Interdisciplinar Aplicado ao Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira (PROINTER IV).
Polo presencial: Juazeiro-BA
Juazeiro, BA, 20 de outubro de 2016.
Sumário
1. Apresentação...........................................................................................................4
2. Introdução.................................................................................................................4
3. A importância de um planejamento financeiro para uma organização...................................4
3.1 Administração Financeira....................................................................................8
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS.......................................................8
4. Estudo do retorno financeiro por meio do Valor Presente Líquido (VPL) referente a determinado investimento...................................................................10
 4.1 Metodologia.......................................................................................................11
Estudo da viabilidade da substituição.............................................................11
5. Análise e cálculo do Payback.............................................................................14
AS LIMITAÇÕES DO PAYBACK.........................................................................14
5.1.1 Primeira limitação............................................................................................14
5.1.2 Segunda limitação...........................................................................................15
5.1.3 Terceira limitação............................................................................................15
6. Administração Financeira e o Capital de Giro...................................................17
6.1 Importâncias do Planejamento Financeiro......................................................18
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................19
8. REFERENCIAS......................................................................................................19
Apresentação
Um bom planejamento financeiro é a principal arma estratégica para que os empreendedores sejam capazes de determinar suas metas financeiras de curto e longo prazo, a partir da análise da situação financeira da empresa e orientando a tomada de decisões sobre o negócio. Neste sentido, um planejamento financeiro consiste em uma ferramenta administrativa que o gestor utiliza para reconhecer o cenário atual do empreendimento, estuda os caminhos possíveis que se poderia tomar e viabiliza a rota para essas metas serem alcançadas, com a prospecção dos recursos disponíveis.
Introdução 
A competição no mundo corporativo tem se acirrado nos dias atuais. E não há espaço para organizações que não estejam preparadas. Neste sentido, a gestão financeira constitui-se em um processo administrativo importante para melhorar o gerenciamento de recursos de que as organizações dispõem. A maioria das pessoas tem na gestão financeira uma fonte de preocupação, pois geralmente é vista como uma atividade difícil, que exige conhecimento de alto nível. É fato que de forma geral, exige conhecimento especializado, no entanto, com um mínimo de informações técnicas e muito bom senso, pode ser desenvolvida uma alta capacidade de gestão financeira prática. Reflexo disso são as finanças pessoais, que são tratadas sem planejamento: as pessoas gastam sem refletir sobre, ou sem considerar taxas de juros e financiamento. Não conseguindo controlar as finanças pessoais, levam essa falta de organização para um ambiente empresarial.
A importância de um planejamento financeiro para uma organização
As organizações ou entidades sem fins lucrativos representam, no Brasil e no mundo, uma alternativa que a sociedade encontrou diante das dificuldades do Estado em atendera demandas que lhe seriam obrigatórias, mas que, por carência de recursos humanos e financeiros, fenômeno este crescente, se vê impedidas de prover essas necessidades. No âmbito das entidades sem fins lucrativos, representantes do “terceiro setor”, constituído por associações e fundações, existe uma dificuldade muito grande no uso de instrumentos de administração financeira, o que por vezes impossibilita muitas delas de se manterem, ou de manterem seus programas e projetos por um tempo maior, afetando assim, sua razão de existência – a doação em favor de terceiros.
Parte disso porque, em muitos casos, a gestão destas entidades não é realizada de maneira profissional, e sim pelo trabalho de voluntários que, embora tenham as melhores intenções possíveis, nem sempre dispõem dos conhecimentos necessários para efetuar a gestão financeira destas organizações. Com o presente estudo, pretendeu-se responder à seguinte questão de pesquisa: Na percepção das organizações do terceiro setor, a utilização da administração financeira é importante?
Neste sentido, o objetivo geral do presente trabalho é verificar a importância da utilização da administração financeira pelas entidades sem fins lucrativos. Como objetivos específicos destacam-se: Identificar quais instrumentos de administração financeira é utilizados pelas organizações; verificar, na percepção do gestor da organização, se o uso de ferramentas de administração financeira contribuem para a
Gestão da organização.
A gestão financeira é um conjunto de ações e procedimentos administrativos que envolvem o planejamento, a análise e o controle das atividades financeiras da empresa. O Objetivo é melhorar os resultados apresentados pela empresa e aumentar o valor do patrimônio por meio da geração de lucro líquido. No entanto é muito comum que empresas deixem de realizar uma adequada gestão financeira. Muitas vezes, as atividades são iniciadas com pequena dimensão e, conforme os negócios se desenvolvem.
Para uma correta administração financeira permite que se visualize a atual situação da empresa. Registros adequados permitem análises e colaboram com o planejamento de aperfeiçoar resultados.
A falta da administração financeira pode causar os seguintes problemas:
-        Não ter as informações corretas sobre o saldo do caixa, valor dos estoques das mercadorias, valor das contas a receber e das contas a pagar, volume das despesas fixas e financeiras. Isso ocorre porque não é feito o registro adequado das transações realizadas;
-        Não saber se a empresa esta tendo lucro ou prejuízo em suas atividades operacionais, porque não é elaborado o demonstrativo de resultados;
-        Não calcular corretamente o preço de venda, porque não são conhecidos seus custos e despesas;
-        Não conhecer corretamente o volume e a origem dos recebimentos, porque não é elaborado um fluxo de caixa, um controle do movimento diário do caixa;
-        Não saber o valor patrimonial da empresa, porque não é elaborado o balanço patrimonial;
-        Não saber quantos sócios retira pró-labore, porque não é estabelecido um valor fixo para a remuneração de sócios;
-        Não saber administrar o capital de giro da empresa, porque o ciclo financeiro de suas operações não é conhecido;
As principais funções administrativas são:
-        Análise e planejamento financeiro: analisar os resultados financeiros e planejar ações necessárias para obter melhorias;
-        A boa utilização dos recursos financeiros: analisar, negociar a captação dos recursos financeiros necessários, bem como a aplicação dos recursos financeiros disponíveis;
-        Crédito e cobrança: analisar a concessão de crédito aosclientes e administrar o recebimento dos créditos concebidos;
-        Caixa: efetuar os recebimentos e os pagamentos, controlando o saldo do caixa;
-        Contas a receber e a pagar: controlar as contas a receber relativas às vendas a prazo e contas a pagar relativas às compras a prazo, impostos e despesas operacionais;
As primeiras providências a serem tomadas pelas empresas em relação às finanças são:
-        Organizar os registros e conferir todos os documentos está sendo devidamente controlados;
-        Acompanhar as contas a receber a pagar, montando um fluxo de pagamentos e recebimentos.
3.1 Administração Financeira
A administração financeira é um campo das finanças e envolve a efetiva administração de uma empresa (BRIGHAM, 1999). Pode ser definida como uma técnica ou ciência para administrar recursos, ou seja, ela está voltada para a gestão do dinheiro, dos relacionamentos com as instituições, mercados e instrumentos envolvidos na transferência de fundos entre pessoas, empresas e governo. A gestão financeira detém atarefa de gerir o relacionamento de instituições, mercados e instrumentos envolvidos na transferência de fundos entre pessoas, empresas e governos (GITMAN 2002). As funções típicas da administração financeira estão relacionadas às atividades da organização, e segundo Hoji (2008) são: “análise, planejamento e controle financeiro, tomadas de decisões de investimentos e tomadas de decisões de financiamentos”. Todas as atividades da organização, sejam elas operacionais ou não, envolvem recursos, e, portanto, precisam ser conduzidas para a satisfação dos objetivos. A administração financeira integra-se à contabilidade quando se utiliza dos instrumentos por esta produzidos, como os relatórios e demonstrações financeiras (HOJI, 2008). A função de análise, planejamento e controle da administração financeira encontra subsídios nos documentos produzidos pela contabilidade, e segundo Gitman (2002), elas precisam andar de forma simétrica, evitando o desperdício de recursos. Os profissionais ligados à administração financeira precisam ter o domínio das técnicas de gestão dos recursos disponíveis. Segundo Maximiliano (2004), o processo de administrar envolve a tomada de decisão sobre a utilização dos recursos disponíveis, tais como quantidade de estoques, condições de crédito, escolha de títulos, para o alcance dos objetivos. Gitman (2002) destaca que a administração financeira é orientada por objetivos, sendo que cada organização possui os seus.
Conhecidos os objetivos da organização, a administração financeira preocupa-se em compreender a dinâmica dos ciclos que a organização possui, a saber: ciclo operacional, econômico e financeiro. O ciclo operacional, que abrange toda a atividade da organização, inicia com a compra de matéria prima e se encerra quando do recebimento da venda. “Durante esse período, ocorrem vários outros eventos que caracterizam o ciclo econômico e o ciclo financeiro” (HOJI, 2008, p.9).
A Figura 1 demonstra como os ciclos econômicos e financeiros estão interligados ao
ciclo operacional de uma organização, o que possibilita de forma visual identificar em
que momento a organização estará mais ou menos dependente de recursos. 
Mês 0 _ Mês 1 Mês 2 _ Mês 3__________
Compra de Venda Pagamento de Fornecedores Recebimento
Matéria Prima Vendas
_________________________________
Ciclo Econômico
 _________________________________________ 
 Ciclo Financeiro
_____________________________________________________________________________
Ciclo Operacional
Figura 1: Ciclos: econômico, financeiro e operacional.
Fonte: Adaptado de Hoji (2008).
Numa organização que visa lucro, o objetivo é maximizar seu valor de mercado, pois
assim estará aumentando a riqueza dos proprietários, ou seja, há um objetivo econômico (HOJI, 2008). Já nas organizações do terceiro setor, não há uma mercadoria em troca gerando riqueza, mas há um ser humano sendo transformado, e este é o objetivo destas organizações, transcendendo ao econômico (DRUCKER, 2002). As entidades do terceiro setor possuem uma estrutura financeira baseada em doações por terceiros. Desta forma, existem períodos programados das entradas de recursos. Essa dependência de recursos de terceiros exige das organizações um contínuo aperfeiçoamento e controle da administração financeira (BETTIOL JUNIOR, 2005). A dependência de recursos externos exige planejamento dos momentos dos gastos, das aplicações, e especialmente o controle e acompanhamento rígidos das despesas a serem realizadas em determinado período.
3.2 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS
Com vistas a responder o objetivo deste trabalho, que consistiu em verificar a importância da utilização da administração financeira pelas entidades sem fins lucrativos, foi aplicado um questionário junto a associações sem fins lucrativos, clientes de um escritório de contabilidade em Blumenau, de forma intencional. As entidades atuam em diversas áreas, tais como assistência social, educação, proteção ambiental e manifestações culturais. Assim, foi enviado um total de 19 questionários, sendo que 10 entidades retornaram o questionário preenchido, representando 53% do total enviado. O questionário, constante no apêndice, foi dividido em 4 grandes grupos, a saber: Grupo 1: Pensando Finanças, Grupo 2: executando Finanças..
Os respondentes tinham como opções de resposta: D = Desconhece, NA = Não Aplica, GA = Gostaria de Aplicar, AP = Aplica Parcialmente e AT = Aplica Totalmente.
No primeiro bloco de perguntas, relacionado ao tema ‘pensando finanças’, as perguntas foram direcionadas com a intenção de identificar se as entidades possuíam algum tipo de planejamento na organização, em âmbito geral em nível financeiro. Na tabela 1 é possível verificar de modo amplo as respostas.
	PENSANDO FINANÇAS
	D
	NA
	GA
	AP
	AT
	TOTAL
	Possui planejamento estratégico?
	20%
	10%
	0
	40%
	30%
	100%
	Possui planejamento financeiro?
	0
	0
	30%
	20%
	50%
	100%
	Orçamento geral da entidade?
	20%
	0
	30%
	30%
	20%
	100%
	Possui estimativa mensal de gastos?
	10%
	0
	20%
	30%
	40%
	100%
	Orçamento por projetos?
	10%
	0
	20%
	30%
	40%
	100%
	Sabe quais recursos materiais a entidade possui?
	20%
	0
	0
	30%
	50%
	100%
	Sabe quais recursos humanos a entidade
possui?
	0
	0
	0
	20%
	80%
	100%
D = Desconhece, NA = Não Aplica, GA = Gostaria de Aplicar, AP = Aplica Parcialmente e AT = Aplica Totalmente.
Tabela 1: Resultados Pensando Finanças
Fonte: dados da pesquisa.
No segundo bloco de perguntas, ‘executando finanças’, o foco das questões foi a parte operacional da gestão financeira, com questões relacionadas a planos de contas, centros de custo, fluxo de caixa, conta bancária, controles relacionados a entradas e saídas, e livro caixa. A tabela 2 mostra o panorama das respostas encontradas.
	EXECUTANDO FINANÇAS
	D
	NA
	GA
	AP
	AT
	TOTAL
	Possui um plano de contas
	30%
	10%
	10%
	0
	50%
	100%
	Possui centros de custo
	30%
	20%
	10%
	0
	40%
	100%
	Trabalha com Fluxo de caixa
	30%
	0
	10%
	30%
	30%
	100%
	Possui Conta bancária
	0
	0
	0
	0
	100%
	100%
	Tem controle das contas a pagar e receber
	0
	0
	20%
	0
	80%
	100%
	Possui Livro Caixa
	20%
	0
	0
	30%
	50%
	100%
	Sabe quais recursos humanos a entidade possui?
	0
	0
	10%
	0%
	80%
	100%
Estudo do retorno financeiro por meio do Valor Presente Líquido (VPL) referente a determinado investimento
Valor Presente Líquido (VPL)
O valor presente líquido (VPL) de um projeto é a soma dos valores presentes de cada um dos fluxos de caixa –tanto positivos como negativos –que ocorrem ao longo da vida do projeto. A regra do valor presente líquido é uma das mais utilizadas para a tomada de decisão sobre investimentos e foi discutida pela primeira vez por Hirshleifer (1958).
A equação geral para o método VPL é a seguinte:
VPL: n=FGj – fc 0
Onde:
FCj:Valores de entrada ou saída do caixa em
cada período de tempo;
FC0: Valor do investimento inicial;
j: Períodos de tempo;
i Taxa de desconto do projeto.
A regra para tomada de decisão sobre VPL de projetos independentes pode ser escrita:
Se o VPL > 0 : Aceitar o projeto;
Se o VPL < 0 : Rejeitar o projeto.
4.1 Metodologia
Neste trabalho serão apresentados os resultados de uma pesquisa bibliográfica exploratória e de um estudo de caso na substituição de uma máquina de corte de metais. Os metais podem ser cortados pelos seguintes processos: mecânico, químico e térmico. O estudo de caso vai comparar o processo atual da empresa ABCorte Ltda, o processo de corte químico – oxicorte, e o processo proposto com a nova máquina, processo de corte térmico –plasma. Para analisar o projeto será aplicado a técnica de análise de viabilidade financeira do investimento através do método do Valor Presente Líquido (VPL).Também, para o estudo do projeto, será considerada a alíquota de do imposto de renda de34% sobre o resultado positivo do fluxo de caixa.
4.2 Estudo da viabilidade da substituição
Para analisar o projeto de substituição, vamos apresentar os dois processos de corte – térmico e químico, quanto as suas aplicações e parâmetros de produção. A planilha abaixo mostra o comparativo entre a velocidade de corte – produção, entre os processos de corte oxicorte e plasma:
Tabela 1. Relação da velocidade de corte e espessura conforme o processo de corte.
	Velocidade de Corte (mm/min)
	# Espessura do
material (mm)
	Oxicorte
	Plasma
	6,5
	650
	4800
	9,50
	610
	3000
	12,70
	550
	2200
	15,80
	520
	1500
	19,05
	450
	1100
	25,40
	380
	700
	
	
	
Conforme observado na Tabela acima, a diferença entre as velocidades de corte – produção – entre os dois processos é significativa, e para a espessura de 12,7mm, a mais usual no segmento metal mecânico a diferença é de quatro vezes(4x).O processo de corte plasma tem a maior velocidade de corte nas espessuras apresentadas na tabela.
O fluxo de caixa na Tabela abaixo demonstra as entradas e saídas para a máquina de corte atual da empresa ABCorte Ltda, considerando as entradas previstas para o período de cinco anos:
Tabela 2. Fluxo de caixa da ABCorte Ltda.
	N
	FLUXO
	Lucro
(Tributável)
	IR
	Fluxo de Caixa
Líquido
	1
	25.000,00
	25.000,00
	8.500,00
	16.500,00
	2
	25.000,00
	25.000,00
	8.500,00
	16.500,00
	3
	25.000,00
	25.000,00
	8.500,00
	16.500,00
	4
	25.000,00
	25.000,00
	8.500,00
	16.500,00
	5
	25.000,00
	25.000,00
	8.500,00
	16.500,00
A substituição para a máquina de corte plasma, vai necessitar de um investimento inicial pela ABCorte. A empresa tem capital próprio para o aporte inicial. O fluxo de caixa na Tabela acima, demonstra o valor do investimento e também as entradas(faturamento) e saídas (despesas) com a possível aquisição da máquina.
Tabela 3. Fluxo de Caixa projetado para o investimento da nova máquina de corte.
	N
	Fluxo
	Deprec
	Valor
Contábil
	Lucro
(Tributável)
	IR
	Fluxo de Caixa
Líquido
	0
	150.000)
	
	
	
	
	150.000)
	1
	48.000
	30.000
	120.000
	18.000
	6.120
	41.880
	2
	60.000
	30.000
	90.000
	30.000
	10.200
	49.800
	3
	75.000
	30.000
	60.000
	45.000
	15.3000
	59.700
	4
	90.000
	30.000
	30.000
	60.000
	20.400
	69.600
	5
	120.000
	30.000
	-
	90.000
	30.6000
	89.4000
	VPL : 60.508
No fluxo de caixa projetado para a aquisição da máquina, no período de 5 anos, foi considerado a depreciação de 20% ao ano. O resultado da análise do projeto de viabilidade de substituição de máquina pelo método do Valor Presente Líquido (VPL) foi positivo na situação apresentada, e conforme os dados do fluxo de caixa da empresa, a substituição vai gerar valor para a empresa. A análise de investimentos pelo método VPL mostrou-se de fácil análise para a tomada de decisão gerencial. As decisões nos projetos da empresa podem implicar no sucesso e consolidação da empresa no segmento de atuação, por outro lado a decisão precipitada, ou sem a devida análise dos dados econômico-financeiros podem deixar a empresa em situação difícil com a administração do fluxo de caixa e atuação no mercado.
Análise e cálculo do Payback
PAYBACK - O QUE É E COMO SE CALCULA
O exemplo apresentado a seguir elucidará nossa exposição:
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
PERÍODO (ANO) PROJETO A PROJETO B
___________________________________________________________________
0 (momento do investimento) (R$10.000) (R10.000)
1 R$ 8.000 R$ 2.000
2 R$ 2.000 R$ 8.000
Quanto tempo o investidor precisa esperar até que os fluxos de caixa acumulados dos projetos igualem ou superem seu investimento inicial? Esta é a pergunta que o payback procura responder. Vamos nos deter, por enquanto, apenas no projeto A. Repare que no projeto A o investimento inicial é de R$ 10.000. No primeiro ano o fluxo de caixa é de R$ 8.000. No segundo ano o fluxo de caixa é de R$ 2.000 e a empresa recupera totalmente o investimento inicial realizado (R$ 8.000 + R$ 2.000 = R$ 10.000).
Portanto, o projeto A "se paga" em dois anos. Ë este exatamente o significado do payback. Usando uma linguagem de mercado diríamos que o projeto A possui payback de dois anos. Também é comum o uso do inverso do payback. O inverso do payback é o retorno esperado, ou seja, 1/2 = 50% ao ano no caso do projeto A. Caso o investidor no projeto A tenha determinado previamente que aceita projetos com payback inferior ou igual a 3 anos (ou seja, o tempo necessário para recuperar o investimento inicial é inferior ou igual a 3 anos) o projeto A seria aceito.
5.1 AS LIMITAÇÕES DO PAYBACK
Quando comparamos o payback com o VPL nos deparamos com 3 limitações muito graves. Primeira limitação: Repare que quando calculamos o período de payback para o projeto A não levamos em consideração qualquer taxa de desconto. Isto significa que o valor do dinheiro no tempo foi totalmente ignorado. Vamos repetir a nossa tabela inicial.
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
PERÍODO (ANO) PROJETO A PROJETO B
___________________________________________________________________
0 (momento do investimento) (R$10.000) (R10.000)
1 R$ 8.000 R$ 2.000
2 R$ 2.000 R$ 8.000
Observe que, como o período assumido é o ano, tanto o projeto A quanto o projeto B possuem um payback de 2 anos. Portanto, a primeira limitação no cálculo clássico do pay-back está em não considerar o valor do dinheiro no tempo. Receber $8.000 no momento 1 é melhor do que receber $8.000 no momento 2. Qualquer que seja a taxa de juros utilizada para trazer os fluxos de entradas dos momentos 1 e 2 para o momento zero, fará com que o projeto A seja uma melhor opção de investimento.
Segunda limitação: O payback também não considera diferenças no risco do projeto. Quando utilizamos uma taxa de desconto para calcular o VPL de um projeto estamos levando em consideração o valor do dinheiro no tempo e também estamos levando em consideração o risco associado a este projeto. O calculo do payback para um projeto muito arriscadoe para um projeto seguro seria feito exatamente da mesma maneira, como mostrado anteriormente. Como corrigir as 2 primeiras limitações? Desconte os fluxos de caixa projetados pelo custo do capital empatado para realizar o investimento. Este custo de capital irá contemplar uma média do custo do capital de terceiros e do custo do capital próprio. Para definir o custo do capital próprio, leva-se em consideração o risco do investimento. Portanto, a taxa de desconto contempla o risco do investimento.
Terceira limitação (e a mais séria): Todavia, permaneceria uma terceira limitação no cálculo do indicador pay-back. Esta é mais importante e não podemos realizar nenhum tipo de adaptação. Vejamos no exemplo a seguir:
Vamos supor que o investidor considere apropriado um período de payback menor ou igual a dois anos. Repare que os dois projetos demandam investimento $10.000. Fazendo os cálculos como mostramos anteriormente teríamos:
Payback do projeto X = 2 + R$ 2.000/$4.000 = 2,5 anos.
Payback do projeto Y = 1 + R$ 5.000/$6.250 = 1,8 anos.
Pelo critério do payback o projeto X seria recusado e o projeto Y seria aceito.
O que queremos saber é se realmente esta é a melhor decisão. Para responder a esta questão vamos imaginar que o custo do capital investido nestes projetos seja de 10% e vamos calcular o VPL.
VPL X = -R$ 10.000 + R$ 4.000 + R$ 4.000 + R$ 4.000 + R$ 4.000 =
(1+0,10) (1+0,10)2 (1+0,10)3 (1+0,10)4
VPL X = R$ 2.679,46
VPL Y = -R$ 10.000 + R$ 5.000 + R$ 6.250 =
(1+0,10) (1+0,10)2
VPL Y = -R$ 289,25
Agora chegamos a uma situação de impasse. Na verdade o VPL do projeto Y, que foi escolhido pelo critério do payback, é negativo. Isto significa que este projeto reduz o valor do capital dos acionistas. Por sua vez, o VPL do projeto X que foi de R$ 2.679,46, e que foi recusado pelo critério do payback, é um projeto que aumenta a riqueza dos acionistas.
O payback "empurra" a preferência dos investidores para os projetos de retorno mais rápido, enquanto que a preferência deveria recair sobre os projetos de mais valor agregado para o acionista. Com este exemplo acreditamos que conseguimos convencer definitivamente o leitor das deficiências do payback. O exemplo acima mostra que quando não levamos em consideração o valor do dinheiro no tempo corremos o risco de aceitar projetos que valem menos do que custam como é o caso do projeto Y. Este projeto custa R$ 10.000 e na verdade vale -R$ 289,25. Por outro lado, quando ignoramos os fluxos de caixa depois do período limite determinado, estamos correndo o risco de ignorar projetos rentáveis para o acionista a longo prazo como no caso do projeto X. Por esta razão afirmamos que o payback possui um viés de curto prazo. Para finalizar, temos que destacar que não existe fundamentação econômica na escolha de um período limite correto. Isto significa que a escolha do período limite é arbitrária. Vamos resumir o que dissemos até aqui sobre o payback: O payback não leva em consideração o valor do dinheiro no tempo. Ou seja, o payback apenas soma os fluxos de caixa sem aplicar qualquer taxa de desconto (limitação corrigível). 2- O payback também não leva em consideração as diferenças de risco nos projetos. Calculamos o payback de um projeto muito arriscado e de um projeto pouco arriscado exatamente da mesma maneira (limitação corrigível).
O payback ignora os fluxos de caixa posteriores ao período limite de recuperação do investimento (limitação incorrigível). 4- Ao não levar em consideração o valor do dinheiro no tempo o payback pode nos induzir a aceitar projetos que na verdade valem menos do que o investimento. 5- Ao não levar em consideração os fluxos de caixa após o período limite de recuperação do investimento, o payback pode nos induzir a rejeitar projetos que aumentam o valor para o acionista no longo prazo. 6- A escolha de um período limite para retorno é arbitraria. Na verdade, a informação relevante é o impacto que o investimento terá sobre o valor da empresa para o acionista, e não o tempo necessário para recuperar o investimento inicial.
6. Administração Financeira e o Capital de Giro
Na visão popular o Capital de Giro (CG) é entendido como o valor disponível para tocar e manter um negócio. De modo geral é isto mesmo. As dúvidas surgem quando se questiona se este “valor” seria composto apenas por dinheiro na mão. Se assim fosse, estaria no Caixa ou em Contas Bancárias, o que não faz sentido porque, dependendo do tipo de negócio, uma empresa movimenta seu dinheiro com a compra de produtos para revender (comércio) ou compra matérias-primas para produzir itens e vendê-los (indústrias). Como veremos a seguir até uma empresa de prestação de serviços, tem seu CG.
A forma mais fácil para se compreender o significado da expressão Capital de Giro, está na leitura do balanço que é preparado por contadores. No lado do ATIVO encontramos as contas representativas do Caixa, Bancos, Duplicatas a Receber e Estoques. No lado do PASSIVO encontramos as contas a pagar para fornecedores e outras origens como aluguéis, telefone, energia, luz, água, gás, combustíveis, folha de pagamentos a empregados, encargos sociais e empréstimos bancários de curto prazo (até 12 meses).
Os contadores dão o título de Circulantes a essas contas do Ativo e do Passivo. A soma dos saldos das contas do Ativo Circulante menos a soma dos saldos das contas do Passivo Circulante, resulta num valor que é o chamado Capital de Giro. É importante repetir que os valores referem-se às operações com prazo de até um ano, tanto para recebimentos quanto de pagamentos.
Compreendido o conteúdo do Capital de Giro, é fácil pensar que o resultado da subtração entre ativos e passivos, poderá resultar em um número positivo ou negativo. Então o capital de giro pode ser negativo? Pode e, nesse caso, a empresa não tem como liquidar suas contas. É verdade, se os passivos forem maiores do que os ativos, o resultado será negativo e a empresa deve mais do que tem a receber. Desastroso e horrível, não? É comum encontrarmos empresas nessa situação por mau Planejamento Financeiro.
Uma Consultoria Empresarial ajudará a evitar esse desastre porque adota metodologias para administrar o Capital de Giro. Uma empresa incapaz de pagar suas contas (passivos circulantes) nas datas de vencimentos é considerada tecnicamente insolvente.
O Índice de liquidez representa a capacidade da empresa para fazer frente a seus compromissos de curto prazo (12 meses). É calculado dividindo-se os ativos circulantes pelos passivos circulantes. Por exemplo, a indústria ABC tem ativos circulantes no total de R$ 1.500.000,00 e passivos circulantes de R$ 750.000,00. Se dividirmos os ativos pelos passivos, encontraremos o quociente igual a 2 o que significa que para cada R$ 2,00 de ativos ela tem R$ 1,00 de passivos. Portanto, poderá liquidar seus passivos com facilidade.
6.1 Importâncias do Planejamento Financeiro
Estudiosos do assunto estimam que 40% dos ativos das indústrias, são circulantes e 26% são passivos circulantes (L.Gitman em “Princípios de Administração Financeira”, 10ª edição, Pearson Editora, 2004). Devido à semelhança das práticas administrativas adotadas em países ocidentais, admitimos os mesmos percentuais para empresas brasileiras. Estima-se também que 30% do tempo dos administradores são dedicados ao Planejamento Estratégico Financeiro dos ativos e passivos de curto prazo. Como vemos a boa administração financeira de uma empresa, inclui práticas adequadas na gestão do capital de giro.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A abordagem que este estudo vem trazer menciona mais uma vez que a análise e o planejamento prévio do capital de giro como ferramenta de apoio à gestão financeira não podem deixar de ser exploradas pelo gestor financeiro de todo e qualquer empreendimento. Isso porque o planejamento irá gerar informações importantes para que o processo de decisão seja embasado no controle de tais contas e, neste sentido, seja exercida uma administração de recursos financeiros que atenda às expectativas dos dirigentesda empresa e também de seus colaboradores e clientes. Notadamente, o rol de informações que o assunto oferece é vasto e se adentra pelos mais variados autores, que trazem consigo ideias e opiniões que somadas, fazem da área financeira um conjunto de dados indispensáveis na administração das organizações.
REFERENCIAS
ABONG. Manual de administração jurídica, contábil e financeira para
organizações não-governamentais – São Paulo: Peirópolis, 2003.
BRIGHAM, Eugene F. Fundamentos da moderna administração financeira.
Tradução de Mª Imilda da Cosa e Silva – Rio de Janeiro: Campus, 1999.
HOJI, Masakazu. Administração financeira e orçamentária: matemática financeira
aplicada, estratégias financeiras, orçamento empresarial. 7ª Ed,- São Paulo: Atlas,2008.
ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações – 9ª ed. São Paulo: Editora Atlas.
ASSAF NETO, Alexandre; SILVA, César Augusto Tibúrcio. Administração do
Capital de Giro. 3.ed. São Paulo, 2007
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor.São Paulo: Saraiva, 2005.
GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira – essencial; tradução Jorge Ritter. Porto Alegre: Bookman, 2001.
HOJI, Masakazu. Administração Financeira e Orçamentária. 7.ed. São Paulo: Atlas,2008.
LEMES JÚNIOR, Antônio B.; RIGO, Cláudio Miessa; CHEROBIM, Ana Paula M.
Szabo. Administração Financeira: Princípios, Fundamentos e Práticas Brasileiras. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005 – 6ª reimpressão.

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