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Pagina 3 
A Guerra da Croácia não acaba com a vitória clara e rápida da Sérvia que muitos de seus habitantes esperavam.
1
Depois de a Croácia ter declarado sua independência, em junho de 1991, a minoria sérvia no país busca o apoio de Milosevic. "Nós acreditamos que os sérvios têm o direito legítimo de viver num país unido. Se tivermos que lutar para manter este direito, nós lutaremos,"
2
Em setembro de 1991, forças federais da Iugoslávia invadem a Croácia, dando início à guerra.
3 
Em dezembro de 1991, o exército da Iugoslávia e paramilitares sérvios já controlam um terço do território croata - onde vão permanecer até 1995.
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Mas a invasão da Croácia não impede que a Bósnia-Herzegóvina também decida declarar sua independência - estopim para um novo conflito nos Balcãs.
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A guerra da Bósnia leva à dissolução da República Federal Socialista da Iugoslávia.
1 
A Bósnia-Herzegóvina declara a independência em abril de 1992, depois de um referendo convocado por muçulmanos e croatas - e boicotado pelos sérvios da república.
2
A violência explode logo depois. Milosevic afirma que vai defender os sérvios do "genocídio provocado pelos croatas" e do "fundamentalismo islâmico" dos muçulmanos. A guerra dura mais de três anos e se transforma no mais sangrento conflito na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
3
A opinião pública em Belgrado reage de formas diferentes. Muitas pessoas, especialmente as famílias afetadas pelo conflito, querem o fim da guerra. Mas muitos outros querem proteger os sérvios da Bósnia e dão grande apoio a Milosevic.
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Milosevic vai à mesa de negociações.
1
Em meados de 1995, a Croácia retoma a iniciativa militar e recupera a maior parte do território ocupado pelos sérvios.
2 
Como resultado, mais de 200 mil servo-croatas se refugiam na Sérvia, ampliando os problemas econômicos do país, já sob sanções da ONU.
3
Logo depois da vitória em seu próprio território, as forças croatas dão início a uma ofensiva contra os sérvios na Bósnia. Além disso, durante três semanas as forças da Otan bombardeiam sem parar as áreas da Bósnia controladas pelos bósnios sérvios.
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Isso leva Milosevic a concordar em ir à mesa de negociação em Dayton e dar fim à guerra da Bósnia.
5
Em 1996, a oposição vence as eleições municipais nas principais cidades da Sérvia, mas o governo anula a votação sob alegação de fraude.
6
Em julho de 1997, Milosevic é eleito presidente da Iugoslávia pelo parlamento - controlado pelos seus aliados.
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Slobodan Milosevic enfrenta grandes protestos contra seu governo.
1
Em 1996, a oposição vence as eleições municipais nas principais cidades da Sérvia, mas o governo anula a votação sob alegação de fraude. Milhares de pessoas organizam protestos contra o governo e paralisam algumas das principais cidades, como a capital, Belgrado.
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Depois de três meses, Milosevic cede e reconhece a vitória da oposição em sete cidades, inclusive Belgradol.
3
Logo em seguida, o movimento da oposição, conhecido como Zajedno (Juntos) se dissolve sob acusações de traição e de colaboração com Milosevic.
4
Em julho de 1997, Milosevic é eleito presidente da Iugoslávia pelo parlamento - controlado pelos seus aliados.
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O conflito com a Otan é o maior desafio ao poder de Milosevic.
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depois do fim da guerra na Bósnia, começa a crescer a tensão entre os kosovares de origem albanesa e os sérvios na província de Kosovo. Em janeiro de 1998, ocorrem confrontos entre as forças sérvias e os guerrilheiros do Exército de Libertação de Kosovo (ELK). 
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A União Européia e os Estados Unidos condenam a repressão aos kosovares de origem albanesa (que formam cerca de 90% da população).
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Em maio, quando a guerrilha já controla cerca de 40% do país, Milosevic concorda em negociar com os kosovares, mas as conversas não vão longe. 
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 No ano seguinte, Estados Unidos e União Européia forçam os dois lados a retomar negociações sobre o futuro da província. A Iugoslávia rejeita uma proposta de autonomia para a província seguida pelo envio de uma força de paz internacional.
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Com o impasse, a Otan decide atacar a Iugoslávia - sem consultar a ONU ou qualquer outro organismo internacional.
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Durante 78 dias, a Sérvia, Montenegro e Kosovo são bombardeados sem parar. Centenas de pessoas morrem e mais de um milhão fogem para a Albânia e Macedônia.
7
Milosevic decide retirar suas tropas da província, mas não admite a derrota. Uma força de paz é enviada para a província de Kosovo, que passa a ser administrada de fato pela ONU.
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Apesar da destruição de boa parte da infra-estrutura do país, Milosevic tenta mudar a sua imagem e aparecer para a população como o líder que vai reconstruir a Sérvia.
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A queda
1
Slobodan Milosevic foi derrubado do poder pelo povo em outubro de 2000, da mesma forma que a população iugoslava ajudou-o a conquistar a presidência 13 anos antes.
2
Quando o presidente Slobodan Milosevic convocou eleições, em setembro de 2000, o país sofria com as sanções impostas pelo ocidente, e milhares de sérvios estavam vivendo em pobreza absoluta.
3
Montenegro, a única república iugoslava que ainda se mantinha fiel à Sérvia, ameaçava romper com a federação, que vivenciava um clima de medo e instabilidade.
4
A confiança do povo crescia constantemente e, 10 dias depois da eleição, manifestantes invadiram e tomaram o parlamento iugoslavo e a sede da estação de TV estatal, incendiando ambos os prédios.
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Dezenas de policiais que inicialmente tentavam conter a multidão, tiraram seus capacetes e uniformes e se juntaram aos protestos. Era o fim do império de Milosevic.
Ucrania 
A origem 
1
No final de 2013, uma onda de protestos tomou conta de Kiev, capital da Ucrânia, após o então presidente Viktor Yanukovich rejeitar um acordo de cooperação com a UE, que poderia resultar na inclusão da Ucrânia como um dos membros do bloco.
2
Poucos meses depois, Yanukovich foi deposto por forças de seu próprio governo, que não reconheciam a sua legitimidade enquanto líder do país. As motivações que deram origem ao conflito, no entanto, têm raízes históricas que datam a sua independência da URSS em 1991.
3
Yanukovich, então presidente da Ucrânia, tem raízes russas. Ele foi deposto durante as manifestações e sucedido por Petro Poroshenko, de etnia ucraniana. Poroshenko, por sua vez, não foi reconhecido como líder legítimo por uma parcela de ucranianos de origem russa, habitantes do leste do país.
4
Quando a revolução derrubou um presidente eleito, os ucranianos de origem russa se sentiram ofendidos e reivindicaram a separação de território. A ideia era anexá-los à Rússia”, diz Segrillo.
O que cada lado quer
A escolha 
1
Para colocar fim ao conflito, a Ucrânia, apoiada pelos Estados Unidos e União Europeia, quer recuperar a autonomia do governo nas áreas dominadas pelos separatistas, mesmo com concessões de maior autonomia para Donestsk e Luhansk. Além disso, pede a retirada das tropas russas de seu território.
2
Já os rebeldes pró-Rússia, apoiados pelo governo de Vladmir Putin, reivindicam o reconhecimento das repúblicas populares enquanto países, o não desarmamento das forças separatistas e a saída dos soldados ucranianos da região.
Tentativas de acordo
1
Em setembro de 2014, meses depois que os confrontos começaram, as forças do governo da Ucrânia e os separatistas decidiram interromper a violência e libertar os prisioneiros.
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O cessar-fogo, entretanto, nunca vigorou por inteiro: os rebeldes tentaram tomar o aeroporto de Donetsk – considerado um ponto estratégico e simbólico no conflito – e em janeiro de 2015, conseguiram dominá-lo.
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O cessar-fogo, entretanto, nunca vigorou por inteiro: os rebeldes tentaram tomar o aeroporto de Donetsk – considerado um ponto estratégico e simbólico no conflito – e em janeiro de 2015, conseguiram dominá-lo.
Situação atual
Além das 10 mil mortes, o conflito já deixou quase 30 mil feridos ao longo dos anos. A população civil é a maior vítima.
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A condição dos prisioneirosde guerra também é foco de preocupação da entidade. A ONU alertou para as condições em que vivem os presos em Lugansk e Donetsk. Há indícios de que podem estar sendo submetidos a sessões de torturas e outros tipos de tratamento desumano, como violência sexual ou de gênero.

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