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DIREITO EMPRESARIAL E SOCIETÁRIO RESUMO

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DIREITO EMPRESARIAL E SOCIETÁRIO
1 – DIREITO EMPRESARIAL
Origem e evolução histórica do direito empresarial: a teoria dos atos do comércio e a teoria da empresa
Com o surgimento das transações comerciais na antiguidade, logo se percebeu a necessidade de uma regulamentação do comércio. Em conjunto com o crescimento das cidades e Estados, houve também o crescimento do fluxo de comércio, tendo assim então a necessidade da criação de uma regulamentação do comércio no campo jurídico, surgindo assim o direito comercial.
A formação do direito empresarial se dá em três fases: a fase de corporações de ofício, a fase da teoria dos atos do comércio e a fase da teoria da empresa.
A fase de corporações de ofício, é denominada a primeira fase do direito empresarial. O funcionamento do direito empresarial ou comercial nesta fase é simples, tratava-se do agrupamento de comerciantes atrás das chamadas corporações de ofício. Nesta fase o direito era tratado de forma classista e subjetivo e era regido por regras criadas por estes comerciantes e para estes comerciantes. Tal aglutinação por parte das corporações tinha o cunho de formar uma tutela jurídica em torno de suas atividades, buscando, portanto, mais segurança.
Com a eficácia advinda dos julgamentos realizados pelos juízes classistas das corporações de ofício, houve a pressão da sociedade, com base na revolução francesa, para que tais juízes julgassem não apenas lides comerciais mas sim sociais. Todo esse movimento deu-se através do surgimento dos ideais do liberalismo, nos quais pregavam a igualdade política, social e jurídica de uma sociedade.
Nasce a partir daí a segunda fase ou fase do direito empresarial conhecida como fase dos atos de comércio. Tal fase teve como guardião o “Code de Commerce” elaborado pelos juristas de Napoleão Bonaparte. Com fulcro em um direito mais amplo, houve o abandono do subjetivismo que antes abarcava a primeira fase, sendo excluído ainda o corporativismo e sendo adotado uma ampla ordem comercial, assim deu-se lugar ao objetivismo dos atos legais. Desta forma, o que se levava em consideração no julgamento de uma lide comercial, não eram as partes em si mas o que cada parte fez, a parti daí analisava-se a conduta de acordo com o estipulado nas regras.
O diploma francês tornou-se referência em todo o mundo. No Brasil, em 1850, foi editado o nosso Código Comercial inspirado na Teoria dos Atos de Comércio. O Código Comercial (Lei 556 de 25 de junho de 1850) descrevia comerciante como aquele que praticava mercancia, todavia, sem definir esta. Foi o regulamento 737, também de 1850, que definiu os atos considerados de comércio (ex.: compra e venda de imóveis, cambio, operações de seguro, transporte de mercadorias, etc.). Assim, só seriam considerados atos de comércio, contando com a proteção das normas comerciais, aqueles atos expressamente definidos como tal.
Foi a Itália que, com a promulgação do Codice Civile de 1942, consagrou a terceira e última fase de formação do Direito Empresarial, até hoje vigente, a chamada fase da Teoria da Empresa. De acordo com essa teoria, o amparo do Direito Comercial recai não em razão da condição de comerciante, não em razão da presença ou não do ato em uma lista, mas sim em razão da caracterização ou não da atividade como empresarial.
A Teoria da empresa teve a sua efetiva inserção no ordenamento nacional somente com o advento do novo Código Civil de 2002 (Lei 10.406/02), o qual derrogou a primeira parte do Código Comercial de 1850. Atualmente somente a parte referente ao comércio marítimo continua vigente no Código Comercial.
Evolução histórica do direito empresarial no brasil: do Código Comercial de 1850 ao Código Civil de 2002 e os movimentos de reforma do Código Comercial
Em 1850 surge o primeiro código comercial no Brasil, antes disso as relações jurídico-mercantis no Brasil eram regidas pelas leis de Portugal e pelos Códigos Comerciais Espanhol e Francês. Como o Brasil apresentava um grande potencial econômico, se observou a necessidade de criação de um Código Comercial próprio ao país, sendo assim, o Brasil começou a disciplinar a atividade econômica pelos critérios da teoria dos atos de comércio, reputando comerciante todo aquele que praticasse compra e venda de mercadorias de forma profissional, além de poucas espécies de serviço. Nesse Código, em se art. 4º, exigia a inscrição dos comerciantes no chamado Tribunal do Comercio (hoje, Junta Comercial), para poderem usufruir dos benefícios da legislação comercial.
Ao longo dos anos foram criados e revogados muitos dispositivos do código, como a Lei das Sociedades Anônimas e a Lei de Falências de Concordatas. Porém, a edição derradeira foi dada com a edição do Código Civil de 2002, revogando praticamente todos os artigos do Código Comercial de 1850, restando apenas os artigos correspondentes ao comércio marítimo, que foram incorporados ao Código Civil (lei 10.406/02). Esse Código disciplina as matérias específicas do Direito Comercial, como: empresas, empresários, registro público de empresas, livro empresarial, etc.
A autonomia do direito empresarial dentro do Direito Privado; Fontes do Direito Empresarial; Ramificações: matéria empresarial
Fontes diretas: leis comerciais (destaque para o Código Civil 02)
Fontes indiretas: analogia, costumes e princípios gerais do direito.
Existem onze ramos do Direito Empresarial (Propriedade Industrial, Cambiário, Societário, Falimentar, Contratual, Bancário, Mercado de Capitais, Marítimo, Aeronáutico, Comércio Exterior e Consumidor)
2 – EMPRESA E EMPRESÁRIO COMO ATIVIDADE ECONÔMICA
Empresa: conceito; elementos; perfis (Alberto Asquini); atividade civil e empresarial; atividade econômica e o cálculo empresarial (no âmbito da análise econômica do Direito e do Direito-Custo)
Conceito: organização técnico-econômica que produz uma combinação dos elementos, natureza, trabalho e capital, bens ou serviços, com esperança à obtenção de lucro.
Perfil subjetivo: a empresa é conceituada como “quem exercita profissionalmente atividade econômica organizada com o fim da produção e da troca de bens ou serviços.”, sendo assim, a empresa é uma pessoa.
Perfil Funcional: A empresa é uma atividade voltada para a produção ou circulação de bens ou serviços.
Perfil objetivo: a empresa é um conjunto de bens que se destinam ao exercício da atividade empresarial.
Perfil Corporativo: a empresa é o conjunto de pessoas que se unem buscando um objetivo econômico em comum (lucro).
Atividade empresarial = empresa, ou seja, é a organização econômica dos fatores de produção, desenvolvida por pessoa natural ou jurídica, para produção ou circulação de bens ou serviços, através de um estabelecimento empresarial e visando o lucro.
Atividade civil: profissional intelectual, rural e cooperativas. (não dispõem de mão de obra e/ou organização, etc. por isso não são atividades empresariais).
Empresário: conceito; capacidade e incapacidade para o exercício da atividade empresarial.
Conceito: profissional que exerce atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços. (art. 966)
Art. 972 CC define que “podem exercer atividade de empresário os que tiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos”
Capacidade: maioridade ou emancipado
Incapacidade: menor de idade (art. 5º hipótese), absolutamente e relativamente incapazes, condenados por crime cuja pena vede acesso à atividade empresarial, senadores e deputados, governadores de Estado, funcionários públicos, militares da ativa, magistrados, corretores e leiloeiros, cônsules, médicos em farmácias, devedores do INSS e falidos enquanto não reabilitados
3 – OBRIGAÇÕES GERAIS DO EMPRESÁRIO
Registro de empresa: origem, funções, efeitos, atos de registro, ausência de registro, inatividade.
Origem: surgiu no comércio, pela necessidade de memorar seus acontecimentos, registrando-os nas corporações dos mercadores.
Funções: dar garantia, publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos das empresasmercantis, bem como cadastrar as empresas nacionais e estrangeiras.
Atos: matrícula, arquivamento e autenticação.
Matrícula: inscrição dos leiloeiros oficiais, tradutores públicos, intérpretes comerciais, administradores de armazéns e trapicheiros;
Arquivamento: documentos relativos à constituição, alterações, dissolução e extinção de firmas mercantis individuais e sociedades empresarias, assim como de cooperativas. Também podem ser arquivados atos de consórcios, grupos de sociedade (esse é o ato de registro do empresário)
Autenticação: livros empresariais tem função de veracidade e regularidade. A função de veracidade, por exemplo, quando você leva a copia do documento e original para o cartório, o cartório autentica a cópia, e ao autenticar a copia esta aferindo fé pública ao documento. Na junta é a mesma coisa, vai atribuir fé pública ao contrato social. E a função de regularidade, pois alguns documentos empresariais só são considerados regulares se autenticados, a autenticação é requisito de regularidade de alguns documentos empresariais. Os livros empresariais só são considerados regulares se autenticados.
https://www.passeidireto.com/arquivo/1551354/direito-empresarial/8
Escrituração dos livros: espécies, requisitos, exibição e guarda dos livros comerciais.
A escrituração é o ato pelo qual se lançam nos livros as contas e operações de um estabelecimento empresarial, fazendo um relato do ativo e passivo desse estabelecimento e demonstrando seu histórico.
Pode ser fiscal (por conter dados informativos sobre a atividade econômica do empresário), administrativa (para o empresário controlar seu empreendimento) ou documental (por ser um registro demonstrativo dos resultados da empresa para seus sócios ou terceiros)
A escrituração é feita através de livros, podendo esses serem contábeis ou memoriais.
Os requisitos excêntricos se referem a necessidade de registro (autenticação) dos livros empresariais na junta comercial. Já os requisitos intrínsecos se referem a forma da escrituração, que deve obedecer toda técnica do contador e não pode conter rasuras, espaços em branco, entrelinhas ou qualquer outro defeito.
Os livros empresariais são protegidos pelo princípio do sigilo, portanto se não for requerido por alguma das modalidades, os livros não podem ser exibidos. Exibição administrativa (serve para as autoridades executando fiscalização tributária ou previdenciária e até mesmo o próprio empresário que somente será obrigado a exibir a parte que passa por fiscalização).
Exibição judicial (pode ser parcial, onde o acesso é concedido apenas a parte do livro que seja indispensável, que pode ser ordenada em qualquer tipo de processo tanto de ofício pelo juiz como por requerimento da parte, onde será feita a partir de uma cópia do livro empresarial. Ou pode ser total, limitada a processos relativos à sucessão, comunhão ou sociedade, administração ou gestão a conta de outrem ou em caso de falência, essa exibição só pode ser deferida a requerimento da parte.)
Levantamento período das demonstrações contábeis: o balanço patrimonial e a demonstração de resultado econômico.
Balanço patrimonial: o empresário possui a obrigação de levantar um balanço ativo e passivo onde consta todo o patrimônio da sociedade.
Demonstração de resultado econômico: levantamento do resultado da atividade, que informa se a atividade é lucrativa ou não.
Esses dois levantamentos devem ser feitos anualmente, mas a lei prevê casos específicos onde devem ser feitos em menor tempo. (bancos em 6 meses e empresas de pequeno porte e microempresas são dispensadas)
4 – AGENTES AUXILIARES DA EMPRESA
Conceito e espécies
Como dificilmente o empresário terá capacidade de praticar todos os atos sozinho, é frequente o uso de auxiliares como gerentes, empregados, contabilistas, advogados, representantes comerciais e leiloeiros para colaborar com o desenvolvimento da empresa. Para essas pessoas são dados o nome de agentes auxiliares do comércio ou da empresa. Podem ser dependentes (internos e externos) ou independentes.
Os auxiliares dependentes são aqueles que prestam serviços para a empresa por um salário, subordinados hierarquicamente ao empresário, trabalhando internamente (dependentes internos) ou externamente (dependentes externos). Já os auxiliares independentes não são subordinados hierarquicamente ao empresário e sua atividade é considerara autônoma. 
Os dependentes internos podem ser classificados como gerente ou contador
5 – NOME EMPRESARIAL
Formação e proteção jurídica do nome empresarial: conceito, espécies, possibilidade de alienação, título do estabelecimento.
O nome empresarial é a forma de identificação do empresário, informalmente denominado como Razão Social.
Espécies: firma (é o nome empresarial construído a partir do nome de um, alguns ou todos os sócios, de modo completo ou abreviado. Se não tiver o nome de todos os associados, deve conter a expressão “e cia.”. Pode ou não trazer a o ramo da atividade.) e denominação (é o nome construído a partir do elemento fantasia ex.: Editora que se refere ao ramo, Saraiva que é o elemento fantasia e SA que indica o tipo societário. O ramo ou o objeto da atividade é obrigatório na denominação). A firma é utilizada nas sociedades de responsabilidade ilimitada (nome coletivo, comandita por ações e comandita simples) e a denominação é utilizada nas sociedades de responsabilidade limitada (LTDA e SA), porém a SA e a comandita por ações podem utilizar tanto firma quanto denominação. ME é acrescentado no final do nome de microempresas e EPP é acrescentado no final do nome de empresas de pequeno porte.
O nome empresarial é inalienável de acordo com o Código Civil em seu art. 1164, porém, pelo trespasse, o adquirente pode utilizar o nome empresarial do alienante, desde que haja uma autorização contratual, que seja precedido de seu próprio nome e acrescido da expressão “sucessor de”.
6 – ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL
Conceituação e natureza jurídica. Elementos componentes do estabelecimento. Noções sobre clientela, aviamento. Estabelecimento virtual. Sistema de avaliação do estabelecimento empresarial
O estabelecimento empresarial é formado pelo conjunto de bens (materiais e imateriais), créditos e direitos do empresário que são utilizados no exercício da atividade econômica organizada.
É composto pelos bens indispensáveis para o desenvolvimento da empresa, como os bens corpóreos (o imóvel, as mercadorias em estoque, instalação, móveis, utensílios, veículos, etc.) e os bens incorpóreos (ponto, patente, marca e outros sinais distintivos).
O estabelecimento pode ser objeto de valoração econômica, para isso deve ser somado o valor dos bens que o compõe e o aviamento, que é o valor agregado ao estabelecimento em razão de sua organização.
Negócios jurídicos com o estabelecimento: alienação do estabelecimento (trespasse): conceito, requisitos, não restabelecimento; responsabilidade do alienante e adquirente. Arrendamento do estabelecimento. Usufruto do estabelecimento.
O trespasse é a alienação do estabelecimento empresarial, para isso é necessário um contrato de alienação, a publicação na imprensa oficial e a anuência ou concordância de todos os credores
7 – PONTO EMPRESARIAL
Conceituação e natureza jurídica. Proteção ao ponto empresarial
O ponto empresarial nada mais é do que a valorização atribuída a um determinado imóvel, alugado ou não, ocupado pelo empresário ou sociedade para exercer a atividade empresarial. O ponto comercial não pertence ao dono do imóvel, mas sim à pessoa que explora a atividade ali desenvolvida pois, sem ela, o imóvel torna-se um imóvel comum. Todo o investimento feito pelo locatário merece uma proteção, para que o locatário não veja seus gastos serem perdidos com o término do contrato de locação, tal direito é exercido pela ação renovatória. Essa ação protege o direito ao ponto comercial, de forma que, em caso de sublocação, quem terá direito a renovação é o sublocatário, que é quem possui de fato o ponto comercial.
Locação empresarial: o direitoà renovação compulsória do contrato de locação; A indenização pela perda do ponto empresarial.
A locação do ponto empresarial deve ser: formal (contrato escrito com prazo determinado), temporal (tempo mínimo de cinco anos) e material (exploração da mesma atividade econômica por no mínimo 3 anos ininterruptos).
Para proteger o ponto comercial, em caso de uma negativa do locador em renovar o contrato de locação, o locatário pode ingressar uma ação renovatória (renovação compulsória), desde que atendam os seguintes requisitos: ingressar com a ação no último ano do contrato e até 6 meses; contrato formal com prazo determinado; ter decorrido mínimo de 5 anos do contrato a renovar ou da soma de todo o tempo que o locatário está no imóvel; estar explorando a mesma atividade durante ao menos 3 anos ininterruptos; comprovar o estrito cumprimento do contrato em curso; indicar precisamente as condições de renovação e indicar o fiador.
Mesmo se for acolhida a ação renovatória e julgada procedente, existem casos em que o locatário pode ser indenizado pelo locador. Em regra, caso o locador não iniciar a execução do destino que afirmou que daria ao imóvel em até 3 meses, cabe indenização. Também cabe indenização caso a retomada do imóvel se dê pela existência de proposta melhor de terceiro, e também pode haver indenização quando há alguma violação da boa-fé contratual.
O ponto empresarial no shopping center: características e direito à renovatória.
O contrato de locação de ponto em shopping center se parece com a locação comum, porém dispõe de quatro características marcantes (contrato de locação, regimento interno do shopping, convenção que estabelece normas gerais de locação, administração, funcionamento, fiscalização e a participação na associação de lojistas).
8 – SOCIEDADES EMPRESARIAIS
Conceito, função econômica, classificação, gêneros, personificação e seus efeitos
A sociedade empresária é caracterizada pela reunião de duas ou mais pessoas para exercer uma atividade econômica, podendo estas pessoas serem físicas ou jurídicas.
Classificação: 
	
	ATO CONSTITUTIVO
	RESPONSABILIDADE
	OBJETO
	COMPOSIÇÃO
	N.C.
	Contrato Social
	Ilimitada
	Mista
	Pessoas
	C.S.
	Contrato Social
	Mista
	Mista
	Pessoas
	LTDA
	Contrato Social
	Limitada
	Mista
	Mista
	C.A.
	Estatuto Social
	Mista
	Empresarial
	Capital
	S.A.
	Estatuto Social
	Limitada
	Empresarial
	Capital
Sociedades despersonificadas: sociedade em comum e sociedade em conta de participação
As sociedades despersonificadas são entendidas por aquelas que não dispõem de personalidade jurídica por não possuírem registro.
Sociedade em conta de participação: não tem registro por interesse dos sócios, que costumam firmar apenas um contrato de uso interno. Nesse tipo de sociedade existe o sócio ostensivo que atua como se fosse um empresário individual, tendo os negócios realizados em seu nome e responsabilidade ilimitada, e o sócio oculto que não aparece perante a terceiros, com responsabilidade limitada pelo contrato.
Sociedade em comum: é despersonificada por não possuir um contrato social ou por este não ter sido registrado na Junta Comercial. Nesse modo os sócios respondem de modo solidário e ilimitado.
Sociedades personificadas: sociedade simples e empresária.
Sociedades simples: são aquelas que exploram atividade de modo não-empresarial, dedicadas a atividades profissionais ou técnicas, como sociedades de arquitetura ou sociedades contábeis. Nesse caso, adquire personalidade com o registro de seus atos constitutivos no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas CRPJ
Sociedades empresárias: são aquelas que exercem atividade econômica organizada, para a produção ou circulação de bens ou serviços, explorando sua atividade na forma empresarial.
8.1 – TIPOS SOCIETÁRIOS
Conceito, espécies (sociedade em nome coletivo, em comandita simples e por ações, sociedade limitada e sociedade anônima), classificação, responsabilidade dos sócios pelas obrigações sociais e principais características.
Sociedade em nome coletivo: os sócios tem responsabilidade ilimitada, apenas pessoas físicas podem ser sócias, é uma sociedade de pessoas e o administrador deve ser sócio. O
8.2 – OUTRAS FORMAS ORGANIZADAS DE EXERCÍCIO DA ATIVIDADE EMPRESARIAL
O empresário individual, o microempreendedor individual, empresa individual de responsabilidade limitada, a microempresa e empresa de pequeno porte: conceito, regime legal, principais características e responsabilidades
9 – SOCIEDADE LIMITADA
Conceito, evolução histórica, natureza jurídica, função econômica, classificação e espécies.
9.1 – CONSTITUIÇÃO DA SOCIEDADE LIMITADA
Contrato social: natureza jurídica, regência legal, elementos essenciais e acidentais. Sócios: capacidade, direitos, deveres e responsabilidades.
9.2 – CAPITAL SOCIAL
Formação, natureza, composição, aumento e redução. Divisão do capital: quotas iguais e desiguais, cessão e penhorabilidade.
9.3 – ADMINISTRAÇÃO 
Administração: administrador, nomeação, impedimentos, deveres e responsabilidade perante a sociedade de terceiros.
9.4 – ÓRGÃOS SOCIAIS
Deliberações sociais: assembleia ou reunião. Administração e conselho fiscal: capacitação, direitos, deveres e responsabilidades.
9.5 – DISSOLUÇÃO
Dissolução: total e parcial, judicial e extrajudicial, hipóteses. Exclusão do sócio minoritário. Liquidação e apuração de haveres.
10 – SOCIEDADE ANÔNIMA
Conceito, evolução histórica, natureza jurídica, função econômica, classificação e espécies.
10.1 – CONSTITUIÇÃO DE SOCIEDADE ANÔNIMA
Estatuto social: natureza jurídica, elementos essenciais e acidentais, requisitos de constituição.
10.2 – ACIONISTA
Capacidade, direitos essenciais, deveres e responsabilidades. Acionista controlador: características, responsabilidades. Acordo de acionistas, controle interno e externo.
10.3 – CAPITAL SOCIAL
Formação, natureza, espécies, aumento e redução. Divisão do capital – ações: espécies, forma e circulação.
10.4 – ÓRGÃOS SOCIAIS
Assembleia geral. Conselho de administração. Diretoria. Conselho fiscal: conceito, natureza, composição, nomeação, atribuições e responsabilidade. Governança corporativa: noções gerais.
10.5 – DISSOLUÇÃO
Dissolução: total e parcial, judicial e extrajudicial, hipóteses. Liquidação e apuração dos haveres.
11 – OPERAÇÕES SOCIETÁRIAS
O fenômeno da concentração de empresas. Transformação, Incorporação, Fusão e Cisão: generalidades e instrumentos.

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