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Arquivologia Aula 4

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Aula 03
Curso: Noções de Arquivologia p/ MTE - Agente Administrativo
Professor: Felipe Petrachini
Noções de Arquivologia para Agente Administrativo 
Ministério do Trabalho e Emprego 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Felipe Cepkauskas Petrachini – Aula 03 
 
Prof. Felipe Cepkauskas Petrachini www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 63 
AULA 03 – 3 Tipologias documentais e suportes físicos. 
3.1 Microfilmagem. 3.2 Automação. 3.3 Preservação, 
conservação e restauração de documentos. 
 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
 
�—ž”‹‘�
Tipologias Documentais e Suportes Físicos .................................................... 2�
3. Gestão Arquivística de Documentos Eletrônicos ......................................... 2�
3.1. A automação aplicada aos arquivos: políticas, planejamento e técnicas
................................................................................................................................ 2�
4. A preservação, a conservação e a restauração de documentos 
arquivísticos: política, planejamento e técnicas. ........................................................ 4�
4.1 Agentes Físicos, Químicos e Biológicos ................................................ 5�
4.2. Técnicas de Conservação Preventiva e Restauração ........................ 11�
4.3 Potencial de Hidrogênio (pH) ............................................................... 16�
5. A microfilmagem aplicada aos arquivos: políticas, planejamento e técnicas
 ................................................................................................................................. 17�
5.1 Sinalética ............................................................................................. 23�
Questões Comentadas .................................................................................. 25�
Questões sem Comentários .......................................................................... 56�
 
21111228310
Noções de Arquivologia para Agente Administrativo 
Ministério do Trabalho e Emprego 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Felipe Cepkauskas Petrachini – Aula 03 
 
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Tipologias Documentais e Suportes Físicos 
3. Gestão Arquivística de Documentos Eletrônicos 
3.1. A automação aplicada aos arquivos: políticas, 
planejamento e técnicas 
Mais informática meu caro, informática em todo lugar... Este tópico é bastante 
curto. Não por não ser importante, mas por não haver muito que falar sobre ele. 
A finalidade da Automação é otimizar os trabalhos da gestão documental. E 
até onde se conhece, isto é feito através de hardwares (máquinas) e softwares 
(programas de computador) direcionados especialmente aos arquivos, atendendo a 
alguma de suas dificuldades. 
E o maior orgulho da Arquivologia, em termos de automação, é o GED 
(Gerenciamento Eletrônico de Documentos). Mas, no que consiste? 
O GED é, antes de tudo, um processo de digitalização de documentos. Assim 
o sendo, sua primeira etapa é justamente a conversão dos documentos em papel ou 
microfilme para um formato eletrônico, através de um aparelho com o qual acredito 
todos estejam familiarizados: o scanner. 
Mas se fosse só isso, não teria graça. A palavra “gerenciamento” está ali por 
um motivo. E aí é que está a maravilha do negócio. Acabada a digitalização do 
documento, podemos nomeá-lo e indexá-lo com suas próprias informações. Data de 
criação, nome do arquivo, usuário criador, basicamente de tudo (e qualquer 
semelhança com as pastas do Windows, NÃO É mera coincidência). 
A partir do momento que estes metadados são incluídos no arquivo 
digitalizado, torna-se muito mais fácil localizá-lo dentro do arquivo digital. De novo, 
remeto você ao Windows: quando lembra o nome de um arquivo, mas não sabe 
onde o guardou, acredito que utilizem a ferramenta de pesquisa disponibilizada 
gentilmente pelo tio Gates. Aliás, pensar no Windows e nas tarefas que você realiza 
através dele será muito útil quando tiver de responder questões sobre GED. 
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Os documentos digitalizados não passam de meras imagens dos papéis que 
serviram para sua formação. Dessa forma, não é possível pesquisar palavras dentro 
do próprio documento (a princípio). 
 Entretanto, ainda é possível utilizar um OCR (programa dedicado ao 
reconhecimento de caracteres em uma imagem) para tornar o próprio conteúdo do 
documento pesquisável. Simplesmente incrível. 
Mas, para que tudo isto seja possível, existem ainda outras tecnologias 
associadas ao GED: 
- Gerenciamento de Documentos (Document Management): trouxe grandes 
avanços para o setor de protocolo. Esta tecnologia permite o gerenciamento da 
produção, revisão, aprovação e eliminação de documentos eletrônicos, tal como o 
setor de protocolo o faria quando recebesse os documentos em papel (por favor, a 
eliminação aqui corresponderia ao não recebimento do documento pelo setor, e não 
pela destruição física do mesmo). 
- Gerenciamento da Imagem do Documento (DocumentImaging): é a 
nossa digitalização, já explicada. Ou quase :P. Existem duas definições de 
digitalização, ambas passíveis de cobrança em prova. Embora não sejam 
excludentes, elas mostram enfoques diferentes do termo: 
“Reprodução por varredura eletrônica em disco ou outro suporte de alta 
densidade permitindo a visualização do documento em terminal ou sua impressão 
em papel.” Essa definição já foi cobrada em prova, como veremos na parte de 
exercícios. 
“Processo de conversão de um documento para o formato digital por meio de 
dispositivo apropriado, como um escâner.” Essa é a definição do Dicionário 
Brasileiro de Terminologia Arquivística, do qual saem a maior parte das questões 
sobre terminologias arquivísticas. 
- Record and Information Management – Esta tecnologia está associada ao 
gerenciamento do ciclo vital do documento. 
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- Gestão do Fluxo de Trabalho (Workflow): Tecnologia diretamente ligada 
ao controle e gerenciamento de processos (esta palavra processo significa 
atividade, e não documento) garantindo que as tarefas sejam executadas dentro do 
prazo previsto, e corretamente. 
E para finalizar o tópico, vejamos as vantagens e desvantagens dos 
documentos digitais: 
Vantagens: 
- Economia de espaço físico 
- Ganho de produtividade (uma máquina é capaz de realizar as tarefas de 
modo muito mais rápido do que o homem) 
- Facilidade de acesso aos documentos (eles estão todos à disposição do 
usuário, em frente ao seu nariz, por mais numerosos que sejam). 
Desvantagens: 
- O documento eletrônico ainda é muito sensível à manipulação de suas 
informações e está sujeito à obsolescência. 
- Esta forma de conversão de suporte (digitalização) ainda não é regulada 
por lei, o que significa que, em caso de repartições públicas, os originais ainda 
precisam ser preservados (por enquanto). 
4. A preservação, a conservação e a restauração de 
documentos arquivísticos: política, planejamento e 
técnicas. 
Este tópico é um desdobramento das atividades típicas do Arquivo 
Permanente, visto na aula passada. E é perfeitamente natural, já que são os 
documentos do Arquivo Permanente aquelesque normalmente já sofreram ação 
prolongada de diversos agentes deteriorantes (justamente pelo seu tempo de 
existência), demandando maiores cuidados. 
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As atividades de um arquivo não compreendem tão somente a guarda e 
acumulação de documentos. Muito embora a informação, enquanto bem intangível, 
não seja passível de perecimento, o suporte em que se encontra gravada a 
informação não segue a mesma sorte :P. 
E todas as coisas, enquanto dotadas de existência material, tendem a se 
deteriorar. O seu arquivo não será diferente, e uma vez deteriorado o suporte, a 
informação “se perde”. 
Assim sendo, o arquivo deve se preocupar com a preservação e 
conservação dos documentos, estendendo a vida útil dos mesmos e procurando 
mantê-los o mais próximo possível de seu estado físico original (ou seja, tanto 
quanto possível, do mesmo jeito em que estavam quando foram criados). 
Para tanto, é necessário que a entidade desenvolva ações desde o momento 
da Produção e Utilização destes documentos, independentemente do suporte 
utilizado por eles. 
Também é necessário preocupar-se com o armazenamento e 
acondicionamento destes documentos, a fim de que suas características sejam 
preservadas ao longo dos próximos séculos :P. Aliás, você sabe o que significa 
cada um dos termos? 
Acondicionamento diz respeito à embalagem que guarda os documentos, a 
fim de preservá-los. 
O armazenamento refere-se à guarda do próprio documento. É a 
colocação do documento no arquivo. 
Com os dois conceitos acima em mente, vamos conhecer agora as nossas 
dificuldades, na conservação de um arquivo. 
4.1 Agentes Físicos, Químicos e Biológicos 
Agora, porque é tão difícil conservar os documentos? 
Por conta da existência de agentes físicos, químicos e biológicos, que 
comprometem a integridade dos documentos. 
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Vamos conhecer os principais problemas com os quais teremos de lidar: 
Agentes Físicos: 
- Luminosidade: A luminosidade é um dos fatores mais agrava o processo 
de degradação dos documentos, em especial, os que se encontrem em suporte 
em papel, pois é uma das principais responsáveis pelo envelhecimento deste 
material. Não me refiro tão somente à luz solar, mas também à luz da fotocopiadora 
(quando vamos reproduzir um documento, a máquina emite luz para captar a 
própria luz refletida pelo documento, o que permite a obtenção da cópia). 
- Temperatura: Temperaturas muito altas ou muito baixas também 
contribuem para a degradação do papel, acelerando o envelhecimento. Os corpos 
físicos se expandem à medida que a temperatura aumenta, e se contraem à 
medida que a temperatura diminui, o que provoca desgaste inevitável no papel. 
- Umidade: Umidade é a concentração de vapor d’água presente no ar 
atmosférico, por fatores diretamente relacionados à temperatura do ambiente. 
Devo lembrá-lo que o papel é um material higroscópico (tenso hein? :P). Isto 
significa dizer que o papel absorve água e perde água de acordo com a 
concentração da umidade no ambiente em que se encontre (tendendo a manter a 
mesma concentração de vapor d’agua que o ambiente externo apresente). 
E adivinha: isto provoca dilatação e contração das fibras, do mesmo jeito que 
ocorreria se a temperatura subisse ou descesse. Já viu o desastre né? 
Quanto aos agentes químicos, os mais estudados são os seguintes: 
- Poluição Atmosférica: Costuma-se referir aqui à fumaça dos grandes 
centros urbanos e à poeira igualmente inevitável por se morar na cidade grande. Os 
componentes da poluição podem reagir com o papel, gerando reações que 
aceleram a degradação do suporte. 
- Tintas: Este aqui é o ápice da ironia. A tinta impressa no papel colabora 
para a deterioração do mesmo (assim como o seu sangue é o principal agente 
causador do envelhecimento das células :P). Não que haja muita defesa, mas você 
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precisa saber que a tinta também é um problema. Tintas à base de óxido de ferro, 
por exemplo, aumentam a acidez do papel, acelerando sua deterioração. 
- Gordura (oleosidade): Que Deus o perdoe por entrar com aquele sanduba 
de banha de porco com molho rosê dentro do arquivo. Contudo, não é essa a 
oleosidade imaginada pelos doutrinadores. Fala-se aqui do manuseio dos 
documentos pelas suas mãozinhas, que são, naturalmente, oleosas. Documentos 
mais sensíveis a este fator (como negativos e fotografias) normalmente requerem o 
manuseio com luvas de algodão, para impedir o contato direto da pele. 
- Objetos Metálicos: Que atire a primeira pedra aquele que nunca utilizou 
clipes de metal para marcar páginas e depois retomar os estudos. Todavia, os 
processos que vão ser arquivados devem se encontrar livres deste material, e tanto 
quanto possível, deve se evitar o contato do papel com objetos metálicos de 
qualquer natureza, optando-se por clipes de plástico. 
Não que você precise saber disso, mas os metais de aplicação comercial 
mais comuns (ferro, cobre, estanho, entre outros) encontram-se na forma de íons 
positivos na natureza, tendendo a se unir a átomos de oxigênio para adquirir 
estabilidade molecular. Isto se chama oxidação (e se fosse ferro, falaríamos de 
ferrugem :P), que embora gere um composto estável, em nada colabora para 
manutenção do seu arquivo. 
E para terminar esta parte introdutória, faltou falar dos agentes biológicos, 
que são representados pelos organismos vivos que atacam o papel. Traças, fungos, 
ratos e insetos são bons exemplos, embora o sujeito lá em cima com o sanduíche 
de banha de porco com molho rosê também seja um fator biológico que merecia ser 
exterminado :P; Brincadeiras a parte, o ser humano por vezes é incluído como fator 
biológico de degradação dos documentos, e as vezes é incluído em categoria 
separada, como “fator humano”. 
Pois bem, levando em conta os diversos fatores ambientais que podem 
colaborar para a degradação dos documentos, o CONARQ (sim, o nosso grande 
CONARQ!) relacionou uma série de recomendações quanto ao armazenamento 
dos documentos, as quais, se cumpridas, colaboram para a conservação dos 
documentos. 
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O link é este aqui: 
http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/Media/publicacoes/recomendaes_para_a_
produo.pdf 
Veja só: 
- armazenar todos os documentos em condições ambientais que 
assegurem sua preservação, pelo prazo de guarda estabelecido, isto é, em 
temperatura e umidade relativa do ar adequadas a cada suporte documental; 
- monitorar as condições de temperatura e umidade relativa do ar, 
utilizando pessoal treinado, a partir de metodologia previamente definida; 
- utilizar preferencialmente soluções de baixo custo direcionadas à 
obtenção de níveis de temperatura e umidade relativa estabilizados namédia, 
evitando variações súbitas; 
- reavaliar a utilidade de condicionadores mecânicos quando os 
equipamentos de climatização não puderem ser mantidos em funcionamento sem 
interrupção; 
- proteger os documentos e suas embalagens da incidência direta de luz 
solar, por meio de filtros, persianas ou cortinas; 
- monitorar os níveis de luminosidade, em especial das radiações 
ultravioleta; 
- reduzir ao máximo a radiação UV emitida por lâmpadas fluorescentes, 
aplicando filtros bloqueadores aos tubos ou às luminárias; 
- promover regularmente a limpeza e o controle de insetos rasteiros nas 
áreas de armazenamento; 
- manter um programa integrado de higienização do acervo e de 
prevenção de insetos; 
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- monitorar as condições do ar quanto à presença de poeira e poluentes, 
procurando reduzir ao máximo os contaminantes, utilizando cortinas, filtros, 
bem como realizando o fechamento e a abertura controlada de janelas; 
- armazenar os acervos de fotografias, filmes, meios magnéticos e 
ópticos em condições climáticas especiais, de baixa temperatura e umidade 
relativa, obtidas por meio de equipamentos mecânicos bem dimensionados, 
sobretudo para a manutenção da estabilidade dessas condições, a saber: 
- Fotografias em preto e branco: 
T 12ºC ± 1ºC e UR 35% ± 5% 
 - Fotografias em cor: 
T 5ºC ± 1ºC e UR 35% ± 5% 
- Filmes e registros magnéticos: 
T 18ºC ± 1ºC e UR 40% ± 5% 
E a publicação é tão completa que não para por aí :P. Ela não só fala de 
armazenamento, como ainda trata sobre o acondicionamento dos documentos, 
em mais uma pilha de recomendações:. 
Embora muitas delas sejam intuitivas, não custa nada reforçar: 
- Os documentos devem ser acondicionados em mobiliário e invólucros 
apropriados, que assegurem sua preservação. 
- O mobiliário facilita o acesso seguro aos documentos, promove a 
proteção contra danos físicos, químicos e mecânicos. 
- Os documentos devem ser guardados em arquivos, estantes, armários 
ou prateleiras, apropriados a cada suporte e formato. 
Os documentos de valor permanente que apresentam grandes formatos, 
como mapas, plantas e cartazes, devem ser armazenados horizontalmente, em 
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mapotecas adequadas às suas medidas, ou enrolados sobre tubos 
confeccionados em cartão alcalino e acondicionados em armários ou gavetas. 
- As mídias magnéticas, como fitas de vídeo, áudio e de computador, 
devem ser armazenadas longe de campos magnéticos que possam causar a 
distorção ou a perda de dados. O armazenamento será preferencialmente em 
mobiliário de aço tratado com pintura sintética, de efeito antiestático. 
- As embalagens protegem os documentos contra a poeira e danos 
acidentais, minimizam as variações externas de temperatura e umidade 
relativa e reduzem os riscos de danos por água e fogo em casos de desastre. 
- As caixas de arquivo devem ser resistentes ao manuseio, ao peso dos 
documentos e à pressão, caso tenham de ser empilhadas. Precisam ser mantidas 
em boas condições de conservação e limpeza, de forma a proteger os documentos. 
- As medidas de caixas, envelopes ou pastas devem respeitar formatos 
padronizados, e devem ser sempre superiores às dos documentos que irão 
abrigar. 
- Todos os materiais usados para o armazenamento de documentos 
permanentes devem manter-se quimicamente estáveis ao longo do tempo, não 
podendo provocar quaisquer reações que afetem a preservação dos 
documentos. 
- Os papéis e cartões empregados na produção de caixas e invólucros 
devem ser alcalinos e corresponder às expectativas de preservação dos 
documentos. 
- No caso de caixas não confeccionados em cartão alcalino, recomenda-
se o uso de invólucros internos de papel alcalino, para evitar o contato direto de 
documentos com materiais instáveis. 
Ufa! Agora terminou. Foi meio chatinho (e eu tenho ciência disto :P), mas a 
banca normalmente pega uma questão diretamente dessas recomendações, então, 
creio ser prudente conhecê-las. 
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4.2. Técnicas de Conservação Preventiva e Restauração 
Já conhecemos os fatores que degradam os documentos. Pequenos 
cuidados são suficientes para mantê-lo a salvo (mencionarei uma série deles para 
cada tipo de suporte), mas o que seu examinador realmente deseja aqui é que você 
conheça as técnicas de conservação preventiva dos documentos (não é 
restauração!!!). Conservação preventiva diz respeito a ações diretas, com a 
finalidade de resguardar o objeto (especialmente os documentos), consistindo assim 
em ações de prevenção contra possíveis danos ao referido objeto. Repare que o 
dano ainda não ocorreu, e assim, buscamos evitá-lo. Restauração, como veremos 
mais à frente, é procedimento com objetivo de reverter o dano já existente ou fazer 
cessar seu avanço. 
Vou mencionar as técnicas de conservação preventiva mais solicitadas em 
prova, e, logo na sequência explicar a você no que consiste cada uma: 
- Desinfestação 
- Limpeza (ou Higienização) 
- Alisamento 
A Desinfestação é um processo que busca atacar especialmente os 
insetos que degradam os documentos. 
O mais exigido em provas é a fumigação. Consiste em colocar os 
documentos em uma câmara própria, produzindo-se logo em seguida vácuo, com a 
retirada de todo o ar da câmara (consequentemente, o oxigênio também, 
promovendo aquilo que se conhece por “anoxia”). 
Passa-se então à aplicação de produtos químicos (timol, DDT, fluoreto de 
sódio entre outros possíveis) e deixamos o documento sob a ação deste produto por 
aproximadamente 72 horas. 
Após, devolvemos o ar à câmara e retiramos os documentos. Qualquer 
inseto, em qualquer fase de desenvolvimento, não é capaz de suportar estas 
condições, sendo completamente destruídos. 
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E se não tivermos câmaras de fumigação, podemos simplesmente calafetar o 
próprio local onde os documentos estão acondicionados e introduzir gás no 
ambiente através de mangueiras (usando máscaras para proteção). 
Limpeza: Consiste na remoção de partículas de poeira e outros resíduos 
estranhos ao documento. Tenha em mente que a limpeza é uma operação física. 
Significa que há necessidade de contato de objetos com o suporte do 
documento. Desta forma, é um procedimento que deve ser efetuado de maneira 
delicada. O uso de pano macio, escova ou aspirador de pó é recomendável. 
O termo limpeza também pode ser utilizado para designar a fase posterior à 
fumigação. 
Alisamento: Consiste em colocar os documentos em bandejas de aço 
inoxidável, e submetê-los à ação do ar com grande percentual de umidade (algo 
entre 90% e 95%, por aproximadamente uma hora, em câmara própria. Depois, 
cada uma das folhas será passada a ferro, por meio de máquinas elétricas.Estas são as principais técnicas. Falemos um pouquinho sobre a 
preservação. Preservação são cuidados de natureza mais simples, que buscam 
evitar a degradação dos documentos. Veja alguns exemplos, retirados tanto das 
recomendações do CONARQ quanto da doutrina (para você ter uma ideia): 
Objetos em papel 
Não dobrar canto da página. 
Não umedecer os dedos com saliva. 
Não usar objetos metálicos, como grampos ou clipes. Recomenda-se o uso 
de materiais de plástico ao invés de metálicos. 
Evite a reprodução dos documentos. A fotocopiadora também é um emissor 
de luz, que acelera o envelhecimento do papel. 
Cuidado ao retirar documentos de dentro das pastas e caixas. 
Manuseie os documentos com as mãos limpas. 
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Não use fitas adesivas ou cola. Além de haver a possibilidade de um pedaço 
do documento ficar colado no material, a acidez da fita durex mancha o papel. 
Ao fazer observações no papel, prefira o uso de lápis 
Fotografias 
Manusear com luvas de algodão, para evitar a oleosidade das mãos 
Não forçar a separação de uma fotografia da outra 
Caso seja necessário fazer anotações, utilize um lápis 
Slides (diapositivos) 
Produzir duplicatas para projeções frequentes 
Utilizar materiais de acondicionamento próprios 
Microfilmes 
Armazená-los em cofres ou armários à prova de fogo (o material que 
chamamos de “filme” é altamente inflamável) 
Caso seja necessário efetuar limpeza, recomenda-se o uso de um pano limpo 
Caixas Arquivo 
Utilizar caixas de papelão ao invés de caixas de plástico. Em caso de 
elevação da temperatura, as caixas de papelão tendem a “transpirar” mais, 
facilitando a perda de parte deste calor, que poderia danificar os documentos. 
Ademais, recomenda-se que sejam previstos espaços separados para o 
armazenamento dos diversos suportes documentais com os quais a entidade lida, 
afinal de contas, cada suporte tem sua peculiaridade, requerendo cuidados 
específicos na sua conservação e preservação. Se os documentos em papel, por 
exemplo, podem muito bem ser armazenados próximos de campos 
eletromagnéticos (que em nada afetam suas propriedades), mídias digitas jamais 
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poderiam ser armazenadas nestes locais, sob pena de se tornarem lixo 
instantaneamente. 
Passamos agora aos tópicos de Restauração de Documentos. Neste ponto, 
os documentos já sofreram os efeitos de alguns dos agentes listados anteriormente, 
encontrando-se deteriorados. 
Doutrinariamente falando, a restauração é o conjunto de métodos que 
objetivam a estabilização ou a reversão de danos físicos ou químicos 
adquiridos pelo documento ao longo do tempo e do uso, intervindo de modo a 
não comprometer sua integridade e seu caráter histórico. 
Logo, o objetivo da restauração é reverter os danos ou evitar que avancem 
ainda mais, mas sem que com isso desnaturemos o documento. 
Banho de Gelatina: O documento será mergulhado em uma espécie de 
gelatina, ou mesmo em cola, o que, ao final, aumentará sua resistência e 
flexibilidade, além de não prejudicar a visibilidade. Mas tem uma pegadinha: o 
documento ficará suscetível ao ataque de insetos e fungos, fora o fato de demandar 
uma habilidade tremenda do restaurador, para que o documento não se perca 
definitivamente. 
Tecido: Nesta técnica, serão utilizadas folhas de tecido bastante fino, 
aplicadas com pasta de amido (pegue um pouco de farinha e misture com água, e 
você terá uma ideia do que estou falando). Embora a durabilidade do papel vá 
aumentar sensivelmente, novamente, insetos e fungos se sentirão convidados a 
atacar o documento (tal como a gelatina, essa mistura fornece nutrientes aos 
visitantes indesejados), e ainda por cima, reduzirá a legibilidade e flexibilidade do 
documento. 
Silking: É basicamente o método anterior, mas o tecido é específico: 
crepeline ou musseline de seda. Este tecido apresenta durabilidade excelente, mas 
a maldita pasta de amido afetará as propriedades permanentes do documento (de 
novo). A matéria prima utilizada é de alto custo também. 
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Laminação: vou explicar do jeito fácil e do jeito certo :P. O jeito fácil de 
entender a laminação é pensar no processo de plastificação de documento. Nos 
bons tempos em que isso era autorizado por lei (meu RG ainda é plastificado), 
pegamos o documento, e colocamos entre duas tiras de plástico. Utilizamos uma 
máquina que prensa tudo isso, ao mesmo tempo em que aquece as bordas, 
“prendendo o documento” no meio do plástico. 
Agora que você entendeu a ideia, vamos explicar bonitinho: 
O documento será envolvido de um lado em uma folha de papel seda e do 
outro lado, em um material chamado acetato de celulose. Esse sanduiche será 
colocado em uma prensa hidráulica sob uma temperatura de em torno de 150ºC. 
O acetato de celulose é um material, quando aquecido e prensado, vai aderir 
ao documento e à folha de papel seda, vedando completamente o documento. 
Agora a durabilidade do papel e suas qualidades permanentes ficam 
asseguradas, tudo isso sem perda da legibilidade e flexibilidade do documento. E 
ainda ficará imune à ação de insetos e fungos. Embora o peso do documento 
duplique, seu volume ficará reduzido. 
A matéria prima aplicada ao processo é de fácil obtenção e o próprio 
processo é de rápida execução. Por todos estes motivos, a laminação é tida como o 
processo de restauração mais próximo do ideal. 
Laminação manual: A mesma ideia do processo anterior, mas sem a 
utilização de calor ou pressão. Ao invés disso, utilizaremos acetona, que ao entrar 
em contato com o acetato de celulose, formarão uma camada semiplástica. Quando 
essa camada secar, terá aderido ao documento e ao papel de seda. É também 
conhecida como laminação com solvente. 
Encapsulação: Novamente, colocaremos o documento no meio de duas 
coisas :P. Desta vez, utilizaremos películas de poliéster e fita adesiva de duplo 
revestimento (dupla face). 
O documento será colocado entre as lâminas, usando-se a fita adesiva para 
fixar as duas faces. Mas preste atenção: deve haver um espaço entre o documento 
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e a fita adesiva de aproximadamente 3mm, o que significa que o documento ficará 
solto dentro das duas lâminas. 
Este é um dos pontos fracos da técnica, mas não fica por aí :P. As películas 
de poliéster, quando ficam em contato com o documento por muito tempo, podem 
acabar absorvendo parte da tinta que está no documento, que ficará no poliéster ao 
invés de ficar no nosso suporte :P. 
Reenfibragem: Vamos olhar bem próximos de uma folha de papel. Ela pode 
parecer fina, mas em verdade, é bastante espessa ("grossa", se preferirem). 
Utilizem a imaginação e finjam que a folha de papel é um enorme sanduíche:P. 
Pois bem, a medida em que o tempo passa, parte do recheio do papel começa a 
desaparecer, deixando falhas, que por sua vez, tornarão o papel quebradiço. 
A reenfibragem consiste em preencher estas falhas com polpa de papel, de 
maneira a recompor a estrutura da folha. 
Velatura: Aqui a ideia é aplicar um reforço de papel ou tecido em qualquer 
um dos lados da folha de papel, dando-lhe maior resistência. 
4.3 Potencial de Hidrogênio (pH) 
Pode parecer uma revisão de química do colegial, mas o assunto é cobrado 
incidentalmente nas provas dos últimos anos, razão pela qual acredito que devemos 
falar um pouco sobre isso. 
A concentração e íons de hidrogênio em determinada substância é 
representada por “pH”, sigla que significa “potencial de hidrogênio”. Funciona como 
uma escala de acidez, sendo o pH 0 representa um composto cuja acidez é a maior 
possível, e o pH 14 um composto cuja acidez é a menor possível (básico ou 
alcalino). O nível 7 é o nosso pH neutro, por acaso, o mesmo nível de concentração 
de íons de hidrogênio da água. 
A escala funciona assim: 
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Os processo de conservação e restauração de documentos em papel 
buscam manter o pH do ambiente sempre em patamares iguais ou superiores a 7, 
evitando processos de acidificação do suporte. Contudo, recomenda-se o pH neutro 
na maior parte dos casos, e o enunciado dá pistas quando a situação desejada é 
um pH básico ou alcalino (mormente quando refere-se a “papéis alcalinos”). 
5. A microfilmagem aplicada aos arquivos: políticas, 
planejamento e técnicas 
Vamos começar com a tabela que vimos na aula 01: 
 
Documentos Definição 
Escritos ou textuais 
São documentos no qual a informação se manifesta na 
forma escrita ou textual. É o tipo de documento mais 
comum atualmente, cujos exemplos compreendem os 
contratos, relatórios, certidões e o que mais você 
conseguir imaginar :P 
Iconográficos 
Esta palavra tem o mesmo radical grego da palavra 
"ícone" e ambos remetem à ideia de "imagem". Desta 
forma, estão compreendidos aqui os documentos cuja 
informação se manifeste através de uma imagem 
estática. Slides e Fotografias são excelentes exemplos. 
Sonoros 
Tranquilo :P, são documentos cujas informações estão 
armazenadas na forma de áudio. São raros os 
exemplos ultimamente de documentos puramente 
sonoros, mas pense naquelas fitas K-7 de outrora. 
Filmográficos 
Falamos de documentos na forma de "imagem em 
movimento", independentemente de apresentarem 
áudio. A filmagem é um exemplo perfeito deste tipo de 
documento. 
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Digitais 
Gravados em meio digital, demandando, em função 
desta característica, equipamentos eletrônicos para 
sua consulta. Esta aula é um exemplo de documento 
digital :P 
Cartográficos 
Aqui é melhor começar pelo exemplo: mapas e plantas 
arquitetônicas são documentos cartográficos. Através 
do uso de escala, representam grandes áreas através 
de imagens reduzidas. 
Micrográficos 
Este aqui você só vai conhecer no seu novo emprego. 
A microfilmagem é um processo que será visto 
posteriormente no curso, sendo o microfilme e a 
microficha exemplos deste tipo. 
 
Como vimos em nosso curso, o suporte é o meio físico através do qual a 
informação se manifesta. Esta aula, por exemplo, compõe um conjunto de 
informações (que espero sejam informações úteis). Entretanto, como a informação 
em si é apenas uma ideia, ela precisa de algo material para ser fixada. 
Pois bem, qualquer meio utilizado para se gravar uma informação pode ser 
chamado de suporte. Na tabela acima, enquanto eu explicava os tipos de 
documentos existentes atualmente, acabei por dar exemplos justamente dos 
suportes nos quais a informação é fixada. O que significa que você já viu toda a 
introdução sobre o assunto já na Aula 01. Maravilhoso, não? 
Quase. Seu examinador está atrás de um tipo de suporte bastante específico 
neste tópico: o microfilme. 
Mas porque este suporte é tão especial? 
Comecemos pela definição de microfilme. E como vocês sabem, adoro 
recorrer à legislação para definir as coisas: 
Art. 3° Entende-se por microfilme, para fins deste Decreto, o resultado do 
processo de reprodução em filme, de documentos, dados e imagens, por meios 
fotográficos ou eletrônicos, em diferentes graus de redução. 
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Este é o artigo 3º do Decreto 1.799 de janeiro de 1996, o qual regulamenta a 
utilização do processo de microfilmagem em todo o território nacional, para todos os 
poderes da República. 
E o próprio artigo 3º nos dá uma pista do primeiro objetivo da utilização 
damicrofilmagem: a redução dos espaços utilizados pelos documentos ("diferentes 
graus de redução"). 
Não sei se você já chegou a ver um microfilme na vida (são objetos que, até 
hoje, só encontro em repartições públicas), mas sou capaz de apostar que você, por 
mais novo que seja, já tenha visto um filme de câmera fotográfica 35 mm. Preste 
atenção no tamanho no filme e na fotografia que pode ser feita a partir dele. O filme 
é até 100 vezes menor do que a maior fotografia que pode ser feita a partir dele. 
Mas de nada adiantaria o microfilme ser tão reduzido, se ainda nos víssemos 
forçados a armazenar o original da documentação (aquele calhamaço de papel 
ocupando espaço). Não estaríamos reduzindo volume de documentos ocupados no 
arquivo, e sim aumentando (agora teremos de guardar o microfilme e o original do 
documento). 
Por conta desta indagação, chamo a atenção ao artigo 1º, parágrafo 1º da Lei 
5.433 de 1968: 
Art 1º É autorizada, em todo o território nacional, a microfilmagem de 
documentos particulares e oficiais arquivados, êstes de órgãos federais, estaduais e 
municipais. 
§ 1º Os microfilmes de que trata esta Lei, assim como as certidões, os 
traslados e as cópias fotográficas obtidas diretamente dos filmes produzirão os 
mesmos efeitos legais dos documentos originais em juízo ou fora dêle. 
Segundo ponto importantíssimo da aula: os microfilmes apresentam o mesmo 
valor legal dos documentos dos quais foram convertidos. A microfilmagem é 
processo reprográfico autorizado por lei (lembro a vocês que a digitalização de 
documentos não possui a mesma autorização). Desta forma, as informações 
contidas na microfilmagem se reputam tão autênticas quanto aquelas constantes do 
original do documento. 
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Assim o sendo, com a devida autorização da unidade interessada, uma vez 
microfilmados os documentos, os originais podem, em tese, ser destruídos. Neste 
caso, estamos diante da Microfilmagem de Substituição. A microfilmagem de 
substituição é utilizada em documentos sem valor permanente (secundário), por 
razões óbvias: economia de espaço. Preservamosas informações (que talvez 
possam ser úteis em um momento posterior), mas o documento em si não 
apresenta qualquer valor secundário que justifique a manutenção do próprio suporte 
(normalmente papel). 
Por outro lado, a microfilmagem também pode ser utilizada em documentos 
que a unidade não pretende destruir. Usemos a imaginação por um minuto: pense 
em um documento de valor histórico inestimável, que já conte com 
aproximadamente 500 anos de existência. 
Embora seja um documento do arquivo permanente, com interesse histórico 
do qual dezenas de pesquisadores gostariam de tomar conhecimento na íntegra de 
suas informações, o manuseio do referido documento terminará por destruí-lo. Por 
outro lado, já dissemos que os documentos do arquivo permanente não sofrem a 
imposição de sigilo, já que a informação neles constante é de interesse geral. 
Como conciliar a difusão da informação com a preservação do documento? 
Microfilmagem nele. Este documento inestimável pode ser microfilmado, de maneira 
que suas informações seja preservadas, reproduzindo na íntegra o seu conteúdo. 
Pesquisadores interessados nas informações constantes no documento 
poderão acessar o microfilme, enquanto o original fica distante de dedos gordurosos 
:P. Nestes casos, estaremos diante da Microfilmagem de Preservação. O 
documento com valor permanente nunca será eliminado, servindo o microfilme 
respectivo como forma de consulta. 
Feitas estas considerações de caráter específico, iremos listar agora as 
vantagens e desvantagens do uso da microfilmagem: 
- Validade legal (o documento do microfilme possui o mesmo valor legal que 
seu original); 
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- Economia de espaço, com a consequente redução do volume documental; 
- Durabilidade do suporte (os microfilmes tem expectativa de vida de 
aproximadamente de 500 anos, mas podem atingir um período indeterminado de 
existência, desde que respeitadas as regras de conservação e acondicionamento); 
- Facilidade no acesso à informação: as dimensões reduzidas do 
microfilme permitem seu manuseio, catalogação e indexação mais eficiente. 
Imagine-se organizando 5000 documentos em papel e a mesma quantidade de 
microfilmes e pense no que seria mais fácil :P; 
- Segurança na conservação do suporte: o tamanho reduzido do 
microfilme permite que o coloquemos, por exemplo, em um cofre de segurança, à 
salvo de toda sorte de sinistros; 
- Segurança na preservação do sigilo do documento: é simplesmente 
impossível visualizar um microfilme sem o auxílio de equipamento próprio, dada a 
redução da própria imagem gerada do original. Quem quiser acessar a informação 
precisará retirar o microfilme de seu local de acondicionamento e levá-lo até a 
máquina própria, o que dificulta bastante o acesso não autorizado às informações; 
Reforço que, por mais vantajoso que seja o processo de microfilmagem, cada 
instituição é que deve decidir pela pertinência ou não de realizar o procedimento em 
seus documentos. Marilena é bastante enfática neste aspecto: a instituição não 
deve se basear somente na análise de custos decorrentes da implementação do 
sistema (por sinal, o alto custo do processo de microfilmagem é sua desvantagem 
mais apontada na doutrina), mas deve ter em mente as vantagens a que adoção 
dos microfilmes pode trazer à mesma. 
Se tais vantagens, no contexto da instituição, compensarem os custos de 
implementação, maravilha. Se não, paciência :P. 
Espero não estar cansando vocês com a estrutura da aula em degraus (cada 
parágrafo apresenta a premissa do parágrafo seguinte). Embora percamos um 
pouco de fluidez, ganhamos em questões :P. Sugestões são sempre bem vindas. 
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Pois bem, você já sabe porque e para que serve a microfilmagem. Aqui vai 
uma breve abordagem do como :P. A microfilmagem compreende quatro etapas 
principais, a saber: 
- Preparo: queremos microfilmar apenas o documento, não os grampos que 
o seguram, nem as dobras das folhas, nem aquele "post it" com anotações de 
trabalho. Só o documento. Desta forma, a fase de preparo compreende a retirada de 
grampos, clipes, desamassar o papel entre outras atividades mundanas, por assim 
dizer. Também será nesta fase que definiremos o arranjo da documentação. 
- Microfilmagem: é o processo de conversão do suporte em microfilme. As 
especificações técnicas do procedimento fogem à exigência do edital. Entretanto, 
tenha em mente que a escolha do equipamento para microfilmagem deverá levar 
em consideração os tipos de documentos existentes, seu tamanho e o estado de 
conservação do mesmo. 
- Processamento: eu sou fotógrafo nos fins de semana (to falando sério :D). 
Quando iniciei minhas atividades, a máquina digital já era razoavelmente popular, 
mas os filmes ainda eram utilizados. A película do filme, embora sensível a luz, 
precisa de um tratamento químico (revelação) para que a imagem nela gravada se 
torna visível. Mesma ideia aqui. O processamento do microfilme permitirá que a 
imagem nele gravada se torne visível ao olho humano. 
- Duplicação: Faremos duas cópias de cada documento. A microforma 
original será acondicionada em local diferente, com finalidade de segurança. A 
cópia, por outro lado, poderá ser acessada por quem quer que tenha interesse (e 
autorização, nos casos de sigilo) nas informações ali constantes. 
E as tipologias documentais professor? Aqui confesso a vocês que temos um 
pequeno problema :P. Como já disse a vocês, utilizo livros de doutrina para fazer o 
curso. E cada um deles opta por abordar o tema "tipologia documental" de um 
desses dois jeitos: 
- "Tipologia Documental" diria respeito às diferentes classificações em que 
um documento pode ser enquadrado. Por exemplo: documento do gênero textual, 
documento de instituição pública, documento em suporte em papel. Todas estas 
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classificações foram vistas na Aula 01 e dada a estrutura do edital, parece ser o 
desejado pelo seu estimado avaliador; 
- "Tipologia Documental" é utilizado como sinônimo de "tipo", e assim, 
estaríamos fazendo referência às diversas subclassificações das espécies de 
documentos, tais como certidões, contratos, atas, editais. Este assunto foi tratado 
quando falamos das correspondências na Aula 01. 
5.1 Sinalética 
Até aqui estava tudo indo bem. Mas não falei ainda da Resolução 10 do 
CONARQ. Pelo amor de Deus, não se desespere. 
Primeiro passo: 
http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/media/legisla/anexos_da_resoluo_n_10.pdf 
Este link direcionará você à resolução. Estou apontando por curiosidade 
apenas, e caso você tenha tempo de ler, poderá passar o olho por lá. 
O que você deve memorizar: desenhos :P. Veja aqui: 
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Estes “desenhos” sãoo que chamamos de “sinaléticas”. Consistem em 
símbolos de significado padronizado. Quem vê estes desenhos sabe, de pronto, o 
que eles significam, razão pela qual seu conhecimento é necessário em algumas 
questões sobre microfilmagem. 
Meu caro, aqui não tem segredo. Essa imagem saiu direto da resolução. 
Você terá de aprender a fazer relações entre o desenho e o significado (Aliás, os 
desenhos foram criados justamente para facilitar essa assimilação). 
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Questões Comentadas 
CESPE – ABIN - 2010 Em relação à microfilmagem, automação, preservação 
e conservação de documentos, julgue o item subsequente. 
1. Os originais de documentos públicos permanentes, uma vez digitalizados 
ou microfilmados, poderão ser eliminados, mediante autorização da direção do 
órgão. 
Comentário: Questão traiçoeira. Ainda bem que você está aqui comigo :P. 
Pois bem, a microfilmagem de documentos possui validade legal, tendo sido 
regulamentada através do Decreto 1.799/1996, que inclusive teve a bondade de 
definir o termo: 
"Microfilme é o resultado do processo de reprodução em filme, de 
documentos dados e imagens, por meios fotográficos ou eletrônicos, em diferentes 
graus de redução". 
Assim sendo, um documento microfilmado poderia ser destruído, já que seu 
correspondente microfilme possui o mesmo valor do documento original. 
O problema está nos documentos digitalizados. Estes ainda não possuem o 
reconhecimento merecido pelas leis de nosso país, havendo a necessidade de 
manter os originais em papel até o fim do decurso de seu prazo prescricional, ou 
ainda pior, caso possuam valor secundário quando esgotado seu valor primário 
(administrativo), devem ser armazenados para sempre, mesmo que digitalizados. 
Quer um detalhe ainda pior: nunca, mas nunca mesmo, devemos destruir 
documentos permanentes, ainda que microfilmados (digitalizados nem se fale :P). 
Conforme estudamos em aula, existe a microfilmagem de preservação, 
justamente para os casos de documentos permanentes. O documento será 
microfilmado para facilitar seu acesso e consulta, mas dado o valor histórico 
(principalmente) do documento, seu original não pode ser eliminado. 
Item Errado 
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CESPE - ANATEL – 2009 - Os documentos chegam, em determinado órgão 
público instalado em Brasília, de forma variada. Uns são registrados e, em seguida, 
enviados ao destinatário, outros entram sem nenhum tipo de anotação. Além disso, 
há aqueles que, atualmente, entram no órgão por meio das tecnologias da 
informação (fax, correio eletrônico). Cada setor de trabalho organiza seus 
documentos de maneira independente, sem nenhum tipo de orientação e, depois, 
por falta de espaço físico ou devido ao final do ano civil, esses documentos são 
transferidos para outro lugar, conhecido, geralmente, como arquivo morto. 
Considerando a situação hipotética acima, julgue o item subsequente, acerca 
das técnicas de arquivamento e dos procedimentos administrativos no âmbito do 
setor público. 
2. As mensagens e documentos resultantes de transmissão por meio de 
aparelho de fac-símile (fax) podem constituir peças de processo. 
Comentário: Questão anulada. Vejamos a justificativa da banca: 
ITEM 65 (Alfa)/66 (Beta)/67 (Gama) – anulado. Diante da situação hipotética 
apresentada, a redação do item permite mais de uma interpretação. 
E não vai mais longe que isso :P. Vamos desenvolver a ideia. Para constituir 
uma peça de um processo, o documento precisa ser original (autêntico). Quando o 
Sr. servidor público permite que nós apresentemos cópias para ser juntadas a um 
processo, isso só é possível porque o nobre servidor (ou então o cartório, dotado de 
fé pública) atesta que aquele documento confere com o original. 
 
Pois bem, desde que o documento encaminhado por fax seja autenticável (que seja 
possível verificar que corresponde a outro documento original, ou que possamos 
nos assegurar de sua origem), não há problema algum em que constitua uma peça 
em um processo. Talvez seja esta a ambiguidade que guiou à anulação da questão. 
Veja: segundo a justificativa da banca, foi a situação hipotética quem gerou a 
dupla interpretação. Documentos de fax podem sim, constituir peças de um 
processo, mas os documentos de fax DA SITUAÇÃO HIPOTÉTICA, por padecerem 
de um critério mínimo de organização (olha a zona que é aquele órgão público) 
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provavelmente não poderiam compor o dito processo, vez que, aparentemente, 
ninguém se ocupou de autenticá-los. 
Questão Anulada 
3. CESPE - ANATEL - 2004 No que se refere à arquivologia, julgue o item 
seguinte. 
Digitalização pode ser definida como a reprodução por varredura eletrônica 
em disco ou outro suporte de alta densidade, permitindo a visualização do 
documento em terminal ou sua impressão em papel. 
Comentário: A questão está correta, mas a curiosidade fica em saber de 
onde o CESPE tirou este conceito (reforço que a banca não é criativa :P). Veja o 
que diz o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística sobre o verbete: 
"Processo de conversão de um documento para o formato digital por meio de 
dispositivo apropriado, como um escâner”. 
Entretanto, quando consultamos os manuais dos arquivos públicos dos 
estados, a definição dada pelo enunciado aparece com mais frequência. 
Em todo caso, ambas as definições de digitalização estão corretas, razão 
pela qual eu sugeriria a você que conhecesse as duas. 
Item Certo. 
4. CESPE - ABIN - 2010 Em relação à microfilmagem, automação, 
preservação e conservação de documentos, julgue o item subsequente. 
Embora a microfilmagem constitua importante tecnologia para a redução das 
massas documentais acumuladas nos arquivos, a cópia microfilmada de um 
documento oficial não é reconhecida legalmente. 
Comentário: Questão que exige o conhecimento da Lei 5.433/1968 e de seu 
Decreto regulamentador 1.799/1996. 
Pois bem, vamos desmascarar a questão, reproduzindo o artigo 1º, parágrafo 
1º da Lei 5.433/1968: 
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Art 1º É autorizada, em todo o território nacional, a microfilmagem de 
documentos particulares e oficiais arquivados, êstes de órgãos federais, 
estaduais e municipais. 
§ 1º Os microfilmes de que trata esta Lei, assim como as certidões, os 
traslados e as cópias fotográficas obtidas diretamente dos 
filmes produzirão os mesmos efeitos legais dos documentos originais 
em juízo ou fora dêle. 
(grifo nosso) 
 
 
 
Não precisa mais nada né? :P 
Item errado 
5. CESPE - ABIN - 2010 Julgue o seguinte item, que trata de políticas, 
planejamento e técnicas de microfilmagem aplicadas aos arquivos. 
A incineração dos documentos microfilmados ou sua transferência para outro 
localé vedada por lei. 
Comentário: Mais uma questão que exige do aluno apenas o conhecimento 
da Lei 5.433/1968. Desta vez, podemos ir direto ao artigo 1º, parágrafo 3º: 
Art 1º É autorizada, em todo o território nacional, a microfilmagem de 
documentos particulares e oficiais arquivados, êstes de órgãos federais, 
estaduais e municipais. 
[...] 
§ 3º A incineração dos documentos microfilmados ou sua transferência para 
outro local far-se-á mediante lavratura de têrmo, por autoridade 
competente, em livro próprio. 
 
Se a lei autoriza, e indo mais longe, especifica a maneira através da qual o 
documento poderá ser incinerado, é porque o procedimento é possível, não é 
mesmo? :P 
Item errado. 
6. CESPE - ABIN - 2010 - Julgue o item, referente a preservação, 
conservação e restauração de documentos arquivísticos. 
Partículas magnéticas, aglutinante e suporte são fontes potenciais de falha 
para um meio de fita magnética. 
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Comentário: Você talvez queira falar mal seu professor agora. A melhor 
maneira de aprender sobre os suportes é resolvendo questões, razão pela qual 
sugiro que preste bastante atenção nas questões com este tema. 
Fitas magnéticas (igualzinho àquele VHS da sua festa de aniversário ou 
casamento de dez anos atrás) são compostas de três elementos: as partículas 
magnéticas, o aglutinante e o suporte. Qualquer destas partes, se não estiver 
operando adequadamente, propiciarão a falha deste suporte. 
E o que raios são estas partes? A fita magnética é uma camada fina de filme 
montada sobre uma mais espessa. Esta camada mais fina é formada por um 
pigmento magnético que fica suspenso em um aglutinante de polímero. Abstraindo 
toda a parte química do negócio, o aglutinante é o responsável por manter as 
partículas magnéticas unidas entre si e presas ao suporte da fita. E a informação é 
gravada conforme o sinal magnético é emitido. 
Item certo. 
7. CESPE - TRE RJ - 2012 No que concerne à preservação e conservação 
de documentos de arquivo, julgue o próximo item. 
O amarelecimento do papel é sinal de que o documento está em processo de 
deterioração. 
Comentário: Esta talvez seja a maior ironia dentro da arquivologia: a luz 
enquanto fator de deterioração. É irônico, pois só podemos visualizar o que está 
escrito no documento fazendo uso de luz (pelo menos é assim que o olho humano 
trabalha :P) mas a exposição à luz provoca deterioração do papel. 
Vencidas as questões de cunho filosófico, vamos à matéria: o amarelamento 
do papel é um dos primeiros sintomas de envelhecimento do papel. Você já deve ter 
visto publicações mais antigas na vida (bibliotecas costumam estar assoberbadas 
de volumes com esta característica), e com certeza notou que o papel, além de 
encontrar-se quebradiço, também apresenta coloração levemente amarelada. Isto é 
sinal de que o suporte está em processo de deterioração. 
Item certo 
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8. CESPE - TRE RJ - 2012 As condições de armazenamento de documentos 
em papel distinguem-se das de documentos fotográficos, como o eslaide, o negativo 
e o papel fotográfico, dadas as diferenças de suporte, em especial as relativas às 
propriedades físicas dos materiais. 
Comentário: Você provavelmente sabia a resposta deste item 
instintivamente. Ora, cada suporte, por possuir propriedades físicas diferentes das 
de outros suportes, demanda cuidados específicos para sua preservação. Como 
vimos em aula, cada suporte encontra-se suscetível a determinados tipos de 
agentes químicos, físicos e biológicos de acordo com a sua própria composição. 
Com papéis (compostos essencialmente de fibras de celulose) e negativos 
(normalmente de triacetato de celulose) não seria diferente. 
Item certo. 
9. CESPE - TRE RJ - 2012 A acidez do papel, condição que pode danificá-lo, 
decorre da presença de elementos metálicos no documento, como grampos, 
bailarinas e clipes. 
Comentário: Pegadinha meu filho. Só sendo estudante de química para não 
cair sem ter visto a aula. Como falamos lá na aula, a acidez do papel tem como 
seus principais colaboradores a tinta nele impressa e o uso de fitas durex. Não nos 
esqueçamos também da saliva que você usa para virar a página quando molha o 
dedo. 
A doutrina costuma relacionar a acidez do papel também ao processo de 
fabricação e pela combinação de dióxido de enxofre existente no ar com outras 
moléculas formando nosso querido ácido sulfúrico. 
Os metais, por sua vez, são responsáveis por manchas no papel, decorrentes 
do processo de oxidação de metais de transição (quando este processo ocorre com 
o ferro, você costuma chamar isto de "ferrugem", mas este processo também é 
verificado em outros metais). 
Item errado. 
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10. CESPE - ANATEL - 2012 O banho de gelatina, um componente da 
restauração de documentos, é um processo de reparação em que se utilizam folhas 
de tecido muito fino, aplicadas com pasta de amido. 
Comentário: Vamos revisitar os dois processos vistos em aula 
Banho de Gelatina: O documento será mergulhado em uma espécie de 
gelatina, ou mesmo em cola, o que, ao final, aumentará sua resistência e 
flexibilidade, além de não prejudicar a visibilidade. Mas tem uma pegadinha: o 
documento ficará suscetível ao ataque de insetos e fungos, fora o fato de demandar 
uma habilidade tremenda do restaurador, para que o documento não se perca 
definitivamente. 
Tecido: Nesta técnica, serão utilizadas folhas de tecido bastante fino, 
aplicadas com pasta de amido (pegue um pouco de farinha e misture com água, e 
você terá uma ideia do que estou falando). Embora a durabilidade do papel vá 
aumentar sensivelmente, novamente, insetos e fungos se sentirão convidados a 
atacar o documento (tal como a gelatina, essa mistura fornece nutrientes aos 
visitantes indesejados), e ainda por cima, reduzirá a legibilidade e flexibilidade do 
documento. 
O enunciado embaralhou os dois processos de restauração, então, tome 
cuidado. 
Item errado. 
11. CESPE - ABIN - 2010 Definir e utilizar formatos padronizados na 
elaboração de documentos digitais facilita a definição de técnicas de preservação 
digital e reduz custos, embora esses padrões não sejam perenes. 
Comentário: Vamos lá caro aluno, pensemos um pouquinho de novo. 
Lembra-se daquela sua cópia do Windows 95 que você ainda tem na estante? 
Aposto que ela ainda funciona. Ou deve funcionar, se você instalar naquele seu 
computador cinza com HD de 2GB de espaço total, que, sejamos sinceros, esta 
totalmente funcional. Esqueça o tablet meu filho :P. 
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Veja que, embora os suportes, formatos e padrões que utilizávamos em 1995 
para desempenhar nossas tarefas, e, mais importante para esta questão, as 
informaçõesque gerávamos e armazenávamos neles fossem invulneráveis ao 
tempo (está tudo funcionando perfeitamente), nem por isso esses suportes são 
eternos. 
Perene quer dizer exatamente isto: qualidade daquilo que permanece no 
tempo. Utilizar formatos padronizados facilita bastante nossa vida, conforme 
afirmado pelo enunciado, e realmente há redução de custo, uma vez que podemos 
integrar diversos sistemas através de uma única plataforma, mas os padrões 
utilizados provavelmente não durarão para sempre, face à modernização 
tecnológica. 
Item Certo. 
12. CESPE - PF - 2012 A organização de documentos, atividade cada vez 
mais importante nas instituições, possibilita a tomada de decisão segura e o 
atendimento rápido das demandas dos usuários. Considerando essa informação, 
julgue o próximo item, referente a arquivologia. 
O aconGLFLRQDPHQWR�í�TXH�FRQVLVWH�QD�JXDUGD�GRV�GRFXPHQWRV�QRV�ORFDLV�D�
HOHV�GHVLJQDGRV�í�H�R�DUPD]HQDPHQWR�í�TXH�VH�UHIHUH�j�HPEDODJHP�GR�GRFXPHQWR�
com vistas a protegê-OR� H� D� IDFLOLWDU� VHX� PDQXVHLR� í� VmR� SURFHGLPHQWRV�
fundamentais para a conservação e preservação dos documentos de arquivo. 
Comentário: Outra questão que inverte conceitos. Você deveria ter 
memorizado? NÃO! Você deve compreender e associar os conceitos com as 
palavras que melhor definem os termos. 
Acondicionamento diz respeito à embalagem que guarda os documentos, a 
fim de preservá-los. 
Armazenamento refere-se à guarda do próprio documento. É a 
colocação do documento no arquivo. 
Item errado. 
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13. CESPE - TRE ES - 2012 - Os documentos, nas áreas de depósito, devem 
ser armazenados de maneira a utilizar melhor o espaço, sem a preocupação de 
separá-los de acordo com o seu suporte. 
Comentário: Questão dada de graça. O armazenamento sem qualquer 
consideração a respeito da conservação dos documentos é impensável. Como já 
dissemos, cada suporte possui sua peculiaridade, e se isto não for levado em 
consideração por ocasião da guarda dos documentos, provavelmente colaborará 
para sua deterioração acelerada. 
Item errado. 
14. CESPE - TRE ES - 2012 Os mapas devem ser mantidos em gavetas 
horizontais, acondicionados em envelopes de papel neutro ou poliéster. 
Comentário: Tive a oportunidade de ver algumas destas na Prefeitura, 
servindo para guarda das plantas que utilizamos para a cobrança do IPTU. A gaveta 
horizontal permite que o mapa seja guardado aberto, sem a necessidade de o 
enrolarmos (o que acabaria deformando o suporte do mapa). Os envelopes de papel 
neutro ou poliéster evitam o contato da superfície do mapa com o ambiente, 
colaborando para sua conservação. 
Item Certo. 
15. CESGRANRIO – BNDES - 2011 Uma das medidas que se destaca como 
sendo de excelência na conservação preventiva de documentos de arquivos é: 
a) restauração 
b) higienização 
c) laminação 
d) laminação manual 
e) encapsulação 
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Comentário: Variando um pouquinho de banca. Nós já vimos na aula que a 
laminação, a laminação manual e a encapsulação são processos de restauração de 
documento, logo, não podem ser considerados métodos de conservação preventiva. 
A restauração é o conjunto de métodos que objetivam a estabilização ou 
a reversão de danos físicos ou químicos adquiridos pelo documento ao longo 
do tempo e do uso, intervindo de modo a não comprometer sua integridade e 
seu caráter histórico. Restauração é gênero do qual a laminação, a laminação 
natural e a encapsulação são espécies. 
Só nos restou a alternativa correta. A higienização é a simples limpeza do 
documento do arquivo, conforme visto em aula. 
Letra b) 
16. CESPE - ANATEL - 2012 Acerca de documentos de arquivo, julgue o 
item que se segue. 
A conservação e a manutenção de documentos de arquivo ocorrem, em um 
primeiro momento, para resguardar a memória da instituição. 
Comentário: Esta questão envolve os conhecimentos adquiridos na Aula 01 
do curso. É também a prova de que a matéria está toda interligada. Pois bem, 
alguém se lembra dos valores primários e secundários dos arquivos? Em primeiro 
lugar, os documentos que formam os arquivos buscam servir de fonte de informação 
para tomada de decisões. Ou seja, estão diretamente relacionados às atividades da 
instituição que os produziu ou recebeu. 
Logo, a conservação e a manutenção destes documentos possuem 
justamente a mesma finalidade (manter a informação disponível): atender a um 
critério funcional ou administrativo. 
Item errado. 
17. CESPE - ABIN - 2010 A encapsulação é um método de restauração que 
consiste em envolver com uma folha de papel de seda e outra de acetato de 
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celulose as duas faces do documento, e colocá-lo em uma prensa hidráulica, sob 
pressão média de 7 kg/cm a 8 kg/cm e temperatura de 145 ºC a 155 ºC. 
Comentário: Explicação perfeita... Para o processo de laminação :P. A 
riqueza de detalhes pode assustar um pouco, mas você não precisa ficar 
preocupado com os índices de pressão aplicada ou a temperatura exata da prensa. 
Apenas tenha em mente o método. 
Item errado. 
18. FCC – MPU - 2007 Dentre as técnicas de restauração, a reenfibragem é 
a que 
a) preenche as falhas dos documentos com polpa de papel. 
b) emite raios ultravioletas para facilitar a leitura de documentos danificados. 
c) reforça os bordos do documento por meio de papel ou material similar. 
d) elimina as manchas marrons que aparecem no papel pela ação da 
umidade e da ferrugem. 
e) aplica reforço, por meio de velatura, a qualquer face de uma folha de 
papel. 
Comentário: Conforme visto em aula, a reenfibragem é o processo de 
preenchimento das falhas dos documentos com polpa de papel, recuperando sua 
estrutura. 
Item a) 
19. FCC – MPU - 2007 No método dígito-terminal, 
a) as unidades de arquivamento são divididas em grande classes temáticas 
numeradas consecutivamente, podendo subdividir-se em classes subordinadas 
mediante o uso de números justapostos aos dos assuntos principais. 
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b) cada documento recebe um número de ordem crescente, de acordo com 
sua entrada no arquivo, reproduzido em tantas fichas quantos forem os descritores 
ou palavras-chave a ele relacionados. 
c) os assuntos secundários ficam subordinados aos assuntos principais, 
distribuídos ambos conforme a sequência das letras do alfabeto. 
d) cada número de ordem atribuído aos documentos é decomposto em 
pequenos grupos de dois ou três dígitos que, lidos da direita para a esquerda, 
passam a constituir chaves para sua localização física. 
e) as letras correspondem às classes principais dos documentos, reservando-
se os números às suas subdivisões temáticas. 
Comentário: Sem segredo né? Como dito naaula, o método dígito-terminal 
consiste justamente na decomposição do número atribuído ao documento, de 
maneira a facilitar sua localização. Por consequência, ao decompormos o número, 
cada grupo passa a consistir em uma chave de pesquisa para consulta do 
documento. 
Letra d) 
20. FCC - TJ TRE SP - 2012 A fim de facilitar sua consulta, os prontuários 
dos servidores de um órgão público são armazenados em pastas suspensas e 
ordenados pelo método alfabético. Considere os nomes dos funcionários abaixo 
relacionados e indique a sequência em que devem ficar seus respectivos 
prontuários. 
I. Jair de Moraes Neto 
II. Odair de Morais 
III. José de Morais Filho 
IV. Antônio de Moraes Carvalho 
V. Joaquim da Silva Moreira 
VI. Carlos Moura 
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VII. Beatriz Moreira 
VIII. Ana Beatriz Moreira de Morais 
a - VIII, VII, VI, I, II, IV, III, V. 
b - IV, I, VIII, III, II, VII, V, VI. 
c - VI, IV, III, VIII, I, VII, V, II. 
d - II, I, IV, III, VI, V, VIII, VII. 
e - I, III, V, II, VIII, VII, VI, IV. 
Comentário: Hora de testar tudo que vimos sobre regras de alfabetação. 
Vamos procurar o primeiro nome de nossa lista. 
Como vimos em aula, a organização é feita primeiramente através do último 
sobrenome. Assim, é melhor nós escreveremos os nomes na ordem em que iremos 
organizá-los: 
I. Moraes Neto, Jair de 
II. Morais, Odair de 
III. Morais Filho, José de 
IV. Carvalho, Antônio de Moraes 
V. Moreira, Joaquim da Silva 
VI. Moura, Carlos 
VII. Moreira, Beatriz 
VIII. Morais, Ana Beatriz Moreira de 
Lembrando sempre que os sobrenomes que indicarem parentesco são 
considerados parte integrante dos nomes, mas não são considerados pela 
alfabetação. Pois bem, aquele Sr. Carvalho (IV) está implorando para ser colocado 
em primeiro na lista: 
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Carvalho, Antônio de Moraes 
Só isso já nos dá a resposta correta da questão: letra b). Mas como não 
estamos no dia da prova ainda, vamos acabar de resolver tudo. 
Os sobrenomes restantes são Moraes, Morais, Moreira e Moura. 
Moraes 
Morais 
Moreira 
Moura 
Olha que legal. Moraes vem antes de todos, seguido de Morais, e, por fim, 
Moreira. Tudo isso pela ordem alfabética que você já conhece desde o prézinho. 
Vamos organizar: 
IV Carvalho, Antônio de Moraes 
I Moraes Neto, Jair de 
Com isso, encerramos o Moraes. O sobrenome seguinte na lista é o Morais. 
Destes, nós temos vários. Devemos, então, organizá-los pelo prenome, e, se ainda 
assim os nomes forem iguais, utilizaremos o sobrenome indicativo de parentesco 
(tudo isso conforme visto em aula): 
IV Carvalho, Antônio de Moraes 
I Moraes Neto, Jair de 
VIII. Morais, Ana Beatriz Moreira de 
III. Morais Filho, José de 
II. Morais, Odair de 
Passando aos Moreira, e já vamos arrematar com o último Moura: 
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IV Carvalho, Antônio de Moraes 
I Moraes Neto, Jair de 
VIII. Morais, Ana Beatriz Moreira de 
III. Morais Filho, José de 
II. Morais, Odair de 
VII. Moreira, Beatriz 
V. Moreira, Joaquim da Silva 
VI. Moura, Carlos 
Resposta b) 
21. CESGRANRIO – BNDES - 2011 O Banco Sudeste Brasil necessitava 
urgentemente organizar as pastas funcionais, que se encontravam localizadas no 
Departamento de Pessoal. Dentre as formas de arquivamento, optou pelo método 
alfabético. O arquivamento das pastas dos funcionários: (1) Ana Barbosa Pereira, 
(2) Gustavo Guimarães Alves Neto, (3) Helena Campos de Lima, (4) Professor 
Marcos Abreu Silva, (5) Lucas Villa-Lobos, seguindo as regras de alfabetação, deve 
ser na ordem: 
a) 1 ; 3 ; 2 ; 5 ; 4 
b) 2 ; 3 ; 1 ; 4 ; 5 
c) 2 ; 5 ; 3 ; 4 ; 1 
d) 4 ; 2 ; 5 ; 3 ; 1 
e) 5 ; 4 ; 3 ; 1 ; 2 
Comentário: Escrevamos como iremos organizá-los: 
(1) Pereira, Ana Barbosa 
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(2) Alves Neto, Gustavo Guimarães 
(3) Lima, Helena Campos de 
(4) Silva, Marcos Abreu (Professor) 
(5) Villa-Lobos Lucas 
Lembrai-vos dos sobrenomes indicativos de parentesco, dos títulos (no caso 
da questão, Professor) e dos sobrenomes ligados por hífen. 
Quando escrevemos da maneira correta, fica extremamente simples 
organizar os nomes: 
(2) Alves Neto, Gustavo Guimarães 
(3) Lima, Helena Campos de 
(1) Pereira, Ana Barbosa 
(4) Silva, Marcos Abreu (Professor) 
(5) Villa-Lobos, Lucas 
Letra b) 
22. CESPE - ANAC - 2012 Silking é o método de combate a insetos mais 
recomendado para a conservação e a preservação de documentos. 
Comentário: A técnica de silking é muito semelhante à técnica de utilização 
de tecido na restauração. Vejamos as duas. 
Tecido: Nesta técnica, serão utilizadas folhas de tecido bastante fino, 
aplicadas com pasta de amido (pegue um pouco de farinha e misture com água, e 
você terá uma ideia do que estou falando). Embora a durabilidade do papel vá 
aumentar sensivelmente, novamente, insetos e fungos se sentirão convidados a 
atacar o documento (tal como a gelatina, essa mistura fornece nutrientes aos 
visitantes indesejados), e ainda por cima, reduzirá a legibilidade e flexibilidade do 
documento. 
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Silking: É basicamente o método anterior, mas o tecido é específico: 
crepeline ou musseline de seda. Este tecido apresenta durabilidade excelente, mas 
a maldita pasta de amido afetará as propriedades permanentes do documento (de 
novo). A matéria prima utilizada é de alto custo também. 
Como você pode ver, a utilização da pasta de amido fornece nutrientes a 
insetos e fungos, não sendo a melhor escolha para combater insetos. 
Item Errado 
23. CESPE - ANAC - 2012 Uma medida de conservação e de preservação 
documental consiste na elaboração de documentos identificados como de guarda 
permanente em papel de pH neutro. 
Comentário: Na verdade, a orientação serve tanto para documentos de 
guarda permanente como quaisquer outros que tiverem de ser armazenados. 
Vamos ver um pouco de química agora. 
O tal pH é uma sigla que significa “potencial de hidrogênio”. Funciona como 
uma escala de acidez, sendo que um pH de 0 representa um ambiente com maior 
acidez possível, e o pH 14 o ambiente com menos acidez possível (básico ou 
alcalino). O nível 7 é o nosso pH neutro, por acaso, o mesmo nível de acidez da 
água. 
Agora que você sabe o básico (o resto da aula de química seria muito longa), 
saiba que o papel neutro se degrada mais devagar, sendo ideal para conservação

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