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Teoria geral do direito constitucional

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Históricos e fundamentos do constitucionalismo brasileiro
Em 1979, após do período ditatorial, a legislação eleitoral foi modificada para restabelecer o pluripartidarismo;
Diretas já – 1984;
Em 1985, foram eleitos Tancredo Neves e José Sarney como presidente e vice, respectivamente. Tancredo morreu em 21 de abril do mesmo ano, vítima de uma infecção generalizada;
A CF/88 foi promulgada em 5/10/1988;
A Constituição é a norma elementar e suprema que rege a organização e o funcionamento do Estado;
Pirâmide de Kelsen:Infralegal
Infraconstitucionais
Constitucionais
A CF/88 foi elaborada por valores sociais, filosóficos, culturais e políticos;
Normas constitucionais: decisões e governo, relativas a direitos fundamentais, princípios fundamentais e organização política de Estado;
Leis constitucionais: normas que não se referem a decisões política;
Constituição de Kelsen: A Constituição é a lei suprema, servindo de fundamento de validade para as demais normas.
As constituições brasileiras:
1824: Primeira Constituição brasileira, outorgada por Dom Pedro I, após 7 de setembro de 1822. Foi reconhecido quatro poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador, que legitimava a intervenção do imperador nos demais poderes.
1891: Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil – foi promulgada após a proclamação da república. Foi eleito a soberania popular;
1934: Foi promulgada após a Revolução de 1930. Foi influenciada pela Constituição de Weimar e criou normas programáticas correlatadas a direitos sociais;
1937: Constituição do Estado Novo ou Constituição Polaca – foi outorgada em 10/11/1937;
1946: foi promulgada em 18/09/1946 juntamente com a criação da assembleia constituinte. Houve participação da bancada comunista no Congresso. Consagrou direitos correlatados à liberdade individual;
1967: Constituição do Brasil – 24/01/1967 – Com o golpe militar em 64, foi determinado que o Poder Executivo prevalecia sobre o Judiciário e o Legislativo. Houve eleições indiretas e restrição ao direito de greve. Em 17/10/1969, foi editada a Emenda Constitucional 01, que conferiu os Atos Institucionais;
1988: Constituição da República Federativa do Brasil – promulgada em 5/10/1988 – fruto do movimento “Diretas Já”
Poder constituinte: capacidade do povo de produzi as normas constitucionais;
Poder constituinte originário: é aquele que cria a própria constituição, não possui limites pré-estabelecidos e se divide em histórico ou fundacional, em relação à primeira Constituição de um Estado e em revolucionário ou pós-fundacional, que é poder de criar as Constituições subsequentes.
Poder constituinte derivado: poder em que é feita a revisão do texto constitucional e suas modificações, de acordo com os limites que a Constituição impõe. Divide-se em reformador, que preza pela reforma do texto constitucional por meio de emendas, decorrente, que objetiva a organização dos estados (Constituição Estadual) e do Distrito Federal (Lei Orgânica do Distrito Federal), e revisor, que modifica a Constituição apenas uma única vez, cinco anos após sua promulgação.
Classificação das constituições quanto à origem:
Promulgada ou legítima: criada com participação popular;
Outorgada ou ilegítima: imposta sem participação popular;
Cesarista: inicialmente outorgada, mas posteriormente referendadas pelo povo;
Pactuadas: Constituições elaboradas por meio de um pacto entre rivais, como a Carta Magna de 1215.
Classificação das Constituições:
Quanto à extensão: 
Sintética ou concisa: Prende-se aos elementos essenciais da organização e do funcionamento do Estado.
Analítica ou prolixa: conteúdo extenso.
Quanto ao modo de elaboração:
Histórica: resulta no passar do tempo, sendo criada ao longo dos anos.
Dogmática: elaborada por um órgão constituinte, referindo-se às ideologias do momento da elaboração.
Quanto à forma:
Escrita: constituição elaborada por um órgão competente que tem a finalidade de codificar e sistematizar em um único texto.
Não escrita: Constituição não formalizada, composta pelos costumes, jurisprudência, convenções e textos constitucionais esparsos, como a Constituição inglesa.
Quanto à alterabilidade ou mutabilidade:
Imutável: não admite alteração.
Rígida: a Constituição é alterada, mas passa por um processo mais rigoroso do foi editado as leis.
Flexível: admite alteração de leis sem dificuldades nos processos.
Semirrígida ou semiflexível: composta por uma parte rígida e a outra flexível.
Quanto ao conteúdo:
Formal: é a forma de existir do Estado, imposta em leis escritas, podendo ser alteradas de acordo com o que nela está escrito.
Material: em sentido amplo, é a organização total do Estado relacionado ao regime político, e em sentido estrito, diz respeito às normas constitucionais, escritas ou costumeiras, escritas ou não escritas, que regulam a estrutura do Estado, a organização de seus órgãos e os direitos fundamentais.
Elementos da Constituição:
Elementos orgânicos: relativos à organização, ao funcionamento e à estrutura do poder do Estado.
Elementos limitativos: relativos aos direitos e garantias fundamentais, para limitar o poder do Estado.
Elementos socioideológicos:

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