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Distensão Muscular

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Distensão Muscular
A distensão muscular ocorre quando um músculo ou o tendão que se prende ao osso é submetido a um esforço que rompe algumas ou muitas fibras musculares e os vasos sanguíneos que as irrigam, dando origem a um hematoma acompanhado de inflamação local. Ela pode ser de dois tipos:
1. Distensão aguda: acontece quando os tendões e os músculos são solicitados a fazer uma contração repentina, de forte intensidade. Exemplos são as contusões musculares que ocorrem durante a prática de esportes competitivos, quando levantamos objetos pesados do chão ou fazemos força brusca contra uma resistência.
2. Distensão crônica: surge em consequência de exercícios repetitivos, prolongados, que solicitam sempre os mesmos músculos. São as distensões musculares que atingem os corredores, os ciclistas e os que praticam esportes competitivos.
**O que distingue a cicatrização da lesão muscular da cicatrização óssea é que no músculo ocorre um processo de reparo, enquanto que no tecido ósseo ocorre um processo de regeneração.
DEFINIÇÃO
O sítio mais comum das lesões musculares nos adultos é a junção miotendínea e a maioria das lesões ocorre na fase de contração excêntrica. A lesão causa um desarranjo na estrutura das fibras musculares, desencadeando um processo de morte celular (necrose), inflamação, reparo e fibrose. Um músculo lesado sofre um processo simultâneo de regeneração e de cicatrização.
As células musculares são permanentes e não apresentam capacidade proliferativa, mas existe uma reserva celular na membrana das fibras musculares capazes de proliferação e diferenciação. São chamadas de células-satélites.
A primeira fase após a lesão se inicia com processo inflamatório imediato, com o aparecimento dos sinais e sintomas típicos, como edema, equimose, hematoma, dor, deformidade e limitação de movimento.
A contração muscular é o resultado da contração simultânea dos sarcômeros de uma fibra muscular. É causada pelo aumento na área de sobreposição entre os miofilamentos de cada sarcômero, por ciclos de formação e quebra de pontes de ligação entre os filamentos grossos e finos.
Fisiopatologia
Dor, hematoma (mancha roxa), edema (inchaço), dificuldade para movimentar o músculo lesado são os sintomas típicos das distensões musculares. Quanto mais intensos, maior a gravidade do quadro. Quando há rutura completa das fibras e o rompimento dos vasos sanguíneos, surge um grande hematoma no local que fica muito inchado.
No que se refere à dor, nas distensões agudas, ela pode vir acompanhada de pontadas e dificuldade de movimentação do músculo comprometido. Já, nas distensões crônicas, costuma ser mais fraca e manifestar-se quando os movimentos que causaram a distensão são repetidos.
A região tende a ficar inchada e pode ficar um pouco mais quente que o normal.
Grau 1 ou Ligeira: Há estiramento das fibras mas sem ruptura das fibras musculares ou tendíneas. Há dor, que sede em 1 semana.
Grau 2 ou Moderada: Há uma pequena laceração no músculo ou no tendão. A dor é mais extensa, durando de 1 a 3 semanas
Grau 3 ou Grave: O músculo ou tendão sofre uma ruptura total. Há dor intensa, extravasamento sanguíneo, inchaço e calor na região afetada.
Sinas e Sintomas
A distensão muscular não é privilégio dos atletas nas competições. Pode acontecer com qualquer pessoa, em qualquer lugar, durante a realização de tarefas rotineiras.
Esforço excessivo para realizar uma contração muscular, durante a corrida, jogo de futebol, vôlei ou basquete, por exemplo, e por isso o estiramento muscular é muito comum em pessoas que estão se preparando para um campeonato ou durante uma competição, embora também possa ocorrer em pessoas comuns que exigem um grande esforço de seus músculos e articulações num dia que decide jogar bola com os amigos, num final de semana, por exemplo.No entanto, o estiramento também pode acontecer em pessoas mais velhas ou em pessoas que tem movimentos repetitivos e geralmente sofrem com a tendinite.
Causas
Além da avaliação clínica da região afetada pela distensão muscular, radiografia, ressonância magnética e eletromiograma são exames de imagem importantes para estabelecer o diagnóstico diferencial e orientar o tratamento.radiografia para excluir a hipótese de fractura ou de outra lesão óssea. Em casos mais complicados, poderá pedir uma ressonância magnética a fim de pôr de parte a hipótese de ruptura de ligamento.
Diagnostico
Normalmente, o próprio organismo se encarrega de reparar as fibras musculares que se romperam, absorver o coágulo e controlar a inflamação. Lesões mais graves exigem avaliação médica imediata para excluir a presença de fraturas e evitar sequelas que limitem os movimentos.As seguintes medidas são essenciais para o tratamento das distensões musculares: aplicação de gelo no local da lesão, compressão da área para evitar inchaço, repouso, elevação do membro em que ocorreu o ferimento, uso de analgésicos e dos anti-inflamatórios vendidos sem necessidade de receita médica.
Grau 1: demora cerca de 2 semanas para curar,
Grau 2: demora cerca de 8 a 10 semanas para curar;
Grau 3: podem demorar até 6 meses a 1 ano para curar.
Tratamento

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