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UNIJORGE CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM QUEIMADURAS EM CRIANÇAS CICATRIZAÇÃO E SEQUELAS UNIJORGE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM Oradores: Alene Tamires Amanda Araújo Araci Anunciação Rosângela Lisboa Suzane Barreto Tainá Gonçalves Contato: enfermeiras.uni@gmail.com Salvador - BA Novembro de 2017 Marco teórico Queimaduras - Fase Aguda. Pires, Marco Tulio Baccarini e Starling, Sizenando Vieira. Manual de Urgências em Pronto-Socorro. 9ª Edição. Editora Erazo. Publicado em 2010, 982 páginas. Leitura Complementare NAMI, Claudia; LEONADIR, Dilmar Francisco; FEIJÓ, Rodrigo. Queimadura pediátrica: fatores associados a sequelas físicas em crianças queimadas atendidas no Hospital Infantil Joana de Gusmão. Rev Bras Queimaduras, Florianópolis, v.13, n.89, p.112-117, oct.-dic.2008. Definição A lesão térmica ocorre como como resultado de uma transferência de energia de uma fonte de calor para o corpo, através de condução direta ou de radiação eletromagnética. Origem desconhecida, mas de acordo com a literatura a Escabiose afligiu Humanos desde o Egito antigo. Origem desconhecida, mas de acordo com a literatura a Escabiose afligiu Humanos desde o Egito antigo. Histologia A lesão térmica resulta em necrose de coagulação da epiderme e, em profundidade variável da derme. Fonte: Biomedicina Dinâmica - O que fazer em caso de queimadura. Origem desconhecida, mas de acordo com a literatura a Escabiose afligiu Humanos desde o Egito antigo. Avaliação do paciente queimado Avaliação da profundidade das queimaduras; Avaliação da extensão das queimaduras; Localização anatômica; Particularidades do paciente; Etiologia das queimaduras; Avaliação da gravidade das queimaduras. Avaliação do paciente queimado Fonte: Quadro 4.1 Avaliação as queimaduras - profundidade. Fonte: Quadro 4.1 Avaliação da extensão das queimaduras - regra dos nove. Fisiopatologia das queimaduras Fisiopatologia do choque das queimaduras: Integridade microvascular Fonte: Quadro 4.2 Avaliação da gravidade das queimaduras. Hipoproteinemia; Alteração dos potenciais da membrana celular; Aumento da pressão osmótica nos tecidos queimados; Alterações humorais; Acidose metabólica; Depressão miocárdica; Aumento na resistência vascular periférica; Alterações hematológicas; Perdas de água por evaporação. Fonte: Quadro 4.3 Avaliação nos líquidos corporais após a queimadura. Outras alterações fiopatológicas Perdas de calor; Metabolismo; Ressuscitação hídrica. Fonte: Quadro 4.7 Parâmetros clínicos úteis na monitoração. Tipos de cicatrização - presença de infecções 1ª intenção: envolve a reepitelização, na qual a camada externa da pele cresce fechada; 2ª intenção: envolve algum grau de perda de tecido; 3ª intenção: ocorre quando intencionalmente a queimadura é mantida aberta para permitir a diminuição ou redução de edema ou infecção ou para permitir a remoção. São parasitas obrigatórios. Processo de cicatrização Regeneração, Reconstituição, Restauração proporcional da capacidade regenerativa da mesma, por meio de fases: inflamatória; proliferativa; remodelação. Esses eventos se sobrepõem a fim de restaurar o tecido por completo São parasitas obrigatórios. São parasitas obrigatórios. São parasitas obrigatórios. Tratamento 1º e 2º grau: esperando-se a reepitelização a partir dos anexos dérmicos, em que nenhum produto tópico pode acelerar o processo de cicatrização; cabe ao médico no primeiro atendimento realizar a anamnese, a analgesia do paciente, verificar imunização antitetânica, limpar a superfície, fazer um curativo primário não aderente com gaze vaselinada e aspirar as bolhas íntegras com uma agulha fina estéril, mantendo-se a epiderme como uma cobertura biológica à derme queimada. Tratamento 3º grau: necessária a desvitalização e, posteriormente, a enxertia de pele ou cobertura cutânea; o tecido queimado deve ser tratado com balneoterapia diária com clorexidina 1% e uso de agentes antimicrobianos como sulfadiazina de prata ou cério para evitar a proliferação bacteriana; a remoção do tecido queimado é realizada pela excisão tangencial, a partir das 48 horas pós-queimadura, e consiste na retirada do tecido queimado em camadas sequenciais até que haja derme viável ou que se atinja o tecido subcutâneo. após a remoção do tecido necrótico, a área excisada necessita ser coberta imediatamente por enxertos de pele autólogo, por matrizes de regeneração dérmica ou por substitutos dérmicos temporários, como pele oriunda de bancos de tecidos ou de origem animal. Sequelas Resultado de uma lesão que inicia com uma cascata de eventos que culmina na deposição de matriz rica em colágeno. Vários sistemas são ativados para produzir e liberar fatores locais que controlarão o sangramento: neovascularização; deposição de colágeno e de matriz extracelular. Sequelas Cicatrizes patológicas podem se desenvolver, determinando alterações psicossociais, como alteração na marcha, no déficit de desenvolvimento, na fala, na interação com outras pessoas. Sequelas Cicatrizes hipertróficas: são tipicamente elevadas, de coloração vermelha ou rósea intensa, pruriginosas, endurecidas, dolorosas, confinadas aos limites originais da lesão, com início após 6 a 8 semanas e sofrerão regressão pelo menos parcialmente entre 12 e 24 meses. Queloides: desenvolve-se após 1 ano de epitelização e em nenhum momento regride, podendo invadir tecidos vizinhos não lesados originalmente, e apresenta crescimento mais lento, porém, sem definição para pausa. Fonte: Qual a diferença entre cicatriz hipertrófica e queloide. Conclusão Em crianças, fatores como a área corporal queimada, a profundidade da lesão, o uso de malha compressiva, a prescrição de antibióticos e o tipo de alta estão, de forma estatisticamente significativa, associados ao desenvolvimento de sequelas físicas. O delineamento do perfil dessas crianças pode ser útil para o direcionamento de programas preventivos. Referências SAMPAIO, Marília; SAMPAIO, Emília; CAMPOS, João Paulo. Fisioterapia em queimados: uma pesquisa bibliográfica acerca dos principais recursos terapêuticos e seus benefícios. CESD, Campina Grande, v.9, n.13, p.1-14, oct.-dic.2009. DIAS, Francielma Maria; AFONSO, Marlene; SILVA, Tatiane da. A criança vítima de queimadura e sua dor no momento da realização de procedimentos diários: uma revisão bibliográfica. FATEA, Lorena, v.8, n.8, p.33-43, oct.-dic.2008. DAHER, Irene; VANZAN, Karina. Utilização de matrizes dérmicas no tratamento de queimaduras. Rev Bras Queimaduras, Florianópolis, v.13, n.89, p.83-89, oct.-dic.2014. Infecção em crianças com queimadura: Revisão de literatura. SOUSA, Joyce de; ARAÚJO, Eduardo, RIBEIRO, Ana Carolina. Infecção em crianças com queimadura: Revisão da literatura. Rev Bras Queimaduras, Florianópolis, v.13, n.89, p.67-75, oct.-dic.2008. NAMI, Claudia; LEONADIR, Dilmar Francisco; FEIJÓ, Rodrigo. Queimadura pediátrica: fatores associados a sequelas físicas em crianças queimadas atendidas no Hospital Infantil Joana de Gusmão. Rev Bras Queimaduras, Florianópolis, v.13, n.89, p.112-117, oct.-dic.2008. OLIVEIRA, Fabiana de; FERREIRA, Eleonora; CARMONA, Shirley. Crianças e adolescentes vítimas de queimaduras: caracterização de situações de risco ao desenvolvimento. POPSIC, São Paulo, v.19, n.1, p.1-20, oct.-dic.2009. MARIS, Stella Maris; APARECIDA, Isabela; LOPES, Maurício José. Protocolo de padronização do perfil infeccioso de crianças internadas na unidade de queimados. Rev Bras Queimaduras, Florianópolis, v.8, n.8, p.118-127, oct.-dic.2008. WYLKER, José; NUNES, Joyce. Assistência de enfermagem em grupos de riscos a queimadura. Rev Bras Queimaduras, Florianópolis, v.13, n.89, p.71-76, oct.-dic.2008. MOSER, Heloisa; RODRIGUES, Renato; LOPES, Maurício José. Evolução dos curativos de prata no tratamento de queimaduras de espessura parcial. Rev Bras Queimaduras, Florianópolis, v.13, n.89, p.60-67, oct.-dic.2008. RUIZ, María Gabriela; JIMENA, María; GÓMEZ, Lucia. Eficácia do ultrassom de 3 Mhz em pacientes pediátricos com cicatrizes, sequelas de queimaduras de 2° a 3 º grau. Área de Cirurgia Plástica Reabilitadora do Hospital Infantil, Córdoba, Argentina: 2006-2012. Rev Bras Queimaduras, Florianópolis, v.13, n.89, p.77-82, oct.-dic.2008.
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