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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS ESCOLA DE ENFERMAGEM DE MANAUS- EEM RELATÓRIO AULA PRÁTICA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA Manaus 2017 UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS ESCOLA DE ENFERMAGEM DE MANAUS- EEM RELATORIO AULA PRÁTICA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA Júlio César de Souza Victória Carolina G. Martine Manaus 2017 Introdução Frequência respiratória é o número de ciclos respiratórios (inspiração e expiração) que o organismo realiza involuntariamente por minuto. Até certo ponto é possível controlar os movimentos respiratórios. O ser humano pode parar de respirar durante certo tempo, também é possível aumentar ou diminuir voluntariamente a frequência respiratória. Entretanto, o sistema nervoso exerce sobre os movimentos respiratórios um controle independente da nossa vontade. Em condições de repouso, nosso sistema nervoso produz, aproximadamente a cada 5 segundos, impulsos nervosos que estimulam a ventilação pulmonar em uma frequência de 12 a 15 vezes por minuto. Quando nos exercitamos, as células musculares aumentam a taxa de respiração celular e liberam mais gás carbônico. Esse gás combina-se com a água e origina ácido carbônico, aumentando o grau de acidez do sangue. Esse aumento é rapidamente detectado pelo sistema nervoso, que aumenta a estimulação dos músculos envolvidos na respiração, com aumento da frequência respiratória. Se houver diminuição da concentração de oxigênio no sangue, a frequência respiratória também aumenta. Nesse caso, a detecção é feita por receptores químicos localizados nas paredes da artéria aorta e da artéria carótida, que enviam mensagens ao sistema nervoso, levando-o a aumentar a frequência respiratória para captar o gás que está reduzido. Metodologia Materiais utilizados: - 04 balões - 01 fita métrica - Cronômetro - Música Método Nos dois componentes (A e B) foram avaliados a frequência respiratória, contando quantas respirações (inspiração e expiração) executam em 1 minuto em repouso com auxílio de um cronômetro. Foram utilizados os balões para avaliar o exercício de expiração, os dois componentes sopraram dentro de dois balões enquanto estavam em repouso e com a frequência respiratória dentro do padrão considerados normais, em seguida foi cantado uma música (parabéns pra você) e novamente sopraram dentro de mais dois balões. Percebemos que enquanto estavam em repouso, os dois componentes conseguiram encher mais o 1° balão em apenas um sopro e, após cantarem a música, o volume de ar do 2° balão foi bem menor em relação ao primeiro. Após a atividade aeróbica de subir 1 lance de escada 3 vezes, também foram avaliados a frequência respiratória. Depois de já estarem em repouso, foi utilizado a fita métrica para medir a inflação e deflação dos dois componentes do grupo. Resultados e discussões Tabela 1: Frequência respiratória em repouso Componente A (menino) 15 por minuto Componente B (menina) 14 por minuto Tabela 2: Frequência respiratória após atividade Componente A 32 por minuto Componente B 30 por minuto Tabela 3: Inflação e deflação Componente A Inflação 95 cm Componente A Deflação 93 cm Componente B Inflação 70 cm Componente B Deflação 68 cm Comparando os componentes A e B, vemos que, na tabela 1 a frequência respiratória em repouso está dentro do padrão normal/regular. A taxa de FR anormalmente elevada é conhecido como taquipneia e se as respirações por minuto são mais baixas do que o normal é conhecido como bradipneia. Novamente comparando-os na tabela 2 com a tabela 1, observamos que, na tabela 2 apresenta as taxas de frequência respiratória após a atividade um pouco elevadas, do que o indivíduo em repouso. Foi observado na comparação dos dados, que as frequências respiratórias dos participantes após o exercício aumentam significativamente em relação à frequência obtida em repouso. Essa exaltação ocorre porque o nosso organismo vai precisar de mais oxigênio para queimar os açúcares e outros nutrientes necessários para nos fornecer energia. Como os componentes estavam praticando um exercício físico, as células musculares irão precisar de mais oxigênio que é levado as mesmas através do sangue. Assim, os movimentos respiratórios vão ser acelerados, para que o sangue receba maior quantidade de oxigênio dos pulmões. Na tabela 3, onde foram avaliados os movimentos de inflação e deflação, podemos perceber que os volumes de ar que entram e saem do nosso pulmão podem variar de acordo com a idade, sexo, prática de atividade física ou doenças (como a asma). Os dois componentes não praticam atividade física e também não apresentam nenhum tipo de doença respiratória, possuem sexo e idades diferentes, visto que em relação a frequência respiratória apresentam valores dentro do padrão. Conclusão Diante do exposto podemos notar que ocorrem alterações da frequência respiratória (FR) aferida após a prática de exercícios físicos comparada com aquelas averiguadas anteriormente. O movimento rítmico entre inspiração e expiração é regulado pelo sistema nervoso e repete-se a um ritmo que é característico de cada espécie e do estado fisiológico de cada indivíduo. Outros fatores que influenciam a FR é a presença de alguma doença respiratória e, de acordo com os resultados, o peso, sexo e idade de cada indivíduo. Quando a frequência respiratória é superior ao normal para o indivíduo e respectiva situação fisiológica, considera-se que há taquipneia; quando é inferior considera-se que há bradipneia.
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