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Universidade Anhanguera-UNIDERP
 TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA 
 4º SEMESTRE
 PROINTER IV
 
 PROJETO INTERDISCIPLINAR 
 APLICADO-PROINTER IV
Diogo de Aguiar Viana RA 9327748982
Bruno Costa Haak RA 3065156507
Gustavo Rodrigues dos Santos RA 3050102377
TUTOR SALA PROFª Eliane Grigonis
 JOINVILLE-SC 2017
SUMÁRIO 
 
Introdução.....................................................................................................3
Conceito, Orçamento e estratégias................................................................4
Cenário, politicas diversas, ferramentas de controle e (VPL).............................5
Oque é capital de Giro, Importância do capital de giro......................................6
A importância do planejamento estratégico......................................................7
Abordagem de gestão de Capital de giro............................................................8
Índices financeiros para análise de resultados contábeis..................................10
Conclusão......................................................................................................................19
Referencias Bibliograficas............................................................................................20
Introdução
Neste trabalho mostraremos o conceito e a elaboração de um planejamento estratégico financeiro, quais suas ações em prol a empresa e seus métodos corretos de planejamento orçamentário, metodologia (OBZ), Elaboração estratégica para seguir um plano de organização, cenário base, controle de atividades da empresa, o seu capital de giro e sua importância.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO FINANCEIRO
Conceito
O planejamento estratégico financeiro é uma metodologia que ajuda a empresa a planejar suas ações e estratégias em prol de se conquistar os objetivos traçados para o futuro. É essencial que o planejamento estratégico financeiro esteja alinhado com as ambições e metas da empresa.
Como elaborar um planejamento correto?
O planejamento estratégico financeiro possui algumas etapas. 
As etapas do planejamento são: orçamento, elaboração de estratégias, elaboração de cenários, elaboração de políticas diversas e ferramentas de controle orçamentário.
Agora vou explicar cada uma dessas etapas para melhor entendimento.
Orçamento
O orçamento é a etapa onde a empresa irá projetar as receitas, despesas, custos e investimentos de cada um dos seus centros de custos. O ideal é que a empresa faça um orçamento anual e que o mesmo seja refeito para o ano seguinte, lembrando sempre de projetar esses desembolsos alinhados às estratégias da empresa.
O ideal seria a utilização da metodologia do Orçamento Base Zero (OBZ), pois este método avalia os gastos sem considerar os gastos históricos e sim os gastos futuros, alinhado com as estratégias da organização.
O orçamento base zero deve ser elaborado e aprovado pela diretoria da empresa antes do início do ano que será utilizado.
Elaboração das Estratégias
A empresa irá traçar os planos de ações que serão realizadas ao longo do período planejado, neste momento a empresa precisa ter esse plano alinhado com as metas e objetivos do planejamento estratégico da organização.
Nessa etapa são calculadas as projeções de vendas, custos da empresa, investimentos da empresa, seguindo isso conseguimos montar um cenário base para o orçamento em andamento, porém, por trabalhar com projeções, a empresa precisa ter algumas alternativas para o caso de as projeções não se realizarem, essas alternativas são os diversos tipos de cenários.
Elaboração de cenários
Para evitar problemas com a não realização das previsões do cenário base, a empresa projeta também um orçamento para outros dois cenários. O cenário otimista, que é onde são projetados números mais otimistas em relação ao cenário base, ou seja, é um cenário onde as receitas são maiores ou até mesmo onde as despesas e custos são menores.
Em contrapartida, a empresa precisa projetar um cenário onde os números são piores que os do cenário base, o chamado de cenário stress ou pessimista, e dessa forma se preparar para um aumento da necessidade de caixa na empresa.
Elaboração das políticas diversas
Nesta etapa, a empresa deverá elaborar suas diversas políticas, como políticas de recebimento: à vista, a prazo, se venderá apenas em dinheiro ou se aceitará pagamentos em cartão, boleto, etc. Outra política é a de pagamento: se trabalhará apenas com fornecedores que aceitam pagamento parcelado ou se irão trabalhar com pagamentos à vista, etc.
Ferramentas de controle de todas as atividades
Por fim, mas não menos importante, é necessário criar ferramentas de controle de todas as atividades descritas acima. Sem o controle é praticamente impossível saber se o orçamento está sendo seguido, em qual cenário se encontra a realidade da empresa e até mesmo apontar se a empresa está tendo lucro ou não.
O importante de ter o controle é de poder reajustar o planejamento que não está se realizando e trabalhar com planos de ações para buscar esses gaps. Por trabalhar com previsões, o orçamento está passível de mudanças e adequações em prol de se atingir as metas e objetivos traçados pela empresa.
Valor Presente Líquido(VPL)
Conceito: Também conhecido como valor atual liquido(VAL) É uma formula matemática financeira de resultar o valor presente de pagamentos futuros descontando a uma taxa a uma taxa de juros apropriada, menos o custo de investimento inicial. É importante realizar esse cálculo pelo fato que o dinheiro que receberemos no futuro não terá o mesmo valor que o dinheiro possui no tempo presente.
 Muito importante que não podemos somar ou subtrair valores futuros de caixa, devemos sempre considerar o valor do dinheiro presente.VPL=FC0+FC1/(1=I)^(J+1)+FC2/(1+I)^(J+2)+...+FCN/(1+I)^(J+N).
O que é capital de giro de uma empresa?
Capital de giro corresponde aos bens e direitos de curto prazo da empresa que podem ser transformados em caixa em no máximo um ano. Esse prazo não chega a ser regra, pois há empresas em que o ciclo produtivo, vendas, ultrapassa esse período.
Porém, no geral assume-se os 12 meses por padrão. Tanto os ativos quanto os passivos, quando possuem esse prazo, são chamados de “circulante”. Portanto, concluímos que o ativo circulante representa o comentado capital de giro.
Qual a importância do capital de giro de uma empresa?
Um dos investimentos mais importantes a ser feito numa empresa, e mesmo assim, muitas vezes, subestimado, é o investimento em capital de giro. Não é incomum os empreendedores estimarem os investimentos em materiais de escritório, móveis, salas, máquinas, matéria prima, etc., e esquecerem-se de colocar em suas planilhas o investimento que será necessário para pagar as contas e adquirir novos insumos, à medida que estes serão consumidos. Ai, então, a empresa começa a se endividar e, muitas vezes, quebra mesmo antes de chegar em seu período de maturação.
A importância do planejamento estratégico financeiro nas organizações:
As organizações vêm sofrendo mudanças abruptas no seu modelo de gestão organizacional, com o advento da globalização e o aumento da competitividade nas empresas, tornam-se, indispensável adoção de uma visão holística lastreada por uma atuação sistêmica nas ações diárias e nos seus processos, tais realidades exigem a utilização de uma ferramenta vital e de suma importância para sobrevivência e desenvolvimento de qualquer organização, independente do mercado em que atua denominado planejamento estratégico representa um diferencial competitivo para a criação de cenáriosprojetados com base nos indicadores econômicos e financeiros, dando suporte para a tomada de decisão de todo o corpo de Staff da organização.
Se um bom planejamento uma organização não consegue se manter no mercado, ou melhor dizendo, sem planejamento estratégico financeiro uma empresa não sai nem do papel.
Como utilizar as técnicas de VPL e TIR para a tomada de decisão?
Quando decidimos fazer um investimento, na maior parte das vezes desejamos compará-lo com outras alternativas para se ter certeza de escolher a melhor opção. Pequenas empresas, por exemplo, poderão decidir entre abrir uma franquia ou manter o dinheiro aplicado em um fundo de investimento ou, ainda, entre comprar um balcão refrigerado de uma marca mais cara ou de outra mais barata.
Na comparação entre alternativas de investimento, existem alguns métodos que podem ser utilizados. Analisaremos dois deles: VPL (Valor Presente Líquido) e TIR (Taxa Interna de Retorno).
O VPL é a diferença entre os fluxos de caixa futuros de um projeto trazidos a valor presente (de acordo com uma taxa de desconto) e o valor investido para a realização deste projeto. A importância deste método justifica-se no fato de o VPL comparar a soma dos fluxos de caixa futuros com o valor investido em termos de valor presente. É possível elencar pelo menos dois motivos da importância de descontar uma taxa dos fluxos futuros i) o dinheiro perde valor no tempo e uma avaliação de investimentos deve considerar este fato; ii) a inclusão de uma taxa de desconto na análise pode dizer respeito à taxa de retorno de uma possibilidade alternativa de investimento.
O VPL auxilia na tomada de decisões financeiras de investimentos. Se for positivo, indica que o projeto em questão é viável, caso contrário é melhor que o investidor considere outra opção que ofereça rendimentos de no mínimo a taxa mínima de atratividade.
O VPL possui algumas vantagens, como: reconhece o valor do dinheiro no tempo; não é afetado por técnicas contábeis; reflete o aumento de riqueza para o acionista; o VPL de projetos mutuamente excludentes podem ser comparados; depende somente dos fluxos de caixa e da taxa de desconto.
Uma das desvantagens do VPL é que, na hora de comparar investimentos, ele não considera o tamanho do investimento inicial. Ou seja, suponha que a opção de investimento A possui um VPL de R$ 10.000,00 com um investimento inicial de R$ 100.000,00; a opção de investimento B possui um VPL de R$ 11.000,00, mas com um investimento inicial de R$ 500.000,00. Pelo método do VPL, a opção escolhida será o investimento B, no entanto é necessário que o tomador de decisões considere o fato de que o montante de capital a ser utilizado para investimento inicial no projeto B é muito maior do que no projeto A. Por isso, é importante utilizar não apenas um método de análise de investimentos, mas todos que forem possíveis de se aplicar em cada situação, como TIR.
Agora vamos falar de como o TIR ajuda nessa tomada de decisão:
A Taxa Interna de Retorno – TIR é a taxa “i” que se iguala as entradas de caixa ao valor a ser investido em um projeto. Em outras palavras, é a taxa que iguala o VPL de um projeto a zero.
Um aspecto que deve ser considerado é que a utilização exclusiva da TIR como ferramenta de análise pode levar ao equívoco de se aceitar projetos que não remuneram adequadamente o capital investido, por isso deve ser uma ferramenta complementar à análise.
Ou seja o TIR é um complemento para o VPL assim ajudando na tomada de decisão, lembrando que não podemos nos basear somente pelo TIR.
Abordagem do Capital de Giro para que a empresa não se torne tecnicamente insolvente.
O TERMO GIRO: Definições e Conceitos
De acordo com Assaf Neto e Silva em seu livro Administração do Capital de Giro que é à base deste artigo, “o termo giro refere-se aos recursos correntes (curto prazo) da empresa, geralmente identificados como aqueles capazes de serem convertidos em caixa no prazo máximo de um ano.” Os elementos de giro estão no ativo circulante e no passivo circulante, ou seja, no curto prazo.
O capital de giro ou capital circulante é representado pelo ativo circulante, isto é, pelas aplicações correntes, identificadas comumente pelas disponibilidades, valores a receber e estoques. O capital de giro pode ser segmentado em fixo (ou permanente) e variável (ou sazonal). “Num sentido mais amplo, o capital de giro representa os recursos demandados por uma empresa para financiar suas necessidades operacionais identificadas desde a aquisição de matérias-primas (ou mercadorias) até o recebimento pela venda do produto acabado.
O capital de giro permanente refere-se ao volume mínimo de ativo circulante necessário para sustentar a empresa em condições normais de funcionamento. Já o capital de giro variável, é definido pelas necessidades adicionais e temporais de recursos verificadas em determinados períodos e motivadas, principalmente, por compras antecipadas de estoque, por maiores vendas em certos meses do ano etc. Estas operações causam modificações temporais no circulante, e são, por isto, nomeadas de sazonais e variáveis.
A administração do capital de giro diz respeito à administração das contas dos elementos de giro, ou seja, dos ativos e passivos correntes (circulantes), e às inter-relações existentes entre eles. Neste conceito, são estudados fundamentalmente o nível adequado de estoques que a empresa deve manter, seus investimentos em créditos a clientes, critérios do gerenciamento de caixa e a estrutura dos passivos correntes, de forma consistente com os objetivos enunciados pela empresa e tendo como base a manutenção de determinado nível de rentabilidade e liquidez.
CCL
 O capital de giro (circulante) líquido – CCL – é obtido pela diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante e significa a folga financeira da empresa. Dentro de um conceito mais rigoroso, o CCL representa o volume de recursos de longo prazo (exigibilidades e patrimônio líquido) que se encontra financiando os ativos correntes de curto prazo. 
IMPORTANTES CARACTERÍSTICAS:
 Sincronização Temporal: os elementos que compõem o ativo circulante não costumam apresentar sincronização temporal equilibrada em seus graus de atividades, ou seja, produção, venda e cobrança. Por exemplo, se todas as vendas fossem realizadas a vista, não haveria necessidade de investimentos em valores a receber. É necessário obter uma eficiente gestão de recursos para efetivar o controle do capital de giro, maximizando os retornos e minimizando os custos. • Curta duração e rápido convertimento de seus elementos em outros do mesmo grupo, e a consequente reconversão. Por exemplo, o caixa é diminuído por compras de estoques e os estoques são transformados em vendas; se as vendas forem à vista, aumenta o disponível, mas se forem realizadas a prazo, a conta de valores a receber é alterada, transformando-se em disponível quando acontecer o recebimento; e assim por diante. 
CICLO OPERACIONAL
Uma boa administração do capital de giro envolve colocar em alta rotação (giro) o circulante, que se inicia desde a aquisição de matéria-prima (ou mercadoria) e se finaliza no recebimento pela venda do produto. O ciclo operacional incorpora sequencialmente todas às fases operacionais presentes no processo empresarial de produção (ou aquisição), venda e recebimento e representa o intervalo de tempo em que não há entradas de recursos financeiros na empresa.
De acordo com Masakazu Hoji em seu livro Administração Financeira: uma abordagem prática, “o ciclo operacional é a soma do prazo de rotação dos estoques e prazo de recebimento da venda”.
Cada uma das fases operacionais apresenta uma determinada duração: a compra de matéria-prima (ou mercadoria) denota um prazo de estocagem; a fabricação (em caso de uma empresa industrial), o tempo que se gasta para transformar os materiais em produtos acabados; os produtos, o prazo necessário à venda; e o recebimento, o período de cobrança das vendas realizadas vendas realizadas a prazo. É importante ressaltarque as fases existem de acordo com as características operacionais de cada empresa, ou seja, se as vendas forem realizadas a vista, o prazo médio de cobrança é considerado nulo. Então, quanto mais longos forem os períodos dos prazos operacionais, maior será, a necessidade de recursos para financiar o giro da empresa. O ciclo operacional varia de empresa para empresa, umas com prazo inferior a um ano e outras com prazos mais longos, exigindo a presença de volume maior de financiamento de capital de giro e varia também de acordo com a fase operacional. Por exemplo, a estocagem de matérias-primas (ou mercadorias) e as vendas a prazo são fases que poderão receber uma determinada parcela de financiamento proveniente de créditos de compras a prazo de fornecedores e de descontos de duplicatas. Para as outras fases operacionais devem ser reservados recursos financeiros de outras origens. 
Outro ponto importante a ser ressaltado é que as necessidades financeiras de cada fase operacional não são constantes ao longo do tempo, isto é, o investimento exigido no período de estocagem é menor que o do período de vendas e cobranças, em virtude de custos e despesas.
CICLO FINANCEIRO
Segundo Assaf Neto e Silva, “o ciclo financeiro mede exclusivamente as movimentações de caixa, abrangendo o período compreendido entre o desembolso inicial de caixa (pagamento de materiais a fornecedores) e o recebimento da venda do produto.” Resumindo em poucas palavras, o ciclo financeiro representa o espaço de tempo que a empresa necessitará efetivamente de financeiro para suas atividades.
Hoji diz que, “o ciclo financeiro tem início com o primeiro desembolso e termina, geralmente, com o recebimento da venda. Caso haja pagamento de custos ou despesas após o recebimento da venda, é nesse momento que se encerra o ciclo financeiro”.
CICLO ECONÔMICO
Envolve unicamente os acontecimentos de caráter econômico, vai da compra dos materiais até a respectiva venda e deixa de lado os reflexos de caixa apresentados em cada fase operacional, ou seja, prazos de recebimentos de vendas e os pagamentos dos gastos cometidos.
DECISÕES FINANCEIRAS: risco e retorno
Qualquer decisão financeira é baseada na comparação entre risco e retorno. Tratar da tática financeira para o crescimento e desenvolvimento de uma empresa implica em destinar atenção aos aspectos de risco e retorno. Nas decisões de investimento dizem respeito à destinação dos recursos financeiros para a aplicação em ativos correntes (circulantes) e não correntes (realizáveis a longo prazo e ativos permanentes), deve ser considerado a relação adequada de risco e retorno dos capitais investidos. 
“Os riscos existem em todas as atividades empresariais. Tudo que é decidido hoje, visando a um resultado futuro, está sujeito a algum grau de risco. Somente o que já aconteceu está livre de risco, pois é um fato consumado”.
A gestão de riscos é muito importante para todas as empresas, pois num mercado globalizado no qual nos encontramos hoje, um fato econômico como a crise dos EUA, provocará reflexo imediato na economia brasileira. 
De acordo com Gitman e Madura em sua obra Administração Financeira: uma abordagem gerencial, no sentido mais básico, “risco é a probabilidade de o retorno real ser diferente do retorno esperado” e “o retorno é o ganho ou perda total obtida sobre um investimento em um dado período”. Há duas formas possíveis de retorno:
A mais comum é o fluxo de caixa recebido de um investimento durante um dado período. Esse fluxo de caixa é o lucro corrente recebido na forma de lucros, dividendos ou juros. Para ser considerado como lucro, deve ser recebido na forma de dinheiro ou ser facilmente convertido em dinheiro. A segunda forma de retorno é a mudança no valor do investimento. Uma mudança positiva no valor durante um dado período de costuma ser chamada de ganho de capital. Uma mudança negativa no valor é uma perda de capital. 
EQUILÍBRIO FINANCEIRO
Uma da alternativa da empresa para sustentar seu equilíbrio é financiar suas necessidades variáveis com dívidas de curto prazo (capital de giro, valores a receber, estoques etc), utilizando os recursos de longo prazo para financiar todas suas necessidades financeiras permanentes (exigível de longo prazo, patrimônio líquido etc). 
O conceito de equilíbrio financeiro de uma empresa é verificado quando as suas obrigações financeiras se encontram lastreadas em ativos com prazos de conversão em caixas similares aos dos passivos. Em outras palavras, o equilíbrio financeiro exige vinculação entre a liquidez dos ativos e os desembolsos demandados pelos passivos. 
Os recursos de longo prazo devem cobrir o capital de giro permanente, deixando para o passivo circulante o financiamento das necessidades sazonais dos ativos correntes.
Como utilizar os índices financeiros para a análise das demonstrações de resultado contábil?
 A análise das demonstrações contábeis de uma empresa, incide sobre os dados financeiros disponíveis nos relatórios contábeis, emitidos temporariamente. Os principais relatórios utilizados para a análise são o balanço patrimonial e a demonstração do resultado do exercício ou DRE. O objetivo é extrair informações dessas demonstrações para auxiliar os gestores ou investidores, na tomada de decisões.
Esse processo de obter informações sobre as demonstrações contábeis, tem o objetivo de avaliar a situação da empresa em todos os seus aspectos econômicos. Assim, podemos avaliar as decisões que foram tomadas pelos administradores na empresa, e detectar os pontos fortes e fracos do processo operacional da companhia.  E com isso propor alternativas futuras para os gestores, fornecendo subsídios para o planejamento financeiro e a controladoria.
1. ÍNDICES DE LIQUIDEZ
Esses índices evidenciam a situação financeira da empresa, ou seja, a capacidade da empresa pagar suas dívidas.
Liquidez Corrente (LC) – Indica quanto a empresa possui em dinheiro e bens disponíveis, para pagar suas dívidas no curto prazo (próximo exercício). Basicamente, a interpretação desse índice é “quanto maior, melhor”. Porém, se analisarmos esse índice isoladamente, não poderemos afirmar se a liquidez corrente é boa ou ruim, já que tudo depende dos processos da empresa e do tipo de atividade exercida por ela.LC = AC / PC
LC = Liquidez corrente
AC = Ativo Circulante
PC = Passivo Circulante
Liquidez Seca (LS) – Indica quanto a empresa consegue pagar das suas dívidas desconsiderando os seus estoques, que podem ser obsoletos, não condizentes com a realidade dos saldos apresentados no balanço. Nesse caso, retira-se do ativo circulante a conta estoque. A interpretação do índice de liquidez seca é, “quanto maior, melhor”.
LS = (AC - Est) / PC
LS = Liquidez Seca
AC = Ativo Circulante
Est = Estoques
PC = Passivo Circulante
Liquidez Imediata (LI) – Este índice indica, em determinado momento, a capacidade de pagamento das dívidas da empresa de forma imediata. Quanto a empresa consegue pagar das suas dívidas, com o que possui em disponibilidades (caixa, banco e aplicações financeiras de liquidez imediata).
LI = Disponibilidades / PC
LI = Liquidez Imediata
PC = Passivo Circulante
Liquidez Geral (LG) – Indica quanto a empresa possui em dinheiro, bens e direitos realizáveis a curto e longo prazos, para pagar todas as suas dívidas (passivo exigível), caso a empresa fosse parar suas atividades naquele momento. A interpretação desse índice é no sentido de “quanto maior, melhor”, mantidos constantes os demais fatores.
LG= (AC + ANC) / (PC + PNC)
LG = Liquidez Geral
AC = Ativo Circulante
ANC = Ativo Não Circulante
PC = Passivo Circulante
PNC = Passivo Não Circulante
2. ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO
Esses índices apresentam as fontes de capitação de fundos, revela o grau de endividamento da empresa, e procura retratar a posição do capital próprio, o PL. O endividamento está relacionado as decisões estratégicas da empresa, envolvido nas decisões financeiras de investimentos, financiamento e distribuição de dividendos.
Participaçãode Capitais de Terceiros (PCT) - Este índice indica o percentual de capital de terceiros em relação ao patrimônio líquido, retratando a dependência da empresa em relação aos recursos externos. A interpretação isolada desse índice, cujo objetivo é avaliar o risco da empresa, é no sentido de que “quanto maior, pior”. Entretanto, para a empresa, pode ocorrer que o endividamento lhe permita meios de alcançar a competitividade no setor em que atua, obtendo melhores ganhos.
PCT= PL / (PC + PNC)
PCT = Participação de Capitais de Terceiros
PC = Passivo Circulante
PNC = Passivo Não Circulante
PL = Patrimônio Líquido
Composição do Endividamento (CE) – conforme afirma José Pereira da Silva em seu livro Análise financeira das empresas 10 ed. (2010, p. 267), a CE Indica quanto da dívida total da empresa deverá ser pago a Curto Prazo, isto é, as Obrigações a Curto Prazo comparadas com as obrigações totais. Podemos interpretar isoladamente esse índice como “quanto maior, pior”. Ou seja, se a dívida é muito elevada, e se está concentrada no curto prazo, a situação é extrema, pois percebemos uma pressão pela liquidação dos débitos.
 
CE= PC / (PC + PNC)
CE = Composição do Endividamento
PC = Passivo Circulante
PNC = Passivo Não Circulante
Imobilização do Patrimônio Líquido (IPL) – Esse índice indica quanto do Patrimônio Líquido da empresa está aplicado no Ativo Permanente, ou seja, o quanto do Ativo Permanente da empresa é financiado pelo seu Patrimônio Líquido, evidenciando, dessa forma, a maior ou menor dependência de recursos de terceiros para manutenção dos negócios.
 
IPL = AP / PL
AP = Ativo Permanente
PL = Patrimônio Líquido
3. ÍNDICES DE RENTABILIDADE
O lucro é o objetivo principal do empresário e uma maneira de avaliar um empreendimento. A avaliação do retorno financeiro da empresa objetiva evidenciar a rentabilidade sobre o capital investido e verificar se a empresa está obtendo sucesso econômico.
Retorno sobre Investimento (ROI) – Do inglês Return on investment, também conhecido como taxa de retorno, indica o lucro que a empresa propicia em relação aos investimentos. Ou seja, é a relação entre a quantidade de dinheiro investido em uma empresa e a quantidade de dinheiro ganho. O ROI determina o retorno lucrativo (ou não) que uma determinada empresa pode gerar. ROI= LL / (AC + ANC)
ROI = Retorno sobre Investimento
LL = Lucro líquido
AC = Ativo Circulante
ANC = Ativo Não Circulante
Retorno sobre o Patrimônio (ROE) – Do inglês Return On Equity, o ROE é um índice que mede quanto de lucro uma empresa gera em relação aos investimentos dos acionistas ou proprietários da empresa. O ROE mede a capacidade de rentabilidade de uma empresa.
O lucro é o objetivo do investidor pelo risco do negócio. Assim, quanto maior o retorno, melhor.
 
ROE = LL / PL
ROE = Retorno sobre o Patrimônio Líquido
LL = Lucro líquido
PL = Patrimônio Líquido
Agora chega de teoria, e vamos para a parte mais importante desse trabalho, nessa parte vamos analisar, se a empresa FORT WAY MAN deve ou não, adquirir uma maquina de costurar sola de couro, a intenção da empresa é aumentar a lucratividade com essa aquisição.
A empresa quer que analisem os anos 2,3,4,5 para saber se é viável ou não comprar a máquina:
Liquidez Corrente 
Fórmula AC/PC
Ano
2 – 602.771,47/ 67.283,92 = 8,95
3 – 812.698,17/75.829,12= 10,71
4 – 1.022,087/85.482,12= 11,95
5 – 1.228.872,50/96.389,48 = 12,74
Liquidez Seca
Fórmula AC – ESTOQUES /PC
ANO
2- 602.771,47 – 493.667,45/ 67.283,92= 1,62
3- 812.698,17 – 687.558,60/ 75.829,12 = 1,65
4- 1.022.087,24 – 878.027,28/85.482,12 = 1,68
5- 1.228.872,50 – 1.062.398,50/ 96.389.48= 1,72
Giro de Estoque
Fórmula: GE = CMV/ESTOQUES
ANO
2 – GE = 1.089.000.00 / 493.667.45 = 2.20
3- GE = 1.304.512.00 / 687.558.60 = 1.89
4- GE = 1.549.764.00 / 878.027.28 = 1.76
5 – GE = 1.828.333.00 / 1.062.398.50 = 1.72
Capital de Giro
Fórmula: CG = AC – PC
2- CG = 602.771.47 – 68.283.92 = 535.487.55
3- CG = 812.698.17 – 75.829.12 = 735.869.05
4- CG = 1.022.087024 – 85.482.12 = 936.605.12
5- CG = 1.228.872.50 – 96.389.48 = 1.132.482.02
 
Prazo Médio de Recebimento
 Fórmula: PMR = CONT.RECEBER/ REC.LIQ / 365
Ano
2 - 74.936.37/1.373.882.40/365 = 0.0001
3 - 82.430.00/1.589.666.46/ 365 = 0.0001
4 – 90.673.00/1.832.982.37/365 = 0.0001
5- 99.740.30/ 2.107.013.14/365 = 0.0001
Prazo Médio de Pagamento
Fórmula PME = FORNEC/ CMV – EI + EF /365
Ano
2 - 25.453.50/1.089.000.00 – 195.070.71 + 493.667.45/365 = 818.073
3- 29.271.53/ 1.304.512.00 - 193.891.15 + 687.558.60/365 = 1.352.513
4 - 33.662.26/1.549.764.00 – 190.468.68 + 878.027.28 / 365 = 1.883.722
5 – 38.711.59/1.828.333.00 – 184.371.22 + 1.062.398.50/365 = 2.405.554
Giro do Ativo Total
Formula GAT = REC LIQ / ATIVO TOTAL
Ano
2 – 1.373.882.40/682.771.47 = 2.01
3- 1.589.666.46 / 882.698.17 = 1.80
4 – 1.832.982.37 / 1.082.087.24 = 1.69
5- 2.107.013.14 / 1.278.872.50 = 1.64
Endividamento Geral
Fórmula EG = PASS CIRC + PASS NÃO CIRC / ATIVO
Ano
2 – 67.283.92 + 0 / 682.771.47 = 0.09
3 – 75.829.12 + 0 / 882.698.17 = 0.08
4 – 85.482.12 + 0 / 1.082.087.24 = 0.07
5- 96.389.48 + 0 / 1.278.872.50 = 0.07
Margem de Lucro Bruto
Formula MLB = Lucro bruto / Receitas Líquidas
2- 284.882.40/1.373.882.40 = 0.20
3- 285.154.46 /1.589.666.46 = 0.17
4- 283.219.37/ 1.832.983.37 = 0.15
5 – 278.680.14/ 2.107.013.14 = 0.13
Margem de Lucro Operacional
Fórmula MLO = Lucro operacional / Receita Liquida
Ano
2- 224.882.00/1.373.882.40 = 0.16
3- 225.154.00 / 1.589.666.46 = 0.14
4 – 223.219.00 / 1.832.983.37 = 0.12
5- 218.680.00 / 2.107.013.14 = 0.10
Margem de Lucro Liquido
Formula MLL = Lucro Líquido / Receita Liquida
Ano
2- 191.150.04 / 1.373.882.40 = 0.13
3 - 191.381.29 / 1.589.666.46 = 0.12
4 – 189.736.47 / 1.832.983.37 = 0.10
5- 185.878.12 / 2.107.013.14 = 0.08
Depois de analisarmos cada resultado, chegamos à conclusão de que a empresa deve comprar essa nova máquina para aumentar sua lucratividade, que de acordo com os cálculos vem caindo ano a ano, apesar disso o capital de giro aumentou e com isso conseguiremos comprar a máquina, e a máquina fará o lucro líquido da empresa aumentar.
 
 CONCLUSÃO 
Com esse trabalho, pudemos entender perfeitamente como funciona uma empresa, como funciona o planejamento da empresa, como funciona cada etapa desse planejamento, e vimos que uma empresa sem planejamento estratégico, não vai em lugar algum, também tivemos a experiência de instruir a empresa na compra de uma máquina, e isso foi muito bacana e de muito aprendizado para nós, porque além de explicarmos teoricamente como funciona, pudemos ver na prática como funciona esse planejamento, agradecemos a oportunidade e espero que você leitor goste do nosso trabalho.
Referências bibliográficas 
http://portal.blbbrasilescoladenegocios.com.br/planejamento-estrategico-de-financas/
http://carteirarica.com.br/planejamento-estrategico/
http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/necessidadecapitalgiro.htm
http://www.socontabilidade.com.br/conteudo/patrimonio3.php
http://www2.unemat.br/eugenio/files_planilha/8_vpl.htm

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