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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
ESCOLA DE ENGENHARIA
MATERIAIS DE CONTRUÇÃO CIVIL I
SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
DAS CONSTRUÇÕES
GOIÂNIA, NOVEMBRO DE 2015
ENG 1071– B01/1
EDUARDO RODRIGUES DA CRUZ
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
ESCOLA DE ENGENHARIA
MATERIAIS DE CONTRUÇÃO CIVIL I
SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO DAS CONSTRUÇÕES
Atividade Externa da Disciplina (AED) referente à disciplina de Materiais de Construção Civil 1, ministrada pelo docente Deusair Rodrigues dos Santos.
GOIÂNIA, NOVEMBRO DE 2015
ENG 1071– B01/1
EDUARDO RODRIGUES DA CRUZ
Sistemas de Impermeabilização nas Construções
A impermeabilização é um sistema responsável por selar, colmatar ou vedar os materiais porosos e suas falhas, sejam elas motivadas por momentos estruturais ou por deficiências técnicas de preparo e de execução.
O sistema de impermeabilização propicia conforto aos usuários finais de qualquer construção, seja ela comercial, industrial ou residencial.
É uma etapa da construção civil muito importante, mas que muitas vezes é deixada de lado por motivos de contenção de gastos e desinformação, resultando na umidade e no aparecimento de patologias de impermeabilização resultando em ambientes insalubres e com aspecto desagradável, apresentando manchas, bolores, oxidação das armaduras, entre outros.
A impermeabilização muitas vezes não é tratada com a devida importância nas construções ou, até mesmo, não é utilizada pelo fato de, na maioria das vezes estar fora do alcance visual após a conclusão da obra.
Grande parte dos problemas associados às impermeabilizações podem ser identificados e eliminados já nos primeiros estágios do desenvolvimento da construção. Na maioria dos casos, as construtoras dedicam atenção aos problemas de impermeabilização somente no final da obra, quando pode ser muito tarde.
Um sistema de impermeabilização na construção é de fundamental importância para a segurança da edificação e para a integridade física do usuário, além de tornar os ambientes salubres e mais adequados à prevenção de doenças respiratórias. Os agentes trazidos pela água e os poluentes existentes no ar, causam danos irreversíveis a estrutura além de prejuízos financeiros, principalmente quando envolve a recuperação estrutural.
Os custos que envolvem o reparo das patologias de impermeabilização podem ser até quinze vezes maiores do que se fosse previsto no projeto e executado durante a obra como medida de prevenção. A vida útil de uma edificação depende diretamente de um eficiente sistema de impermeabilização.
O custo da implantação de um sistema de impermeabilização na edificação representa em média de 1 a 3 % do custo total da obra, considerando projeto, consultoria, fiscalização, execução e materiais. A execução da impermeabilização durante a obra é mais fácil e econômica se comparada com a execução depois da obra concluída.
A reimpermeabilização pode corresponder a 25% do custo total da obra, dependendo do tipo de revestimento final empregado, incluindo todos os custos diretos e indiretos, inclusive os transtornos, que não são pequenos.
No Brasil, a impermeabilização ganhou especial impulso para a sua normalização com as primeiras obras do Metrô da cidade de São Paulo, que se iniciaram em 1968. A partir de então, iniciaram-se as reuniões para criar as primeiras normas brasileiras de impermeabilização na ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
A publicação da primeira Norma Brasileira de Impermeabilização aconteceu em 1975, mesmo ano da fundação do IBI – Instituto Brasileiro de Impermeabilização, instituto responsável pela disseminação da importância da impermeabilização na construção, que prossegue até os dias de hoje.
Um projeto de construção civil contempla diversos projetos tais como hidráulica, elétrica, acabamento e deve contemplar igualmente um projeto de impermeabilização. O profissional encarregado de planejar a impermeabilização deve desenvolvê-lo em total conformidade com os aspectos normativos da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Desde o dia 17 de outubro de 2010 entrou em vigor, a nova norma ABNT NBR 9575:2010, que estabelece as exigências e recomendações relativas à seleção e projeto de impermeabilização. A nova norma estabelece requisitos mínimos de proteção da construção contra a passagem de fluidos, bem como os requisitos de salubridade, segurança e conforto do usuário, de forma a ser garantida a estanqueidade das partes construtivas que a requeiram.
Etapas do processo de impermeabilizar
A principal função dos sistemas de impermeabilização é o de proteger as edificações dos malefícios das infiltrações, eflorescências e vazamentos. Existem três etapas que envolvem o processo de impermeabilizar uma edificação. São eles:
Ações anteriores a impermeabilização, tais como a preparação da regularização e dos caimentos, bem como dos detalhes construtivos;
Processo de impermeabilização propriamente dito;
Isolamento terminado, quando especificado e a proteção mecânica, quando necessária.
Para definir o tipo de impermeabilização que pode ser empregado é necessária uma avaliação dos seguintes aspectos:
Comportamento físico do elemento
Análise de susceptibilidade do componente de base à ocorrência de fissuras e trincas tais como peças sujeitas a alterações dimensionadas resultantes de aquecimento e resfriamento, recalques, lajes sobre vigas, marquises em balanço, reservatórios superiores de água (devido ao diferencial térmico), influências do entorno (edificações, vizinhança, trafego intenso), entre outros.
Água sobre o elemento
As situações mais encontradas no caso da atuação da água sobre o elemento são: água de percolação, na qual ocorre livre escoamento do líquido, em casos de terrenos, coberturas, empenas e fachadas; água com pressão tais como em piscinas e caixas d’água, devido à força hidrostática sobre a impermeabilização; umidade por capilaridade em materiais porosos no caso de elementos que estão em contato com bases alagadas ou solo úmido.
Tipos de sistemas de impermeabilização
Os sistemas de impermeabilização podem ser classificados em rígidos e flexíveis e estão relacionados às partes construtivas sujeitas ou não, a fissuração.
Impermeabilização rígida
A impermeabilização rígida é aquela que torna a área aplicada impermeável pela inclusão de aditivos químicos, aliado à correta granulometria dos agregados e redução da porosidade do elemento, entre outros. Os impermeabilizantes rígidos não trabalham junto com a estrutura, o que leva a exclusão de áreas expostas a grandes variações de temperatura. Este tipo de impermeabilização é indicado para locais que não estão sujeitos a trincas ou fissuras, tais como:
Locais com carga estrutural estabilizada: poço de elevador, reservatório inferior de água (enterrado);
Pequenas estruturas isostáticas expostas;
Condições de temperatura constantes: subsolos, galerias e piscinas enterradas, galeria de barragens.
Impermeabilização flexível
Impermeabilização flexível compreende o conjunto de materiais ou produtos aplicáveis nas partes construtivas sujeitas à fissuração que podem ser divididos em dois tipos: moldados no local, chamados de membranas e também os pré-fabricados, chamados de mantas. 
Os materiais utilizados para impermeabilização flexível são compostos geralmente por elastômeros e polímeros.
Os sistemas pré-fabricados, como a manta asfáltica, possuem espessuras definidas e controladas pelo processo industrial, podendo ser aplicados normalmente em uma única camada.
O sistema moldado no local que pode ser aplicado a quente, como os asfaltos em bloco, ou aplicado a frio, como as emulsões e soluções, possuem espessuras variadas. Exigem aplicação em camadas superpostas, sendo observado para cada produto, um tempo de secagem diferenciado.
O sistema flexível de impermeabilização é normalmente empregado em locais tais como:
Reservatórios de água superior;
Varandas,terraços e coberturas;
Lajes maciças, mistas ou pré-moldadas;
Piscinas suspensas e espelhos d’água;
Calhas de grandes dimensões;
Galerias de trens;
Pisos frios (banheiros, cozinhas, áreas de serviço).
Onde devemos impermeabilizar
Telhados e coberturas planas;
Terraços e áreas descobertas;
Calhas de escoamento de águas pluviais;
Caixas d’água, piscinas e tubulações industriais;
Pisos molhados, tais como banheiros, cozinhas e áreas de serviço;
Paredes onde a água escorre e recebem chuva de vento;
Esquadrias e peitorais de janelas;
Soleiras de portas que abrem para fora;
Água contida no terreno, que sobre por capilaridade ou infiltra-se em solos abaixo do nível freático, entre outros.
Bibliografia
http://wwwo.metalica.com.br/sistemas-de-impermeabilizacao-na-construcao-civil
http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/44/conhecendo-os-impermeabilizantes-veja-quais-sao-os-sistemas-de-245388-1.aspx
ABNT, Instituto Brasileiro de Impermeabilização, Universidade Católica de Pernambuco, Universidade Federal de Santa Maria – RS e Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU/USP.

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