Perdas e danos

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Prof. Marcus Biage
Fonte: ´Sílvio Salvo Venosa
�DANO
�Material: atingir e diminuir o patrimônio do
lesado
�Moral: sem repercussão na órbita financeira.
� O Código Civil, usa as expressões: dano, prejuízo e
perdas e danos.
� Dano: toda desvantagem que experimentamos em
nossos bens jurídicos (patrimônio, corpo, vida,
saúde...) A apuração dos danos é feita por meio da
liquidação na forma do art. 946 CC
�� DANO EMERGENTE E LUCRO CESSANTEDANO EMERGENTE E LUCRO CESSANTE
�Art. 402. Salvo as exceções expressamente
previstas em lei, as perdas e danos devidas
ao credor abrangem, além do que ele
efetivamente perdeu, o que razoavelmenteefetivamente perdeu, o que razoavelmente
deixou de lucrar.
�Ex. Joana abalroou o veículo de um taxista
provocando um prejuízo R$ 5.000,00 de
danos ao veículo. O reparo durou 15 dias.
�� DANO EMERGENTE E LUCRO CESSANTEDANO EMERGENTE E LUCRO CESSANTE
� Dano emergente é o efetivo prejuízo, a diminuição
patrimonial sofrida pela vítima. São os R$ 5.000,00
de danos do veículo. (Representa o patrimônio que a
vítima tinha antes do ato ilícito ou inadimplemento)
� Lucro cessante: é a frustração da expectativa de� Lucro cessante: é a frustração da expectativa de
lucro. É a perda de um ganho esperado.
Considerando que o taxista aufere R$ 3.000,00 ao
mês, logo, 15 dias perdeu R$ 1.500,00, que deixou de
ganhar.
� “razoavelmente deixou de ganhar” > bom senso. Não
precisa ser certo. Basta ser razoável ou potencial.
�� DANO EMERGENTE E LUCRO CESSANTEDANO EMERGENTE E LUCRO CESSANTE
� ** não é indenizável o denominado dano remoto. (teoria do dano
direto e imediato)
� Art. 403. Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as
perdas e danos só incluem os prejuízos efetivos e os lucros
cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuízo do
disposto na lei processual.
� Art. 404. As perdas e danos, nas obrigações de pagamento em
dinheiro, serão pagas com atualização monetária segundo
índices oficiais regularmente estabelecidos, abrangendo juros,
custas e honorários de advogado, sem prejuízo da pena
convencional.
� Parágrafo único. Provado que os juros da mora não cobrem o
prejuízo, e não havendo pena convencional, pode o juiz conceder
ao credor indenização suplementar.
� Art. 405. Contam-se os juros de mora desde a citação inicial.
� OBRIGADO� OBRIGADO