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Código de ética da enfermagem brasileira

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Código de Ética da Enfermagem
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DEVERES DAS ENFERMEIRAS EM 1887
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Além de cuidar de seus cinquenta pacientes, cada enfermeira deverá obedecer aos seguintes regulamentos:
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Varrer e espanar diariamente seu pavilhão, esfregando um pano molhado no assoalho; tirar o pó dos móveis dos pacientes, e das soleiras das janelas.
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Manter uma temperatura agradável em seu pavilhão, trazendo um balde de carvão para as atividades do dia.
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A luz é importante para poder observar as condições dos pacientes. Portanto, todos os dias: encher os lampiões de querosene, limpar as chaminés e aparar os pavios. Lavar as vidraças uma vez por semana.
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As anotações das enfermeiras são importantes, para ajudar o trabalho do médico. 
Por isso deve-se ter o máximo cuidado ao confeccionar suas penas de escrever. 
Podem cortar os bicos das penas segundo o gosto pessoal.
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Cada enfermeira em plantão diurno deve comparecer todos os dias às 7 horas e deixar o trabalho às 20, exceto aos domingos, quando a enfermeira poderá ausentar-se entre as 12 e as 14 horas.
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As enfermeiras formadas que gozem de boa reputação junto ao diretor de enfermeiras, terão uma noite de folga por semana, para propósitos de namoro, ou duas noites, se vão regularmente à igreja.
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Cada enfermeira deverá deixar de lado determinada porção de seu salário, a fim de poder gozar de alguns benefícios durantes seus anos de declínio, e não vir a tornar-se um fardo. 
Por exemplo, se você ganha trinta dólares por mês, deverá pôr à parte quinze dólares.
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Toda e qualquer enfermeira que fuma, bebe álcool sob qualquer forma, vai a salão de beleza a fim de pentear os cabelos, ou frequenta salões de bailes, dá boas razões ao diretor de enfermeiras para suspeitar de seu valor, de suas intenções e de sua integridade.
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A enfermeira que desempenhar suas funções, e atender a seus pacientes e médicos com toda fidelidade, sem cometer faltas, durante um período de cinco anos, receberá um aumento de cinco centavos por dia, da administração do hospital, desde que o hospital não tenha dívidas elevadas.
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RESOLUÇÃO COFEN 160
Aprova o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem 
O presidente do Conselho Federal de Enfermagem, no uso de suas atribuições legais e regimentais: 
Considerando a Lei nº 5.90573, em seu artigo 8º, inciso III; 
Considerando a resolução COFEN-52/79, artigo 16 inciso III e XVIII; 
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Considerando o resultado dos estudos originários de seminários realizados pelo COFEN com a participação dos diversos segmentos da profissão; 
Considerando o que consta dos PADs COFEN Nºs 83/91, 179/91, 45/92 e 119/92; 
Considerando a deliberação do plenário COFEN em sua 216ª Reunião Ordinária, 
RESOLVE: 
Art. 1º - Fica aprovado o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, para aplicação na jurisdição de todos os Conselhos de Enfermagem. 
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Art.2º - Todos os profissionais de enfermagem poderão conhecer o inteiro teor do presente Código, bastando para tanto, requerê-lo no Conselho Regional de Enfermagem do Estado onde exerce suas atividades. 
Art.3º - O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem entra em vigor na data em que a presente Resolução for publicada na Imprensa Oficial, revogando as disposições em contrário, em especial, as Resoluções COFEN-9, de 04 de outubro de 1975 e COFEN-51, de 24 de março de 1979. 
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Rio de Janeiro, 12 de maio de 1993. 
Gilberto Linhares Teixeira 
COREN-RJ Nº 2380 
PRESIDENTE 	
Ruth Miranda de Camargo Leifert 	
COREN-SP Nº 1.104 	
PRIMEIRA SECRETÁRIA	
RESOLUÇÃO COFEN - 161 
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CÓDIGO DE ÉTICA 
DA ENFERMAGEM
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O Código de ética dos profissionais da enfermagem reúne:
- normas e princípios, direitos e deveres pertinentes à conduta ética dos agentes de trabalho de enfermagem, prioriza a atenção a clientela, pressupondo que faz parte da conduta ética, trata-lhes como aliados, prestando-lhes ações de enfermagem de melhor qualidade e sem riscos.
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Os agentes de trabalho de enfermagem e clientes são livres, nenhuma das partes pode coagir a outra e aceitar intervenções com as quais não concorda.
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Deve ser assegurado ao cliente ou coletividade uma atenção de enfermagem livre de danos decorrentes de imperícias, negligência ou imprudência por parte dos profissionais de enfermagem.
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Destacamos os princípios da inviolabilidade que se trata de preservar as pessoas que estão sob os cuidados da enfermagem, protegendo-as contra agressões à sua identidade social e corporal.
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O príncipio da indisponibilidade procura evitar que a identidade das pessoas seja massificada
 e que o uso do tempo para o atendimento ocorra de modo proporcional à necessidade
 do(a) cliente.
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Muitas vezes nos ambientes terapêuticos, o (a) doente é identificado(a) por suas doenças, pelo número da cama que ocupa ou do quarto que está internado(a), ou o diagnóstico da doença e as ações previstas não se realiza no horário programado, por negligência dos (as) profissionais de saúde.
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É imprescindível que se estabeleça um diálogo entre o(a) paciente e o profissional da enfermagem.
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O profissional da enfermagem deve ajudar a pessoa assistida a compreender o que está se passando, para que ele consiga expressar o que sente, comunicando suas necessidades e solicitando que elas sejam atendidas.
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Apesar da doença a autonomia do doente dever ser mantida. O profissional de enfermagem deve reforçar o significado da vida e ajudar a pessoa assistida e reformular seus projetos, de acordo com as limitações impostas pela doença.
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PRINCIPAIS ORGÃOS DE CLASSES
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- ABEN- Associação Brasileira de Enfermagem. 
A ABEN edita revista e realiza anualmente o Congresso Brasileiro de Enfermagem.
- Sindicato dos Enfermeiros.
O sindicato se articula por meio de entidades sindicais, implementando táticas e estratégias de luta por piso salarial digno e menor jornada de trabalho.
- COFEN- Conselho Federal de Enfermagem. O COFEN fiscaliza o exercício profissional.
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CORENs- Conselho Regional de Enfermagem.O COREN fiscaliza o exercício profissional.
FNEEN- Fórum Nacional de Entidades de Enfermagem. É formado pela ABEN, o COFEN, os CORENs e a União Nacional de Técnicos e Auxiliares de Enfermagem.
CNEEN- Coordenação Nacional dos Estudantes de Enfermagem.
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CÓDIGO DE ÉTICA - A BIOÉTICA NAS ENTRELINHAS
Capítulo I - Dos Princípios Fundamentais
Art. 1º- A Enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde do ser humano e da coletividade. Atua na promoção, proteção, recuperação da saúde e reabilitação das pessoas, respeitando os preceitos éticos e legais.
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Art. 3º - O profissional de Enfermagem respeita a vida, a dignidade e os direitos da pessoa humana, em todo o seu ciclo vital, sem discriminação de qualquer natureza.
Art. 4º - O profissional de Enfermagem exerce suas atividades com justiça, competência, responsabilidade e honestidade.
Art. 6º - O profissional de Enfermagem exerce a profissão com autonomia, respeitando os preceitos legais da Enfermagem,
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Cap. II - Dos Direitos
Art. 7º - Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência legal.
Cap. III - Das Responsabilidades
Art.16 - Assegurar ao cliente uma assistência de Enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência e imprudência. 
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Capítulo IV - Dos Deveres
Art. 23 - Prestar assistência de Enfermagem à clientela, sem discriminação de qualquer natureza.
Art. 26 - Prestar adequadas informações ao cliente e família a respeito da assistência de Enfermagem,
possíveis benefícios, riscos e consequências.
Art. 27 - Respeitar e reconhecer o direito do cliente de decidir sobre sua pessoa, seu tratamento e seu bem-estar.
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Capítulo V- Das Proibições
Art. 44 - Participar de tratamento sem consentimento do cliente ou representante legal, exceto em iminente risco de vida.
Art. 47 - Ministrar medicamentos sem certificar-se da natureza das drogas que o compõem e da existência de risco para o cliente.
Art. 52 - Provocar, cooperar ou ser conivente com maus-tratos.
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Art. 61 - Pleitear cargo, função ou emprego ocupado por colega, utilizando-se de concorrência desleal.
Art. 63 - Permitir que seu nome conste no quadro de pessoal de hospital, casa de saúde, unidade sanitária, clínica, ambulatório, escola, curso, empresa ou estabelecimento congêncere sem nele exercer as funções de Enfermagem pressupostas. 
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Capítulo VI - Dos Deveres Disciplinares
Art. 71 - Cumprir as normas dos Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem.
Art. 73 - Facilitar a fiscalização do exercício profissional.
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Enfermeiro: lâmpada e cobra + cruz 
 Técnico e Auxiliar de Enfermagem: lâmpada e seringa 
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Os significados dados aos símbolos utilizados na Enfermagem, são os seguintes:
Lâmpada: caminho, ambiente 
Cobra: magia, alquimia Cobra + cruz: ciência 
Seringa: técnica Cor verde: paz, tranqüilidade, cura, saúde 
Pedra símbolo da Enfermagem: esmeralda 
Cor que representa a Enfermagem: verde esmeralda 
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A lâmpada é um símbolo e uma tradição na Enfermagem brasileira em homenagem a Florence Nightingale, precursora da Enfermagem Moderna.         
Na Guerra da Criméia, em 1854, os soldados ingleses feridos nos campos de batalha apresentavam uma alarmante estatística de mortalidade, pois a pouca assistência que recebiam acontecia em precárias condições. No entanto, Florence com suas voluntárias, adotando medidas simples de saneamento, higiene e limpeza conseguiram, em pouco tempo, baixar para 2% a mortalidade existente entre aqueles feridos hospitalizados.
Durante a noite, Florence, com sua lâmpada de azeite, visitava cada soldado prestando-lhes cuidados, oferecendo-lhes uma palavra de apoio e promovendo-lhes o conforto necessário para a recuperação. Essa rotina conferiu-lhe a denominação de “A DAMA DA LÂMPADA”.
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JURAMENTO
“Solenemente, na presença de Deus e desta assembléia, juro: Dedicar minha vida profissional a serviço da humanidade, respeitando a dignidade e os direitos da pessoa humana, exercendo a Enfermagem com consciência e fidelidade; guardar os segredos que me forem confiados; respeitar o ser humano desde a concepção até depois da morte; não praticar atos que coloquem em risco a integridade física ou psíquica do ser humano; atuar junto à equipe de saúde para o alcance da melhoria do nível de vida da população; manter elevados os ideais de minha profissão, obedecendo os preceitos da ética, da legalidade e da mora, honrando seu prestígio e suas tradições”. 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LIMA. M. José. O que é Enfermagem? pg 22-85, 2ª ed. 1994
SELLI. L. Bioética na Enfermagem. Ed. Unisinos, pg. 36-38, 1999.
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ENFERMEIRAS
SILVANA FELICIANO PEREIRA GOMES
CRISTIANA CLARISMÉLIA CONTIERI SILVA
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OBRIGADA

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