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CRIMINOLOGIA
TEORIA CRÍTICA OU RADICAL
1
Introdução
Criminologia
É o estudo do crime e sua “movimentação na sociedade”.
Tal estudo antes de Cesare Lombroso (1876), era restrito ao delito em si e fazia parte apenas do ordenamento jurídico.
Criminologia Crítica ou Radical
Afirma que o fato de estudarem apenas o criminoso era uma forma de desviar as atenções, encobrindo a verdadeira e maior causa da delinquência da sociedade capitalista, que é a INJUSTIÇA SOCIAL.
2
Criminologia Crítica ou Radical 
“Cada sociedade tem os criminosos que merece.”
As teorias anteriores não se interessavam em questionar a lei;
Tinham o criminoso como um anormal, que precisava de ressocialização;
Não aceitavam que ele é fruto da própria sociedade;
A lei é produto de uma ideologia dominante na sociedade.
Em uma sociedade dividida em classes (dominadora e explorada), será uma visão de classe e o investigador não escapa dessa regra.
3
Criminologia Crítica ou Radical 
Vídeo: “Cidade Cinza” – Documentário.
Ao indagar as causas do crime, pesquisa a REAÇÃO SOCIAL.
Fundamentada na doutrina marxista: “criminoso é uma vítima do processo econômico, da exploração do homem pelo homem” – sendo a vida vista como o TER e não como o SER.
Tem como resposta para a problemática maior, que não há outra solução para o crime senão a reconstrução da própria sociedade, para uma nova sociedade, que seja mais justa, igualitária e fraterna, bem como, menos consumista e menos sujeita aos vícios dos poderosos.
4
Rotulação ou Labenling Approach
Surgiu na década de 1960 e representou uma inovação no estudo da criminologia mundial.
Parte da premissa que a criminalidade não existe na natureza, é uma construção da sociedade.
Para Hassemer (2005), a criminalidade é uma etiqueta, que é aplicada pela polícia, ministério público e tribunal penal, pelas instâncias formais de controle social.
Ou seja, o criminoso se distingue da pessoa normal devido à rotulação que recebe. "A sociedade tem os criminosos que quer".
Rotulação ou Labenling Approach
Ou seja, o criminoso se distingue da pessoa normal devido à rotulação que recebe. "A sociedade tem os criminosos que quer".
O ato de matar, por exemplo, não pode ser definido como desviante antes de observar que reação social ele causa.
As regras tendem a ser aplicadas mais a algumas pessoas do que a outras.
Finalizando, para a teoria da rotulação social, essa intervenção do aparelho estatal repressivo facilita o desenvolvimento do instinto criminoso e não o contém.
Etnometodologia
O termo etnometodologia designa uma corrente da sociologia americana, que surgiu na Califórnia no final da década de 1960, tendo como seu principal marco fundador a publicação do livro Studies in Ethnomethodology [Estudos sobre Etnometodologia], em 1967, de Harold Garfinkel.
A etnometodologia se funda sob o estudo do raciocínio prático do cotidiano, buscando a partir desde conjunto de evidências reconstruir uma explicação precária da realidade observada. Precária , com a conotação de relativa humildade científica, admitindo-se que as explicações servem para dar conta das significações interacionais de um determinado grupo, em determinado contexto histórico e cultural, e tão somente, não podendo explicar realidades totalizantes, de grande abrangência.
Etnometodologia
A preocupação central da etnometodologia é buscar abordar as atividades práticas, as circunstâncias práticas e o raciocínio sociológico prático desenvolvido pelos atores no curso de suas atividades cotidianas, sejam estas atividades ordinárias ou extraordinárias, partindo de um raciocínio profissional ou não. Considera que a realidade social é construída na prática do dia-a-dia pelos atores sociais em interação; não é um dado pré-existente.
No ramo da Criminologia da Etnometodologia prega a precisão do exame da intersubjetividade do cotidiano para penetrar nas regras, atitudes, linguagem, significados e expectativas assumidos pelo homem no universo social. A etnometodologia da delinqüência confere, então, enorme relevo ao conhecimento sociológico do comportamento desviante, daí por que o crime é visto como uma construção social, devendo ser bem interpretado pelas agências ou organizações de controle (Legislador, Polícia, Ministério Público, Juízes e Órgãos de Execução Penal).
Abolicionismo
Principais nomes:
Thomas Matheisen
Nils Christie
Louk Hulsman
Abolicionismo
O sistema penal se opõe à estrutura geral da sociedade civil (encontros cara a cara);
A vítima não interessa ao Sistema Penal;
O sistema é uma máquina inútil de produzir dor;
A pena, especialmente a prisão, é ilegítima (não existe um processo dialógico);
Finalidades das penas são irreais.
Criminologia Minimalista
Também conhecida como a Teoria do Direito Penal Mínimo, reconhece que o Sistema Penal é fragmentário e seletivo, atuando, incisivamente, sobre as classes sociais mais débeis, indiferente à violência estrutural e favorecendo a impunidade dos que estão vinculados às relações de poder.
A Criminologia Minimalista é amparada em dois fundamentos:
- O primeiro de Lola Aniyar de Castro, sustenta a necessidade do estabelecimento de uma legislação penal de conteúdo mínimo, destinada à preservação dos direitos humanos e liberdades individuais para garantir a defesa dos mais fracos e evitar reações injustas e indesejáveis , não só por parte do Estado, mas também de qualquer órgão de natureza publica ou privada e até mesmo da vítima.
Criminologia Minimalista
- O segundo fundamento Minimalista, enriquecido pelas lições de Alessandro Baratta, aprofunda a concepção de que é preciso limitar o Direito Penal, que está a serviço de grupos minoritários, tornando-o mínimo, porque a pena, representada em sua manifestação mais drástica pelo Sistema Penitenciário, é uma violência institucional que limita direito e reprime necessidades fundamentais das pessoas, mediante a ação legal ou ilegal de servidores do poder, legitima ou ilegitimamente investidos na função.
A Criminologia Minimalista pede pela legitimação de uma intervenção mínima das agências formais de controle e das garantias do Direito Penal e do Direito Processual Penal, de maneira a agir com a prudência de um modelo punitivo alternativo que satisfaça o sistema social global e não como fórmula punitiva que se apoie na pena com sentido ontológico.
Criminologia Neo-Realista
Essa corrente se intitula Realista em reação aos Idealistas que nos anos oitenta lideraram a pregação da filosofia sustentada pela Criminologia Crítica em oposição à Criminologia Tradicional. Foi denominada de Neo-Realismo de Esquerda por preconizar contra a política criminal de direita . Para os Neo-Realistas, a Criminologia Crítica deve regressar à investigação completas das causas e circunstâncias do delito, com o fim de denunciar os padrões de injustiça estrutural, da qual o delito é forma de expressão. As frágeis condições econômicas dos pobres na sociedade capitalista fazem com que a pobreza tenha seus reflexos na criminalidade, mas essa não é a única causa da atitude criminosa, também gerada por fatores como: expectativa superdimencionada, individualismo exagerado, competitividade, agressividade, ganâncias, anomalias sexuais, machismo, etc.
Criminologia Neo-Realista
Deste modo, insistem, que só uma política social ampla pode promover o justo e eficaz controle das zonas de delinquência, desde que os Governos, com determinação e vontade, compreendam que carência e inconformidade, somadas à falta de solução política, geram o cometimento de crimes. Eis a razão pela qual os Neo Realistas se preocupam com todos os aspectos do delito, concentrando atenção a todos os autores da cena: o criminoso, a vítima e a reação social. Tudo dentro de uma estratégia realista par situar o delito como ressonância de conflitos devido à falta de solidariedade entre os membros das classes sociais. Essa é a justificativa da Criminologia Neo-Realista para fechar questão em cima do princípio de que a pena deve recuperar o seu sentido de restauração.
CríticasO fato de ter a idéia imponente de que nada mais sirva para a sociedade;
Espera que o Estado reconstrua a sociedade;
Concentra-se apenas em criticar a criminologia tradicional e colocar a culpa da criminalidade no regime capitalista;
Não se propõe a analisar o crime em si, como resultado de circunstâncias próprias, mas em criticar o ordenamento jurídico devido ao fato da criminalidade estar em níveis altíssimos;
Não apresenta uma solução ou resposta “possível”.
Conclusão
Tem posicionamento válido, devido ao seu caráter crítico;
A Criminologia Crítica entende que não há neutralidade na realidade, causa a estigmatização da população marginalizada e que se estende a classe trabalhadora, como alvo preferencial do sistema punitivo, que visa criar um temor da criminalização e da prisão para manter a estabilidade da produção e da ordem social;
Não pode ser considerada eficaz, sendo o único meio de a classe inferior, no capitalismo, se posicionar de forma crítica diante da situação humilhante quem que se encontra.

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