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trabalho TG II

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LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
ANTONIO DONIZETE DA SILVA PINTO – RA 1772119
Explique de que forma a inclusão de educação ambiental nos níveis escolares mais baixos pode auxiliar no desenvolvimento de uma sociedade melhor para o futuro.
POLO – TUCURUVI
2017
A Educação Ambiental (EA), indiscutivelmente, deve ser introduzida no contexto social dos indivíduos desde muito cedo, para que haja a compreensão dos mesmos para a problemática ambiental que se vivencia atualmente. É certo que não se consegue conscientizar as pessoas para a questão ambiental, mas pode-se pelo menos sensibilizar, apresentar a discussão acerca desse assunto, para que a partir das vivências das mesmas, possa perceber a necessidade urgente do fazer e propagar os valores relacionados a conservação dos recursos naturais e o seu uso de forma sustentável. Jacobi (2012 p. 29) chama a atenção para a necessidade de promover uma “política de consumo sustentável que leve em conta três eixos: a realidade dos limites ecológicos da Terra, a promoção da justiça social e a necessidade de ser econômica e politicamente viável”. O mesmo autor salienta que o consumo sustentável, agrega um conjunto de atividades que articulam variados temas como: ética, defesa do meio ambiente e cidadania. Torna-se necessário há muito tempo, a implementação da educação ambiental nos diversos meios de comunicação, nas escolas, etc. como menciona Sato (2004) quando enfatiza a “necessidade da maior abrangência dos objetivos da EA dentro da multidimensionalidade relacionada à questão ambiental devido a rápida deterioração da qualidade de vida do planeta”. Santos (2012 p. 71) coloca que “é impossível eliminar o consumo de nossas vidas nem reduzir a relação íntima que ele mantém com a produção”. Mas devemos pensar sobre esse consumo que está sendo delineado atualmente, e posicionar-se de forma de forma coerente, e sem dúvida, sensibilizar aqueles que fazem parte da educação básica, para que possam ser multiplicadores da EA e garantir um futuro sustentável para as gerações futuras. A Conferência de Estocolmo (1972), marco da ideia de Desenvolvimento Sustentável e EA, culminou na Conferência Intergovernamental de Tbilisi (1977). 
Sato (2004) ainda reforça que o ambiente não pode ser considerado um objeto de cada disciplina, e sim, deve ser abordado numa dimensão que permeia todas as atividades, impulsionando os aspectos físicos, biológicos, sociais e culturais dos seres humanos. A autora completa que a EA “tem sido identificada como transdisciplinar, isto é, deve permear todas as disciplinas do currículo escolar” (SATO, 2004 p. 24). 
Em 1985, o MEC emitiu o parecer nº 819/1985, que a inclusão dos conteúdos ecológicos ao longo do processo de formação dos educandos de 1º e 2º Graus de ensino, abrangendo todas as áreas do conhecimento. No ano de 1987, o Conselho Federal de Educação (CFE) aprova o Parecer nº 226/1987 que visa a implementação da EA nos currículos escolares de 1º e 2º Graus de ensino. Ainda em 1987, aconteceu em Moscou na Rússia, o Congresso Internacional sobre Educação e Formação Relativas ao Meio Ambiente, visando uma estratégia de ação em matéria de educação e formação ambiental, foi 33 promovido pela UNESCO e trata da importância de conhecimento da humanidade nas diversas áreas formais e não formais acerca da EA e na inclusão dos conceitos ambientais nos currículos de todos os níveis. Dias (1998) citado por Zanardi (2010) aborda que em países como o Brasil, considerado um país pobre, seria importante o desenvolvimento da EA de modo que possa melhorar a qualidade de vida da população. Em 1987, foi divulgado o Relatório de Brundtland, intitulado de Nosso Futuro Comum, elaborado pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente (CMMA), traz a temática da EA e do Desenvolvimento Sustentável, aos quais reafirmam a crítica ao modelo capitalista, resultante do uso excessivo da natureza, sem considerar a capacidade de suporte dos recursos naturais (CMMA, 1988). Em 1988, a Constituição da República Federativa do Brasil, dedica o Capítulo VI ao Meio Ambiente e no Art. 225, inciso VI determina que o Poder Público deve promover a EA em todos os níveis de ensino, reforçando assim a temática EA em âmbito nacional
Em 1989, foi realizada a 3ª Conferência Internacional sobre Educação Ambiental para as Escolas de 2º Grau com o tema Tecnologia e Meio Ambiente em Illinois/EUA (SOUZA; BENEVIDES, 2005). O MEC determina, de acordo com a Portaria nº 678/1991, que a educação escolar deve complementar a EA perfazendo todos os currículos de todos os níveis de ensino, que enfatizou também a importância da capacitação dos professores nessa temática. Ainda em 1991 o MEC lança outra Portaria nº 2.421/1991, instituindo um Grupo de Trabalho em EA com o intuito de definir as metas e objetivos junto as Secretarias Estaduais de Educação na implementação da EA no Brasil, a fim de elaborar uma proposta de EA com atuação junto ao MEC para a CNUMAD das Nações Unidas que seria realizada no ano seguinte, a Rio-92.
Portanto, para que ocorra o desenvolvimento sustentável é necessário que haja uma harmonização entre o desenvolvimento econômico, a preservação do meio ambiente, a justiça social (acesso a serviços públicos de qualidade), a qualidade de vida e o uso racional dos recursos da natureza. 
As metas do desenvolvimento sustentável são: 
A satisfação das necessidades básicas da população (educação, alimentação, saúde, lazer, etc.). 
A solidariedade para com as gerações futuras (preservar o ambiente de modo que elas tenham chance de viver). 
A participação da população envolvida (todos devem se conscientizar da necessidade de conservar o ambiente e fazer cada um a parte que lhe cabe para tal). 
A preservação dos recursos naturais (água, oxigênio, etc). 
A elaboração de um sistema social, garantindo emprego, segurança social e respeito a outras culturas (erradicação da miséria, do preconceito e do massacre de populações oprimidas, como, por exemplo, os índios). 
A efetivação dos programas educativos.

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