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Biossegurança 2 (1)

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Caso 1
Questão 1: Descreva o nível de biossegurança e as precauções necessárias para os aspectos in vitro da proposta, incluindo o uso de EPI´s, controles de engenharia e descarte das culturas de células infectadas com vírus. Que cuidados adicionais teriam que ser considerados no caso de se administrar antivirais às culturas de células infectadas?
Vírus do Nilo Ocidental é atualmente classificado como um patógeno do grupo de risco 3, nesta perspectiva deve-se ser conduzindo dentro do Nível de Biossegurança 3. As formas contaminação através de infeção podem incluir injeção percutânea ou exposição direta às mucosas.
Os pesquisadores devem fazer o uso de jalecos, luvas e óculos de proteção, com máscaras (por oposição aos respiradores) como uma opção para as atividades susceptíveis de produzir respingos.
Todas as manipulações de culturas de células infectadas por vírus e das populações virais precisam ser realizadas na câmera de fluxo laminar. Resíduos infectados por vírus ou contaminado devem ser descartados por autoclave ou desinfecção química.
Uma avaliação dos dados de toxicidade relacionada com os agentes antivirais deveria também ser realizada, bem como se a disposição final destas drogas é regulada.
 Questão 2: Descrever o nível de biossegurança animal e as precauções necessárias para os aspectos in vivo desta proposta, incluindo o uso EPI´s, controles de engenharia, criação de animais e descarte de cadáveres e do material das gaiolas. Que aspectos desta parte da proposta apresenta maior risco para o pesquisador? E o maior risco para a equipe que cuida dos animais? Como a gestão dos animais infectados imunocompetentes difere da dos animais imunodeprimidos? Que cuidados adicionais teriam que ser considerados no caso de se administrar antivirais aos animais infectados?
As possíveis origens de contaminação acidental abrangem soro líquido, fluido céfalo-raquidiano e tecidos (especialmente neurológicos) de animais infectados. Para a manipulação, em experimentos, com roedores, os pesquisadores usam jalecos descartáveis, revestimento de pé, proteção para os olhos, máscaras (por oposição aos respiradores, especialmente quando lidar com os animais imunocomprometidos) e luvas. 
Infectando os animais, com o uso de agulhas hipodérmicas, apresenta grande risco para os pesquisadores. Ao trocar as camas das gaiolas dos animais infectados, o maior risco é para a equipe de cuidados de animais.
As infecções, são efetuadas em uma cabine de segurança biológica, que servem também para realizar a troca das camas de gaiolas e atuar como uma estação de despejo de camas. Cama e carcaças de animais são esterilizados a vapor (autoclave) antes do descarte final. 
Os animais são acomodados em gaiolas devidamente identificadas, equipadas com uma cobertura de filtração. Os animais imunocomprometidos são acomodados em armários com filtro HEPA e pressão positiva. 
Animais imunodeprimidos possuem dois desafios: sendo imunossuprimidos, a quantidade viral é capaz de ser maior do que em animais imunologicamente competentes e devem ser protegidos da microbiota "normal" presente no ambiente.
Considerando a análise do grupo de risco, todos os procedimentos in vivo deste projeto são feitos em laboratórios de segurança biológica de animais nível 3.
 Questão 3: Dado que sua empresa obteve um financiamento público para este projeto, reveja as orientações dos órgãos governamentais competentes para as pesquisas que envolvem moléculas de DNA recombinante e descreva se este protocolo requer revisão da CIBio, fazendo referência a seção correspondente das diretrizes. Descreva o nível de biossegurança e precauções necessárias para o uso de E. coli DH5 transformada com um plasmídeo recombinante que expressa proteínas virais.
As precauções adequadas são BSL-2 e uso de jaleco, luvas e uma câmara de fluxor laminar para manipulação de E. coli recombinante.
As Diretrizes do NIH (National Institute of Health), Seção III-D-2-a, descreve que os experimentos nos quais o DNA de agentes do Grupo 2, Grupo 3, Grupo 4 ou agentes restritos, é clonado em sistemas de vetores de procariotos ou eucariotos inferiores não patogênicos, a qual aborda que a clonagem de sequências do vírus do Nilo Ocidental em vetores de expressão eucariotos.
Caso 2
1. Qual é a provável fonte do agente infeccioso? 
Coxiella burnetii é o etiológico da febre Q, que é uma zoonose de caprinos, ovinos e gado. Estes são reservatórios primários da doença, mas vários outros animais também podem ser contaminados, inclusive os domésticos. Qualquer um destes animais pode servir como a principal fonte de infecção para os seres humanos. C. burnetii é muito resistente e pode sobreviver por longos períodos no ambiente, disseminando-se pela poeira contaminada. 
Desta forma a provável fonte de infecção podem ter sido originadas dos animais que estavam no biotério, através da manipulação incorreta desses animais, como por exemplo a forma como eram transportados.
Um outro laboratório que ficava ao lado do corredor utilizado para o transporte dos animais de pesquisa da área de recepção para os elevadores também foi contaminado, este fato pode ter acontecido devido ao transporte ser realizado em carrinhos descobertos, visto que os animais infectados pode conduzir o organismo infeccioso em seus pelos, fato esse que também pode ter ocasionado a contaminando das roupas dos funcionários do laboratório, consequentemente quando essas roupas eram lavadas na lavanderia do outro prédio infectava a máquina com o agente infeccioso assim como quem manuseava essas roupas.
2. Qual é o mecanismo provável de exposição? 
Infecções humanas ocorrem normalmente pela inalação da bactéria, presente no ar, ou contato com fluidos e excretas de animais infectados.
3. Que outros meios de exposição podem ter resultado em infecção? 
O biotério estava no 14° andar, contaminando assim os andares inferiores, e os outros edifícios anexo a qual os animais eram transportados. O ar circulante do edifício C entrava via compartimento localizado no anexo E.
4. Que medidas de segurança (práticas, equipamentos e instalações) poderiam ter reduzido ou impedido as infecções associadas ao laboratório? Considere os níveis de biossegurança recomendados para a manipulação de C. burnetti e de animais de pesquisa infectados por esta bactéria.
A classe de risco da contaminação e de nível 3, e incluem os agentes que usualmente causam doenças humanas ou animais graves as quais, no entanto, podem usualmente ser tratadas por medicamentos ou medidas terapêuticas gerais, representando risco moderado para a comunidade e para o meio ambiente. Os agentes desta classe, quando não pertencem ao país aonde foi manifestado, devem ter sua importação restrita, sujeita a prévia autorização das autoridades competentes.
Algumas medidas de segurança poderiam ter sido tomadas para evitar a contaminação, algumas medidas básicas são a formação e informação das pessoas envolvidas, principalmente no que se refere à maneira como essa contaminação pode ocorrer, o que implica no conhecimento amplo do microrganismo ou vetor com o qual se trabalha; o respeito das Regras Gerais de Segurança e ainda a realização das medidas de proteção individual; uso do avental, luvas descartáveis (e/ou lavagem das mãos antes e após a manipulação), máscara e óculos de proteção (para evitar aerossóis ou projeções nos olhos) e demais Equipamentos de Proteção Individual necessários, utilização da capela de fluxo laminar corretamente, mantendo-a limpa após o uso; autoclavagem de material biológico patogênico, antes de eliminá-lo no lixo comum; utilização de desinfetante apropriado para inativação de um agente específico; e principalmente isolamento total da área para evitar a contaminação de objetos de fora do laboratório ou evitar o uso inapropriado de tubulação de escoamento da água para o esgoto da cidade, e sim, usar uma cisterna. 
Medidas preventivas devem ser tomadas já durante a elaboração do projeto de construção civil, como em qual andardeve ser construído o laboratório, com relação ao transporte desses animais, tal como os locais que irão acontecer o transporte. Essas medidas devem possibilitar também o estabelecimento de uma ventilação unidirecional, evitando assim a disseminação dos contaminantes pelo ar turbulento.

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