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a princípio, o prédio serviria com residência do Bispo. Porém, acabou sendo ocupado pelo Supremo Tribunal por um longo período. Desde 2001 funciona como centro cultural. Possui biblioteca, sala de estudos, café, teatro e suas outras salas abrigam exposições diversas.
Antes de se tornar centro cultural, o prédio passou por reformas. Mas conservou bem a fachada e quase tudo que havia em seu interior.
o edifício do CCJF é um dos marcos das obras do prefeito Pereira Passos no início do século XX.
O prédio, de quase 6 mil m², foi destinado inicialmente à Mitra Arquiepiscopal do Rio de Janeiro, mas, em 1908 seria requerido pelo governo Federal, que instalou ali o Supremo Tribunal Federal. Por mais de 50 anos, o prédio foi palco de pronunciamentos de toda a classe jurídica brasileira e testemunha das mais importantes decisões da história da Justiça no país.
Após a transferência da capital para Brasília, o edifício passou a ser ocupado pelo Tribunal de Alçada do Estado. A partir de 1973 foi ocupado pela Justiça Federal e pela Procuradoria da República
Em 1988, o prédio foi interditado, pois corria o risco de desabar. Os tetos de madeira estavam repletos de cupins, as salas divididas por tabiques e as paredes furadas por aparelhos de ar-condicionado.
Em 1994, foram iniciadas as obras de restauração do edifício, destinado agora a sediar um centro cultural.
Foram sete anos de trabalhos minuciosos a partir da iniciativa da Justiça Federal, em convênio com o Instituto Herbert Levy e a Caixa Econômica Federal. O trabalho foi considerado a maior obra da restauração da América Latina.
A obra dotou o edifício de uma vasta e moderna infra-estrutura predial em termos de refrigeração, instalações elétricas, telefonia e sistema hidráulico. Um quinto andar acrescentado ao prédio original foi removido. O Centro Cultural Justiça Federal foi finalmente inaugurado em 4 de abril de 2001
Fazendo um balanço geral do edifício em sua forma final, segundo comentários e referências, o edifício alude ou tem por referência um estilo de edificações pontifícias da renascença ou renascentistas.
Entre os pontos altos do edifício, chama especial a escadaria em ferro, típica do início do século 20, e seu grande vitral com alegoria da justiça, vitral este que se abre para os patamares da escadaria, iluminado por trás através de um vão com claraboia. Outro ponto alto é sala do plenário ou sala do júri, com seu mobiliário de madeira, vitrais e principalmente o teto feito em estuque pintado e ricamente decorado.

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