Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Unip – Universidade Paulista Departamento de Engenharia Curso: Engenharia Mecânica Disciplina: Processos de Conformação e Usinagem Prof. Me Willian Roberto Valicelli Sanitá Aula II PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO LAMINAÇÃO LAMINAÇÃO Consiste na passagem de um corpo sólido (peça) entre dois cilindros que giram a mesma velocidade periférica, mas em sentidos contrários (Figura 2.1). A peca sofre deformação plástica na passagem entre os cilindros redução da secção transversal (espessura) e aumento do seu comprimento e largura. A passagem da peça pelos cilindros ocorre por meio da ação da força de atrito que atua na superfície de contato (peças / cilindros). Essa forca é proporcional ao coeficiente de atrito peca /cilindro e à forca normal na superfície de contato. A forca normal dividida pela área da superfície de contato é a pressão exercida pelos cilindros que, por sua vez, resulta da resistência a deformação plástica do material da peça nas condições de processamento (temperatura e velocidade de trabalho). LAMINAÇÃO Fonte: Ettore Bresciani Filho et. al. , 2011. Conformação Plástica dos Metais. Editora da Unicamp. 6ª ed. (1ª digital). ISBN 978-85-86686-64-1 Laminação a quente: - Preparação, desbaste - Grandes deformações - Geometrias complexas - Produtos semi-acabados Matéria – prima: - lingotes fundidos, placas e tarugos lingotados, laminados. Laminação a frio: - Operações de acabamento - Pequenas deformações - Superfícies regulares - Produtos acabados Matéria – prima: - chapas laminadas a quente Fonte: Ettore Bresciani Filho et. al. , 2011. Conformação Plástica dos Metais. Editora da Unicamp. 6ª ed. (1ª digital). ISBN 978-85-86686-64-1 TIPOS DE LAMINADORES: Duo reversível: usado na LQ para desbaste de lingotes e para esboço Trio: usado para LQ para chapas e placas Quádruo, quádruo reversível: usado para LQ e LF para chapas grossas e planas. Linhas contínuas: chapas de espessura média e fina a quente Sendzimir: usado na LF para chapas finas Mannesmann: usado na LQ e LF de tubos sem costura, com o uso de mandris Sequencial: usado na LQ e LF de tubos com costura a partir de tiras Fonte:http://wiki.ued.ipleiria.pt/wikiEngenharia/index.php/Laminagem Sendzimir Quádruo Norma ABNT TB-20. Classifica e define as chapas conforme dimensões (espessura e largura). Mannesmann Fonte:http://wiki.ued.ipleiria.pt/wikiEngenharia/index.php/Laminagem Sequencial Fonte:http://wiki.ued.ipleiria.pt/wikiEngenharia/index.php/Laminagem Fonte:http://wiki.ued.ipleiria.pt/wikiEngenharia/index.php/Laminagem Cilindros de laminação: Aços carbono e aços – liga para desbaste Aços liga e ferros fundidos para processos intermediários Ferro – fundido para acabamento Defeitos dos processamento durante laminação Trincas – Aparecem no próprio lingote ou durante as operações de redução que acontecem em temperaturas inadequadas; Dobras - São provenientes de reduções excessivas no qual um excesso de massa metálica ultrapassa os limites do canal e sofre recalque recalque no passe seguinte seguinte; Não uniformidade dimensional Fonte: http://moodle.stoa.usp.br/mod/resource/view.php?id=45849 Uniformidade dimensional: A) Uniformidade de espessura: B) “Flatness” deformação por flexão: difícil de ser medida Fonte: http://moodle.stoa.usp.br/mod/resource/view.php?id=45849 Tensões ente cilindros e material Fonte: http://moodle.stoa.usp.br/mod/resource/view.php?id=45849 Deformação côncava dos cilindros Fonte: http://moodle.stoa.usp.br/mod/resource/view.php?id=45849 Deformação convexa cilindros Fonte: http://moodle.stoa.usp.br/mod/resource/view.php?id=45849 Laminação - Defeitos de forma Fonte: http://moodle.stoa.usp.br/mod/resource/view.php?id=45849 Laminação - Defeitos de forma (a) blocos losangulares – desalinhamento das ranhuras dos cilindros, aquecimento desuniforme do lingote, laminação numa passagem maior do que a secção do bloco contido, laminação de esquadriar com uma relação de lados > 1,5; (b) e (c) blocos com colarinhos – desalinhamentos de ranhuras e penetração da peca lateral da ranhura. (d) blocos com nervuras – alteração do programa de desbaste, inclinação insuficiente dos lados das ranhuras. (e) blocos torcidos– desalinhamento das passagens, cilindros não paralelos, penetração da peca na lateral, aquecimento desuniforme. (f) blocos cambados – diferença de folgas entre as extremidades laterais da ranhura do cilindro; (g) blocos bojudos – paredes das ranhuras excessivamente gastas. Fonte: Ettore Bresciani Filho et. al. , 2011. Conformação Plástica dos Metais. Editora da Unicamp. 6ª ed. (1ª digital). ISBN 978-85-86686-64-1 Laminação - Defeitos de forma (h) tarugos com uma nervura lateral - guias de entrada assimétricas em relação ao eixo vertical da passagem; (i) tarugos com duas nervuras laterais - excesso de metal entrando no espaço entre os cilindros; (j) tarugos com colarinhos - desalinhamento das ranhuras, rotação insuficiente da peca antes de entrar na passagem; (k) tarugos com cantos incompletos - falta de metal entrando na passagem; (l) tarugos retangulares (ao invés de quadrados) - desalinhamento de ranhuras; (m) tarugos bojudos - paredes das ranhuras excessivamente gastas. Fonte: Ettore Bresciani Filho et. al. , 2011. Conformação Plástica dos Metais. Editora da Unicamp. 6ª ed. (1ª digital). ISBN 978-85-86686-64-1 Laminação - Defeitos de forma -produtos planos laminados a frio Fonte: http://moodle.stoa.usp.br/mod/resource/view.php?id=45849 Laminação - Defeitos de superfície dos produtos planos a) cascas - material escamoso sobreposto e irregular contendo inclusões não-metálicas ou de óxidos; b) carepas - pequenas descontinuidades que aparecem como numerosas cascas na direção da laminação; c) costuras - riscos paralelos a direção de laminação; d) orifícios - descontinuidades pequenas ou grandes atingindo os dois lados da chapa; Fonte: Ettore Bresciani Filho et. al. , 2011. Conformação Plástica dos Metais. Editora da Unicamp. 6ª ed. (1ª digital). ISBN 978-85-86686-64-1 Laminação - Defeitos de forma Fonte: http://moodle.stoa.usp.br/mod/resource/view.php?id=45849 Defeitos nos Produtos Laminados Os produtos laminados podem apresentar defeitos que geralmente são originados na fabricação do próprio lingote. Os defeitos mais comuns dos produtos laminados são: Vazios: Podem ter origem de rechupes ou gases retidos durante a solidificação do lingote. Eles causam tanto defeito na superfície quanto enfraquecimento da resistência mecânica do produto; Gotas frias: São respingos de metal que se solidificam nas paredes da lingoteiras durante o vazamento. Posteriormente, eles se agregam ao lingote e permanecem no material até o produto acabado na forma de defeitos na superfície; Inclusões: São partículas resultantes da combinação de elementos presentes na composição química do lingote (endógenas) , ou do desgaste de refratários (exógenas) e cuja presença pode tanto fragilizar o material durante a laminação quanto causar defeitos na superfície; Fonte: http://moodle.stoa.usp.br/mod/resource/view.php?id=45849 Defeitos nos Produtos Laminados Como resultado do trabalho mecânico, as partículas de segunda fase, inclusões, vazios e segregações tendem a assumir um formato análogo à deformação da peça como um todo. Se as partículas e inclusões são dúcteis e mais macias do que a matriz, assumem forma alongada. Fonte: http://moodle.stoa.usp.br/mod/resource/view.php?id=45849 Representação esquemática de alongamento de inclusões
Compartilhar