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RICMS INCIDENCIA ATE ESTABELECIMENTO

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LIVRO I - DAS DISPOSIÇÕES BÁSICAS 
TÍTULO I - DO IMPOSTO 
CAPÍTULO I - DA INCIDÊNCIA 
Artigo 1º - O Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de 
Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte 
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) incide sobre 
(Lei 6.374/89, art. 1º, na redação da Lei 10.619/00 , art. 1º, I): 
I - operação relativa à circulação de mercadorias, inclusive o 
fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias em 
qualquer estabelecimento; 
II - prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, 
por qualquer via; 
III - prestação onerosa de serviços de comunicação, por qualquer 
meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a 
retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de 
qualquer natureza; 
IV - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços: 
a) não compreendidos na competência tributária dos municípios; 
b) compreendidos na competência tributária dos municípios, mas 
que, por indicação expressa de lei complementar, sujeitem-se à 
incidência do imposto de competência estadual; 
V - entrada de mercadoria ou bem, importados do exterior por pessoa 
física ou jurídica, qualquer que seja a sua finalidade (Lei 
6.374/89, art. 1º, V, na redação da Lei11.001/01, art.1º,VII);(Redação 
dada ao inciso V pelo inciso I do art. 1º do Decreto 46.529 de 04-02-
2002; DOE 05-02-2002; efeitos a partir de 22-12-2001) 
V - a entrada de mercadoria importada do exterior, por pessoa física 
ou jurídica, ainda que se trate de bem destinado a uso ou consumo 
ou ativo permanente do estabelecimento; 
VI - o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado 
no exterior; 
VII - a entrada, no território paulista, de petróleo, inclusive 
lubrificantes e combustíveis líqüidos e gasosos dele derivados, e de 
energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à 
industrialização, decorrente de operações interestaduais; 
VIII - a venda do bem ao arrendatário, na operação de arrendamento 
mercantil. 
Parágrafo único - O disposto no inciso V aplica-se, também, em 
relação ao bem destinado a consumo ou ativo permanente do 
importador (Lei 6.374/89, art. 1º, parágrafo único, acrescentado pela 
Lei 11.001/01, art. 2º, III). (Acrescentado o parágrafo único pelo 
inciso I do art. 2º do Decreto 46.529 de 04-02-2002; DOE 05-02-
2002; efeitos a partir de 22-12-2001) 
Artigo 2º - Ocorre o fato gerador do imposto (Lei 6.374/89, art. 2º, na 
redação da Lei 10.619/00 , art. 1º, II, e Lei Complementar federal 
87/96, art. 12, XII, na redação da Lei Complementar 102/00, art. 1º): 
I - na saída de mercadoria, a qualquer título, de estabelecimento de 
contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular; 
II - no fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias 
por qualquer estabelecimento, incluídos os serviços que lhe sejam 
inerentes; 
III - no fornecimento de mercadoria com prestação de serviços: 
a) não compreendidos na competência tributária dos municípios; 
b) compreendidos na competência tributária dos municípios, mas 
que, por indicação expressa de lei complementar, sujeitem-se à 
incidência do imposto de competência estadual; 
IV - no desembaraço aduaneiro de mercadoria ou bem importados 
do exterior, observado o disposto no § 1º (Lei 6.374/89, art. 2º, IV, na 
redação da Lei 11.001/01, art. 1º,VIII); (Redação dada ao inciso IV 
pelo inciso II do art. 1º do Decreto 46.529 de 04-02-2002; DOE 05-
02-2002; efeitos a partir de 22-12-2001) 
IV - no desembaraço aduaneiro de mercadoria ou bem importados 
do exterior; 
V - na aquisição, em licitação promovida pelo Poder Público, de 
mercadoria ou bem importados do exterior e apreendidos ou 
abandonados; 
VI - na entrada, em estabelecimento de contribuinte, de mercadoria 
oriunda de outro Estado destinada a uso ou consumo ou ao ativo 
permanente; 
VII - na entrada, no território paulista, de lubrificantes e combustíveis 
líqüidos e gasosos derivados de petróleo e de energia elétrica 
oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização 
ou à industrialização; 
VIII - na transmissão de propriedade de mercadoria ou de título que 
a represente, quando esta não transitar pelo estabelecimento do 
transmitente; 
IX - na transmissão de propriedade de mercadoria depositada em 
armazém geral ou em depósito fechado; 
X - no início da prestação de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal, por qualquer via; 
XI - no ato final do transporte iniciado no exterior; 
XII - na prestação onerosa de serviços de comunicação feita por 
qualquer meio, inclusive na geração, emissão, recepção, 
transmissão, retransmissão, repetição e ampliação de comunicação 
de qualquer natureza; 
XIII - no recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado ou 
iniciado no exterior; 
XIV - na utilização, por contribuinte localizado neste Estado, de 
serviço cuja prestação se tenha iniciado em outra unidade federada 
com destino a este Estado e não esteja vinculada a operação ou 
prestação subsequente alcançada pela incidência do imposto; 
(Redação dada ao inciso pelo Decreto 61.744, de 23-12-2015, DOE 
24-12-2015; produzindo efeitos a partir de 01-01-2016) 
XIV - na utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se 
tenha iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou 
prestação subseqüente alcançada pela incidência do imposto; 
XV - por ocasião da venda do bem arrendado, na operação de 
arrendamento mercantil. 
XVI - na entrada em estabelecimento de contribuinte sujeito às 
normas do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e 
Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de 
Pequeno Porte - “Simples Nacional”, de mercadorias, oriundas de 
outro Estado ou do Distrito Federal. (Inciso acrescentado pelo artigo 
2º do Decreto 52.104, de 29-08-2007; DOE 30-08-2007) 
XVII - na saída de mercadoria ou bem de estabelecimento localizado 
em outra unidade federada com destino a consumidor final não 
contribuinte localizado neste Estado; (Inciso acrescentado pelo 
Decreto 61.744, de 23-12-2015, DOE 24-12-2015; produzindo efeitos 
a partir de 01-01-2016) 
XVIII - no início da prestação de serviço de transporte iniciada em 
outra unidade federada com destino a este Estado, não vinculada a 
operação ou prestação subsequente alcançada pela incidência do 
imposto e cujo tomador não seja contribuinte localizado neste 
Estado. (Inciso acrescentado pelo Decreto 61.744, de 23-12-2015, 
DOE 24-12-2015; produzindo efeitos a partir de 01-01-2016) 
§ 1º - Na hipótese do inciso IV (Lei 6.374/89, art. 2º, § 1º, na redação 
da Lei 10.619/00 , art. 1º, II, e § 6º, acrescentado pela Lei 11.001/01, 
art. 2º, IV): (Redação dada ao § 1º pelo inciso II do art. 1º do 
Decreto 46.529 de 04-02-2002; DOE 05-02-2002; efeitos a partir de 
22-12-2001) 
1 - se a entrega da mercadoria ou bem importados do exterior ocorrer 
antes da formalização do desembaraço aduaneiro, considera-se 
ocorrido o fato gerador no momento da entrega, oportunidade em que 
o contribuinte deverá comprovar, salvo disposição em contrário, o 
pagamento do imposto; 
2 - após o desembaraço aduaneiro, a entrega pelo depositário, da 
mercadoria ou bem importados do exterior somente se fará 
(Convênio ICMS-143/02): (Redação dada ao item 2 pelo inciso I do 
art. 1° do Decreto 47.626 de 05-02-2003; DOE 06-02-2003; efeitos a 
partir de 19-12-2002) 
a) à vista do comprovante de recolhimento do imposto ou do 
comprovante de exoneração do pagamento, se for o caso, e de 
outros documentos previstos na legislação; 
b) se autorizada pelo órgão responsável pelo seu desembaraço, 
autorização esta dada à vista do comprovante de pagamento do 
imposto incidente no ato do despacho aduaneiro, salvo disposição 
em contrário prevista na legislação. 
2 - apóso desembaraço aduaneiro, a entrega pelo depositário, da 
mercadoria ou bem importados do exterior somente se fará se 
autorizada pelo órgão responsável pelo seu desembaraço, 
autorização esta dada à vista do comprovante de pagamento do 
imposto incidente no ato do despacho aduaneiro, salvo disposição 
em contrário prevista na legislação. 
§ 1º - Na hipótese do inciso IV, após o desembaraço aduaneiro, a 
entrega, pelo depositário, da mercadoria ou bem importados do 
exterior somente se fará se autorizada pelo órgão responsável pelo 
seu desembaraço, autorização esta dada à vista do comprovante de 
pagamento do imposto incidente no ato do despacho aduaneiro, 
salvo disposição em contrário prevista na legislação. 
§ 2º - Na hipótese do inciso XII, caso o serviço seja prestado 
mediante pagamento em ficha, cartão ou assemelhados, ou por 
qualquer outro instrumento liberatório do serviço, ainda que por 
débito em conta corrente ou meio eletrônico de dados, considera-se 
ocorrido o fato gerador quando do fornecimento ou disponibilidade 
desses instrumentos pelo prestador, ou quando do seu pagamento, 
se tal pagamento se fizer em momento anterior. 
§ 3º - O imposto incide, também, sobre a ulterior transmissão de 
propriedade de mercadoria que, tendo transitado pelo 
estabelecimento transmitente, deste tenha saído sem pagamento do 
imposto em decorrência de operações não tributadas. 
§ 4º - São irrelevantes para a caracterização do fato gerador: 
1 - a natureza jurídica das operações de que resultem as situações 
previstas neste artigo; 
2 - o título jurídico pelo qual a mercadoria, saída ou consumida no 
estabelecimento, tiver estado na posse do respectivo titular; 
3 - o título jurídico pelo qual o bem, utilizado para a prestação do 
serviço, tiver estado na posse do prestador; 
4 - a validade jurídica do ato praticado; 
5 - os efeitos dos fatos efetivamente ocorridos. 
§ 5º - Nas hipóteses dos incisos VI, XIV, XVII e XVIII, será devido a 
este Estado o imposto correspondente à diferença entre a alíquota 
interna e a alíquota interestadual. (Redação dada ao parágrafo pelo 
Decreto 61.744, de 23-12-2015, DOE 24-12-2015; produzindo efeitos 
a partir de 01-01-2016) 
§ 5º - Nas hipóteses dos incisos VI e XIV, a obrigação do contribuinte 
consistirá, afinal, em pagar o imposto correspondente à diferença 
entre a alíquota interna e a interestadual. 
§ 6° - Na hipótese do inciso XVI, o valor do imposto devido será 
calculado mediante a multiplicação do percentual correspondente à 
diferença entre a alíquota interna e a interestadual pela base de 
cálculo, quando a alíquota interestadual for inferior à interna (Lei 
Complementar federal 123/2006, art. 13, § °, XIII). (Redação dada ao 
parágrafo ao parágrafo pelo Decreto 52.858, de 02-04-2008; DOE 
03-04-2008) 
§ 6º - Na hipótese do inciso XVI, a obrigação do contribuinte consiste, 
afinal, em pagar o imposto correspondente à diferença de cargas 
tributárias entre a operação interna e a interestadual precedente. 
(Parágrafo acrescentado pelo artigo 2º do Decreto 52.104, de 29-08-
2007; DOE 30-08-2007) 
§ 7º - Poderá ser exigido o pagamento antecipado do imposto, 
conforme disposto no regulamento, relativamente a operações, 
prestações, atividades ou categorias de contribuintes, na forma 
estabelecida pelo Poder Executivo. (Parágrafo acrescentado pelo 
Decreto 52.515, de 20-12-2007; DOE 21-12-2007; Efeitos a partir de 
01-02-2008) 
§ 8º - Na hipótese do inciso XVII, consideram-se destinadas a este 
Estado as operações nas quais a mercadoria ou bem seja entregue 
pelo remetente ou por sua conta e ordem ao destinatário em território 
paulista. (Parágrafo acrescentado pelo Decreto 61.744, de 23-12-
2015, DOE 24-12-2015; produzindo efeitos a partir de 01-01-2016) 
§ 9º - Na hipótese dos incisos XIV e XVIII, considera-se vinculada a 
operação ou prestação subsequente alcançada pela incidência do 
imposto a prestação de serviço de transporte contratada: (Parágrafo 
acrescentado pelo Decreto 61.744, de 23-12-2015, DOE 24-12-2015; 
produzindo efeitos a partir de 01-01-2016) 
1 - pelo remetente das mercadorias transportadas, no caso de 
transporte de mercadorias; 
2 - por transportadora, nos casos de subcontratação ou redespacho. 
Artigo 3º - Para efeito deste regulamento, considera-se saída do 
estabelecimento (Lei 6.374/89, art. 3º): 
I - na data do encerramento de suas atividades, a mercadoria 
constante do estoque; 
II - de quem promover o abate, a carne e todo o produto da matança 
do gado abatido em matadouro público ou particular, paulista, não 
pertencente ao abatedor; 
III - do depositante localizado em território paulista, a mercadoria 
depositada em armazém geral deste Estado e entregue, real ou 
simbolicamente, a estabelecimento diverso daquele que a tiver 
remetido para depósito, ainda que a mercadoria não tenha transitado 
pelo estabelecimento depositante; 
IV - do importador, do arrematante ou do adquirente em licitação 
promovida pelo Poder Público, neste Estado, a mercadoria saída de 
repartição aduaneira com destino a estabelecimento diverso daquele 
que a tiver importado, arrematado ou adquirido, observado o disposto 
no § 2º. 
§ 1º - O disposto no inciso III aplica-se, também, a depósito fechado 
do próprio contribuinte, localizado neste Estado. 
§ 2º - Para efeito do inciso IV, não se considera diverso outro 
estabelecimento de que seja titular o importador, o arrematante ou o 
adquirente, desde que situado neste Estado. 
Artigo 4º - Para efeito de aplicação da legislação do imposto, 
considera-se (Convênio SINIEF-6/89, art. 17, § 6º, na redação do 
Convênio ICMS-125/89, cláusula primeira, I, e Convênio AE-17/72, 
cláusula primeira, parágrafo único): 
I - industrialização, qualquer operação que modifique a natureza, o 
funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do 
produto ou o aperfeiçoe para consumo, tal como: 
a) a que, executada sobre matéria-prima ou produto intermediário, 
resulte na obtenção de espécie nova (transformação); 
b) que importe em modificação, aperfeiçoamento ou, de qualquer 
forma, alteração do funcionamento, da utilização, do acabamento ou 
da aparência do produto (beneficiamento); 
c) que consista na reunião de produtos, peças ou partes e de que 
resulte um novo produto ou unidade autônoma (montagem); 
d) a que importe em alteração da apresentação do produto pela 
colocação de embalagem, ainda que em substituição à original, salvo 
quando a embalagem aplicada destinar-se apenas ao transporte da 
mercadoria (acondicionamento ou reacondicionamento); 
e) a que, executada sobre o produto usado ou partes remanescentes 
de produto deteriorado ou inutilizado, o renove ou restaure para 
utilização (renovação ou recondicionamento); 
II - em relação à prestação de serviço de transporte (Ajuste SINIEF-
2/08, cláusula primeira, I): (Redação dada ao inciso pelo 
Decreto 53.159, de 23-06-2008; DOE 24-06-2008; Efeitos a partir de 
02-06-2008) 
a) remetente, a pessoa que promove a saída inicial da carga; 
b) destinatário, a pessoa a quem a carga é destinada; 
c) tomador do serviço, a pessoa que contratualmente é a responsável 
pelo pagamento do serviço de transporte, podendo ser o remetente, 
o destinatário ou um terceiro interveniente; 
d) emitente, o prestador de serviço de transporte que emite o 
documento fiscal relativo à prestação do serviço de transporte; 
e) subcontratação de serviço de transporte, aquela firmada na origem 
da prestação do serviço, por opção do prestador de serviço de 
transporte em não realizar o serviço por meio próprio; 
f) redespacho, o contrato entre transportadores em que um prestador 
de serviço de transporte (redespachante) contrata outro prestador de 
serviço de transporte (redespachado) para efetuar a prestação de 
serviço de parte do trajeto; 
II - subcontratação deserviço de transporte, aquela firmada na 
origem da prestação do serviço, por opção do transportador em não 
realizar o serviço por meio próprio; 
III - em estado natural, o produto tal como se encontra na natureza, 
que não tenha sido submetido a nenhum processo de 
industrialização referido no inciso I, não perdendo essa condição o 
que apenas tiver sido submetido a resfriamento, congelamento, 
secagem natural, acondicionamento rudimentar ou que, para ser 
comercializado, dependa necessariamente de beneficiamento ou 
acondicionamento; 
IV - devolução de mercadoria, a operação que tenha por objeto anular 
todos os efeitos de uma operação anterior; 
V - transferência, a operação de que decorra a saída de mercadoria 
ou bem de um estabelecimento com destino a outro pertencente ao 
mesmo titular; 
VI - produtor, a pessoa natural dedicada à atividade agropecuária que 
realize operações de circulação de mercadorias. 
VII - abrangidos pelo termo magnético, os termos eletrônico e digital 
(Lei 6.374/89, art.108-A na redação da Lei 13.918/09, art.12, XX). 
(Inciso acrescentado pelo Decreto 55.437, de 17-02-2010; DOE 18-
02-2010; Efeitos a partir de 23-12-2009) 
§ 1º - Relativamente ao disposto no inciso I, não perde a natureza de 
primário o produto que apenas tiver sido submetido a processo de 
beneficiamento, acondicionamento ou reacondicionamento. 
§ 2º - Salvo disposição em contrário, inclue-se no conceito de 
produtor previsto no inciso VI a pessoa natural que exerça a atividade 
de extrator, de pescador ou de armador de pesca. 
CAPÍTULO II - DOS BENEFÍCIOS FISCAIS 
SEÇÃO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
Artigo 5º - O benefício fiscal que dependa de requisito não 
prevalecerá se este não for satisfeito, considerando-se devido o 
imposto no momento em que tiver ocorrido a operação ou a 
prestação (Lei 6.374/89, art. 6º,). 
Parágrafo único - O pagamento do imposto far-se-á, mediante guia 
de recolhimentos especiais, com multa e demais acréscimos legais, 
que serão devidos a partir do vencimento do prazo em que o tributo 
deveria ter sido pago caso a operação ou a prestação não fosse 
efetuada com o benefício fiscal, observadas, quanto ao termo inicial 
de incidência, as normas reguladoras da matéria. 
Artigo 6º - A outorga de benefício fiscal não dispensará o contribuinte 
do cumprimento de obrigações acessórias (Lei 6.374/89, art. 6º, § 
2º). 
SEÇÃO II - DA NÃO-INCIDÊNCIA 
Artigo 7º - O imposto não incide sobre (Lei Complementar federal 
87/96, art. 3º, Lei 6.374/89, art. 4º,, na redação da Lei 10.619/00, art. 
1º, III; Convênios ICM-12/75, ICMS-37/90, ICMS-124/93, cláusula 
primeira, V, 1, e ICMS-113/96, cláusula primeira, parágrafo único): 
I - a saída de mercadoria com destino a armazém geral situado neste 
Estado, para depósito em nome do remetente; 
II - a saída de mercadoria com destino a depósito fechado, localizado 
neste Estado, do próprio contribuinte; 
III - a saída de mercadoria de estabelecimento referido no inciso I ou 
II, em retorno ao estabelecimento depositante; 
IV - a saída de mercadoria, pertencente a terceiro, de 
estabelecimento de empresa de transporte ou de depósito, por conta 
e ordem desta, ressalvada a aplicação do disposto no inciso X do 
artigo 2º; 
V - a saída de mercadoria com destino ao exterior e a prestação que 
destine serviço ao exterior; 
VI - a saída com destino a outro Estado de energia elétrica ou de 
petróleo, inclusive lubrificante ou combustível líqüido ou gasoso, dele 
derivados; 
VII - a saída e o correspondente retorno de equipamentos e materiais, 
promovidos por pessoa ou entidade adiante indicada, utilizados 
exclusivamente nas operações vinculadas às suas atividades ou 
finalidades essenciais, observado o disposto no § 4º: 
a) a União, os Estados e os Municípios; 
b) os templos de qualquer culto; 
c) os partidos políticos e suas fundações, as entidades sindicais dos 
trabalhadores e as instituições de educação ou de assistência social, 
sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; 
VIII - a saída, de estabelecimento prestador de serviço de qualquer 
natureza definido em lei complementar como de competência 
tributária do município, de mercadoria a ser ou que tenha sido 
utilizada na prestação de tal serviço, ressalvadas as hipóteses 
previstas na alínea "b" do inciso III do artigo 2º; 
IX - a saída de máquinas, equipamentos, ferramentas ou objetos de 
uso do contribuinte, bem como de suas partes e peças, com destino 
a outro estabelecimento para lubrificação, limpeza, revisão, conserto, 
restauração ou recondicionamento ou em razão de empréstimo ou 
locação, desde que os referidos bens voltem ao estabelecimento de 
origem; 
X - a saída, em retorno ao estabelecimento de origem, de bem 
mencionado no inciso anterior, ressalvadas as hipóteses de 
fornecimento de mercadoria previstas no inciso III do artigo 2º; 
XI - a operação com ouro, quando definido em lei como ativo 
financeiro ou instrumento cambial; 
XII - a operação decorrente de alienação fiduciária em garantia, bem 
como sobre a operação posterior ao vencimento do respectivo 
contrato de financiamento efetuada pelo credor fiduciário em razão 
do inadimplemento do devedor; 
XIII - a operação ou prestação que envolver livro, jornal ou periódico 
ou o papel destinado à sua impressão; 
XIV - a saída de bem do ativo permanente; 
XV - a saída, com destino a outro estabelecimento do mesmo titular, 
de material de uso ou consumo; 
XVI - a operação de qualquer natureza de que decorra a transmissão 
de bens móveis salvados de sinistro para companhias seguradoras. 
XVII - a saída de bem ou mercadoria com destino ao exterior sob 
amparo do Regime Aduaneiro Especial de Exportação Temporária, 
bem como a posterior reimportação, em retorno, desse mesmo bem 
ou mercadoria, desde que observados os prazos e condições 
previstos na legislação federal. (Inciso acrescentado pelo 
Decreto 54.314, de 08-05-2009; DOE 09-05-2009) 
XVIII - operações e prestações praticadas por órgãos da 
administração pública direta estadual paulista, bem como pelas 
autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Estado de São 
Paulo. (Redação dada ao inciso pelo Decreto 61.537, de 07-10-2015; 
DOE 08-10-2015) 
XVIII - operações e prestações praticadas por órgãos da 
administração pública direta estadual paulista. (Inciso acrescentado 
pelo Decreto 55.092, de 30-11-2009; DOE 01-12-2009) 
§ 1º - O disposto no inciso V, observadas, no que couber, as 
disposições dos artigos 439 a 450, aplica-se, também: 
1 - à saída de mercadorias, com o fim específico de exportação, com 
destino a: 
a) empresa comercial exportadora, inclusive "trading"; 
b) armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro; 
c) outro estabelecimento da mesma empresa; 
2 - à saída de produto industrializado de origem nacional para uso ou 
consumo em embarcação ou aeronave de bandeira estrangeira, 
aportada no país, desde que cumulativamente: 
a) a operação seja acobertada por comprovante de exportação, na 
forma estabelecida pelo órgão competente, devendo constar na Nota 
Fiscal, como natureza da operação, a indicação: "Fornecimento para 
Uso ou Consumo em Embarcação ou Aeronave de Bandeira 
Estrangeira"; 
b) o adquirente esteja sediado no exterior; 
c) o pagamento seja efetuado em moeda estrangeira conversível, 
mediante fechamento de câmbio em banco devidamente autorizado, 
ou mediante débito em conta de custeio mantida pelo agente ou 
representante do armador adquirente; 
d) o embarque seja comprovado por documento hábil. 
3 - à transferência de titularidade, entre empresas comerciais 
exportadoras, da mercadoria depositada em armazém alfandegado 
ou entreposto aduaneiro, localizado neste Estado, desde que: (Item 
acrescentado pelo Decreto 53.257, de 22-07-2008; DOE 23-07-
2008) 
a) a remessa para depósito da mercadoriatenha ocorrido sem 
incidência do ICMS, nos termos da alínea "b" do item 1; 
b) as empresas comerciais exportadoras estejam previamente 
credenciadas perante a Secretaria da Fazenda para efetuar este tipo 
de operação, nos termos e disciplina por ela estabelecida; 
c) cada operação de transferência de titularidade seja previamente 
autorizada pela Secretaria da Fazenda; 
d) a mercadoria permaneça em depósito até a efetiva exportação; 
e) a exportação da mercadoria seja efetuada no prazo originalmente 
previsto desde a remessa para depósito. 
§ 2º - Para efeito da alínea "a" do item 1 do parágrafo anterior, 
entende-se por empresa comercial exportadora a que estiver inscrita 
como tal no órgão federal competente. 
§ 3º - O benefício previsto na alínea "b" do item 1 do § 1º será também 
aplicado na hipótese de remessa de mercadoria de um para outro 
entreposto aduaneiro, mesmo quando situado em outro Estado, 
mantida a exigência do fim específico de exportação, devendo a 
ocorrência, dentro do prazo de 15 (quinze) dias, ser comunicada à 
repartição fiscal a que estiver vinculado o estabelecimento 
depositante: 
1 - pelo entreposto aduaneiro, se localizado em território paulista; 
2 - pelo estabelecimento depositante, se o entreposto aduaneiro 
situar-se em outro Estado. 
§ 4º - O disposto no inciso VII, relativamente à alínea "a", é extensivo 
às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder 
Público. 
§ 5º - Relativamente às operações e prestações de que trata o inciso 
XVIII, competirá à Secretaria da Fazenda, quando necessário, dispor 
sobre as obrigações acessórias. (Inciso acrescentado pelo 
Decreto 55.092, de 30-11-2009; DOE 01-12-2009) 
§ 6º - A não incidência do imposto sobre as operações com o papel 
destinado à impressão de livro, jornal ou periódico, a que se refere o 
inciso XIII, depende de prévio reconhecimento pelo fisco, nos termos 
de disciplina estabelecida pela Secretaria da Fazenda. (Parágrafo 
acrescentado pelo Decreto 55.308, de 30-12-2009; DOE 31-12-2009; 
efeitos a partir de 01-04-2010) 
SEÇÃO III - DA ISENÇÃO 
Artigo 8º - Ficam isentas do imposto as operações e as prestações 
indicadas no Anexo I. 
Parágrafo único - As isenções previstas no Anexo I aplicam-se, 
também, às operações e prestações realizadas por contribuinte 
sujeito às normas do Regime Especial Unificado de Arrecadação de 
Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas 
de Pequeno Porte - “Simples Nacional”. (Parágrafo acrescentado 
pelo Decreto 56.338, de 27-10-2010; DOE 28-10-2010; produzindo 
efeitos para os fatos geradores ocorridos a partir de 01-11-2010) 
TÍTULO II - DA SUJEIÇÃO PASSIVA 
CAPÍTULO I - DO CONTRIBUINTE 
Artigo 9º - Contribuinte do imposto é qualquer pessoa, natural ou 
jurídica, que de modo habitual ou em volume que caracterize intuito 
comercial, realize operações relativas à circulação de mercadorias 
ou preste serviços de transporte interestadual ou intermunicipal ou 
de comunicação (Lei 6.374/89, art. 7º, na redação da Lei9.399/96, 
art. 1°, III). 
Artigo 10 - É também contribuinte a pessoa natural ou jurídica que, 
mesmo sem habitualidade ou intuito comercial (Lei 6.374/89, art. 7º, 
parágrafo único, na redação das Leis 9.399/96, art.1º, III, 
e 11.001/01, art. 1º,IX): (Redação dada ao "caput" e ao inciso I, 
mantido os demais incisos, pelo Decreto 46.529 de 04-02-2002; DOE 
05-02-2002; efeitos a partir de 22-12-2001) 
I - importe mercadoria ou bem do exterior, qualquer que seja a sua 
finalidade (Lei 6.374/89, art. 7º, parágrafo único, 1, na redação da 
Lei 11.001/01, art. 1º, IX); 
Artigo 10 - É também contribuinte a pessoa natural ou jurídica que, 
mesmo sem habitualidade (Lei 6.374/89, art. 7º, na redação da Lei 
9.399/96, art 7º, III): 
I - importe mercadorias do exterior, ainda que as destine a consumo 
ou ao ativo permanente do estabelecimento; 
II - seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação 
se tenha iniciado no exterior; 
III - adquira, em licitação, mercadoria ou bem importados do exterior 
e apreendidos ou abandonados; 
IV - adquira energia elétrica ou petróleo, inclusive lubrificantes e 
combustíveis líqüidos ou gasosos dele derivados, oriundos de outro 
Estado, quando não destinados à comercialização ou à 
industrialização. 
V - administre ou seja sócia de fato de sociedade empresarial 
constituída por interpostas pessoas (Lei 6.374/89, art. 7º, na redação 
da Lei 13.918/09, art.12, I). (Inciso acrescentado pelo 
Decreto 55.437, de 17-02-2010; DOE 18-02-2010; Efeitos a partir de 
23-12-2009) 
CAPÍTULO II - DO RESPONSÁVEL 
Artigo 11 - São responsáveis pelo pagamento do imposto devido 
(Lei 6.374/89, arts. 8º, inciso XXV e § 14, e 9º, os dois primeiros na 
redação da Lei 10.619/00, art. 2º, I, e o último com alteração da 
Lei 10.619/00, art. 1º, VI): 
I - o armazém geral ou o depositário a qualquer título: 
a) na saída de mercadoria depositada por contribuinte de outro 
Estado; 
b) na transmissão de propriedade de mercadoria depositada por 
contribuinte de outro Estado; 
c) solidariamente, no recebimento ou na saída de mercadoria sem 
documentação fiscal; 
II - o transportador: 
a) em relação à mercadoria proveniente de outro Estado para entrega 
a destinatário incerto em território paulista; 
b) solidariamente, em relação à mercadoria negociada durante o 
transporte; 
c) solidariamente, em relação à mercadoria aceita para despacho ou 
transporte sem documentação fiscal; 
d) solidariamente, em relação à mercadoria entregue a destinatário 
diverso do indicado na documentação fiscal; 
III - o arrematante, em relação à saída de mercadoria objeto de 
arrematação judicial; 
IV - o leiloeiro, em relação à saída de mercadoria objeto de alienação 
em leilão; 
V - solidariamente, o contribuinte que promover a saída de 
mercadoria sem documentação fiscal, relativamente às operações 
subseqüentes; 
VI - solidariamente, aquele que não efetivar a exportação de 
mercadoria ou de serviço recebidos para esse fim, ainda que em 
decorrência de perda ou reintrodução no mercado interno; 
VII - solidariamente, as empresas concessionárias ou 
permissionárias de portos e aeroportos alfandegados e de recintos 
alfandegados de zona primária e de zona secundária, definidos pela 
legislação federal, ou outro depositário a qualquer título ou outra 
pessoa que promova: 
a) a remessa de mercadoria para o exterior sem documentação 
fiscal; 
b) a entrega ou remessa de mercadoria ou bem originários do exterior 
com destino ao mercado interno sem a apresentação da 
documentação fiscal ou a observância de outros requisitos 
regulamentares (Lei 6.374/89, art. 9º, VII, na redação da Lei 
13.918/09, art. 11, II); (Redação dada à alínea pelo Decreto 55.437, 
de 17-02-2010; DOE 18-02-2010; Efeitos a partir de 23-12-2009) 
b) a entrega ou remessa de mercadoria ou bem originários do exterior 
com destino ao mercado interno sem a apresentação da 
documentação fiscal, do comprovante de recolhimento do imposto ou 
de outro documento exigido pela legislação (Convênio ICMS-143/02); 
(Redação dada à alínea pelo Decreto 47.626 de 05-02-2003; DOE 
06-02-2003; Efeitos a partir de 19-12-2003) 
b) a entrega ou remessa de mercadoria ou bem originários do exterior 
com destino ao mercado interno sem documentação fiscal ou com 
destino a estabelecimento diverso daquele que tiver importado, 
arrematado ou adquirido em licitação promovida pelo Poder Público; 
c) a entrega ou remessa de mercadoria ou bem originários do exterior 
sem as correspondentes autorizações: (Redação dada à alínea pelo 
Decreto47.626 de 05-02-2003; DOE 06-02-2003; Efeitos a partir de 
19-12-2003) 
1 - do órgão responsável pelo desembaraço; 
2 - da Secretaria da Fazenda; 
c) a entrega ou remessa de mercadoria ou bem originários do exterior 
sem acorrespondente autorização do órgão responsável pelo 
desembaraço; 
d) a entrega ou remessa de mercadoria ou bem originários do exterior 
com destino a estabelecimento ou pessoa diversos daqueles que os 
tiverem importado, arrematado ou adquirido em licitação promovida 
pelo Poder Público. (Alínea acrescentada pelo Decreto 47.626 de 05-
02-2003; DOE 06-02-2003; Efeitos a partir de 19-12-2003) 
VIII - solidariamente, a pessoa que realizar intermediação de serviço: 
a) com destino ao exterior sem a correspondente documentação 
fiscal; 
b) iniciado ou prestado no exterior sem a correspondente 
documentação fiscal ou que vier a ser destinado a pessoa diversa 
daquela que o tiver contratado; 
IX - solidariamente, o representante, mandatário, comissário ou 
gestor de negócio, em relação a operação ou prestação feitas por 
seu intermédio; 
X - a pessoa que, tendo recebido mercadoria ou serviço beneficiados 
com isenção ou não-incidência sob determinados requisitos, não lhes 
der a correta destinação ou desvirtuar suas finalidades; 
XI - solidariamente, as pessoas que tiverem interesse comum na 
situação que tiver dado origem à obrigação principal; 
XII - solidariamente, todo aquele que efetivamente concorrer para a 
sonegação do imposto; 
XIII - o destinatário paulista de mercadoria ou bem importados do 
exterior por importador de outro Estado ou do Distrito Federal e 
entrados fisicamente neste Estado, pelo imposto incidente no 
desembaraço aduaneiro e em operação subseqüente da qual 
decorrer a aquisição da mercadoria ou bem, ressalvado o disposto 
no § 2º. 
XIV - solidariamente, as pessoas prestadoras de serviços de 
intermediação comercial em ambiente virtual, com utilização de 
tecnologias de informação, inclusive por meio de leilões eletrônicos, 
em relação às operações ou prestações sobre as quais tenham 
deixado de prestar informações solicitadas pelo fisco (Lei 6.374/89, 
art.9º, XIII, acrescentado pela Lei 13.918/09, art.12, III); (Inciso 
acrescentado pelo Decreto 55.437, de 17-02-2010; DOE 18-02-2010; 
Efeitos a partir de 23-12-2009) 
XV - solidariamente, as pessoas prestadoras de serviços de 
tecnologia de informação, tendo por objeto o gerenciamento e 
controle de operações comerciais realizadas em ambiente virtual, 
inclusive dos respectivos meios de pagamento, em relação às 
operações ou prestações sobre as quais tenham deixado de prestar 
informações solicitadas pelo fisco (Lei 6.374/89, art. 9º, XIV, 
acrescentado pela Lei 13.918/09, art.12, III); (Inciso acrescentado 
pelo Decreto 55.437, de 17-02-2010; DOE 18-02-2010; Efeitos a 
partir de 23-12-2009) 
XVI - solidariamente, as pessoas prestadoras de serviços de 
intermediação comercial de operações que envolvam remetentes de 
mercadorias em situação cadastral irregular perante a Secretaria da 
Fazenda (Lei 6.374/89, art. 9º, XV, acrescentado pela Lei 13.918/09, 
art.12, III). (Inciso acrescentado pelo Decreto 55.437, de 17-02-2010; 
DOE 18-02-2010; Efeitos a partir de 23-12-2009) 
§ 1º - Presume-se ter interesse comum, para efeito do disposto no 
inciso XI, o adquirente da mercadoria ou o tomador do serviço, em 
operação ou prestação realizadas sem documentação fiscal. 
§ 2º - A responsabilidade prevista no inciso XIII não se aplicará se o 
importador efetuar o pagamento, a este Estado, dos impostos ali 
referidos. 
Artigo 12 - São também responsáveis (Lei 6.374/89, art. 10): 
I - solidariamente, a pessoa natural ou jurídica, pelo débito fiscal do 
alienante, quando adquirir fundo de comércio ou estabelecimento 
comercial, industrial ou profissional, na hipótese de o alienante 
cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade; 
II - solidariamente, a pessoa natural ou jurídica, pelo débito fiscal do 
alienante, até a data do ato, quando adquirir fundo de comércio ou 
estabelecimento comercial, industrial ou profissional e continuar a 
respectiva exploração, sob a mesma ou outra denominação ou razão 
social ou, ainda, sob firma ou nome individual, na hipótese de o 
alienante prosseguir na exploração ou iniciar, dentro de 6 (seis) 
meses, a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou 
em outro ramo de comércio, indústria ou profissão; 
III - a pessoa jurídica que resultar de fusão, transformação ou 
incorporação, pelo débito fiscal da pessoa jurídica fusionada, 
transformada ou incorporada; 
IV - solidariamente, a pessoa jurídica que tiver absorvido patrimônio 
de outra em razão de cisão, total ou parcial, pelo débito fiscal da 
pessoa jurídica cindida, até a data do ato; 
V - o espólio, pelo débito fiscal do "de cujus", até a data da abertura 
da sucessão; 
VI - o sócio remanescente ou seu espólio, pelo débito fiscal da 
pessoa jurídica extinta, quando continuar a respectiva atividade, sob 
a mesma ou outra razão social ou sob firma individual; 
VII - solidariamente, o sócio, no caso de liquidação de sociedade de 
pessoas, pelo débito fiscal da sociedade; 
VIII - solidariamente, o tutor ou o curador, pelo débito fiscal de seu 
tutelado ou curatelado. 
IX - solidariamente, todo aquele que tiver fabricado, fornecido, 
instalado, cedido, alterado ou prestado serviço de manutenção a 
equipamentos ou dispositivos eletrônicos de controle fiscal, bem 
como as respectivas partes e peças, capacitando-os a fraudar o 
registro de operações ou prestações, pelo débito fiscal decorrente de 
sua utilização pelo contribuinte (Lei 6.374/89, art. 10, XI, 
acrescentado pela Lei 13.918/09, art.12, IV); (Inciso acrescentado 
pelo Decreto 55.437, de 17-02-2010; DOE 18-02-2010; Efeitos a 
partir de 23-12-2009) 
X - solidariamente, todo aquele que tiver desenvolvido, licenciado, 
cedido, fornecido, instalado, alterado ou prestado serviço de 
manutenção a programas aplicativos ou ao “software” básico do 
equipamento Emissor de Cupom Fiscal ECF, capacitando-os a 
fraudar o registro de operações ou prestações, pelo débito fiscal 
decorrente de sua utilização pelo contribuinte (Lei 6.374/89, art. 10, 
XI, acrescentado pela Lei 13.918/09, art.12, IV); (Inciso acrescentado 
pelo Decreto 55.437, de 17-02-2010; DOE 18-02-2010; Efeitos a 
partir de 23-12-2009) 
XI - solidariamente, a pessoa natural, na condição de sócio ou 
administrador, de fato ou de direito, de pessoa jurídica, pelo débito 
fiscal desta última quando (Lei 6.374/89, art. 10, XI, acrescentado 
pela Lei 13.918/09, art.12, IV): (Inciso acrescentado pelo 
Decreto 55.437, de 17-02-2010; DOE 18-02-2010; Efeitos a partir de 
23-12-2009) 
a) tiver praticado ato com excesso de poder ou infração de contrato 
social ou estatuto; 
b) tiver praticado ato ou negócio, em infração à lei, com a finalidade 
de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza 
dos elementos constitutivos da obrigação tributária, especialmente 
nas hipóteses de interposição fraudulenta de sociedade ou de 
pessoas e de estruturação fraudulenta de operações mercantis, 
financeiras ou de serviços; 
c) tiver praticado ato com abuso da personalidade jurídica, 
caracterizado pelo desvio de finalidade ou confusão patrimonial; 
d) o estabelecimento da pessoa jurídica tiver sido irregularmente 
encerrado ou desativado; 
e) tiver concorrido para a inadimplência fraudulenta da pessoa 
jurídica, decorrente da contabilização irregular de bens, direitos ou 
valores ou da transferência destes para empresas coligadas, 
controladas, sócios ou interpostas pessoas; 
f) em descumprimento a notificação, tiver deixado de identificar ou 
identificado incorretamente os controladores ou beneficiários de 
empresas de investimento sediadas no exterior, que figurem no 
quadro societário ou acionário de pessoa jurídica em que tenham 
sido constatados indícios da prática de ilícitos fiscais; 
g) tiver promovido a ocultação ou alienação de bens e direitos da 
pessoa jurídica, com o propósito de obstar ou dificultar acobrança do 
crédito tributário; 
h) tiver contribuído para a pessoa jurídica incorrer em práticas lesivas 
ao equilíbrio concorrencial, em razão do descumprimento da 
obrigação principal, ou o aproveitamento de crédito fiscal indevido; 
XII - solidariamente, a pessoa natural ou jurídica que tiver participado, 
de modo ativo, de organização ou associação constituída para a 
prática de fraude fiscal estruturada, realizada em proveito de 
terceiras empresas, beneficiárias de esquemas de evasão de 
tributos, pelos respectivos débitos fiscais (Lei 6.374/89, art. 10, XI, 
acrescentado pela Lei 13.918/09, art.12, IV). (Inciso acrescentado 
pelo Decreto 55.437, de 17-02-2010; DOE 18-02-2010; Efeitos a 
partir de 23-12-2009) 
Artigo 13 - A solidariedade referida nos artigos 11 e 12 não comporta 
benefício de ordem, salvo se o contribuinte apresentar garantias ou 
oferecer em penhora bens suficientes ao total pagamento do débito 
(Lei 6.374/89, art. 11, na redação da Lei 13.918/09, art. 11, III). 
(Redação dada ao artigo pelo Decreto 55.437, de 17-02-2010; DOE 
18-02-2010; Efeitos a partir de 23-12-2009) 
Artigo 13 - A solidariedade referida na alínea "c" do inciso I, nas 
alíneas "b", "c" e "d" do inciso II e nos incisos V, VI, VII, VIII, IX, XI e 
XII do artigo 11, e nos incisos I e IV do artigo 12 não comporta 
benefício de ordem, salvo se o contribuinte apresentar garantias ou 
oferecer em penhora bens suficientes para o total pagamento do 
débito (Lei 6.374/89, art. 11). 
CAPÍTULO III - DO ESTABELECIMENTO 
Artigo 14 - Para efeito deste regulamento, estabelecimento é o local, 
público ou privado, construído ou não, mesmo que pertencente a 
terceiro, onde o contribuinte exerça toda ou parte de sua atividade, 
em caráter permanente ou temporário, ainda que se destine a 
simples depósito ou armazenagem de mercadorias ou bens 
relacionados com o exercício dessa atividade (Lei 6.374/89, art. 12, 
na redação da Lei 10.619/00, art. 1º, VII). 
§ 1º - Considera-se extensão do estabelecimento o escritório onde o 
contribuinte exerce atividades de gestão empresarial ou de 
processamento eletrônico de suas operações ou prestações (Lei 
6.374/89, art. 12, §1º, na redação da Lei 13.918/09, art.11, IV). 
(Parágrafo acrescentado pelo Decreto 55.437, de 17-02-2010; DOE 
18-02-2010; Efeitos a partir de 23-12-2009) 
§ 2º - Na impossibilidade de determinação do estabelecimento nos 
termos deste artigo, considera-se como tal o local em que tiver sido 
efetuada a operação ou a prestação, encontrada a mercadoria ou 
constatada a prestação. (Parágrafo Único passou a denominar-se § 
2º de acordo com o Decreto 55.437, de 17-02-2010; DOE 18-02-
2010; Efeitos a partir de 23-12-2009) 
Artigo 15 - É de responsabilidade do respectivo titular a obrigação 
tributária atribuída pela legislação ao estabelecimento (Lei 
6.374/89, art. 15). 
§ 1º - São considerados em conjunto todos os estabelecimentos do 
mesmo titular, relativamente à responsabilidade por débito do 
imposto, atualização monetária, multas e acréscimos de qualquer 
natureza. 
§ 2º - Para efeito de cumprimento de obrigação tributária, entende-se 
autônomo cada estabelecimento do mesmo titular, ainda que simples 
depósito. 
Artigo 16 - Considera-se, também, estabelecimento autônomo (Lei 
6.374/89, art. 12, § 2º, na redação da Lei 10.619/00 , art. 1º, VII; V 
Convênio do Rio de Janeiro, cláusula primeira): 
I - o veículo utilizado na venda de mercadoria sem destinatário certo, 
em território paulista, por contribuinte de outro Estado; 
II - o veículo utilizado na captura de pescado. 
III - a área onde se realize a atividade de revenda de combustíveis e 
de outros derivados de petróleo, conforme definida em legislação 
federal, quando se tratar de atividade secundária (Lei 6.374/89, art. 
12, § 2°, item 3, acrescentado pela Lei 11.929/05, art. 8°, I). (Redação 
dada ao inciso III pelo inciso I do art. 1° do Decreto51.131 de 25-09-
2006; DOE 26-09-2006; efeitos a partir de 26-09-2006) 
III - a área onde se realize a atividade de revenda de combustíveis e 
de outros derivados de petróleo, conforme definida em legislação 
federal (Lei 6.374/89, art. 12, § 2º, item 3, acrescentado pela Lei 
11.929/05, art. 8º, I).(Acrescentado pelo inciso I do artigo 1º do 
Decreto nº 50.698, de 05-04-2006; DOE de 06-04-2006, produaindo 
efeitos desde 13-12-2005). 
Artigo 17 - Para efeito deste regulamento, é considerado (Lei 
6.374/89, art. 14): 
I - depósito fechado, o estabelecimento que o contribuinte mantiver 
exclusivamente para armazenamento de suas mercadorias; 
II - comercial, o local fora do estabelecimento rural de produtor em 
que o titular deste comercializar seus produtos; 
III - comercial ou industrial, o estabelecimento rural: 
a) cujo titular for pessoa jurídica; 
b) que estiver autorizado pelo fisco à observância das disposições a 
que se sujeitarem os estabelecimentos de comerciantes ou de 
industriais; 
c) ou que industrializar a sua própria produção. 
Artigo 18 - Considera-se comerciante ambulante a pessoa natural, 
sem estabelecimento fixo, que, por conta própria e a seus riscos, 
portando todo o seu estoque de mercadorias, exerça pessoalmente 
atividade comercial (Lei 6.374/89, art. 14, parágrafo único).

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