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Direito Adm. Slads 5

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DISCIPLINA 
Professor: Helder Saraiva 
Direito Administrativo 
Juliana Dias Boechat Linhares - 114.508.327-76
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facebook.com.br/professorheldersaraiva 
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nuclear. 
2.3.3)TEORIA DO RISCO SOCIAL: Carvalho Filho (2012) apresenta ainda a 
moderna teoria do risco social, em que o foco da responsabilidade civil é a 
vítima e não o autor do fato danoso, logo a reparação seria tarefa de toda a 
coletividade, havendo uma verdadeira socialização dos riscos, com aplicação 
da justiça social. Aqui, o objetivo é não deixar o lesado sem a justa reparação 
pelo dano sofrido. Podemos visualizar melhor a sua aplicação no princípio da 
responsabilidade do Estado pela atividade legislativa. 
 
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3) LEGISLAÇÃO BRASILEIRA: 
A Constituição Federal editada em 1988, atualmente vigente, trata da matéria 
da responsabilidade civil do Estado no art. 37, §6: 
“Art. 36 – A Administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos 
princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e 
eficiência e, também, ao seguinte: 
 
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eficiência e, também, ao seguinte: 
§6 - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado 
prestadoras de serviços públicos, responderão pelos danos que seus 
agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de 
regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”. 
 
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No mesmo dispositivo constitucional, foram elencadas duas teorias: a da 
responsabilidade objetiva do Estado e a da responsabilidade subjetiva do 
agente. No que toca a responsabilidade objetiva, responde o Estado 
independente da prova de sua culpa ou dolo, necessária apenas a 
comprovação do dano causado à vítima. 
 
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4). Causas excludentes e atenuantes da responsabilidade 
Para que seja configurada a responsabilidade do Estado, deve-se de antemão 
verificar a conduta do lesado na ocorrência do dano. Se este em nada 
participou, sendo apenas uma mera vítima, o ente estatal virá a assumir toda 
a responsabilidade. No entanto, se da causa do dano participou não é justo 
que o Poder Público assuma esse encargo sozinho, portanto a indenização 
devida pelo Estado deve ser reduzida conforme o grau de sua participação, 
em real aplicação do sistema de compensação das culpas originário do direito 
privado, a culpa concorrente é uma causa atenuante de responsabilidade. Se 
o particular foi o único causador do dano (culpa exclusiva), estamos diante de 
um caso de autolesão, o que isenta totalmente o Estado da obrigação de 
reparar, causa excludente de responsabilidade. 
 
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5) TIPOS DE RESPONSABILIDADE - responsabilidade civil, penal e 
administrativa, - independência das instâncias – em regra uma mesma 
conduta pode gerar a instauração de um processo civil, um processo penal e 
um processo administrativo, sendo possível decisão diferente em cada 
processo, o que significa que o agente pode ser condenado em um e 
absolvido em outro. ATENÇÃO: Esta independência não existe quando a 
hipótese for de absolvição no processo penal tendo como fundamento a 
negativa de autoria ou a inexistência do fato, neste caso o agente também 
será absolvido nos demais processos. 
 
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6)CASOS EM ESPÉCIE 
6.1). Ação Regressiva - caso o Estado seja condenado a indenizar a vítima pelos 
prejuízos causados pelo agente, tendo esse agido com culpa ou dolo, é possível que o 
Estado busque a compensação de suas despesas por meio de uma ação de regresso, 
aplicando a parte final do art. 37, § 6º, da CF. Trata-se de uma ação autônoma para o 
exercício do direito de regresso, que garante o ressarcimento pelas despesas que o 
Estado suportou em razão da condenação. - quanto à possibilidade de denunciação da 
lide a doutrina e a jurisprudência são muito divergentes. Inúmeros administrativistas 
defendem a impossibilidade da denunciação considerando que introduzirá para o 
processo um fato novo, a discussão sobre a culpa ou o dolo do agente, dispensável em 
responsabilidade objetiva. Também alegam o efeito procrastinatório desse novo 
conjunto probatório. De outro lado, a jurisprudência do STJ reconhece que a 
denunciação é aconselhável porque representa economia e celeridade para o 
processo, admitindo que essa é uma decisão da Administração e que sua ausência não 
vai gerar nulidade para o processo e nem impedir o direito de regresso. 
 
 
 
 
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Esquema Direito de Regresso: 
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