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Auto estima

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A Influência da auto estima na vida dos idosos 
 Existem várias linhas teóricas que previlegiam os aspectos que definem a Autoestima, seguindo essa base de estudo, podemos citar o psicólogo William James, que tem por base o pensamento funcionalista, onde os seus estudos se baseavam na forma como o indivíduo se adaptava ao meio no qual ele vive e como a influência desse meio constrói a sua auto estima, estabelecendo assim, as suas póprias metas de vida. Outro autor, que deu uma contribuição bastante relevante para o construto da autoestima foi o Coopersmith(1967), que constatou através de estudos correlacionais e da observação controlada, que os adultos tem um papel fundamental e significativo para a formação do "eu" na vida das crianças. 
 Nesse contexto, inúmeras pesquisas e estudos apontam que a autoestima é um grande indicador de saúde mental e no quanto interfere na qualidade de vida do indivíduo, visto que, o conjunto de valores que possuí, está intrisicamente ligado a autoestima e a valorização das próprias caracteristícas, sendo elas positivas ou negativas. A forma como se vê e como o indiviíuo está satisfeito consigo mesmo, reflete na capacidade de como conseguimos lidar com a nossa própria aparência física e mental e consequentemente na valorização dos próprios ideais.
 Segundo Sarwer, Magalhães, existem quatro elementos essenciais envolvidos no conceito de auto estima são eles: A realidade física, percepção, a importância e grau de satisfação com a aparência. Nesse contexto, vivenciar o processo de envelhecimento de forma adequada, faz com que o idoso entenda e se aceite, valorizando ainda mais a auto estima, visto que, algumas pessoas não fazem nenhuma relação entre a aparência física e a auto estima, pois, essa percepção depende de inúmeros fatores que são internos e externos ao sujeito. De acordo com Dini, a autoestima é conceituada como sendo, o apreço, o sentimento e a consideração que o indivíduo sente por si mesmo, ou seja, o quanto ele gosta de si, como ele se vê e o que pensa sobre ele mesmo.
 O que ocorre na maioria das vezes em virtude do próprio envelhecimento é que muitos idosos podem desencadear sentimentos de baixa auto estima e por muitas vezes desconhecer a sua própria imagem refletida no espelho.Os efeitos negativos que afetam a auto estima dos idosos de acordo com (Cicirelli, 1990) é a falta de autonomia, onde a sua dependência pode ocasionar estresse, insatisfação e depressão e essa associação pode estar relacionada com o sentimento de inutilidade. Portanto, a autoestima, o apoio social, a autonomia e a autoeficácia, são fatores importantes para a saúde mental e o bem estar psicológico para se ter um envelhecimento saudável de forma ativa e participativa.
Referências:
 James W. The consciousness of self. In: James, W. Principles of psychology. [intenet] The University of Adelaide Library. eBooks@Adelaide; 2012 [acesso em 2014 jun 10]. Disponível em: http:// ebooks.adelaide.edu.au/j/james/william/pragmatism/complete.html 
Coopersmith, S. (1967). The antecedents of self-esteem. San Francisco: Freeman
Sarwer DB, Wadden TA, Foster GD. Assessment of body image dissatisfaction in obese women: specificity, severity, and clinical significance. J Consult Clin Psychol. 1998;66(4):651-4. 
 Magalhães CHT, Pereira MD, Manso PG, Veiga DF, Novo NF, Ferreira LM. Auto-estima na forma inativa da oftalmopatia de Graves. Arq Bras Oftalmol. 2008;71(2):215-20
 Dini GM. Adaptação cultural, validade e reprodutibilidade da versão brasileira da escala de autoestima de Rosenberg [dissertação]. São Paulo, SP: Universidade Federal de São Paulo; 2001.
CICIRELLI,V.G. Family support in relation to health problems of the elderly. In T.H. Brubaker (ed.), Family relationships in later life . 2 nd ed. . Newbury Park, CA: Sage, p.212-228.

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