PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO 2017 2

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PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO – Revisão AV2
1 Mediação Unindo os dois paradigmas teóricos, cibernético e sistêmico, podemos chegar ao entendimento de que na mediação são trabalhadas as relações e a comunicação no sistema.
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2 Segundo E. M. Bonfim (1994), atualmente as atividades do psicólogo jurídico no Brasil têm contribuído significativamente para a modificação da legislação vigente, principalmente a associada à criança e ao adolescente.
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3 A escola teórica da Psicologia que usa como método básico a Interpretação de transferência e da resistência com a analise de livre associação é a Psicanálise.
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4 Mecanismos de autocomposição dos conflitos
Com a psicanálise, são encontradas explicações de como podem ser inócuas soluções jurídicas que desconsideram o indivíduo na sua singularidade e não observam o comportamento ético socialmente almejado;
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Há necessidade de assistência psicológica para as famílias desagregadas, sobretudo quando, em meio ao descontrole emocional inserido, as crianças são afetadas, gerando irreparáveis prejuízos de ordem emocional.
A crise familiar pode perdurar mesmo com a decisão judicial que põe fim ao conflito jurídico, pois, no procedimento judicial, o aspecto subjetivo dos envolvidos, em muitos casos, não é devidamente abordado e examinado;
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5 As interfaces da Psicologia com o Direito em seus primórdios
A relação da Psicologia com o Direito deu-se, inicialmente, no campo da psicopatologia.
A Psicologia dos Testemunhos caracteriza a relação Psicologia-Direito, em seus primórdios.
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6 No final do século XX, o crescimento da Psicologia foi surpreendente. Surgiram novas tecnologias de pesquisa, novos campos de investigação e novas abordagens, para estudo do comportamento ou dos processos mentais. Como resultado desse desenvolvimento e da colaboração de outras ciências, a psicologia pode ser apresentada em diferentes áreas de atuação profissional e campos de estudo. A Psicologia não está interessada apenas nos comportamentos anormais, mas no comportamento e no pensamento de todos os seres humanos. Diante desse contexto, o objeto de estudo da Psicologia passou a ser os processos mentais e o comportamento humano e animal
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7 Chega ao Conselho tutelar denuncia sobre a possível negligência de uma família quanto a uma criança de 5 anos. O psicólogo é convidado a realizar visita domiciliar e tomar as devidas providências quanto as evidências que encontrar.
Deverá o psicólogo de imediato trabalhar com a Destituição de Poder Familiar?
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Não. O psicólogo deverá averiguar se realmente encontra-se configurada a negligencia e se sim quais os motivos da mesma. Devemos lembrar que a destituição de poder familiar é utilizada apenas em ultimo caso e que o Estatuto da Criança e do Adolescente trás em seu conteúdo medidas de proteção a serem aplicadas quanto a criança e quanto a seus familiares, buscando, quando possível a manutenção da família natural.
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8 O psicólogo jurídico que necessita fazer um psicodiagnóstico deverá utilizar como instrumentos: Entrevista, leitura dos autos, observação e testes psicológicos.
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9 Situação: casal recém-divorciado não consegue entrar em acordo com relação à guarda dos filhos, um menino de 5 anos e uma menina de 3 anos. A mãe quer permanecer com os dois filhos com visitas e fins de semana alternados com o pai, mas este quer a guarda das crianças, com o mesmo sistema de visitas e fins de semana alternados, pois julga a mãe negligente com relação às crianças. Esta acredita que isto se deva ao ressentimento dele por ela ter solicitado a separação. Várias conversas foram tentadas e não foi possível chegar a um acordo. 
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O juiz solicita a intervenção de um psicólogo. Analise a situação abaixo, destacando os pontos estudados nesta aula, sobre a atuação do psicólogo nas Varas de Família.
A atuação do psicólogo, se dará enfatizando o melhor interesse das crianças e a compreensão abrangente da situação, com o profissional buscando soluções com base no próprio grupo familiar.
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10 A Síndrome de Alienação Parental [SAP], hoje é compreendida pela lei nº 12.318/10, que ratifica os direitos da criança e do adolescente. 
Esta síndrome trata-se da interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este.