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Atividade extraclasse Processo Penale

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CURSO DE DIREITO
DIREITO PROCESSUAL PENAL III
ATIVIDADE EXTRACLASSE: ARTIGO 601 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL
Aluna: 
Prof. Jose Vilmar da Silva
São Bernardo do Campo - 2017
INTRODUÇÃO 
A presente atividade extraclasse irá retratar sobre o artigo 601 do Código de Processo Penal, abordando se é juridicamente sustentável que o tribunal (juízo “ad quem”) proceda ao julgamento ao recurso sem razões e contrarrazões.
A pesquisa realizada buscou aprofundar-se em doutrinas e jurisprudências que possuem ponto de vistas controversos a fim de desenvolver um melhor entendimento para o dispositivo ora mencionado.
Ademais, verifica-se que há entendimentos que sem o oferecimento das razões e contrarrazões acarretam afrontamento aos princípios constitucionais, especificamente a violação do princípio da ampla defesa e do contraditório.
OS AUTOS SERÃO REMETIDOS À INSTÂNCIA SUPERIOR, COM AS RAZÕES OU SEM ELAS 
Conforme previsto no artigo 601 do Código de Processo Penal, é permitido a subida dos autos à superior instância sem os respectivos recursos: 
Art. 601. Findos os prazos para razões, os autos serão remetidos à instância superior, com as razões ou sem elas, no prazo de 5 (cinco) dias, salvo no caso do art. 603, segunda parte, em que o prazo será de trinta dias.
Neste sentido, observa-se vários entendimentos doutrinários e jurisprudencial com conclusões controvertidas sobre o artigo acima mencionado se é juridicamente sustentável que o tribunal proceda ao julgamento ao recurso sem razões e contrarrazões. 
Com efeito, veremos a seguir o entendimento do doutrinário Guilherme de Souza Nucci que alega que não acarretará prejuízo a subida dos autos com ou sem as razões:
Não acarreta nulidade, embora jamais possa deixar o juiz de intimar e assegurar às partes o direito de apresentação das razões. A disposição legal é expressa nesse sentido, além do que prejuízo algum advém ao réu, uma vez que o Tribunal retomará o conhecimento pleno da questão. Ainda assim, deve o juiz buscar que o recurso seja convenientemente arrazoado pela defesa técnica, especialmente quando é interposto pelo acusado diretamente. Não pode, no entanto, obrigar que o advogado o faça, se ele declina da oportunidade concedida (2004, p. 901).
Na mesma linha de raciocínio, aponta Alexandre Cebrian Araújo Reis e Victor Eduardo Rios Goncalves:
Desde que intimada à parte interessada, a omissão em relação ao oferecimento de razões ou contrarrazões não impedirá o regular processamento do recurso, já que de acordo com o art. 601, caput, do Código, tais peças são facultativas. Sustentamos que a norma em questão concilia-se com o principio da ampla defesa, já que a falta de razoes ou de contrarrazões não acarreta prejuízo ao acusado, pois, nesse caso, o tribunal deverá reexaminar todas as matérias decididas em primeira instancia. (2017, p. 703).
De outro modo, há doutrinadores com opiniões contrarias. Fernando da Costa Tourinho Filho, defende que ocasionará prejuízos ao processo, consequentemente gerando o abandono:
Consoante o disposto no art. 601, uma vez interposta a apelação, e findos os prazos para as razões, “os autos serão remetidos à instância superior, com as razões ou sem elas”. Aqui é preciso atenção. Se o apelante for o Ministério Público, e não podendo ele desistir do recurso interposto, a não-apresentação das razões implicaria uma desistência meio velada, pelo que não se compreende apelo ministerial sem elas. E se as razões não forem apresentadas pela Defesa? Interpretando-se o art. 601 à risca, os autos devem ser remetidos ao Tribunal ad quem com ou sem as razões. Contudo, se não forem apresentadas, nem pode o apelado ofertar contrarrazões. Assim, em homenagem à ampla defesa, se a desídia for do Defensor Dativo, cumprirá ao Juiz nomear outro; se do constituído, notificar o réu a constituir outro. Parece-nos que a solução deve ser esta. A vassalagem ao texto da lei pode prejudicar o réu. Ademais nenhum proveito haveria para a Justiça em processar recurso sem razões e sem contrarrazões, principalmente nos tempos modernos, em que os Tribunais ficam sotopostos a uma avalancha de processos, e nem teria sentido pudesse o relator ler os autos com olhos de Defensor para vislumbrar o que poderia ser alegado nas razões... Por esses motivos, e malgrado a redação do art. 601, quando não apresentadas as razões, deve o Juiz tomar as medidas necessárias para que o sejam. [...] Igual procedimento deve ter o Magistrado quando a Defesa não apresenta as contrarrazões na apelação. Aliás, o Excelso Pretório entendeu, e com razão, que a falta de contrarrazões, no caso, implica falta de defesa, pelo que a nulidade é induvidosa (RTJ, 65/338; RT, 633/347). Assim, para evitá-la, deverá o Juiz, a quem cabe prover à regularidade do processo (art. 251), notificar o Defensor para providenciá-las. E na hipótese, pouco provável, de, mesmo assim, não serem elas ofertadas, dever-se-á nomear outro. Se se tratar de Defensor constituído, far-se-á a notificação do réu para substituí-lo (2004, p. 361-362).
Mesmo pensamento segue o doutrinário Francisco Dirceu Barros:
Alguns doutrinadores definem o princípio do contraditório como corolário da ampla defesa. Entendo ser um grande equívoco, pois o princípio em estudo é consequência lógica da igualdade. De forma analógica, podemos dizer que, em uma guerra, devem-se propiciar as mesmas armas aos contendores, e, em nenhuma hipótese, será possível conceder um melhor armamento a uma das partes. [...] Portanto, qualquer restrição indevida ao direito de defesa ou acusação acarretará impreterivelmente a nulidade absoluta do processo, por infringência ao princípio do contraditório. [...] O Ministério Público e o acusado são partes no processo penal, pelo que, se ao acusado estão assegurados constitucionalmente o contraditório e a ampla defesa (art. 5º, LV), também ao Ministério Público devem ser conferidos os mesmos direitos, porquanto essa norma constitucional não é dirigida somente ao acusado, mas também ao Ministério Público, pois refere “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes” (2006, p. 23-24).
Destarte, averígua-se as diversas divergências doutrinarias em relação à redação do artigo ora estudado, ficando obscuro o tema da necessidade das razões e/ou contrarrazões no Recurso em sentido estrito.
Além de que, análogo tema fora tratado no TJ, tendo este se manifestado em ambos os sentidos, veja o caso abaixo demonstrando inexistência de prejuízo ao réu:
CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA. SUPRIMIR TRIBUTOS (ART. 1º, INCISOS II, DA LEI Nº 8.137/90). AUSÊNCIA DE RAZÕES RECURSAIS. AMPLA DEVOLUTIVIDADE DA MATÉRIA. NÃO CONFIGURA NULIDADE A AUSÊNCIA DE APRESENTAÇÃO DAS RAZÕES DO RECURSO DE APELAÇÃO, INTERPOSTO NOS TERMOS DO § 4 DO ART. 600 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL, POR OMISSÃO DO ADVOGADO CONSTITUÍDO PELO RÉU. AFASTADA AS PREJUDICIAIS DE MÉRITO, PRINCIPALMENTE NO QUE SE REFERE A PRESCRIÇÃO. LAPSO TEMPORAL NÃO ALCANÇADO (CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO (29.09.2011) E O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA EM 03.12.2012). MÉRITO. AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS ATRAVES DO PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO E PELO DEPOIMENTO TESTEMUNHAL DA AUDITORA FISCAL RESPONSÁVEL PELA AUTUAÇÃO. CARACTERIZAÇÃO DA SONEGAÇÃO FISCAL. PARTE DISPOSITIVA DA SENTENÇA. NÃO CONSTATADO QUALQUER EQUÍVOCO DA DOSIMETRIA DA PENA. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA QUE SE IMPÕE. (TJ- RN- APR: 20150200541 RN, Relator: Desembargadora Maria Zeneide Bezerra, Data de Julgamento: 26/04/2016, Câmara Criminal).
Já em sentido inverso, podemos ver o julgamento da Primeira Turma com o seguinte entendimento:
CORREIÇÃO PARCIAL – IRRESIGNAÇÃO MINISTERIAL CONTRA ATO DO JUIZ QUE INDEFERIU O REQUERIMENTO DO MNISTÉRIO PÚBLICO, QUAL SEJA, QUE O RÉU FOSSE INTIMADO PARA CONSTRUIR NOVO DEFENSOR OU LHE FOSSE NOMEADO UM PARA APRESENTAR RAZÕESDE APELAÇÃO, TENDO AINDA O JUIZ DECLARADO PRECLUSO O DIREITO DO MINISTÉRIO PÚBLICO CONTRARRAZOAR – INOBSERVÂNCIA DO DEVIDO PROCESSO LEGAL – DIANTE DA INÉRCIA DO DEFENSOR, DEVE SER OPORTUNIZADO AO RÉU NOMEAÇÃO DE NOVO DEFENSOR, SOB PENA DE NULIDADE POR CERCEAMENTO DE DEFESA – COM RAZÃO AO PLEITO MINIFESTERIAL – RECURSO PARCIALMENTE DEFERIDO. (TJ – PR – COR: 11469648 PR 11446964-8 (ACÓRDÃO), Relator: Antonio Loyola Vieira, Data de julgamento: 06/03/2014, 1ª Câmara Criminal, Data de Publicação: DJ: 1305 25/03/2014).
No que tange, ao julgamento feito pelo Superior Tribunal de Justiça, o tema também não é harmônico, como verificado a seguir:
PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. ASSOCIAÇÃO E TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. NULIDADE PROCESSUAL. AUSÊNCIA DAS RAZÕES RECURSAIS ART. 600 § 4º, DO CPP. CERCEAMENTO DE DEFESA. NÃO– OCORRÊNCIA. RÉUS DEVIDAMENTE INTIMADOS. PREJUÍZO NÃO DEMONSTRADO. ORDEM DENEGADA. 1. Não há falar em cerceamento de defesa no julgamento do recurso de apelação, uma vez que a Corte estadual enfrentou as teses alegadas pela defesa, analisando a prova constante nos autos, e fundamentadamente, apontou os motivos pelos quais a sentença deveria ser mantida. 2. Inexiste nulidade se, a despeito de devidamente intimados, os réus não apresentam as razões de apelação. Precedente. 3. “No processo penal, a falta da defesa constitui nulidade absoluta, mas a sua deficiência só anulará se houver prova de prejuízo para o réu” (Verbete sumular 523/STF). 4. Ordem denegada. (STJ – HC: 88133 BA 2007/0179061-0, Relator: Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, Data de Julgamento: 06/03/2008, T5 – QUINTA TURMA, Data de Publicação: --> DJe 02/06/2008).
Todavia, há entendimento que na ausência das razões é caracterizado a nulidade do feito:
HABEAS CORPUS. DIREITO PROCESSUAL PENAL. RAZÕES DE APELAÇÃO SEGUNDO GRAU. AUSÊNCIA. NULIDADE. CARACTERIZAÇÃO. 1. A jurisprudência desta Corte Superior de Justiça é firma em que as razões de recurso substanciam, à luz da nova ordem constitucional, ato essencial do processo, indispensável ao efetivo exercício da ampla defesa, assegurada na Constituição da República (artigo 5º, inciso LV). 2. Não ofertadas as razões de recurso pelo patrono constituído, devidamente intimado para tanto, é obrigatório oportunizar ao réu, por intimação, a sua substituição, tanto quanto, permanecendo indiferente, que se lhe nomeie defensor dativo, pena de nulidade do processo. 3. Ordem concedida de ofício. (STJ – HC: 38479 RJ 2004/0135531-3, Relator: Ministro PAULO MEDINA, Data de Julgamento: 22/02/2005, T6- Sexta Turma, Data de Publicação: -->DJe 31/03/2008).
Por fim, apuram-se vários entendimentos doutrinários e jurisprudenciais que alguns zelam para que a defesa apresente as razões de apelação ou a resposta ao recurso, sob nulidade. Todavia, há àqueles que apontam que diante do reexame do tribunal não terá prejuízo ao acusado caso não seja ofertado às razões ou contrarrazões.
CONCLUSÃO
Após minuciosas pesquisas sobre o artigo 601 do Código de Processo Civil, fora possível verificar as inúmeras controvérsias perante a constitucionalidade ou não do artigo acima mencionado.
Neste sentido, concluo que a apresentação de razões e de contrarrazões deveria ser obrigatória, diante do previsto na Constituição Federal, considerando os princípios do artigo 5º, LV, da ampla defesa e do contraditório, pois em caso de ausência dos recursos violará os princípios que garantem a manifestação do réu perante ao juízo, afastando o princípio da igualdade.
Esse é um assunto complexo, no qual existem opiniões e teorias distintas. Entretanto, deve-se, sempre que possível, seguir o que a Carta Magna dispõe.
Por fim, mesmo que o art. 601 do Código de Processo Penal permita a subida do recurso sem a apresentação de razões, analiso que, em se tratando de um segundo grau de jurisdição, aludido preceito precisa ser comentado com derradeira precaução, tendo em vista o confronto com a constituição federal aos princípios da ampla defesa e contraditório.
REFERÊNCIA
GONÇALVES, Victor Eduardo Rios, REIS, Alexandre Cebrian Araújo. Direito processual esquematizado. 6. ed – São Paulo: Saraiva, 2017.
JUSBRASIL. Ausência de razões e contrarrazões: as consequências no recurso em sentido estrito e na apelação criminal, conforme entendimento doutrinário e jurisprudencial. Disponível em: <https://andregonzalez2.jusbrasil.com.br/artigos/121940805/ausencia-de-razoes-e-contrarrazoes-as-consequencias-no-recurso-em-sentido-estrito-e-na-apelacao-criminal-conforme-entendimento-doutrinario-e-jurisprudencial>. Acesso em 04/11/2017.
NUCCI, Guilherme de Souza. Código de Processo Penal. 3. Ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.
PLANALTO. Código de Processo Penal. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del3689.htm>. Acesso em 05/11/2017.
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 5ª Turma, Habeas Corpus nº 24.730/SC, rel. Min. Gilson Dipp, decisão unânime, julgado em 02/10/2003, DJ de 03/11/2003, p. 330.
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 6ª Turma, Habeas Corpus nº 38.479/RJ, rel. Min. Paulo Medina, rel. Para acórdão Min. Hamilton Carvalhido, decisão por maioria, julgado em 22/02/2005, DJ de 31/03/2008.
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Código de Processo Penal Comentado. 8. Ed. São Paulo: Saraiva, 2004. V. 2.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA- RN- APR: 20150200541 RN, Relator: Desembargadora Maria Zeneide Bezerra, Data de Julgamento: 26/04/2016, Câmara Criminal.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA – PR – COR: 11469648 PR 11446964-8 (ACÓRDÃO), Relator: Antonio Loyola Vieira, Data de julgamento: 06/03/2014, 1ª Câmara Criminal, Data de Publicação: DJ: 1305 25/03/2014.

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