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1. Em ambiente virtual, o acesso à rede mundial de computadores depende da intermediação de um provedor de acesso. Relativamente à questão da relação jurídico-contratual, na rede, tal provedor é considerado, tecnicamente: O destinatário final. Um consumidor. Um usuário Um fornecedor de serviços. Um receptor. 2. Há um princípio, também aplicável aos contratos eletrônicos, que serve como instrumento de controle da vontade do contratante mais forte e consequente proteção do lado mais fraco da relação jurídica contratual. Referimo-nos ao princípio: Da responsabilidade civil subjetiva. Da responsabilidade extracontratual. Da boa-fé objetiva. Da anterioridade da Lei. Da culpa provada. 3. Os contratos eletrônicos ---------------- são aqueles utilizados entre empresas para as relações comerciais de atacado, caracterizando-se pelo fato de a comunicação entre as partes operar-se em redes fechadas de comunicação, através de sistemas aplicativos previamente programados. Inexecutados Intersistêmicos Interpessoais Interativos Informáticos 4. Falando do princípio da perenidade, as normas, em contratos eletrônicos, devem ser perenes no sentido de: Permitir que o interesse público prevaleça. Elaborar cláusulas que não possam ser modificadas em nenhuma hipótese. Se manterem atualizadas, sem necessidade de serem modificadas a todo instante. Permitir que o interesse privado prevaleça. Impor cláusulas em favor do estipulante. 5. Tuco, jovem internauta, acessou um site de notícias na internet. No canto direito do vídeo havia uma propaganda de um novo celular, bem mais moderno que o dele. Clicou no produto e solicitou o tal celular ¿modernoso¿, no site que o anunciava. Ao receber o aparelho, percebeu que não era o que foi informado. Dois dias depois, contatou a empresa desistindo da compra e pedindo o dinheiro pago, à vista, de volta. Pode isso? Não, pois as compras via rede não comportam o direito de arrependimento. Não, só seria possível se o pagamento fosse feito em prestações. Sim, o consumidor pode devolver o produto quando bem entender. Sim, ele está exercendo o direito de arrependimento (ele tem sete dias para fazê-lo). Não, pois ele sabia o que estava comprando. 6. Sobre contrato eletrônico: o advogado de uma seguradora, numa ação, alegou, em defesa, que os argumentos do consumidor estavam baseados em simples troca de e-mails e que por isso não constituíam prova suficiente para condenar a empresa. Alegou que por e-mail as pessoas escrevem sem maiores compromissos. Está correto? Vai depender do tipo de e-mail: se sério ou banal. Tem razão o advogado, pois o negócio não foi fechado via internet. Somente se a empresa tiver site próprio, segundo as normas internacionais. Não. Já existe o reconhecimento jurídico das mensagens de dados eletrônicas faz tempo. Tem razão o advogado, afinal o e-mail serve para quase tudo. 7. A principal característica de um contrato eletrônico, isto é, para que ele possa assim ser considerado, é: O fato de ser bilateral. Que a oferta do produto ou serviço tenha sido visualizada através de computador. Que ele deva ser eletronicamente consentido. Que o contratante tenha domínio registrado na internet. O fato de ser consensual. 8. O princípio da vulnerabilidade do consumidor está presente em todas as relações de consumo. Sendo assim, relativamente aos contratos eletrônicos, podemos dizer que: Haverá somente a aplicação do Código Civil Brasileiro. O consumidor sempre tem razão. Os contratos serão interpretados protegendo-se em condições de igualdade tanto o fornecedor quanto o consumidor. É natural a incidência do Código de Defesa do Consumidor. Haverá uma legislação específica para cada caso.
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